View Full Version : Transporte por Trilhos Brasil | Movimentação no Setor
MAMUTE
Jun 26, 2013, 2:22 AM
Thread criado para discutirmos sobre: Metrô, VLT, Trêm urbano, linha férrea entre outros, relacionados com transporte por trilhos, que engloba o Brasil...
MAMUTE
Jun 26, 2013, 2:23 AM
Estudos do ramal BH-Brumadinho-Eldorado devem ter consulta pública em julho. Demanda chega a 222 mil passageiros por dia
A Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem) inicia no mês que vem o processo licitatório para retomada do trem regional. As empresas escolhidas para elaborar os projetos de engenharia do transporte sobre trilhos entregaram os estudos referentes ao lote 2 (ligação entre BH-Brumadinho-Águas Claras-Eldorado) e, segundo o cronograma, a consulta pública será iniciada em julho, com assinatura da concessão prevista para fevereiro de 2014. O investimento previsto é de R$ 600 milhões. Os demais lotes, em estudo pelo governo de Minas, têm atraso de três meses, o que significa que o mesmo processo será iniciado em outubro.
Os três projetos de trens de passageiros previstos para a Grande BH têm demanda de até 222 mil passageiros por dia, de acordo com estudo elaborado pelo Núcleo de Trânsito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo o professor da instituição Ronaldo Gouvêa, a demanda pode aumentar com o estabelecimento do transporte e a melhoria de certos indicadores. Para o estudo em questão, por exemplo, o tempo de viagem considerado é até 50% superior ao do ônibus e a tarifa igual ou inferior ao da linha executiva – se o tempo ou a tarifa baixarem, a demanda pelo modal pode crescer, mas é preciso estabelecer uma base para a comparação. Além disso, a projeção feita tem como base somente a transferência de uso de outros modais para o trem, mas muitos desconhecem o formato. “É difícil trabalhar sem ter um parâmetro de transporte”, afirma o professor em relação à existência de apenas duas linhas regulares de passageiros no país. “Muitos associam o trem às marias-fumaças, mas o projeto é de trens modernos, como os eeuropeus, o que pode fazer com que muitos passem a usá-lo”, afirma.
De acordo com o cronograma, até dezembro será feita consulta e audiência pública, análise do edital por órgãos de controle e, por último, a publicação do documento referente ao lote 2. Antes da publicação do edital, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Empresa de Planejamento Logístico (EPL) assinarão convênio para regulamentar o transporte de passageiros sobre trilhos no estado. Segundo o diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade, Adrian Batista, falta apenas definição de agenda entre o governador Antonio Anastasia e os representantes dos órgãos para que seja selada a autorização, definindo também de que forma se dará a convivência com o transporte de carga. A expectativa é que em até dois anos os três trechos estejam em operação.
Outros lotes Quanto aos lotes 1 e 3 (Divinópolis-Betim-BH-Sete Lagoas e Belo Horizonte-Nova Lima-Conselheiro Lafaiete-Ouro Preto), o cronograma será atualizado. Uma empresa havia mostrado interesse em elaborar o estudo do lote 1, mas desistiu e não vai entregá-lo. Depois disso, a Segem conseguiu aprovação de verba do PAC da Mobilidade para elaboração do estudo. O governo federal destinou R$ 15 milhões para o projeto de engenharia. A ideia é que o estudo seja dividido em dois, ficando uma parte (Eldorado-Divinópolis) por conta da secretaria estadual e outra de uma empresa (Horto-Sete Lagoas).
Fonte: O Estado de Minas
http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp
pesquisadorbrazil
Jun 26, 2013, 3:30 AM
Com 100 bilhões daria para colocar linhas de trens expresso ligando praticamente todas as grandes capitais do Centro Sul e do Litoral Nordestino. Se o governo fosse esperto, faria a super-estrutura capaz de receber trens de alta velocidade, mais nesse momento, trens de média velocidade daria conta do serviço, e aí, com o passar do tempo, mudaria os trens sem necessidade de mudar a superestrutura. Isso é fácil fazer, mais para os técnicos da ANTT ou EPL é complicado.
MAMUTE
Jul 4, 2013, 12:40 AM
Trem de levitação começa a operar no Brasil antes da Copa de 2014
Rio de Janeiro - O sistema de transporte público do Brasil terá em operação, antes da Copa de 2014, o primeiro trem de levitação magnética, cujas obras foram iniciadas em abril deste ano a partir de um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A implantação do trem Maglev-Cobra tem financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), no valor de R$ 5,8 milhões e R$ 4,7 milhões, respectivamente, além de apoio da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.
http://www.ebc.com.br/sites/default/files/styles/conteudo_ckeditor/public/trem_8.jpg
Projeto do trem de levitação desenvolvido pela UFRJ na Feira da Faperj (Marcelo Horn / Governo do Rio de Janeiro)
O professor Richard Stephan, coordenador do Lasup, disse hoje (3) à Agência Brasil que o projeto se reveste de grande importância, porque “vai ser um veículo para transporte urbano de curto tempo de implantação e de custo menor que o metrô”. Stephan indicou que as obras de um metrô subterrâneo, principalmente se for construído em lugar arenoso, como é o caso da Linha 4 do metrô do Rio para ligação com a Barra da Tijuca, na zona oeste, são demoradas e devem ficar prontas só para as Olimpíadas de 2016.
Já o trem de levitação magnética é feito em uma via elevada, não precisa cavar túnel, o que torna a obra mais rápida. Stephan ressaltou que esta é uma tendência do transporte urbano para ganhar agilidade. Lembrou que, em São Paulo, está sendo construído o monorail, “que também é uma via elevada, para ser mais rápido”.
Na vertente de tecnologia de levitação de alta velocidade, os alemães e os japoneses estão na dianteira. Apesar disso, o coordenador do Lasup informou que só tem um projeto implantado comercialmente na China, que comprou tecnologia alemã. Já na vertente para transporte urbano, existem projetos avançados na China, no Japão, na Coreia, nos Estados Unidos e no Brasil. “Há uma demanda maior porque tem mais necessidade. O transporte urbano é mais premente que o interurbano”, disse. Em termos comerciais, porém, só há uma linha implantada no Japão, mas que usa uma técnica de levitação diferente da brasileira.
Considerando a tecnologia proposta pela Coppe para o trem de levitação magnética, que usa supercondutores, segundo Sthepan,o Brasil está no topo do ranking mundial, assegurou Richard Stephan. Em termos de experiência na operação de um veículo de levitação para transporte urbano, os japoneses estão na liderança, embora usem outra técnica.
“Eu acho a nossa técnica mais vantajosa sob uma série de aspectos. A técnica que nós estamos usando é inovadora, tem algumas vantagens que a outra não tem”. A principal vantagem, para o coordenador do Lasup, é a estabilidade do sistema. “É uma técnica de levitação que, naturalmente, é estável”. As técnicas de levitação adotadas pelo Japão, pela Coreia e China, por exemplo, exigem um esquema sofisticado de controle para manter o sistema estável. “Esta é uma diferença enorme, em termos de segurança também da operação. A possibilidade de falha é bem menor”, disse.
O protótipo que está sendo desenvolvido pela Coppe tem capacidade de transporte de 30 pessoas. Stephan declarou que, em geral, o novo trem de levitação tem área útil para transporte de 6 metros quadrados, sendo cinco passageiros por metro quadrado. O transporte de mais pessoas vai depender da dimensão do veículo. Destacou, entretanto, que a proporção por metro quadrado se mantém. “Eu posso botar mais vagões, aumento a metragem quadrada e boto mais gente transportando”. Acentuou que colocar até 12 pessoas por metro quadrado, como o metrô de São Paulo, às vezes, transporta, “está fora de cogitação. Tem uma limitação de carga”.
O Maglev-Cobra não consumirá combustível fóssil. “Ele não é movido a combustão. É todo elétrico”. Mesmo comparado a um trem elétrico, o professor indicou que o consumo deve ser menor porque no trem de levitação não existe o problema de atrito da roda com o trilho. “É um veículo que não tem contato mecânico. Isto diminui o consumo de energia. É um consumo menor de energia, comparado com um veículo elétrico também”, ressaltou.
Os módulos do trem de levitação magnética estão sendo construídos na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, pela empresa Holos. A Coppe informou, por meio da assessoria de imprensa, que as obras de infraestrutura do trem de levitação magnética chegam a ser 70% mais econômicas do que as obras de um metrô subterrâneo, cujo custo atinge em torno de R$ 100 milhões por quilômetro. Os pesquisadores estimam que o trem de levitação poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro.
Fonte: Agência Brasil
http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/07/trem-de-levitacao-magnetica-comeca-a-operar-no-brasil-antes-da-copa-de-2014
MAMUTE
Jul 30, 2013, 12:54 AM
Taxa de retorno de concessões de ferrovias será de até 8,5%
Ministro dos Transportes confirma informação publicada na semana passada
Foto: Alexander Joe/AFP
http://exame0.abrilm.com.br/assets/images/2013/1/93936/size_590_photo_1359628982351-1-0.jpg?1359629775
Trem sobre trilhos: segundo o ministro, as taxas de retorno serão definidas caso a caso, mas respeitando o teto de 8,5 por cento e o piso de 7,5 por cento
Brasília - O ministro dos Transportes, Cesar Borges, disse nesta segunda-feira que a taxa de retorno a ser oferecida aos vencedores dos leilões de ferrovias nos próximos meses será de 7,5 a 8,5 por cento, confirmando informação publicada pela Reuters com fonte na semana passada.
Falando a jornalistas após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Borges disse que a taxa de juros dos financiamentos para a construção das novas ferrovias será equivalente à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 1 por cento nos bancos públicos, e de TJLP mais até 2 por cento nos bancos privados.
Segundo o ministro, as taxas de retorno serão definidas caso a caso, mas respeitando o teto de 8,5 por cento e o piso de 7,5 por cento.
"(A taxa de) 8,5 por cento é um teto para aquelas ferrovias de mais alto risco, médio risco em torno de 8 por cento, e baixo risco, 7,5 por cento. Aí tem uma matriz que vai classificar em função de vários parâmetros", disse o ministro. (Por Nestor Rabello; Texto de Leonardo Goy)
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/taxa-de-retorno-de-concessoes-de-ferrovias-sera-de-ate-8-5
pesquisadorbrazil
Aug 1, 2013, 3:49 AM
O atraso do Brasil em metrô em 9 mapas
Compare as redes de metrô de grandes cidades do mundo com as redes de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro1londres_zpsd48a4c17.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro1londres_zpsd48a4c17.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro2pequim_zpseeb83339.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro2pequim_zpseeb83339.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro3paris_zpsadd48ef1.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro3paris_zpsadd48ef1.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro4novayork_zpsaca10554.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro4novayork_zpsaca10554.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro5toquio_zps7bc97f08.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro5toquio_zps7bc97f08.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro6saopaulo_zps3935e613.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro6saopaulo_zps3935e613.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro7riodejaneiro_zps53463a8f.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro7riodejaneiro_zps53463a8f.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro8brasilia_zpsfeee7f4a.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro8brasilia_zpsfeee7f4a.jpg.html)
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro9recife_zps44e0af80.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro9recife_zps44e0af80.jpg.html)
Fonte (http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/o-atraso-do-brasil-em-metro-em-9-mapas)
pesquisadorbrazil
Aug 1, 2013, 3:57 AM
Será que iremos chegar a quase 100 km de linhas de metrô e vlt em 2020?
http://i1351.photobucket.com/albums/p784/pesquisadorbsb9/metro8brasilia_zpsfeee7f4a.jpg (http://s1351.photobucket.com/user/pesquisadorbsb9/media/metro8brasilia_zpsfeee7f4a.jpg.html)
No mapa está desconsiderando os VLTs para o SIA, Noroeste e Sudoeste, e a linha da Rodoferroviária até o Congresso Nacional. Bem como o VLT para Luziânia, somente essa linha teria 60 km. Bem como a expansão até Formosa e Plantina de Goiás. A rede metroviária ficaria gigantesca. Agora se não vier acompanhada de planejamento urbano e integração com outros modais, estará ao fracasso.
Vide o metrô do Rio, com uma malha ferroviaria semelhante de Brasília, com mais estações, mais com um belo detalhe, lá tem integração tarifária e de outros meios de transporte, como trens, ônibus e barcas. Fora integração dos aeroportos e da rodoviária.
MAMUTE
Aug 6, 2013, 5:29 PM
Entrando nos trilhos
Publicado modelo de concessão de ferrovias do Programa de Investimentos em Logística
O modelo de concessão que servirá de base para os demais editais de concessão dos trechos ferroviários previstos no Programa de Investimentos em Logística foi publicado ontem (5) no Diário Oficial da União. Apesar de destinada ao trecho de 457,29 quilômetros que ligará Açailândia (MA) a Barcarena (PA) – cidade que fará a ligação com o Porto Vila do Conde, em Belém –, a resolução do Conselho Nacional de Desestatização servirá como ponto de partida para as discussões relativas a editais e contratos de outros trechos de ferrovias previstos no programa.
Foto: FENANDO CUNHA (CC)
http://www.alo.com.br/noticias/img/noticias/foto_06082013083633.gif
Programa do governo federal prevê R$ 91 bilhões a serem investidos em mais de 10 mil quilômetros de ferrovias em todo o país
As últimas previsões de investimentos a serem feitos no trecho estimam um valor de cerca de R$ 3 bilhões. No total, o programa prevê R$ 91 bilhões a serem investidos em mais de 10 mil quilômetros de ferrovias. O processo de desestatização será executado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A concessão terá prazo de 35 anos, prorrogáveis por mais um período de 35 anos, mas apenas para fins de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro. O processo de licitação será feito por concorrência pública, em envelope fechado e sem repique, na Bolsa de Valores de São Paulo.
De acordo com a resolução publicada hoje, a licitação será feita com inversão de fases, com a abertura dos documentos de habilitação apenas do primeiro colocado, que será aquele que apresentar a proposta de menor valor – composta pela Tarifa Básica de Disponibilidade da Capacidade Operacional e pela Tarifa Básica de Fruição. O edital, ainda a ser publicado, estabelecerá o valor teto para essas tarifas.
Os próximos trechos com previsão para serem licitados são os que fazem a ligação Lucas do Rio Verde (MT) e Uruaçu (GO); e Estrela d’Oeste (SP) e Maracaju (MS).
http://www.alo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=221945
MAMUTE
Sep 19, 2013, 8:49 PM
ALL inaugura complexo intermodal no Mato Grosso
Empresa investiu R$ 730 milhões em um trecho de 260 quilômetros no município de Rondonópolis
A América Latina Logística (ALL) inaugurou nesta quinta-feira (19/9) a expansão de sua malha ferroviária até o município de Rondonópolis, no Mato Grosso. A construção dos 260 quilômetros de trilhos que ligam Alto Araguaia à Rondonópolis amplia a fronteira ferroviária do Brasil e cria o maior centro intermodal do País, o Complexo Intermodal Rondonópolis.
O projeto de expansão teve o investimento de R$ 730 milhões por parte da ALL. O terminal deve iniciar as operações com 70% de sua capacidade máxima. No ano passado, a companhia inaugurou uma primeira fase da obra, possibilitando a operação da ferrovia em Itiquira (MT). O terminal de Rondonópolis estava previsto para ser inaugurado em maio deste ano, mas não havia ainda a Licença de Operação, expedida pelo Ibama.
Divulgação
http://content-portal.istoedinheiro.com.br/istoeimagens/imagens/mi_8639146637840765.jpg
Empresa investiu R$ 730 milhões em um trecho de 260 quilômetros
Presente na cerimônia de inauguração, a presidente da República, Dilma Rousseff, destacou a importância do projeto para o País. "É preciso que haja interação entre governo e iniciativa privada. Este projeto vai garantir maior eficiência, o escoamento de produção e reduzir custos", afirmou. Já o ministro dos Transportes, Cesar Borges, ressaltou que o modal ferroviário volta a ter força no Brasil. "Uma nova arrancada para que o País se torne uma potência ferroviária", disse.
Duplicação de rodovias
A presidente reconheceu que a questão ferroviária sempre foi mal resolvida no Brasil. Quando questionada sobre o andamento da Transnordestina, ela disse que as obras estão acontecendo e ressaltopu "não acha que o nosso governo seja perfeito, mas acho que tem um pessismo adversativo". Quando questionada sobre o andamento da Transnordestina, ela disse que as obras estão acontecendo. O governo assumiu a duplicação da Rodovia no trecho entre Rondonopólis (MT) até São Vicente (MT), obra de 70 quilômetros que custará R$ 300 milhões. Outra duplicação será feita entre a BR163 e a BR364, trecho entre Jaciara (MT) e São Vicente (MT).
Com uma área total de 385,10 hectares, o Complexo Intermodal Rondonópolis foi inaugurado junto com um novo terminal da ALL, que começa a operar com capacidade de carregamento de 120 vagões graneleiros a cada 3,5 horas. Localizado no eixo rodoviário da MT-BR163, a 28 quilômetros do centro de Rondonópolis, o Centro Intermodal faz parte do Projeto Expansão Malha Norte, obra que pertence ao PAC2 - Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, um dos maiores projetos ferroviários desenvolvidos e financiados pela iniciativa privada no Brasil.
Complexo Intermodal Rondonópolis
Além do terminal da ALL, cerca de outras 20 empresas também irão instalar terminais e indústrias no Complexo, com um investimento adicional estimado em R$ 700 milhões nos próximos cinco anos. Dentre essas empresas, está a Brado Logística, subsidiária da ALL para o transporte intermodal de contêineres, que já está operando seu terminal no Complexo Intermodal Rondonópolis, cuja capacidade de movimentação chega a 240 TEUs (tonelada equivalente a 20 pés) por ano.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/129338_ALL+INAUGURA+COMPLEXO+INTERMODAL+NO+MATO+GROSSO
MAMUTE
Sep 23, 2013, 11:52 PM
Licitação de ferrovias terá modelagem sólida e financiamento com segurança, diz ministro
Brasília – Técnicos do governo e do Tribunal de Contas da União (TCU) vão trabalhar em conjunto nas próximas semanas para definir a modelagem do processo de licitação no setor de ferrovias, que será apresentado por medida provisória ou projeto de lei, anunciou hoje (23) o ministro dos Transportes, César Borges. Segundo ele, será feita uma avaliação completa de todas as pendências estruturais, técnicas e legais, para que se obtenha um processo sólido de concessões e modelagem de financiamento com toda segurança. Borges disse que, até o final de outubro, “o processo deve estar bem maduro”.
O ministro fez as afirmações depois de participar de reunião com o presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, e com os ministros Gleise Hoffmann, chefe da Casa Civil da Presidência da República, Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, e Wellington Moreira Franco, da Aviação Civil.
A reunião foi dividida em duas etapas. Na primeira, o principal assunto foi a licitação dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais. A licitação, que estava prevista para 21 de outubro, será adiada para 22 de novembro, informou o ministro Moreira Franco.
A questão das ferrovias foi discutida em seguida, mas sem definição de prazos, disse o ministro César Borges. Segundo Borges, é interesse do Ministério dos Transportes concluir, no menor tempo possível, as análises relativas aos trechos a serem concedidos. Se depender da disposição do presidente do TCU, não haverá muita demora. Augusto Nardes disse que talvez possa pautar a modelagem de licitações dos aeroportos para 2 de outubro. A definição sobre ferrovias virá em seguida.
Mais importante que os prazos, no seu entender, é o fato de o governo ter aceitado as ponderações do TCU. “Essa abertura maior é positiva para o Brasil, pois nos permite chegar a um texto que não deixe dúvidas. Além disso, o TCU tem flexibilidade para avaliar as execuções conforme o andar da carruagem”, acrescentou.
Edição: Nádia Franco
Fonte: Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-23/licitacao-de-ferrovias-tera-modelagem-solida-e-financiamento-com-seguranca-diz-ministro
MAMUTE
Mar 11, 2014, 2:17 AM
Governo propõe novo modelo para ferrovias do País
O novo modelo de ferrovias que o governo quer implantar vai forçar os atuais concessionários a abrir espaço para que concorrentes passem por suas linhas. O objetivo é aumentar a competição e derrubar o preço das tarifas. Mas, para que isso dê certo, é preciso convencer as empresas brasileiras a entrarem num ramo de negócio que ainda não existe no País: o de Operador Ferroviário Independente (OFI). Ele será uma empresa transportadora que terá trens, mas não terá linhas. Vai utilizar a infraestrutura de terceiros.
"Os candidatos naturais a esse negócio são usuários de ferrovia, pois o transporte é parte relevante do preço final deles", disse ao Estado o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Carlos Fernando do Nascimento. No País, 80% da carga dos trens são grãos e minérios. O diretor acredita que, além dos usuários, o negócio poderá atrair grandes operadores logísticos, armadores e transportadores rodoviários.
"Tem várias empresas que se manifestaram interessadas", confirmou o ministro dos Transportes, César Borges. Uma proposta para regulamentar o funcionamento dos OFIs foi colocada em audiência pública pela ANTT na quinta-feira passada, dia 6. Não há previsão sobre quando o regulamento ficará pronto. Dependerá, entre outras coisas, da complexidade das sugestões que serão apresentadas pelos interessados, explicou o diretor. O leilão do primeiro trecho ferroviário poderá ser realizado independentemente de as normas estarem prontas.
Modelo.
O OFI é uma figura que casa com a nova proposta do governo para as ferrovias, no qual um concessionário construirá e manterá uma linha mas não terá carga. Essa será transportada pelos OFIs. É um modelo totalmente diferente do que está em vigor no País hoje, no qual os concessionários de ferrovia são também os donos da carga. A passagem de produtos de outras empresas é, às vezes, problemática. Por isso o governo de Dilma Rousseff optou pelo modelo chamado "aberto", no qual as cargas têm passagem livre.
Os OFIs poderão transitar também pelas linhas concedidas no modelo "antigo", segundo informou o diretor da ANTT. "Eles poderão utilizar a capacidade ociosa delas", informou. Há, porém, linhas em que há pouca ou nenhuma ociosidade. Um exemplo é a Estrada de Ferro dos Carajás, que liga a Ferrovia Norte-Sul ao porto de Itaqui (MA), e que está sendo duplicada. Ele acredita que, com a duplicação, haverá capacidade para acomodar os OFIs. Nas linhas saturadas, a ANTT poderá determinar ao concessionário que faça mais investimentos. "O concessionário também poderá negociar a ampliação da capacidade com o OFI", acrescentou.
Autorização.
A proposta de regulamentação prevê que as empresas que preencherem os requisitos da ANTT serão autorizados a operar durante dez anos, renováveis por períodos iguais e sucessivos. Os preços a serem cobrados pelos OFIs serão livres, mas a ANTT poderá coibir abusos, disse o diretor. Se, por exemplo, a tarifa ultrapassar em mais de 150% o custo médio estimado para aquele trecho, a empresa será investigada pela agência conforme a lei de defesa da concorrência. No limite, ela poderá perder a autorização para operar como OFI.
A nota técnica que acompanha a proposta de regulamentação aponta para um preço médio de R$ 36,18 por mil toneladas quilômetros úteis (a unidade de transporte de carga). Mas o diretor afirma que não se trata de um tabelamento. "Esse é só um exemplo", disse. A cifra foi apurada nos estudos econômicos que embasaram o edital de concessão ferroviária.
Fonte: Agencia Estado
http://www.jornaldebrasilia.com.br/noticias/economia/534922/governo-propoe-novo-modelo-para-ferrovias-do-pais/
MAMUTE
May 22, 2014, 8:42 PM
Dilma Rousseff inaugura trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e Palmas
Petista e demais autoridades participaram de evento de lançamento de 855 quilômetros da ferrovia, que deve entrar em operação em 2015. Governador teceu elogios à presidente, que por sua vez acabou por fazer críticas veladas às gestões que antecederam os governos do PT
Foto: Equipe Marconi (Twitter)
http://www.jornalopcao.com.br/wp-content/uploads/2014/05/MARCONI-E-DILMA-NORTE-E-SUL-FOTO-DESTAQUE.jpg
Presidente Dilma Rousseff acompanhada do ministro do Transporte, César Borges, do pré-candidato ao governo pelo PT, Antônio Gomide, e do deputado federal Rubens Otoni chegaram ao local em uma das locomotivas
O evento com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) para inauguração do trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e Palmas, capital do Tocantins, previsto para começar às 9h30, começou por volta das 11h no Porto Seco do Centro-Oeste S/A. A solenidade foi antecedida por protesto de cerca de 400 membros da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Goiás (FemGoiás) que cobram celeridade na conclusão das obras da BR-060/153. O trânsito nas proximidades do Distrito Agroindustrial de Anápolis de Anápolis (Daia) ficou travado das 5h e às 8h30.
A petista, o ministro dos Transportes, César Borges, e o pré-candidato ao governo pelo PT, Antônio Gomide, chegaram ao local em uma das locomotivas. Eles chegaram pelo túnel 2, abaixo da BR-060. Esta é a segunda vez que Dilma vem a Goiás para tratar sobre a ferrovia Norte-Sul. Em 15 de março de 2012 a petista vistoriou obras deste mesmo trecho inaugurado hoje.
Ao discursar, o governador Marconi Perillo (PSDB) elogiou a gestão de Antônio Gomide à frente de Anápolis, tendo afirmado também que como governador sempre ajudou o município. O tucano lembrou que há 27 anos estava em Porangatu para inaugurar a pedra fundamental da ferrovia ao lado de Henrique Santillo (então governador de Goiás) e José Sarney (então presidente da República). “Se eu não for mais nada na vida, já fico feliz de ter presenciado essa importante obra e ter ajudado nela”, discursou o governador.
Dirigindo-se à Dilma, Marconi disse: “Presidente, a senhora inaugura hoje a mais importante obra da história recente de Goiás.” O tucano agradeceu ainda a dedicação da petista, conforme acentuou, por estar em Goiás em duas ocasiões “em menos de 24 horas”. Assim como no lançamento do 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), Marconi Perillo teceu elogios a Dilma Rousseff no sentido de a presidente ser republicana. “A senhora, presidente Dilma, sempre teve meu profundo respeito.” O governador disse seguir o exemplo da petista, “sempre buscando parcerias com as prefeituras goianas.”
Antônio Gomide foi ovacionado pelos presentes na solenidade, bem como seu irmão, o deputado federal Rubens Otoni (PT), e o atual prefeito, o também petista João Gomes. Todos os deputados estaduais petistas estavam presentes: Karlos Cabral, Humberto Aidar, Luiz Cesar Bueno e Mauro Rubem.
A Ferrovia
A Ferrovia Norte-Sul, no trecho inaugurado nesta quinta-feira, que possui 855 quilômetros, perpassa por 24 municípios goianos. A parte relativa ao PAC estava orçada em R$ 4,28 bilhões, mas foi aumentada em quase R$ 500 milhões ao longo dos anos. A ferrovia ainda não possui operador e só funcionará efetivamente em 2015. Da capital do Tocantins a Açailândia, a Norte-Sul é operada pela empresa Vale.
Dentre os impasses e polêmicas que marcaram o andamento das obras estão suspeitas de superfaturamento levantadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a deflagração em julho de 2012 da operação Trem Pagador, desencadeada pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) e a Polícia Federal.
Nela, foram presos temporariamente o ex-presidente da empresa pública Valec Engenharia Construções e Ferrovias S.A José Francisco das Neves, conhecido como Juquinha das Neves; de sua esposa, Marivone Ferreira das Neves; de Jader Ferreira das Neves, um dos filhos do casal; e o sócio Marcelo Araújo Cascão. A suspeita de superfaturamento foi reforçada após a polícia verificar que a renda de Juquinha das Neves não conferia com os bens que ele possuía em seu nome, já que sua declaração de bens alcançava o montante dos R$ 18 milhões, valor muito acima do declarado 14 anos antes (R$ 560 mil), em 1998.
http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/protesto-na-regiao-da-daia-antecede-presenca-de-dilma-rousseff-e-marconi-em-anapolis-4765/
MAMUTE
May 25, 2014, 8:55 PM
Sem expansão, sistema metroferroviário ficará saturado
http://2.bp.blogspot.com/-PhjezwZhd6Y/UDu3_aH4TXI/AAAAAAAAEn4/Duo4K8YMN7M/s1600/Sonhar+com+trem.jpg
O Brasil tem 957 km de malha metroferroviária para transportar passageiros. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), outros 25 projetos que estão em execução vão ampliar a malha em 331 km nos próximos seis anos. Apesar dos atrasos e da exclusão de projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo, o presidente da entidade, Joubert Flores, destaca a importância das medidas em execução e alerta que, se não forem concluídas, inviabilizarão o sistema. No ano passado, metrôs e trens somaram 2,7 bilhões de passageiros. Em 2014, o número deve chegar a três bilhões.
A demanda de passageiros no sistema metroferroviário cresceu 8% em 2013, e a perspectiva é que esse incremento continue. Mas a malha não acompanha essa expansão. Quais os riscos disso e o que deve ser feito para evitá-los?
Se a gente continuar crescendo nessa proporção, isso levará à saturação dos sistemas. Ficará muito cheio e as pessoas vão reclamar de superlotação. É lógico que ainda temos uma pequena capacidade de absorção dessa demanda. Mas, se não expandirmos o que está previsto nos próximos anos, vamos saturar os sistemas que se inviabilizam. As pessoas deixam de usar porque está cheio demais. Existe demanda, vontade de viajar. A gente tem que oferecer lugares, cumprir as expansões que estão em curso para criar uma oferta que atenda a essa demanda.
As obras são custosas, demoradas e causam transtornos. Isso tem sido um empecilho?
Não há dúvida que são investimentos altos. Um quilômetro de metrô pode custar US$ 200 milhões. Mas tem benefícios associados. No Rio de Janeiro hoje, por exemplo, está sendo feita a linha quatro do metrô, que passa por uma região bastante rica da cidade, como Leblon e Ipanema. A obra está criando restrições, mas as pessoas estão entendendo porque cria benefícios no futuro. Quando se fala em tecnologia, são projetos de longa maturação. Você não faz um projeto, chega numa fábrica e diz “me dá de um trem”. Vai levar dois anos para ter um protótipo. Tem que ter tempo para maturar um projeto como esse. O que se tem hoje é que as tecnologias são melhores. Antigamente você só poderia abrir uma vala e interditar a rua para fazer o metrô. Hoje você tem as máquinas, que são muito sensíveis, mas causam menos impactos para a população. Quanto mais projetos você tem, mais possibilidades de diminuir ou amortizar a utilização de uma máquina como essa. Ter mais projetos facilita, e a população entende que eles não ficam prontos em um dia. São de quatro, cinco anos, mas com benefício pra sempre.
Os 331 km de novas linhas serão capazes de atender à demanda ou já serão inauguradas operando no limite da capacidade?
A gente tem sistemas que têm, ainda, muita oferta de lugares vazios. A questão é que não existe um sistema organizado. Você tem competição com o ônibus. Assim, há como absorver a demanda com a atual estrutura. Tem outros já saturados, como o de São Paulo. Por isso, temos que levar a cabo esses investimentos para continuar crescendo. Se a demanda cresce 10% ao ano, a malha não precisa crescer na mesma velocidade. Às vezes, com 2%, 3%, você consegue atender porque a estrutura é de alta capacidade.
Alguns projetos deveriam estar prontos para a Copa do Mundo, mas foram retirados da matriz de prioridades do governo federal. Agora há uma expectativa de expansão significativa em até seis anos. Será possível responder a esse crescimento numa velocidade satisfatória?
Como falamos, os projetos são de maturação longa. Para o poder público começar um projeto, tem que ter garantia de que haverá recursos para levá-lo até o final. No Rio, por exemplo, alguns projetos levaram dez anos porque começaram sem a certeza de que haveria dinheiro para finalizar. Além disso, a legislação ambiental, o licenciamento é muito emperrado, demora muito e isso faz o projeto levar mais tempo e custar mais. Eu não vejo isso como um problema. O problema é não levar os projetos adiante. O ideal é que tivessem começado há mais tempo e estivessem prontos. Mas o importante é que já estão em execução e alguns, em menos de cinco anos, serão entregues à população. A sociedade terá uma herança de infraestrutura da Copa. Nós não estamos inventando a roda. Foi assim em Barcelona (Espanha), Pequim (China) e Sidney (Austrália). As cidades investem, e depois a sociedade ganha com uma infraestrutura melhor.
Os novos investimentos podem impactar no valor das tarifas?
Não interferem porque haverá um ganho de escala.
Quais os principais desafios que o setor enfrenta para viabilizar tarifas mais baixas, como foi reivindicado nas manifestações de junho do ano passado, e expandir o serviço?
A tarifa zero já se mostrou inviável porque nada é de graça. Mas tem que ter uma tarifa justa, subsidiada ou não. Os grandes custos do setor são mão de obra, do qual você não pode abrir mão, energia, que é o combustível, e manutenção, sem a qual você não oferece qualidade. Se você consegue diminuir o custo da energia, por exemplo, é possível diminuir o preço das passagens e você estará atendendo às necessidades da população. Mas não é diminuir por diminuir. A diminuição tem que ser custeada.
Isenção de IPTU, desoneração da folha também são demandas do setor...
Tirar essa questão do imposto, que é muito pesada no Brasil, é uma necessidade. O sistema de metrô, mesmo que operado por uma concessão, é público, é da sociedade. Então, faz sentido cobrar imposto predial de uma instalação pública para prestar um serviço? Não é uma volta? Faz sentido a prefeitura cobrar imposto sobre um serviço que é obrigação de ela prestar, que ela presta propriamente ou por concessão? É uma fantasia. A passagem fica mais cara porque o próprio poder concedente a está onerando. Uma maneira de desonerar é abrir mão dessa arrecadação. Existe o projeto de lei do Reitup [Regime Especial de Incentivos para o Transporte Urbano de Passageiros] que está em tramitação e cita isso tudo. Qualquer um pode abrir mão dessa arrecadação. Mas a aprovação do Reitup seria fundamental.
Fonte: Agência CNT
http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2014/05/df-sem-expansao-sistema.html?m=1
MAMUTE
Jul 12, 2014, 9:23 PM
UNIVERSIDADE BRASILEIRA DESENVOLVE TREM QUE FLUTUA
COM TECNOLOGIA DE PONTA, O MAGLEV COBRA LEVITA NOS TRILHOS E NÃO POLUI
FOTO: UFRJ/DIVULGAÇÃO
http://s2.glbimg.com/0KRamXfkPhsg5uu3KO7v2c1djTk=/620x465/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2014/07/10/maglev.jpg
MAGLEV: O TREM QUE FLUTUA
Embora a tecnologia de levitação magnética (maglev) para ferrovias venha sendo pesquisada há mais de 40 anos na Alemanha e no Japão, atualmente apenas duas linhas operam comercialmente no mundo: em Xangai, na China, e Aichi, no Japão. Pois o Brasil, em futuro próximo, pode se juntar a esse clube fechado. O Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com outros institutos de pesquisa, está desenvolvendo o projeto do Maglev Cobra, um trem flutuante que poderá, por exemplo, ligar o Rio de Janeiro a São Paulo a 450 km/h, a um custo de implantação equivalente a um terço do investimento em uma linha convencional de metrô, com manutenção até 50% mais barata. E importante: trata-se de um veículo de transporte menos poluente, pois é movido a energia elétrica.
O projeto da UFRJ optou pela levitação magnética supercondutora, considerada a mais moderna tecnologia nesse segmento. Uma placa de cerâmica supercondutora é resfriada à base de nitrogênio e, ao se aproximar de trilhos magnetizados por meio de poderosos ímãs – feitos a partir de uma composição de neodímio (Nd), ferro (Fe) e boro (B) –, provoca o efeito de levitação. Os pesquisadores realizam testes de bancadas com os componentes isolados, incluindo um módulo que já suportou sem problemas o peso de seis adultos, para então montar o veículo e testar todos os componentes interligados.
O projeto Maglev Cobra inicialmente implantará uma linha curta de testes, talvez já em 2015, estendendo-a posteriormente dentro do campus da UFRJ, com a capacidade de transportar 20 mil alunos por dia. A partir dos resultados obtidos, a aprovação final do sistema o liberará para uso comercial. As viagens mais longas, como a São Paulo-Rio, porém, ainda devem esperar um pouco. O objetivo inicial do Maglev Cobra (cujo nome deriva de sua semelhança com o réptil, por ter unidades curtas que permitem fazer curvas mais acentuadas) é interligar pontos estratégicos urbanos, como aeroportos ou estações de metrô.
A chegada desse novo modal de transporte urbano abrirá grandes possibilidades para inovar na chamada internet industrial, como, por exemplo, os sistemas de sinalização e controle metaferroviário desenvolvidos pela GE, que supervisionam automaticamente trens e suas conexões.
Assim, as operadoras de trânsito urbano terão a infraestrutura necessária para enfrentar desafios e mudanças na rotina operacional sem dificuldades – desde o aumento de número de passageiros até disponibilidade de serviços ou consumo de energia.
http://epocanegocios.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Transportes/noticia/2014/07/universidade-brasileira-desenvolve-trem-que-flutua.html
pesquisadorbrazil
Jul 13, 2014, 2:07 AM
O sistema metroviário já está saturado a tempos. Vide Brasília mesmo, se com 43 km o povo acha saturado, imagine quando chegar no final da Asa Norte, Ceilândia e Samambaia, como ficará.
Agarwaen
Jul 13, 2014, 12:44 PM
O sistema metroviário já está saturado a tempos. Vide Brasília mesmo, se com 43 km o povo acha saturado, imagine quando chegar no final da Asa Norte, Ceilândia e Samambaia, como ficará.
A expansão para a Asa Norte, para além do SCN, acho que seria melhor considerar como uma nova linha, não muda muito a saturação do sistema atual e trás novos passageiros na direção oposta. O metrô ainda teria que se estender muito mais para o norte (CA do Lago Norte, Sobradinho, Planaltina?) para saturar.
pesquisadorbrazil
Jul 13, 2014, 9:04 PM
A expansão para a Asa Norte, para além do SCN, acho que seria melhor considerar como uma nova linha, não muda muito a saturação do sistema atual e trás novos passageiros na direção oposta. O metrô ainda teria que se estender muito mais para o norte (CA do Lago Norte, Sobradinho, Planaltina?) para saturar.
O sistema já está saturado, só pegar os estudos iniciais. Quando fora projetado o metrô na Ceilândia nem existia Águas Lindas, Sol Nascente, Por do Sol e por aí vai.
Enquanto o sistema chegar a Planaltina, vai ser apenas um sonho, essas cidades serão integradas por trem via Rodoferroviária.
Agarwaen
Jul 14, 2014, 1:29 AM
O sistema já está saturado, só pegar os estudos iniciais. Quando fora projetado o metrô na Ceilândia nem existia Águas Lindas, Sol Nascente, Por do Sol e por aí vai.
Enquanto o sistema chegar a Planaltina, vai ser apenas um sonho, essas cidades serão integradas por trem via Rodoferroviária.
O que eu queria dizer é que como o sistema basicamente liga a periferia da metrópole ao centro, uma extensão para a Asa norte funcionaria como outra linha e uma linha que estaria longe de ser saturada. Já a outra direção (a linha atual para a Asa Sul e além) eu concordo que já está no limite, embora talvez ainda dê para melhorar a frequência das viagens colocando mais trems?
pesquisadorbrazil
Jul 14, 2014, 2:00 AM
O que eu queria dizer é que como o sistema basicamente liga a periferia da metrópole ao centro, uma extensão para a Asa norte funcionaria como outra linha e uma linha que estaria longe de ser saturada. Já a outra direção (a linha atual para a Asa Sul e além) eu concordo que já está no limite, embora talvez ainda dê para melhorar a frequência das viagens colocando mais trems?
Eu falo que estaria saturado pois por exemplo, tem muita gente que mora na Ceilandia, Taguatinga, Samambaia e Aguas Claras mais em vez de estudar na UNB da Ceilândia estudam na UNB da Asa Norte.
Portanto o fluxo continua até a rodoviária e de lá eles pegam ônibus para UNB. Seria interessante ter metrô na parte noite, desde que..... ADENSE a área ou se crie pólos de comércio e serviços lá. Mas pelo que se vê isso não vai acontecer tão cedo. Portanto colocar metrô numa área puramente RESIDENCIAL é desperdiço de dinheiro.
Igual querer ligar Santa Maria e Gama com o Plano Piloto com Metrô. O metrô iria ter alta ocupação no trecho urbano do Gama e Santa Maria, e quando entrasse no Park Way não teria renovação de passageiros. E olha é só contar quantos quilometros de vazio urbano que existe ali.
Agora se em cada estação fosse instalado serviços e comércio, pode se conceber o metrô ali.:tup: Agora colocar um trem ligando a Rodoferroviária no sentido norte (Sobradinho, Planaltina DF, Planaltina GO e Formosa) e no sentido oeste (Aguas Lindas, Ceilandia, Taguatinga Norte, Estrutural, Vicente Pires e SIA), aí teríamos um grande ganho.
Pois somente temos o grosso do movimento na hora do rush. Portanto portanto trens nessas localidades resolveria o problema. Agora acho desperdiço colocar metrô para ficar grande parte do dia as traças. Gastando energia eletrica, água, e funcionários. Só ver as estações do metrô no Plano Piloto fora da área do rush.
Nem parecem que tem metrô. rs
Jota
Aug 15, 2014, 9:17 PM
TCU manda governo refazer contas do trem-bala.
O Tribunal de Contas da União determinou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que refaça os cálculos do projeto do trem-bala Rio-Campinas. Concluiu que estão desatualizados os dados citados no estudo de viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental do empreendimento.
No gogó, o trem-bala existe desde 2006, ano em que o TCU aprovou o primeiro lote de estudos. No mundo real, nunca passou de uma iniciativa cenográfica. O edital com a data do leilão para a selecionar o consórcio da obra sofreu pelo menos oito adiamentos. E a protelação foi o que de melhor poderia ter sucedido com o projeto, ainda crivado de dúvidas sobre o traçado, a demanda e os custos.
A coisa começou como uma iniciativa integralmente privada, orçada em R$ 19 bilhões. E virou um projeto estatal, pendurado no BNDES e reorçado em R$ 35 bilhões. Inicialmente, seria tocado pela estatal ferroviária Valec. Migrou para a ANTT. O TCU aprovara os últimos estudos de viabilidade em 2009. Sobreveio, então o edital. Mas nenhuma empresa se animou a dar as caras no leilão.
No ano passado, a agência de transportes adiou a licitação por tempo indeterminado. Agora, ao revisitar as planilhas, os técnicos do TCU verificaram que as contas já não ficam em pé. Concluíram o óbvio: quando o governo decidir remarcar o leilão, a conjuntura econômica não será idêntica à de 2009. Mais: com o passar do tempo, os equipamentos modernizam-se e, por vezes, ficam mais baratos.
Daí a ordem para que os cálculos sejam refeitos. Relator do processo do trem-bala no TCU, o ministro Benjamin Zymler adotou o critério segundo o qual a defasagem máxima aceitável entre a análise dos estudos técnicos e a realização do leilão é de 18 meses —ou um ano e meio.
Quer dizer: se quiser levar o trem-bala ao martelo em meados de 2016, o próximo presidente da República terá de submeter os novos estudos ao TCU no alvorecer de 2015, logo depois da posse. Entre os presidenciáveis mais bem-postos nas pesquisas, apenas Dilma Rousseff defende o projeto, listado no PAC. Aécio Neves e Eduardo Campos torcem o nariz.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/08/11/tcu-manda-governo-refazer-contas-do-trem-bala/
Eeeeehhhhh novelão sem fim! Cancela logo essa porcaria e vamos pensar em trens para aquilo que eles são realmente uteis, CARGA! Enquanto enrolam com esse trem bala, a produção agricola fica parada em filas de caminhões nas rodovias e em silos velhos.
pesquisadorbrazil
Aug 16, 2014, 12:41 AM
TCU manda governo refazer contas do trem-bala.
O Tribunal de Contas da União determinou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que refaça os cálculos do projeto do trem-bala Rio-Campinas. Concluiu que estão desatualizados os dados citados no estudo de viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental do empreendimento.
No gogó, o trem-bala existe desde 2006, ano em que o TCU aprovou o primeiro lote de estudos. No mundo real, nunca passou de uma iniciativa cenográfica. O edital com a data do leilão para a selecionar o consórcio da obra sofreu pelo menos oito adiamentos. E a protelação foi o que de melhor poderia ter sucedido com o projeto, ainda crivado de dúvidas sobre o traçado, a demanda e os custos.
A coisa começou como uma iniciativa integralmente privada, orçada em R$ 19 bilhões. E virou um projeto estatal, pendurado no BNDES e reorçado em R$ 35 bilhões. Inicialmente, seria tocado pela estatal ferroviária Valec. Migrou para a ANTT. O TCU aprovara os últimos estudos de viabilidade em 2009. Sobreveio, então o edital. Mas nenhuma empresa se animou a dar as caras no leilão.
No ano passado, a agência de transportes adiou a licitação por tempo indeterminado. Agora, ao revisitar as planilhas, os técnicos do TCU verificaram que as contas já não ficam em pé. Concluíram o óbvio: quando o governo decidir remarcar o leilão, a conjuntura econômica não será idêntica à de 2009. Mais: com o passar do tempo, os equipamentos modernizam-se e, por vezes, ficam mais baratos.
Daí a ordem para que os cálculos sejam refeitos. Relator do processo do trem-bala no TCU, o ministro Benjamin Zymler adotou o critério segundo o qual a defasagem máxima aceitável entre a análise dos estudos técnicos e a realização do leilão é de 18 meses —ou um ano e meio.
Quer dizer: se quiser levar o trem-bala ao martelo em meados de 2016, o próximo presidente da República terá de submeter os novos estudos ao TCU no alvorecer de 2015, logo depois da posse. Entre os presidenciáveis mais bem-postos nas pesquisas, apenas Dilma Rousseff defende o projeto, listado no PAC. Aécio Neves e Eduardo Campos torcem o nariz.
http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/08/11/tcu-manda-governo-refazer-contas-do-trem-bala/
Eeeeehhhhh novelão sem fim! Cancela logo essa porcaria e vamos pensar em trens para aquilo que eles são realmente uteis, CARGA! Enquanto enrolam com esse trem bala, a produção agricola fica parada em filas de caminhões nas rodovias e em silos velhos.
Piada, o TCU emperra a licitação e agora alega que os valores estão desatualizados.
Espartano_bsb
Aug 16, 2014, 1:31 AM
Ainda bem que o projeto desse trem-bala micou. Acho que o preço final dessa obra superaria fácil a marca de R$ 200 bilhões.
pesquisadorbrazil
Aug 16, 2014, 1:49 AM
Ainda bem que o projeto desse trem-bala micou. Acho que o preço final dessa obra superaria fácil a marca de R$ 200 bilhões.
O procedimento normal seria fazer a obra por etapas. Ou melhor pegar esses 200 bi e investir em trens expressos e não no trem bala.
Jota
Aug 16, 2014, 3:42 AM
Lá no antigo forum (que deus o tenha...) eu vivia dizendo que esse trem bala era inviável, mas o povo ficava puto, dizia que era falta de visão e bla, bla, bla....
Oh deslumbramento, a verdade é que sistemas de transporte publico ferroviário dão prejuízo em todo o mundo, não sei por que insistir nisso. Vai de avião regional caraca. Trem é para carga!
pesquisadorbrazil
Aug 16, 2014, 4:35 AM
Lá no antigo forum (que deus o tenha...) eu vivia dizendo que esse trem bala era inviável, mas o povo ficava puto, dizia que era falta de visão e bla, bla, bla....
Oh deslumbramento, a verdade é que sistemas de transporte publico ferroviário dão prejuízo em todo o mundo, não sei por que insistir nisso. Vai de avião regional caraca. Trem é para carga!
Concordo contigo, com essa grana toda dá para encher as principais cidades de metrô e criar trens expressos entre as principais cidades num mesmo estado. Ai quando todos os cantos das nossas principais cidades estiverem plenamente atendidas por metrô, vlt e trens. Aí sim, poderemos pensar em trem de alta velocidade, ligando:
Campinas ao Rio de Janeiro passando por São Paulo, Belo Horizonte a Curitiba passando por São Paulo e Brasília a São Paulo, passando por Goiânia e Ribeirão Preto. E possivelmente um trem unido todas as capitais nordestinas de Salvador até Natal. E as outras regiões ficariam para outro momento.
MAMUTE
Aug 16, 2014, 6:46 AM
É muita grana mesmo e daria fácil pra fazer trens regionais e ampliar alguns metrôs pelo Brasil. ..Eu também preferia a expansão da malha ferroviária para fins de transporte de passageiros e cargas....
pesquisadorbrazil
Sep 15, 2014, 6:16 AM
Congresso em Goiânia - Implantação de trens de alta velocidade no Brasil e em Portugal
Diante do desafio de melhorar a infraestrutura do país e, ao mesmo tempo, garantir um futuro sustentável, a Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica, por meio de seu Núcleo Regional Centro-Oeste, está organizando, entre os dias 9 e 13 de setembro, o Cobramseg 2014 – Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica – com o tema “Infraestrutura de um Futuro Sustentável”.
O Congresso Cobramseg 2014 acontece de 9 a 13 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia - Rua 4, 1400, Centro, Goiânia/GO Brasil. Inscrições e mais informações no site: www.cobramseg2014.com.br.
http://i766.photobucket.com/albums/xx309/pesquisadorbsb10/TAD_zps4f6b9c2d.jpg (http://s766.photobucket.com/user/pesquisadorbsb10/media/TAD_zps4f6b9c2d.jpg.html)
O Congresso Luso-Brasileiro de Geotecnia já é uma tradição da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica). Ele acontece a cada dois anos, no Brasil e em Portugal, alternadamente, e são convidados especialistas de ambos os países para trocar experiências. Este ano, o tema do Luso-Brasileiro será “Geotecnia em Obras MetroFerroviárias". Contratantes, executores, projetistas, consultores e os responsáveis pelas principais obras de infraestrutura do Brasil e de Portugal estarão presentes.
O destaque do evento será a mesa-redonda sobre a implantação de trens de alta velocidade (TAVs) nos dois países. A experiência europeia e as obras previstas para Brasil e Portugal estarão em pauta. No Brasil, o TAV que ligará as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro já está em fase de licitação e o projeto para ligar Brasília e Goiânia está em fase de discussão preliminar. Já em Portugal, os principais projetos de trens de alta velocidade são Lisboa-Madri, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
Fonte (http://www.tavtrilhos.com/2014/08/congresso-em-goiania-implantacao-de.html)
Jota
Sep 15, 2014, 1:30 PM
Ainda tem gente sonhando com o Expresso Piqui?
fabiano
Sep 15, 2014, 2:29 PM
Ainda tem gente sonhando com o Expresso Piqui?
Espero ainda estar vivo para ver esse treco em funcionamento.:(
Jota
Sep 15, 2014, 3:22 PM
Espero ainda estar vivo para ver esse treco em funcionamento.:(
Se vc não for um descendente de Matusalem, pode esquecer....
MAMUTE
Sep 15, 2014, 4:00 PM
:previous: Eu ainda vou andar nessa Budegahttp://www.pic4ever.com/images/231.gifhttp://digus.com.br/phpBB3/images/smilies/digus_lowrider.gif
pesquisadorbrazil
Nov 17, 2014, 4:04 AM
Eu não me lembro quem me pediu o estudo do Trem Brasília Goiânia, aqui está ele....
http://www.valec.gov.br/download/GEPROG/EVTEA/2011-2012/EVTEA-Itumbiara-Goiania/Segmento2/Vol1-Relatorio/Volume1-Segmento2-RelatoriodoEstudo.pdf
Jota
Nov 17, 2014, 2:51 PM
Eu não me lembro quem me pediu o estudo do Trem Brasília Goiânia, aqui está ele....
http://www.valec.gov.br/download/GEPROG/EVTEA/2011-2012/EVTEA-Itumbiara-Goiania/Segmento2/Vol1-Relatorio/Volume1-Segmento2-RelatoriodoEstudo.pdf
Eu não acredito que no estudo eles realmente usam o nome “Expresso Pequi”...:haha: :haha:
Achei que isso era uma piada.
E trem “SEMI-BALA”? Que diabos é isso? :haha: Semi-bala é ponto de caramelo?
E "caráter elocubrativo"? O cara que escreveu esse estudo tava de sacanagem...
don_quito
Nov 17, 2014, 5:39 PM
Eu não acredito que no estudo eles realmente usam o nome “Expresso Pequi”...:haha: :haha:
Achei que isso era uma piada.
E trem “SEMI-BALA”? Que diabos é isso? :haha: Semi-bala é ponto de caramelo?
E "caráter elocubrativo"? O cara que escreveu esse estudo tava de sacanagem...
eu ri...ri muito!
expresso pequi foi a maior trollagem EVER:haha:
pesquisadorbrazil
Nov 18, 2014, 12:36 AM
Pra min, fica mais gaboso TAD - Trem de Alto Desempenho. Pois é isso que será o nosso Expresso Pequi. Mas como já caiu no gosto (duvidoso) popular. Deixa o Expresso Pequim como está. Melhor do que Expresso Perillo ou Roriz...
pesquisadorbrazil
Jan 10, 2015, 3:12 AM
Reunião define cronograma do projeto de trem interligando Goiânia/Brasília
Em agenda na capital, governador tratou de problemas do transporte no Entorno, prestigiou a posse do novo presidente do TCU
http://www.sinfer.org.br/site/wmanager/noticias/img_noticias/72928516.JPG
O trem de alta velocidade ligando Brasília a Goiânia, com ramificações para as cidades de Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto, no Entorno Sul do Distrito Federal, voltou a ser tema de importante reunião entre o governador Marconi Perillo e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, na tarde desta quarta-feira (10/12). Na reunião, o governador e a direção da ANTT definiram um cronograma para realização, já no ano que vem, dos estudos de viabilidade e do projeto executivo.
De acordo com a previsão apresentada por Ronaldo Magalhães, técnico-financeiro da ANTT, até maio do próximo ano uma empresa de consultoria deverá apresentar o resultado do estudo de viabilidade. Em seguida será iniciado o projeto executivo para que a obra seja colocada em licitação.
Técnicos da agência expuseram ao governador os estudos de viabilidade técnica, econômica, socioambiental e jurídico-legal para o desenvolvimento estratégico do transporte ferroviário de passageiros e carga no corredor Brasília/Anápolis/Goiânia.
O encontro ocorreu na sede da ANTT, em Brasília, na presença também do secretário de Cidades, João Balestra, do deputado federal eleito, Célio Silveira (PSDB) e da deputada estadual eleita, Lêda Borges (PSDB), ambos representantes dos municípios goianos localizados no Entorno do DF. O diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos, lembra que após a conclusão do projeto executivo, o trem será detalhado para a presidente Dilma Rousseff, a quem caberá dar a palavra final para a execução da obra.
“A execução do projeto está sendo amadurecida há muito tempo. Nós assinamos o primeiro protocolo há dois anos e meio juntamente com o governo de Brasília, a ANTT, Sudeco e vários outros órgãos federais e estaduais”, lembrou o governador. “Agora nós já estamos vendo a finalização do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEC) e vamos partir para uma próxima etapa, que é a definição do trajeto, de custos, enfim, do projeto executivo. Isso tudo pode ficar pronto até o final de 2015 para que em 2016 esse projeto possa começar a se tornar realidade”, disse Marconi.
“Nós pretendemos levar o projeto para o Governo Federal para que ele analise, com dados já conclusivos, a demanda e o custo do projeto, para que (a União) tenha sensibilidade maior para viabilizar a obra”, declarou Jorge Bastos.
Características
De acordo com os primeiros estudos elaborados por técnicos da ANTT, o trem de alta velocidade entre Goiânia e Brasília seguirá os mesmos parâmetros do projeto já elaborado para a construção do ramal entre Campinas/São Paulo e Rio de Janeiro. A velocidade máxima será de 200 quilômetros por hora estimando-se o máximo de uma hora e meia para a conclusão do trajeto, contando-se com as paradas previstas.
O trem entre as duas capitais, somando-se os ramais para as duas cidades do Entorno – Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas de Goiás – atenderá uma população estimada de 6,3 milhões de pessoas, com a previsão de transportar 7,3 milhões de passageiros por ano.
O projeto divide a ferrovia em dois tipos de transportes, o regional – Goiânia/Brasília – e o de integração – DF/Águas Lindas/Santo Antônio do Descoberto e Goiânia/Anápolis, também conhecido como semi-urbano. Os primeiros estudos indicam que a linha começará a operar na Rodoferroviária de Brasília e interligará o VLT e o BRT no centro de Goiânia.
O transporte coletivo de passageiros que atende as cidades do Entorno do Distrito Federal também entrou na pauta da reunião desta quarta-feira do governador Marconi Perillo com o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos.
“O diretor Jorge tem-se mostrado extremamente sensível com a situação do transporte coletivo do Entorno. Marcamos um novo encontro para darmos sequência às discussões sobre as medidas que podem ser tomadas para melhorar o serviço. Vamos envolver os governos de Goiás, do DF e Federal para acharmos uma solução para este grave problema. O importante é que há, desde sempre, uma sensibilidade enorme por parte da ANTT e do diretor Jorge Bastos para que resolvamos essa questão”, detalhou Marconi.
A construção de um novo acesso ao novo aeroporto de Goiânia também foi discutida no encontro. O assunto deverá ser tema de nova reunião entre o governador e o diretor-geral da ANTT brevemente.
O governador Marconi Perillo passou a quarta-feira em Brasília onde, além da reunião na ANTT, prestigiou as posses do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU ), Aroldo Cedraz, e do vice-presidente, Raimundo Carreiro, ocorridas na parte da manhã e da procuradora de Justiça de Goiás, Ivana Farina Navarrete Pena no recém-criado Conselho Nacional dos Direitos Humanos, ocorrida no final da tarde no Palácio do Itamaraty.
Ambas as solenidades foram prestigiadas pela presidente Dilma Rousseff e as mais autoridades do Governo Federal e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (Com informações da assessoria de imprensa do governador Marconi Perillo)
Fonte: Jornal Opção
Fonte (http://www.sinfer.org.br/site/ultimas_noticias.asp?id_noticia=72928516&id_grupo=1&id_canal=1&p=3)
pesquisadorbrazil
Jan 10, 2015, 3:13 AM
Nossa não estou mais entendendo esse projeto. Misturaram tudo. Agora fala que o trem bala vai sair da Rodoferroviária.
MAMUTE
Feb 27, 2015, 2:07 PM
Sem roleta nem cobrador: pagamento no VLT dependerá da boa-fé dos passageiros
http://oglobo.globo.com/rio/sem-roleta-nem-cobrador-pagamento-no-vlt-dependera-da-boa-fe-dos-passageiros-15453313
Agarwaen
Feb 27, 2015, 2:38 PM
Eles estavam estudando até deixar o passe livre.
MAMUTE
Mar 11, 2015, 2:28 AM
Inicia operação comercial da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis (GO) e Palmas (TO)
Após fases de testes, duas locomotivas passaram pelo trecho com destino a Imperatriz (MA)
http://www.cnt.org.br/Imagens%20CNT/Not%C3%ADcias/2015/patio.jpg
O trecho da FNS (Ferrovia Norte-Sul) entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) entrou em operação comercial no final de fevereiro, três meses depois de as obras terem sido entregues pelo governo federal, em outubro do ano passado. A partida de duas locomotivas da empresa de logística VLI ocorreu na última sexta-feira (27), do pátio de Anápolis, em direção a Imperatriz (MA). Ao todo, essa primeira etapa das operações prevê o transporte de 18 locomotivas.
Isso marcou o início, também, do modelo de livre acesso à infraestrutura ferroviária. O segmento entre Anápolis e Palmas é o primeiro do Brasil a operar sob as novas regras de operação das ferrovias. Elas preveem que a estatal Valec venderá a capacidade operacional dos trechos sob sua administração para empresas. Essas deverão cumprir requisitos técnicos a fim de terem acesso à infraestrutura.
Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias, que estabeleciam seus preços.
Nesta primeira fase de operação, a velocidade máxima permitida será de 40 km/h. Todo o trajeto é acompanhado pelo CCO (Centro de Controle Operacional) da Valec e da FNS S.A.
No dia 18 de fevereiro, a Valec recebeu a última autorização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) necessária para a operação.
A estatal ainda espera realizar, nos próximos dias, o primeiro carregamento de farelo de soja, produzido pela Granol. A carga sairá de Anápolis com destino ao Porto de Itaqui (MA).
http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?noticia=inicio-operacoesc-comerciais-ferrovia-norte-sul-locomotivas-vli-02032015
salengasss
Mar 11, 2015, 11:57 AM
40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
Jota
Mar 11, 2015, 2:44 PM
40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
É só para fase de testes cara, isso é normal. Mas a velocidade final não deverá ser muito superior.
A Norte-sul servirá principalmente para o transporte de carga, principalmente grãos e minérios, ou seja carga de alta densidade e peso, então o trem não será muito rápido não.
O importante ai será a tonelagem carregada e não a velocidade.
pesquisadorbrazil
Mar 11, 2015, 4:16 PM
40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
Mizifi quer Bala do Planalto rsrsrs, saí não.
MAMUTE
Apr 6, 2015, 9:39 PM
Malha metroferroviária aumenta só 3% em 2014 no país, diz associação
O país aumentou em apenas 3% sua malha metroferroviária no ano de 2014, agregando mais 31 km às linhas existentes.
É o que aponta levantamento da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), órgão que reúne as empresas administradoras de linhas de trem, metrô e VLT no país, divulgado nesta segunda-feira (6).
A expansão é mais ou menos semelhante à dos anos anteriores, quando a malha também subiu em ritmo lento. Mas, para 2014, havia uma grande esperança do setor já que era prevista a entrada em operação de cinco novas linhas de grande porte que seriam construídas para a realização da Copa do Mundo.
Segundo Roberta Marchesi, superintendente da ANPTrilhos, nenhuma das cinco linhas está em funcionamento e, com isso, se deixou de acrescentar quase 80 km de novas linhas ao sistema nacional que conta atualmente com 1 mil km. "A expansão foi pouca", afirmou Marchesi.
O ritmo pequeno de entrada de novas linhas começa também a afetar o crescimento de passageiros do setor. Segundo ela, o setor vinha incorporando 10% a mais de passageiros ao ano até 2013. Em 2014, o número foi de apenas 4%.
AJUSTE FISCAL
Segundo a superintendente da associação, os concessionários e empresas do setor se preocupam agora com o ajuste fiscal imposto pelo governo federal, que pode afetar 20 projetos que já estão em execução, com cortes de orçamento, e outros 18 que estão estão próximos de serem contratados.
Somente essas 38 nova linhas fariam o país ganhar mais 1.300 mil km, 130% a mais que a malha existente.
Como são obras de grande porte e que dependem de recursos do orçamento federal ou de empréstimos de longo prazo, os cortes orçamentários poderiam retirar parte dos recursos que garantiriam essas obras.
Outro problema do setor, segundo Marchesi, são os seguidos aumentos da conta de energia que já fizeram com que a conta de consumo das empresas que contratam esse insumo diretamente das concessionárias de energia subisse 98% este ano, com a perspectiva de novos reajustes até dezembro.
O custo da energia é o segundo maior do setor, perdendo apenas para mão de obra.
Em anos anteriores, alguns operadores de transporte público foram compensados com subsídios para que o aumento do custo de insumos não impactasse na tarifa. Mas, para ela, essa política não terá mais como ser executada.
"Esse custo vai se refletir na tarifa já que os governos estão preocupados com seus orçamentos e não há mais espaço para compensações", afirmou a superintendente.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/folha-online/dinheiro/2015/04/06/malha-metroferroviaria-aumenta-so-3-em-2014-no-pais-diz-associacao.htm
MAMUTE
Apr 8, 2015, 11:12 AM
Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros
ANPTrilhos divulga balanço anual do setor metroferroviário 2014/2015
Divulgação: Ascom/ANPTrilhos
http://www.metro.df.gov.br/media/k2/items/cache/3f0f0c81626ae9a97bfa825d0ad9bab4_XL.jpg
Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.
A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).
"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.
Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.
"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.
"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.
Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.
Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.
Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.
"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.
Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.
A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.
A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:
Passageiros:
- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;
- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;
- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;
- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.
Rede metroferroviária
- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.
- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;
- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;
- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);
Sustentabilidade
- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;
- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;
- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;
- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;
- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;
- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;
- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;
- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.
Empregos
- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780
contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;
- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.
Olimpíadas 2016
- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:
Renovação de 4 linhas da SuperVia;
Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);
Implantação da Linha 4;
Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);
Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.
Projetos – Cenário 2020
- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;
- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.
São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.
Política de Desoneração da Folha de Pagamento
- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;
- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;
- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;
- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.
Custo energético
- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;
- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.
http://www.metro.df.gov.br/noticias/item/2419-anptrilhos-divulga-balan%C3%A7o-anual-2014-2015.html
DavidRPM
Apr 10, 2015, 11:34 PM
http://www.metro.df.gov.br/media/k2/items/cache/4d42f1627cdeca7f951adf8486372c1a_XL.jpg
Entre as obras previstas estão novas estações na Asa Norte
A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas estações em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão 7,5 km de malha metroviária.
Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio.
Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende lançar edital de licitação para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul.
A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança.
Planejamento e cultura
Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos.
Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
Tecnologia e sustentabilidade
Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015.
Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005.
VLT
O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma.
A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte.
O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.
http://www.metro.df.gov.br/noticias/item/2417-metr%C3%B4-de-bras%C3%ADlia-expans%C3%A3o-dever%C3%A1-ter-in%C3%ADcio-neste-ano.html
pesquisadorbrazil
Apr 14, 2015, 11:15 PM
Acho que não sai não, esqueceram que tem o efeito IMPEACHMENT DA DILMA, se ocorrer, tudo vai ser cancelado.
MAMUTE
Apr 16, 2015, 11:35 AM
Os desafios da mobilidade por trilhos no Brasil
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Fonte: TV senado
Do Blog Rede Integrada de Transporte Coletivo
http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2015/04/os-desafios-da-mobilidade-por-trilhos.html
pesquisadorbrazil
Apr 16, 2015, 10:52 PM
Existe vários gargalos, quer sejam burrocraticos e até energéticos, vide o metrô DF, que não pode usar sua plena capacidade senão Águas Claras fica as escuras.
MAMUTE
Apr 24, 2015, 9:48 PM
Ferrovias devem ficar de fora de concessões, dizem fontes
Foto: Eugenio Savio/Veja
http://assets3.exame.abril.com.br/assets/images/2010/11/17808/size_810_16_9_ferrovia-nova.jpg
Ferrovia: Dilma convocou para o sábado uma reunião com ministros do setor de infraestrutura para tentar fechar o pacote
Brasília - O novo pacote de concessões de logística a ser lançado em breve pelo governo federal não deve incluir obras de novas ferrovias, pelo menos em um primeiro momento, e se concentrar em aeroportos e rodovias, informaram à Reuters três fontes do governo federal a par do assunto.
A presidente Dilma Rousseff convocou para o sábado uma reunião com ministros do setor de infraestrutura, incluindo o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o titular da Fazenda, Joaquim Levy, para tentar fechar o pacote.
"Acho muito difícil lançarmos esse ano projeto de ferrovias greenfield (obra nova, a ser construída)", disse uma fonte do governo que acompanha o assunto.
Essa fonte afirmou, porém, que o plano de concessões deve incluir algum trecho da ferrovia Norte-Sul entre Tocantins e São Paulo que já esteja concluído ou com a obra adiantada.
"Uma obra já pronta ou em andamento tem menos riscos do que construir uma ferrovia completamente nova", disse a fonte.
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/ferrovias-devem-ficar-de-fora-de-concessoes-dizem-fontes
MAMUTE
May 9, 2015, 9:52 PM
VALEC PODE SER AFASTADA DE OBRAS DA FERROVIA NORTE-SUL
GOVERNO PRETENDE REPASSAR À INICIATIVA PRIVADA AS OBRAS
FOTO:ARQUIVO EBC
http://www.diariodopoder.com.br/style/images/images/Valec%20ferrovia%20norte%20sul.jpg
O TRECHO COMEÇA EM PORTO NACIONAL, TOCANTINS, CORTA TODO GOIÁS, ATÉ CHEGAR AO INTERIOR PAULISTA, NA CIDADE DE ESTRELA DOESTE
O plano do governo de voltar ao modelo antigo de concessão de ferrovia e abandonar de vez a proposta de abrir o setor para competição está em vias de ser sacramentado. A decisão poderá incluir ainda o afastamento da Valec de obras que a estatal executa hoje na Ferrovia Norte-Sul, maior empreendimento do setor em andamento no País.
Ontem, a proposta foi tema de reunião realizada entre os principais agentes que atuam no setor ferroviário e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. No encontro, o ministro confirmou a proposta do governo a representantes dessas empresas, entre elas MRS Logística, Cosan e VLI, companhia de transporte controlada pela Vale.
O plano do governo é fazer um leilão para repassar à iniciativa privada um total de 1.560 km da Ferrovia Norte-Sul. O trecho, que tem início em Porto Nacional, em Tocantins, corta todo o Estado de Goiás, até chegar ao interior paulista, na cidade de Estrela DOeste. A exemplo das concessões de aeroportos, o governo pretende fazer um leilão de outorga, ou seja, vence a empresa que fizer a maior proposta de pagamento para operar a ferrovia durante um determinado período. O prazo de concessão mais cotado seria de 30 anos.
Com os cofres da União a conta-gotas, o governo passou a enxergar na outorga da ferrovia não apenas uma forma de fazer dinheiro, mas também um caminho para se livrar de novos aportes na conclusão da norte-sul.
O concessionário que assumir a ferrovia também ficará responsável por concluir as obras da extensão de 669 km da malha, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela dOeste. Atualmente, esse trecho tem obras espalhadas em toda a sua extensão, contratos que foram firmados com a Valec. A estatal já executou 85% do traçado, ao custo de aproximadamente R$ 4,5 bilhões. As avaliações apontam que, para concluir as obras, serão necessários mais R$ 700 milhões, aproximadamente. No cronograma da Valec, esse trecho final seria entregue até julho do ano que vem.
Modelo
A outorga da Ferrovia Norte-Sul pode soar como música aos ouvidos dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, por conta do potencial de arrecadação que o projeto inspira. Entre integrantes da cúpula dos Transportes, porém, a decisão é encarada como um completo retrocesso em relação ao modelo aberto que se previa. Mais do que isso, a proposta joga por terra tudo o que a própria presidente Dilma Rousseff já havia prometido realizar no setor.
Em 7 de setembro de 2012, logo após lançar o programa de concessões do governo, Dilma usou o Dia da Independência para declarar que o monopólio das ferrovias estava prestes a acabar. "Ao contrário do antigo e questionável modelo de privatização de ferrovias, que torrou patrimônio público para pagar dívida, e ainda terminou por gerar monopólios, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado para garantir qualidade, acabar com os monopólios, e assegurar o mais baixo custo de frete possível", discursou Dilma, em rede nacional.
http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=31605527108
MAMUTE
May 12, 2015, 1:38 PM
Megaferrovia que liga oceanos entra no plano de Dilma
Matéria no Link
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/05/1627754-megaferrovia-que-liga-oceanos-entra-no-plano-de-dilma.shtml
salengasss
May 12, 2015, 2:30 PM
Essa porcaria dessa mulher só sabe mentir. Nunca que isso vai sair do papel.
pesquisadorbrazil
May 12, 2015, 11:21 PM
Essa porcaria dessa mulher só sabe mentir. Nunca que isso vai sair do papel.
Mizifi quantos centimetros de ferrovia o FHC fez em seu governo.... Pelo que me lembro durante o governo dele, a malha ferroviária brasileira encolheu 3 mil km....
salengasss
May 13, 2015, 12:21 PM
E com o Governo do PT???? Vc acha que teremos ferrovias deste porte???? Vc é um cara inteligente.
MAMUTE
May 13, 2015, 1:26 PM
Uai??? Sendo uma concessão sai bem rápido, agora se for depender de qualquer governo, do PT ou do PSDB tudo enrola, estamos no Brasil, um país de corruptos!!!
Agarwaen
May 13, 2015, 3:47 PM
Teria que ver se temos empresas com cacife para bancar um projeto dessa envergadura. Concessões e privatizações muitas vezes são vistos pelos governos como uma forma de fazer surgir dinheiro provado para financiamentos que o próprio estado não tem como bancar, mas sem explicar de onde virá o dinheiro e porque motivo os investidores colocariam tanto dinheiro em um projeto de longo prazo.
MAMUTE
Jul 31, 2015, 10:39 PM
A polêmica da Bioceânica: Ferrovia patrocinada pelos chineses ameaça ‘terra intocada’ do Acre
Trajeto da Bioceânica passará em parque nacional e perto de aldeias indígenas
http://www.edsonsombra.com.br/admin/post/imagens/1438367750.jpg
Rota provável do último trecho brasileiro da ferrovia Bioceânica.
Um avião com cinco engenheiros chineses do setor ferroviário e três representantes do Governo brasileiro sobrevoava no dia 15 de julho o Parque Nacional da Serra do Divisor, no oeste do Acre. Visitavam as áreas por onde deve passar a futura ferrovia Bioceânica, que ligará os produtores de matéria-prima brasileiros aos consumidores asiáticos por meio do Peru. Sem saberem, ali embaixo, indígenas da etnia Nawa mantinham quatro funcionários públicos federais reféns, em um novo capítulo de uma batalha que já dura mais de dez anos.
O sobrevoo era o final de uma longa viagem iniciada dez dias antes, em Brasília. Enviados pela China Railway Eryuan Engineering Group, e acompanhados por representantes de duas estatais vinculadas ao Ministério dos Transportes, a EPL e a Valec, os chineses percorreram os 3.500 quilômetros que separam Campinorte (em Goiás) de Boqueirão da Esperança, povoado de Cruzeiro do Sul, último ponto do território brasileiro que os trilhos devem tocar.
Em banho-maria desde 2008, o projeto da ferrovia retomou o fôlego em maio deste ano, durante a visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, quando Brasil, Peru e China assinaram um acordo prévio. Com a garantia do dinheiro chinês para o investimento, Dilma Rousseff (PT) a incluiu no pacote de concessões de 200 bilhões de reais anunciado no mês passado (40 bilhões deles para a Bioceânica). Dos quatro trechos previstos para a obra, o único que não saiu da estaca zero foi o do Acre, bastante complexo especialmente perto de Boqueirão da Esperança, provavelmente o trecho mais virgem dos que atravessará o futuro trem.
Nessa área rural, o projeto prevê que os trilhos passem dentro de uma unidade de preservação ambiental com formações rochosas impactantes e perto de pelo menos três terras indígenas já demarcadas e outra em disputa. A obra passará também por áreas vizinhas a um subsolo rico em petróleo e alvo de um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) e por uma vasta região praticamente abandonada pela fiscalização governamental onde atuam grupos criminosos. “São frequentes os relatos de invasões [às áreas indígenas e de conservação] por grupos envolvidos com a extração ilegal de madeira, com o tráfico de drogas e com a caça predatória”, relata o procurador Thiago Pinheiro Corrêa, do Ministério Público Federal (MPF) no Estado.
Os Nawa fazem parte da terra indígena em disputa. Ao prenderem os funcionários da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do ICMbio (órgão responsável pelas unidades de conservação brasileiras), pediam pressa na demarcação de suas quatro aldeias. O processo se arrasta na Justiça há mais de dez anos porque a área é sobreposta ao Parque Nacional sobrevoado pelos chineses, uma unidade de conservação com quase 850.000 hectares. FUNAI e ICMbio não conseguem chegar a um acordo sobre o tamanho da terra que cabe aos indígenas. O projeto da Bioceânica, no entanto, prevê que o trem passe dentro do parque, ainda que na outra ponta da área reivindicada pelos Nawa.
“O ICMbio é contra a demarcação porque é uma área de preservação ambiental. Eles querem que a gente saia. Não podemos nem plantar porque somos multados”, conta uma das lideranças da etnia, Lucila da Costa Moreira. Os funcionários que eram mantidos como reféns acabaram liberados no dia 21, depois da promessa de que haverá uma reunião com o Governo federal para tratar do assunto.
Raio-X da ferrovia
A obra de 3.500 quilômetros será dividida em diversos trechos. Veja a
situação de cada um deles, antes do acordo com os chineses, que agora são os responsáveis pelo estudo de viabilidade técnica:
Trecho 1: - Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT)
Extensão: 901 quilômetros
Situação atual: Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental e projeto básico concluídos desde 2012
Trecho 2: Lucas do Rio Verde (MT) a Vilhena (RO)
Extensão: 646 quilômetros
Situação atual: Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental
concluído no ano passado e já tem o licenciamento ambiental
Trecho 3: Vilhena (RO) a Porto Velho (RO)
Extensão: 770 quilômetros
Situação atual: Realizada a licitação para a escolha da empresa que fará o estudo de viabilidade e o projeto base. Aguarda a autorização para fazer o
contrato
Trecho 4: Porto Velho (RO) a Boqueirão da Esperança (Acre)
Extensão: 1.183 quilômetros
Situação atual: Nem a licitação foi feita
Ninguém na aldeia fazia ideia da visita dos chineses, mas escutam falar da ferrovia há anos, como um fantasma que ronda a região. “Nos preocupamos com os impactos no meio ambiente e nas comunidades indígenas. Benefício não vamos ter, porque não exportamos soja”, diz Ninawá Huni Kui, vice-coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Acre, Noroeste de Rondônia e Sul do Amazonas (Opiara). Mesmo sem passar dentro das aldeias, a obra preocupa porque qualquer modificação ambiental pode impactar os índios indiretamente, já que eles dependem da caça e da pesca para se alimentar.
Para o Ministério dos Transportes, os possíveis impactos da ferrovia só poderão ser avaliados depois que os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, que incluem as avaliações sobre os traçados, forem concluídos. Isso está previsto para acontecer em maio de 2016. Bento Lima, diretor de operações da Valec, a estatal que conduzirá a obra pelo lado brasileiro, explica que só será possível afirmar com segurança qual o trajeto da Bioceânica quando os estudos chineses terminarem. Mas, para ele, os desafios não tornam a obra inviável. Ele ressalta que em outros Estados, onde ela também passava por áreas preservadas e perto de aldeias, foi possível obter licenciamento ambiental prévio.
O traçado por Boqueirão da Esperança já existe e consta na Lei 11.772, de 2008, que criou o Plano Nacional de Viação. O governador do Acre, Tião Viana (PT), também não esconde sua preferência por esse trajeto. “Ele liga o Brasil ao porto de Chimbote [no Peru], que é o que melhor acomoda grandes cargas. Também passa pela parte mais baixa da Cordilheira dos Andes”, afirma. “Os impactos dentro do parque nacional vão ser mínimos com uma ferrovia. E até Cruzeiro do Sul ela vai seguir o trajeto da BR 364, que já passa no meio de várias áreas indígenas. Antes da estrada, os Katukina, por exemplo, viviam numa situação muito difícil e hoje 49 índios de lá já têm formação universitária”, ressalta ele.
No mês passado, a Sociedade para a Antropologia das Terras Baixas da América do Sul (SALSA) enviou a Rousseff uma carta em que expressou preocupação com a rota, especialmente pelos efeitos que ela pode ter entre os grupos indígenas que vivem de forma isolada na floresta. “Se construída, a ferrovia proposta vai requerer a construção de uma variedade de estradas de apoio e manutenção, o que, junto à própria rodovia, trará um aumento da pressão de colonização e do fluxo de madeireiros e traficantes. Isso terá um sério impacto negativo nos índios isolados e nas populações indígenas consolidadas”, afirma a associação.
Para Viana, no entanto, a ferrovia "poderá revolucionar o futuro econômico, ambiental e social do Acre" com danos muito menores do que os que seriam causados por uma estrada. Ele afirma que os governadores dos Estados por onde a obra deverá passar já se colocaram à disposição dos chineses para ajudar com as “barreiras burocráticas e mediar os entendimentos” entre as partes em conflito.
Caminho alternativo
Outra possibilidade de trajeto levantada, e que agrada menos ao Governo do Acre, é o que segue a rodovia Interoceânica, uma obra de quase três bilhões de dólares (10 bilhões de reais na cotação atual), entregue em 2011 com o mesmo objetivo: integrar o Brasil ao Pacífico, pelo Peru. Depois de pronta, ela mostrou-se inviável para o transporte de grãos por causa das curvas sinuosas da Cordilheira dos Andes, que acabam por inviabilizar o trânsito de grandes caminhões.
A estrada que sai de Assis Brasil (Acre), município na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia e mais próximo de Rio Branco, tornou-se trajeto turístico, mas trouxe impactos danosos para as comunidades locais e facilitou a expansão das rotas de mineração ilegal, extração ilegal de madeira e tráfico de drogas, afirma Marc Dourojeanni, professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima e ex-chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento. “As estradas são o pior para a Amazônia, em termos ambientais”. A ferrovia, diz ele, tem menos impactos, mas é desnecessária. “A melhor conexão entre o Brasil e o Peru é a hidrovia”.
http://www.edsonsombra.com.br/post/a-polemica--da-bioceanica-ferrovia-patrocinada-pelos-chineses-ameaca-terra-intocada-do-acre20150731
yuri radd
Aug 1, 2015, 1:50 PM
Esse parque só foi criado com a condicionante de que futuramente fosse feita uma rodovia por ali.
MAMUTE
Aug 10, 2015, 11:15 AM
Ferrovias resistem à crise, têm mais carga e vão investir R$ 7 bi em 2015
Matéria no Link
http://www.valor.com.br/brasil/4172298/ferrovias-resistem-crise-tem-mais-carga-e-vao-investir-r-7-bi-em-2015
pesquisadorbrazil
Aug 10, 2015, 5:37 PM
Sonho meu, sonho meu... Com a coisa que está, acho dificil.
MAMUTE
Aug 19, 2015, 8:40 PM
Ferrovia Transnordestina é apontada como exemplo de inovação
A Ferrovia Transnordestina, que liga o município de Elizeu Martins para escoamento da produção de grãos dos Cerrados e de minérios da região de Paulistana, no sul do Piauí, pelo Porto de Suape, em Recife (PE), e pelo Porto de Pecém, em Fortaleza (CE), foi apontada como exemplo de inovação e como uma das principais obras de infraestrutura do Brasil pela pesquisa “Condicionantes Institucionais à Execução de Projetos de Investimentos em Infraestrutura”, do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), de autoria do pesquisador Alexandre de Ávila Gomide.
A ferrovia Transnordestina tem uma extensão de 1.753 quilômetros, sendo que 46% de toda a obra já foram concluídos. O trecho entre Missão Velha e Salgueiro tem 96 quilômetros de extensão; o trecho entre Salgueiro e Trindade tem 163 quilômetros de extensão; o trecho entre Trindade e Eliseu Martins tem 423 quilômetros de extensão; o trecho entre Sangueiro e o Porto de Suape, o mais longo, tem 544 quilômetros de extensão; e o trecho entre Missão Velha e o Porto de Pecém tem 526 quilômetros.
A pesquisa destaca que o projeto da ferrovia Nova Transnordestina propõe a ligação entre o cerrado do Piauí aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). A construção teve início em 2006.
“A obra é concedida à Transnordestina Logística S.A, com financiamento de diversos fundos do Governo Federal. Como mencionado, o orçamento inicial do projeto era de R$ 4,5 bilhões e seu prazo de entrega em 2010. O projeto foi incluído na carteira do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento em 2010 e sofreu aditivo em seu valor final para R$ 7,5 bilhões com novo prazo de entrega em 2017”, diz a pesquisa.
O pesquisador Alexandre de Ávila Gomide diz que existe algum consenso no Brasil nos dias de hoje é o da necessidade da ampliação dos investimentos em infraestrutura como forma de alavancar o crescimento econômico do país.
“É reconhecido o efeito multiplicador dos investimentos no setor sobre a renda nacional. Além disso, o investimento em infraestrutura é gerador de ganhos na produtividade total dos fatores de produção – chave para altas taxas de crescimento sem a necessidade de amplos esforços para aumentar a poupança e o investimento agregado – como também vem ao encontro da demanda da sociedade por serviços públicos de qualidade para a melhoria das condições de vida das pessoas”, afirmou o pesquisador Alexandre de Ávila Gomide.
Atualmente, os investimentos em infraestrutura no Brasil representam 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), contudo, para se alcançar o padrão necessário de serviços e um ritmo de crescimento de países industrializados do leste asiático, por exemplo, essa relação teria de ser da ordem de 5% ao longo de vinte anos.
“O investimento público em infraestrutura foi aumentado significativamente na última década, especialmente com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo os balanços quadrienais, do programa, o PAC 1 (2007-10) fez os investimentos públicos dobrarem, passando de 1,62% doPIB, em 2006, para 3,27% do PIB, em 2010, totalizando R$ 619 bilhões.
O PAC 2 (2011-14), por sua vez, ultrapassou o valor de R$ 1 trilhão, ampliando em mais de 70% o volume de investimentos realizados pelo PAC 1.
Do mesmo modo, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) indicou que, a preços de 2013, o investimento público no período de dez anos mais que triplicou passando de R$ 39,1 bilhões, em 2003, para R$ 142,5 bilhões, em 2013. Já os investimentos privados saltaram de R$ 31,9 bilhões para R$ 86,1 bilhões no mesmo período (um aumento de 170%),
Contudo, afirma o pesquisador Alexandre de Ávila Gomide. o ritmo de execução dos projetos de investimento continua sendo um problema. Segundo a Associação Contas Abertas, apenas 31,7% das obras previstas pelo PAC 2 foram concluídas.
Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria (2014) estimou em R$ 28 bilhões o custo do atraso de seis grandes obras. Análises também revelam problemas no planejamento e na execução (liquidação e pagamento das despesas) do orçamento do investimento público no Brasil, já que foram constatados expressivos e crescentes montantes de recursos inscritos em restos a pagar não processados nos orçamentos anuais do PAC.
http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdMateria=23702&InCdEditoria=2
yuri radd
Aug 20, 2015, 5:03 AM
Eu só vi críticas a essa ferrovia. Todo mundo fala mal, ms eu até acho, que no futuro, quando a produção de soja aumentar muito no Mapitoba, ela vai ser útil.
Jota
Sep 17, 2015, 9:41 PM
ANTT abre chamamento para estudos de viabilidade do transporte ferroviário de passageiros na Luziânia-Brasília
17/09/2015
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União de hoje (17/9), o aviso de Chamamento Público nº 4/2015, que tem o objetivo de selecionar pessoas físicas ou jurídicas de direito privado a realizarem estudos acerca da viabilidade da exploração de serviço de transporte ferroviário de passageiros no corredor de Luziânia (GO) a Brasília (DF), Ferrovia Roncador Novo (EF-140).
O Termo de Referência, anexo do Edital de Chamamento Público de Estudos nº 4/2015, estabelece as diretrizes e premissas para a elaboração dos estudos. Interessados em participar deverão protocolar requerimento de autorização que contenha seus dados, demonstração de experiência na realização de estudos similares, plano de trabalho, detalhando as atividades que pretende realizar e indicando o valor de ressarcimento pretendido. Os requerimentos deverão ser protocolados na ANTT até o dia 19/10/2015.
O Edital e todos os documentos do chamamento estão disponíveis no site da Agência.
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/41934/ANTT_abre_chamamento_para_estudos_de_viabilidade_do_transporte_ferroviario_de_passageiros_na_Luziania_Brasilia.html
Jota
Sep 17, 2015, 9:59 PM
Quem quiser dar uma lida no TR:
http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/41908/Chamamento_Publico_ANTT_n__004_2015.html
MAMUTE
Sep 18, 2015, 12:17 AM
Será que dessa vez sai? e o que será essa segunda linha?
Jota
Sep 18, 2015, 12:22 AM
Será que dessa vez sai? e o que será essa segunda linha?
A "segunda linha" ai é apenas a mão e contra mão. Ou seja inicialmente vai operar com uma linha simples, depois linha dupla.
MAMUTE
Sep 18, 2015, 12:30 AM
:previous: Tomara que dê tudo certo, e parem conversa e vão logo para as obras:cheers:
pesquisadorbrazil
Sep 18, 2015, 2:41 PM
Eu acho que no primeiro trem quebrado o povo queima tudo....
emblazius
Nov 3, 2015, 4:11 AM
Rio e Minas criam super-trem para estimular turismo interestadual
Composição batizada de Expresso Trem da Terra tem previsão para início das operações no primeiro semestre de 2016
Francisco Edson Alves
03/11/2015 00:24:15
Rio - Representantes políticos, empresários, voluntários e autoridades de diversos setores dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais se uniram para criar o primeiro trem turístico interestadual do Brasil. Prevista para começar a circular no primeiro semestre do ano que vem e já batizada de Expresso Trem da Terra, a composição terá duas locomotivas, quatro vagões e dois carros-restaurantes.
Os equipamentos, da década de 1970, oriundos da Fábrica Santa Matilde, estão sem utilidade e foram cedidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Eles serão recuperados em parceria com a iniciativa privada.
Um dos vagões do famoso Trem de Prata que passa por reforma, graças à parceria entre a Oscip Trem Amigo e empresários. Vagões de luxo estavam inoperantes desde 1998
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
“Já protocolamos o projeto técnico operacional no Ministério dos Transportes e na Ferrovia Centro-Atlântica (operada pelo VLI - Valor de Logística Integrada, do Grupo Vale)”, diz o presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem, Paulo Henrique Nascimento, idealizador do projeto.
Reuniões estão ocorrendo entre os prefeitos de oito cidades dos dois estados, empresários, a Inventariança da Rede Ferroviáira Federal, líderes dos governos estaduais, Associação Brasileira de Preservação Ferroviária\Porto Novo, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e DNIT, para agilizar o processo.
Paulo Henrique, Weder Silva e Carlos Guimarães , da Amigos do Trem, na locomotiva a ser reformada
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
De acordo com Paulo Henrique, o Trem da Terra deverá circular entre as cidades de Sapucaia e Três Rios, no Centro Sul Fluminense, Cataguases, Recreio, Leopoldina, Chiador, Além Paraíba e Volta Grande, em Minas. O trecho tem 187 quilômetros de malha ferroviária explorada pela VLI, que, porém, desde 31 de julho está inoperante, com o fim dos carregamentos de bauxita (um tipo de pedra) que eram feitos pela concessionária.
Estudos apontam que por viagem serão transportados até 240 passageiros (60 em cada vagão). O preço do passeio, que vai durar cinco horas, inicialmente só nos finais de semana, custará entre R$ 40 e R$ 50 por pessoa. “Negociações com empresas vão propiciar a recuperação de cada vagão por cerca de R$ 50 mil”, adianta Paulo Henrique. Em nível governamental, cada vagão reformado sairia entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão.
“Estamos consolidando, juntos, sem vaidades, um grande projeto, que, além de interligar cidades dos dois estados, contribuirá para alavancar o turismo, o desenvolvimento econômico e social, e a preservação do patrimônio público ferroviário”, resume o prefeito de Três Rios, Vinicius Farah.
Vagões-restaurantes e de passageiros do luxuoso Trem de Prata, que está sendo reformado numa oficina em Juiz de Fora, Minas Gerais
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
Orgãos reguladores terão que autorizar transporte de turistas
Em nota, a Ferrovia Centro-Atlântica informou, através do gerente de Relações Institucionais da VLI, José Osvaldo Cruz, que está acompanhando os estudos para as criação do Trem da Terra.
A concessionária, entretanto, alegou que possui concessão “exclusivamente para o transporte ferroviário de cargas no ramal”. O documento, porém, destaca os esforços da empresa.
“Visando auxiliar os autores da iniciativa, a concessionária repassou orientações sobre projeto especifico para tal transporte (de passageiros) e obtenção das autorizações legais junto aos órgãos reguladores do sistema”, diz um trecho da nota.
Durante as cinco horas de passeio, os turistas poderão curtir paisagens, cachoeiras, fazendas, casarios históricos, hidrelétricas, lagos e a tranquilidade característica das regiões Centro Sul fluminense e Zona da Mata mineira.
Trem terá feira móvel e vai gerar uns 500 empregos
O Expresso Trem da Terra, segundo a Oscip Amigos do Trem, vai gerar 500 empregos diretos e indiretos. “São pessoas que vão trabalhar no trem, na sua manutenção, nas estações de embarque e desembarque, e nas lojas de artesanatos.
O projeto fortalecerá também a agricultura familiar e chamada Economia Solidária. Homens e mulheres do campo terão nos restaurantes do trem, uma feira móvel, com artesanatos e produtos da culinária dos dois estados em estandes”, adianta Paulo Henrique Nascimento.
“Considerando o contexto de declínio social e econômico das últimas décadas na região, o Trem da Terra ajudará a recompor o cenário econômico”, diz, otimista, o prefeito Fernando Donzeles, de Além Paraíba (MG), lembrando que as estações serão transformadas em pontos de comércio e atrações culturais.
Mais dois ramais para turismo serão reativados no Estado do Rio
Trens necessitando de reformas para entrar em operação não faltam. Segundo a Oscip Amigos do Trem, há centenas espalhados no País. “A União nunca esteve tão intereressada na reativação deles, por isso temos insistido em parcerias”, ressalta Paulo Henrique.
Graças à parcerias, uma luxuosa Litorina (vagão com motor próprio), fabricada nos Estados Unidos há 57 anos, foi reformada e entrará em operação no final do ano em Miguel Pereira, no Sul fluminense.
Outra composição, o famoso Trem de Prata, que, por 40 anos ligou São Paulo ao Rio e parou em 1998, também está sendo reformada. Os vagõe têm poltronas individuais e cabines-dormitórios, como um hotel.
O governador Luiz Fern do Pezão autorizou estudos para a utilização do Trem de Prata na possível reativação de mais dois circuitos para lazer lazer, ligando Miguel Pereira, Vassouras, Paty do Alferes e Paraíba do Sul, e entre Lídice ( Rio Claro) e Angra dos Reis.
Link:http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-11-03/rio-e-minas-criam-super-trem-para-estimular-turismo-interestadual.html
MAMUTE
Nov 3, 2015, 10:24 AM
Pode ate dar certo, mas estamos no Brasil e só acredito vendo:yes:
pesquisadorbrazil
Nov 3, 2015, 1:36 PM
Trem como esse existe apenas duas linhas, uma no nordeste e outra no sul.
Em geral as tentativas de criar essas linhas turisticas não tem dado muito certo. A linha sozinha em geral não se sustenta. É preciso criar um mercado em torno da linha e esta acaba funcionando de forma subsidiada.
Vamos ver né?
MAMUTE
Jan 14, 2016, 2:32 PM
Bahia tenta plano B para salvar ferrovia bilionária
Traçado final da ferrovia Fiol será redirecionado para o atual Porto de Malhado
http://www.transportabrasil.com.br/wp-content/uploads/2014/05/ferrovia-norte-sul-dentro.jpg
Em mais uma tentativa para salvar a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e colocar de pé ao menos parte do projeto, o governo da Bahia decidiu abrir mão, pelo menos por enquanto, do porto Sul, um complexo de R$ 5,6 bilhões que pretendia construir em uma praia isolada, no litoral Norte de Ilhéus (BA).
Agora, o plano é fazer com que o traçado final da ferrovia seja redirecionado para o atual Porto de Malhado, que está localizado no Centro de Ilhéus.
O plano está quase fechado e já foi tema de reunião entre o governador da Bahia, Rui Costa, e o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A ideia é construir um centro logístico a cerca de 40 quilômetros de distância do cais de Malhado, no entroncamento das Rodovias BR-101 e BR-116, no município de Uruçuca. A partir desse ponto, a carga da Fiol seria descarregada dos vagões e enviada até o porto em caminhões, por uma rodovia estadual
http://www.transportabrasil.com.br/2015/12/bahia-tenta-plano-b-para-salvar-ferrovia-bilionaria/
pesquisadorbrazil
Jan 14, 2016, 3:40 PM
Eu acho que tem que fazer estudos sérios nesses projetos. Igual daqui o expresso pequi. Saltou de 1,5 bi para 7 bi. Detalhe, 50% iniciativa privada e 50% governo (Federal, Estadual, Distrital e Municipal). Aqui em Brasília anda sobrando dinheiro....
pesquisadorbrazil
Mar 3, 2016, 10:45 PM
Governador de GO diz que trem Brasília-Goiânia será licitado em até 6 meses
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse que o trem de passageiros que ligará Goiânia (GO) e Brasília (DF) deverá ser licitado em até seis meses. De acordo com o governador, o prazo foi prometido a ele pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos.
Discutido há quase duas décadas, o trem deverá transportar também cargas leves. A estimativa é que o projeto custe cerca de R$ 4 bilhões e seja feito por intermédio de Parceria Público-Privada (PPP).
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20160303/governador-diz-que-trem-brasilia-goiania-sera-licitado-ate-meses/349002
MAMUTE
May 19, 2016, 6:35 PM
TCU determina paralisação de liberação de recursos para Transnordestina
Na terça-feira, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou que vai deixar a presidência da Transnordestina
http://www.edsonsombra.com.br/admin/post/imagens/74f8bfe4a4291fb7b4e97a6d98b1f428.jpeg
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata de desembolsos de recursos públicos para bancar as obras da ferrovia Transnordestina, um dos projetos de infraestrutura mais atrasados do País.
Em decisão cautelar tomada ontem, o ministro-relator Walton Alencar Rodrigues determinou que a estatal Valec e o BNDES paralisem imediatamente qualquer tipo de repasse financeiro para a ferrovia. A decisão também impede desembolsos por meio do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).
Ao embasar sua decisão, Rodrigues lembrou que, em audiência pública na Câmara, o diretor-presidente da Valec, Mario Rodrigues Júnior, esclareceu que, até dezembro de 2015, já haviam sido aportados cerca de R$ 6,14 bilhões na Transnordestina, e que a Valec teria sido obrigada pelo governo a aportar mais recursos em 2016, mesmo sem que a empresa tivesse recursos suficientes para a execução das obras públicas sob sua responsabilidade, como a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste.
Os repasses da Valec teriam de ocorrer, segundo Rodrigues, mesmo sem que houvesse um estudo de viabilidade por parte da própria estatal quanto aos riscos e possibilidades concretas de retorno do investimento a ser realizado. "Eis a irresponsabilidade com que a matéria vinha sendo tratada pelo poder executivo", declarou o ministro-relator, em sua medida cautelar.
Na terça-feira, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou que vai deixar a presidência da Transnordestina, empresa subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) responsável pelas obras da ferrovia no Nordeste. Ele estava no cargo desde fevereiro do ano passado e tinha aceitado o comando da empresa com a promessa de dar um jeito nas obras da Transnordestina.
Sem o apoio financeiro do governo, a situação do projeto se complica de vez, já que a empresa acumula uma dívida bruta de R$ 35,3 bilhões. Em entrevista ao Estado no início do mês, Paulo Caffarelli, diretor executivo da CSN, disse que projeto da Transnordestina corria o risco de ser paralisado. Caffarelli declarou que esse projeto, para avançar, não depende do grupo, mas do governo.
Obra orçada inicialmente em R$ 7,5 bilhões, a ferrovia lançada em 2006 deveria ter sido entregue em 2010. Dez anos depois, não tem mais data para ser entregue.
Por meio de nota, a CSN informou que a Transnordestina é uma obra financiada por entes públicos e privados, orçada hoje em R$ 11,2 bilhões. “Pelo pactuado, a CSN é responsável por aportar ou viabilizar R$ 5 bilhões; e o governo federal, por R$ 6,2 bilhões. Importante dizer que parte relevante do financiamento do governo federal é garantida pela CSN”, declarou a empresa.
“A CSN entende as dificuldades enfrentadas pelo governo por conta da crise econômica, com o consequente atraso no repasse de recursos públicos, mas espera que elas sejam superadas para que a obra retome seu ritmo”, informou.
A empresa sustenta ainda que nunca deixou de aportar, no tempo previsto, os recursos próprios pactuados para o projeto. “A Transnordestina tem 56% de obras concluídas e 600 km de malha pronta. Trata-se de uma obra que irá transformar a realidade do Nordeste, levando desenvolvimento ao sertão do Brasil”, declarou.
http://www.edsonsombra.com.br/post/tcu-determina-paralisacao-de-liberacao-de-recursos-para-transnordestina20160519
pesquisadorbrazil
Jun 6, 2016, 11:18 PM
Esse vai e vem da lei 8.666 chega ser irritante e só beneficia as empreiteiras e não a pseudo economia que o TCU inventa ver.
MAMUTE
Jul 12, 2016, 1:22 AM
Ferrovia Bioceânica, para ligar o Brasil ao Pacífico, é viável, indica estudo
http://f.i.uol.com.br/folha/mercado/images/15254774.jpeg
http://arte.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/12/bioceanica/img/mapa.png
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/07/1790571-ferrovia-bioceanica-para-ligar-o-brasil-ao-pacifico-e-viavel-indica-estudo.shtml
MAMUTE
Dec 15, 2016, 10:32 AM
Por que o Brasil inteiro tem menos metrô que cidades como Nova York e Londres?
Foto: Júlio César Guimarães/UOL
http://imguol.com/c/noticias/b4/2016/09/19/19set2016---a-linha-4-do-metro-carioca-que-vai-de-ipanema-na-zona-sul-ate-a-barra-na-zona-oeste-do-rio-foi-oficialmente-aberta-ao-publico-na-manha-desta-segunda-feira-19-um-dia-apos-o-1474308432541_615x300.jpg
Um levantamento divulgado na segunda-feira (12) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostra que cidades como Nova York, Londres e Tóquio possuem redes de metrô maiores que a soma de todas as linhas de metrô existentes no Brasil. No total, o país possui 309 quilômetros, praticamente metade da rede existente na chinesa Xangai (veja mapa abaixo). Por que o país, tão extenso e com graves problemas de mobilidade urbana, tem tão pouco metrô?
Sistema de alta capacidade, o metrô é capaz de estruturar redes de transporte e o próprio desenvolvimento das cidades. O UOL ouviu a arquiteta e urbanista Andreína Nigriello, professora da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora de infraestrutura urbana, e o presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Joubert Flores, para ajudar a explicar os motivos da escassez desse tipo de transporte no país.
O estudo da CNT mostra que as redes sobre trilhos no Brasil somam 1.062 km, se adicionados os outros sistemas, como os trens urbanos e os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Mesmo assim, a marca fica muito aquém do que é considerado necessário para atender a demanda das grandes cidades.
De acordo com a CNT, o país precisa de mais 850 km de linhas sobre trilhos, o que representaria um crescimento de 80% em relação à malha atual. Esse crescimento dependeria de R$ 167 bilhões em investimentos.
http://imguol.com/c/noticias/07/2016/12/13/metro-brasil-v2-1481656173775_600x629.png
Atraso histórico e custo alto
O atraso brasileiro em relação ao metrô é histórico. A década de 1930, diz Nigriello, marcou o início de um processo de ascensão do transporte a motor, que passou a ser priorizado, e de declínio do transporte sobre trilhos no Brasil.
"Começamos a construir metrô tardiamente apesar da existência de projetos antigos", afirma a pesquisadora. Enquanto grandes cidades do mundo já contavam com linhas de metrô no começo do século 20, a primeira linha brasileira só foi inaugurada em 1974, em São Paulo. Em Buenos Aires, capital da vizinha Argentina, a primeira linha começou a funcionar em 1913. O de Nova York foi inaugurado em 1904; e o de Londres, o mais antigo do mundo, em 1863.
A demora dificulta e encarece a construção. Ou seja, atraso gera atraso. "Quanto maior a demora para construir metrô, mais caro fica porque as cidades se consolidam e as desapropriações custam mais", comenta a urbanista.
Dezessete municípios brasileiros possuem mais de 1 milhão de habitantes, mas só sete possuem metrô. Entre os que não têm, Manaus é o mais populoso, com 2,1 milhões de habitantes.
Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão
http://imguol.com/c/noticias/2015/06/15/15jun2015---usuarios-do-metro-de-sao-paulo-enfrentam-dificuldade-para-embarcar-na-estacao-se-na-regiao-central-de-sao-paulo-sp-devido-a-chuva-a-linha-3-vermelha-opera-com-velocidade-reduzida-e-maior-1434409728758_615x300.jpg
Maior e mais antigo do Brasil, o metrô de São Paulo transporta 3,7 milhões de passageiros por dia útil, o que repesenta 70% do total das redes de metrô do país
Falta de prioridade
Para a professora da USP, é evidente a escassez de investimentos no transporte sobre trilhos, opinião compartilhada por Flores. Embora também concorde que o atraso é histórico, o presidente da ANPTrilhos lembra que cidades latino-americanas como Santiago, no Chile, e Cidade do México começaram a construir metrô na mesma época das maiores cidades brasileiras, mas avançaram mais rapidamente.
"Houve por parte dos governos nesses países uma prioridade no investimento em metrô, o que não aconteceu no Brasil", afirma Flores.
O projeto e o início das obras do metrô na capital chilena, em São Paulo e no Rio são do mesmo período: o fim da década de 1960 e a década de 1970. Inaugurado em 1975, o sistema de Santiago já possui 103 km de extensão, maior do que qualquer cidade brasileira. A rede paulistana tem 77,4 km; e a carioca, 58,1 km.
Na Cidade do México, o metrô foi inaugurado alguns anos antes, em 1969, e conta com uma extensão ainda maior: 226,5 km.
Flores frisa que as cidades brasileiras precisam superar divergências partidárias e descontinuidades administrativas para garantir a expansão do metrô. "Os projetos de linhas têm quatro, cinco anos de maturação. Precisam ser projetos de Estado, e não de governo."
Foto: Widio Joffre/AImagem/Futura Press
http://imguol.com/c/noticias/2013/05/29/29mai2013---passageiros-circulam-normalmente-por-estacao-de-metro-em-recife-pernambuco-no-primeiro-dia-do-estado-de-greve-dos-metroviarios-do-estado-a-categoria-decidiu-entrar-em-estado-de-greve-mas-1369853768370_615x300.jpg
Segundo maior do Brasil, com 71,4 km, o metrô da região metropolitana do Recife atende a capital pernambucana e os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe
Carência de fontes de financiamento
Na avaliação de Flores, o Brasil precisa facilitar a participação de investidores privados na construção de sistemas de transporte sobre trilhos. "Como os governos têm pouca capacidade de investir, é necessário atrair o investimento privado. Para isso, é preciso ter segurança nas regras e garantia regulatória para que o combinado em contrato seja cumprido."
Para o presidente da ANPTrilhos, o momento de crise econômica e política dificulta investimentos, mas o país não pode ignorar o potencial do metrô como indutor do crescimento econômico. "O metrô é um fator que gera emprego na construção, na criação e na operação do sistema. Além disso, desenvolve áreas das cidades."
Nigriello diz que o país deveria consolidar formas de captação de recursos para investir em transporte sobre trilhos. Uma opção seria cobrar, de forma criteriosa e negociada, uma contribuição de melhoria dos donos de imóveis beneficiados com a inauguração de estações.
Foto: Joá Souza/Ag. A Tarde
http://imguol.com/c/noticias/e2/2016/02/11/11fev2016---estacao-de-piraja-do-metro-de-salvador-comecou-a-operar-nesta-quinta-feira-1455212212519_615x300.jpg
Metrô mais novo do país, o de Salvador foi inaugurado em 2015 após 16 anos de obras. Com somente 11 km de extensão, é também a menor malha metroviária brasileira
Projetos com problemas
Segundo o presidente da ANPTrilhos, os governos locais precisam melhorar na elaboração de projetos de metrô. "A maioria dos projetos não tem detalhamento suficiente. São conceituais e alguns existem há anos."
Os projetos, diz Flores, têm de detalhar mais os aspectos técnicos e financeiros da obra para evitar que imprevistos retardem a construção e aumentem os custos. Se o projeto dá margem para dúvidas, acrescenta, o agente financiador (seja público ou privado) não tem segurança para liberar verbas.
Nigriello afirma ainda que os projetos não deveriam privilegiar somente as áreas centrais das grandes capitais. Segundo Nigriello, na região metropolitana de São Paulo, a maior do país, há demanda por metrô, por exemplo, na região do ABC, que abrange municípios como Santo André e São Bernardo do Campo, e em Guarulhos, o segundo maior município do Estado.
Para melhorar projetos e o planejamento do transporte sobre trilhos, o estudo da CNT propõe medidas como a realização de pesquisas Origem-Destino para detectar as demandas de deslocamentos da população e a criação de órgãos metropolitanos de planejamento e de regulação de transporte.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
http://imguol.com/2012/07/05/5jul2012---em-brasilia-df-a-greve-dos-rodoviarios-pegou-a-populacao-de-surpresa-e-deixou-cerca-de-800-mil-pessoas-sem-transporte-publico-nesta-quinta-feira-5-com-isso-o-transporte-pirata-tomou-1341540574780_615x300.jpg
Após sete anos de atraso nas obras, o metrô de Brasília foi aberto em 2001 e hoje tem uma rede de 39 km, a quarta maior do Brasil
O que diz o governo federal
O Ministério das Cidades afirmou, por meio de nota, que "o governo federal tem incentivado a expansão e a modernização do sistema de trilhos especialmente por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)".
Os projetos financiados desde o governo Dilma Rousseff (PT) seriam suficientes para atingir a meta proposta pela CNT. "Estão sendo investidas ações de mobilidade urbana sobre trilhos em 47 empreendimentos que abrangem 14 Estados e o Distrito Federal, somando um montante de R$ 98,48 bilhões. No total, é prevista a implantação de 923,62 quilômetros de linhas férreas em sistemas de metrô, trem metropolitano, veículo leve sobre trilhos, monotrilho e aeromóvel, além de modernização de estações", completa a nota enviada pela assessoria da pasta.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/12/15/por-que-o-brasil-tem-menos-metro-que-cidades-como-nova-york-e-londres.htm
fabiano
Dec 15, 2016, 12:32 PM
Enquanto isso, as linhas 2 (Santa Maria/Taguatinga) e 3 (Viaduto do Periquito/Plano Piloto) do metrô não sairá tão cedo, aliás, não sairá.
No lugar do Metrô, inventaram uma porcaria de transporte utilizando ônibus de péssima qualidade; pra piorar, espalharão esse sistema podre por toda a cidade. Já estou imaginando o inferno que será daqui uns 20 anos em Brasília. BRLixos que não passam e pra piorar, ter que pegar 3 ônibus pra percorrer 10km.
pesquisadorbrazil
Dec 16, 2016, 1:04 PM
Enquanto isso, as linhas 2 (Santa Maria/Taguatinga) e 3 (Viaduto do Periquito/Plano Piloto) do metrô não sairá tão cedo, aliás, não sairá.
No lugar do Metrô, inventaram uma porcaria de transporte utilizando ônibus de péssima qualidade; pra piorar, espalharão esse sistema podre por toda a cidade. Já estou imaginando o inferno que será daqui uns 20 anos em Brasília. BRLixos que não passam e pra piorar, ter que pegar 3 ônibus pra percorrer 10km.
Pode esquecer, o enrolador vai continuar enrolando o povo.
pesquisadorbrazil
Feb 22, 2017, 12:51 PM
Governo planeja trens de média velocidade em São Paulo e Brasília
Projetos em análise no Palácio do Planalto ligariam São Paulo a Americana, passando por Jundiaí e Campinas, e Brasília a Goiânia, em trens com velocidade média entre 160 e 180 km/h; os investimentos estimados passam de R$ 40 bilhões
BRASÍLIA - O governo federal planeja a construção de duas linhas de trens de média velocidade, com investimentos que podem superar R$ 40 bilhões. A primeira ligaria São Paulo à cidade de Americana, passando por Jundiaí e Campinas, num trajeto de 135 km. A outra, entre Brasília e Goiânia, teria 210 km.
http://img.estadao.com.br/resources/jpg/7/8/1487727201287.jpg
Trens permitiriam viagens de até 200 km/h
Os estudos de viabilidade dos dois projetos já estão na mesa da Secretaria Executiva do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), que concentra os projetos federais de infraestrutura logística. O Estado apurou que, nos próximos dias, gestores do PPI se reúnem com representantes do governo paulista para tratar do assunto e tentar avançar no modelo de negócios do empreendimento.
No caso do trem que sairia da capital federal, a proposta já está em fase mais avançada, com análise pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e perspectiva de lançamento de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para testar o interesse do mercado.
Projetos à parte, todo esforço agora está concentrado em responder uma dúvida básica: de onde vai sair o dinheiro para tirar essas obras do papel. Uma das alternativas é usar PPPs, as parcerias público-privadas.
O custo total do projeto que ligaria Brasília a Goiânia, em uma viagem de aproximadamente 1h30, está estimado em US$ 8,5 bilhões. Esse valor equivale a cerca de US$ 40 milhões – ou aproximadamente R$ 120 milhões – por quilômetro.
Por essas estimativas, os 135 km de trilhos entre São Paulo e Americana teriam custo de US$ 5,5 bilhões. Numa conta simples, portanto, os dois empreendimentos somam US$ 14 bilhões, ou cerca de R$ 43 bilhões, se considerado o câmbio atual. No papel, a proposta do governo paulista é ainda mais ambiciosa, incluindo outras interligações com o Vale do Paraíba, a Baixada Santista e Sorocaba.
Fontes do setor ferroviário confirmaram que os valores estão dentro da média verificada em outros países que investiram em trens de média velocidade, aqueles que permitem viagens com velocidade média entre 160 e 180 km/hora, podendo chegar a 200 km/hora. É preciso ponderar, no entanto, que diversos fatores podem influenciar diretamente nesses custos, como a escolha da tecnologia que será usada e as desapropriações necessárias no traçado do trem.
A última vez que o governo tentou viabilizar, por conta própria, a construção de um projeto de trem de passageiros, foi um fiasco. O Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro em viagens a mais de 300 km por hora, uma obras de mais de R$ 30 bilhões, teve discussões infindáveis no governo Dilma e gastos milionários com o projeto, mas nunca saiu do papel.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-planeja-trens-de-media-velocidade-em-sao-paulo-e-brasilia,70001674475
pesquisadorbrazil
Feb 22, 2017, 12:52 PM
Porque o governo federal não faz PMI em Brasília para colocar metrô em toda cidade. Melhor do que jogar 8 bilhões num trem sem futuro. Pois valeria a pena ligar os dois aeroportos (Goiânia e Brasília), por meio de uma ferrovia.
fabiano
Feb 22, 2017, 1:18 PM
Porque o governo federal não faz PMI em Brasília para colocar metrô em toda cidade. Melhor do que jogar 8 bilhões num trem sem futuro. Pois valeria a pena ligar os dois aeroportos (Goiânia e Brasília), por meio de uma ferrovia.
Com esse valor, daria pra tirar do papel as linhas 2 e 3 do metrô, terminar a linha 1, sem contar nos projetos de VLT's e BRT's.
pesquisadorbrazil
Feb 22, 2017, 1:32 PM
2 bilhões dá para fazer muitas linhas de metrô, agora com 8 bilhões, daria para fazer até trens expressos ou mesmo esticar os metrô até cidades que estão nos limites do DF, como Aguas Lindas, Santo Antonio, entorno sul todo, Planaltina e se bobiar até Formosa mas....
Aonde tivesse um grande espaço vazio que não fosse de proteção ambiental, se poderia criar novos bairros ou até novas cidades.
No caso desse trem entre Goiânia e Brasília viabilizar, tem que fazer o mesmo, aonde o espaço vazio entre as cidades for muito grande, criando novas cidades e aproveitando a facilidade da ferrovia, para deslocamento de pessoas.
MAMUTE
Feb 22, 2017, 2:38 PM
:previous:Creio que com esses (US$8,5 BI) ou R$ 26,18 BI (em conversão pela cotação de hoje; 1 US$ = R$ 3,08 ) da pra fazer muitos Quilômetros de Metrô, se os custos ficarem em R$ 50 MI por km se faz algo em trono de 523 km de trilhos:runaway: se for 100MI por Km da pra fazer 261 Km, isso considerando o nosso relevo e a baixa necessidade de muitos tuneis, fazendo o traçado em trincheira como é feito o nosso metro:yes:
fabiano
Feb 22, 2017, 5:19 PM
:previous:Creio que com esses (US$8,5 BI) ou R$ 26,18 BI (em conversão pela cotação de hoje; 1 US$ = R$ 3,08 ) da pra fazer muitos Quilômetros de Metrô, se os custos ficarem em R$ 50 MI por km se faz algo em trono de 523 km de trilhos:runaway: se for 100MI por Km da pra fazer 261 Km, isso considerando o nosso relevo e a baixa necessidade de muitos tuneis, fazendo o traçado em trincheira como é feito o nosso metro:yes:
Ou seja, daria pra deixar o DF e o Entorno totalmente integrado e com transporte público de qualidade (ou pelo menos com mais qualidade do que o atual).
pesquisadorbrazil
Feb 22, 2017, 7:18 PM
Eu acho que esqueci de falar, o EnrolaUmBeck que tinha seu afilhado Dourado, hoje no Metrô mas antes na SUDECO, não vez a estimativa com valores bem mais inferiores do que apresentados agora. Não iria gastar 4 bilhões de reais em tudo e agora saltou para 26 bilhões. Aí tem....
Detalhe o trem bala que queriam fazer de Campinas ao Rio de Janeiro não sairia por 30 bilhões de reais.... Doideira. Ahhh me esqueci, daria para fazer o lago de São Bartolomeu que deixariamos sem medo de seco durante centenas de anos.
MAMUTE
Feb 26, 2017, 10:56 PM
GOVERNO QUER ANTECIPAR A RENOVAÇÃO DE 5 CONCESSÕES DE FERROVIAS NESTE ANO
CONTRATOS PREVISTOS PARA O 2º SEMESTRE ENVOLVEM 13.526 KM DE ESTRADAS DE FERRO
FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADÃO
http://www.diariodopoder.com.br/style/images/files/ferrovia%20norte-sul%20-%20foto%20dida%20sampaio%20-%20estadao.jpg
A ANTECIPAÇÃO PERMITE QUE SEJAM ESTABELECIDAS NOVAS METAS SOBRE INVESTIMENTOS E CAPACIDADE DE TRANSPORTE
O governo prepara a renovação antecipada de cinco concessões de ferrovias. Os contratos previstos para serem assinados no segundo semestre envolvem 13.526 quilômetros de estradas de ferro, trechos que devem receber até R$ 25 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos.
Uma bateria de processos de audiência pública já foi programada para colher sugestões e críticas sobre a renovação para cada um desses contratos. Uma equipe de técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também tem alinhado detalhes das propostas com o Tribunal de Contas da União (TCU), com o propósito de evitar desgastes nos processos de renovação das concessões ferroviárias.
O primeiro conjunto de ramais previsto para ter o contrato de concessão renovado por mais 30 anos é a Malha Paulista, que já está em processo de audiência pública. Na sequência, será submetida ao processo de audiência e ao crivo do TCU a prorrogação antecipada dos 1,6 mil km de trilhos da MRS Logística, que atua na Região Sudeste. Depois, virão os contratos da Estrada de Ferro Vitória-Minas, Estrada de Ferro Carajás e Ferrovia Centro-Atlântica.
Essas cinco concessões começam a vencer daqui a 15 anos. O governo, no entanto, quer tornar imediata a renovação desses contratos por mais 30 anos para que seja feita uma repactuação dos compromissos assumidos em cada trecho. A antecipação permite que sejam estabelecidas novas metas sobre investimentos e capacidade de transporte.
A avaliação dos técnicos que discutem o assunto é de que os contratos atuais, firmados na década de 1990, com a extinção da estatal RFFSA e da Fepasa, estão ultrapassados, possuem fragilidades quanto às obrigações das empresas e precisam de metas mais firmes e claras.
O Ministério dos Transportes trabalha com a meta de ter os cinco contratos já assinados no segundo semestre. Outras cinco concessionárias que estão em operação passariam pelo mesmo processo em 2018.
Sem resistência. A ANTT avalia que a renovação das concessões ferroviárias não deverá enfrentar resistências do TCU porque os contratos assinados com as empresas permitem essa possibilidade, desde que haja interesse da União e da concessionária. Não é o que ocorre no caso das rodovias. Nesse caso, há forte resistência da Corte de contas e do Ministério Público, que cobram uma nova licitação das estradas federais ao fim de seus contratos de concessão.
O governo quer acelerar o processo dos contratos de ferrovias com base na Medida Provisória 752, a MP das Concessões, que tramita no Congresso e deve ser votada agora em março.
As renovações vão permitir que as empresas se desfaçam de trechos subutilizados de malhas. O governo vai cobrar uma indenização nesses casos, abrindo espaço para que essas indenizações sejam convertidas em novos investimentos na malha que ficar com as empresas.
As concessionárias também poderão negociar investimentos casados em seus respectivos trechos, conforme o interesse de transporte de carga de cada uma delas. É o que poderá ocorrer, por exemplo, em um traçado da Malha Paulista entre Panorama e Bauru, que hoje não é alvo de grandes operações pela Rumo ALL, mas que pode interessar aos planos de expansão da MRS Logística.
Virou sucata
Duas décadas depois de sua privatização, o sistema ferroviário brasileiro é um “frankenstein” no qual convivem linhas competitivas como as de primeiro mundo, outras nas quais os trens se arrastam, de vez em quando, a 10 km/h, e outros tantos quilômetros de linhas abandonadas. Há ainda um estoque de milhares de vagões e locomotivas que os concessionários gostariam de vender, até como sucata.
É esse o retrato que emergiu de um levantamento feito pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), iniciado quando o governo abriu a possibilidade de os contratos de concessão hoje em vigor serem renovados agora, 15 anos antes de seu fim. Governo e concessionários querem aproveitar a renovação para fazer uma “limpa” no sistema e decidir questões que rodam de gabinete em gabinete há mais de 20 anos sem solução.
Por exemplo: estima-se que as concessionárias tenham em seu poder 44 mil vagões e 1,7 mil locomotivas antigos. Mas, pelo contrato de concessão, eles não podem vender esses bens, porque eles precisam ser devolvidos ao governo. E o governo tentou, mas não conseguiu vender os vagões como sucata.
Resultado: boa parte desses equipamentos está parada, servindo de criadouro de mosquitos e de abrigo para usuários de drogas. A Medida Provisória das Concessões (MP 752), que está em análise no Congresso Nacional, deverá permitir que esses bens sejam vendidos pelas concessionárias.
O governo também trabalha para dar um destino aos cerca de 13 mil km de trechos de ferrovias que hoje estão inoperantes ou com pouco uso. Os concessionários alegam que não há interesse comercial em operá-los, mas não faltam empresas, prefeituras e Estados dizendo o contrário.
A ideia, então, é pegar os trechos que não interessam aos concessionários e colocá-los em audiência pública. Se houver outros operadores que queiram utilizá-los, eles serão repassados. Do contrário, é possível até que os trechos sejam definitivamente desativados.
Esse tema, porém, envolve uma queda de braço entre o governo e as concessionárias. Isso porque, pelo contrato, elas têm obrigação de conservar as ferrovias no estado em que as receberam, para devolvê-las à União no futuro. E não foi bem isso o que aconteceu.
Na chamada Malha Paulista, por exemplo, a ANTT constatou que 835 km de um total 1.989 Km da malha estão sem uso, o que levou muitos trechos à deterioração. E calculou que, para restaurá-las, seriam necessários R$ 785 milhões. Um gasto que as concessionárias não estão dispostas a fazer, dizem técnicos do governo. Do contrário, elas já poderiam ter devolvido esses trechos desinteressantes à União há mais tempo.
Os concessionários entendem que, da mesma forma que devem ao governo, a União também lhes deve indenizações. “Será preciso um encontro de contas”, disse o diretor executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Fernando Paes. Os créditos, explicou ele, são resultado de ações que ex-funcionários da Rede Ferroviária Federal moveram contra as concessionárias.
Pelo acordado, a responsabilidade por passivos trabalhistas é da União.
Leilões
A empresa que arrematar, em leilão previsto para este ano, a concessão dos 1.537 km da Ferrovia Norte-sul entre Porto Nacional, no Tocantins, e Estrela d’Oeste, em São Paulo, vai ter a opção de “turbinar” a linha construindo novos ramais de ferrovia que aumentarão seu fluxo de carga. O custo do investimento poderá ser descontado do lance que feito no leilão para arrematar a concessão, a chamada outorga.
Por exemplo, ele poderá fazer uma ligação para Água Boa, no oeste de Mato Grosso, e trazer para a Norte-sul a soja e o milho plantados naquela região, um dos principais centros produtores do País. São aproximadamente 350 km até uma interligação em Campinorte (GO).
Outra opção é construir um ramal saindo de Açailândia (MA) até o porto de Barcarena (PA), um trecho de 477 km. Com isso, criaria uma saída alternativa para o mar. Hoje, a Norte-sul tem acesso a dois portos, basicamente: Itaqui (MA) – mas para chegar lá é preciso passar pela Ferrovia dos Carajás, operada pela VLI – e Santos (SP), passando pela Malha Paulista, operada pela Rumo.
O concessionário poderá também levar sua carga até Ilhéus, no Sul da Bahia, passando pela Ferrovia de Integração Oeste-leste (Fiol), ainda em construção. O governo já gastou perto de R$ 5 bilhões na obra, mas a linha não dá acesso a porto nem se liga com a Norte-Sul. Neste caso, a conexão se daria pela construção de um traçado de 500 km de Figueirópolis (TO) até Barreiras. (AE)
http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=74871889292
pesquisadorbrazil
Mar 18, 2017, 10:20 PM
Vai renovar para que? Se as concessionárias sequer cumpriram com os contratos.
pesquisadorbrazil
Mar 21, 2017, 9:09 PM
Coitado do Rollemberg, não tem sorte. Temer escolheu Perillo para comandar a implantação do Trem Expresso Pequi. Pois se dependesse do Rollemberg com papo que não tem dinheiro para nada, iria afugentar os investidores.
O problema melhor a TRETA vai pegar, quando o IBAMA ou IBRAM não liberar as licenças ambientais, em nenhum momento eles falaram que o local aonde vai passar a ferrovia tem áreas de proteção ambiental...
Se depender do IBRAM vai levar anos para liberar as 3 licenaças ambientais.
Maths2
Mar 22, 2017, 1:10 AM
Coitado do Rollemberg, não tem sorte. Temer escolheu Perillo para comandar a implantação do Trem Expresso Pequi. Pois se dependesse do Rollemberg com papo que não tem dinheiro para nada, iria afugentar os investidores.
O problema melhor a TRETA vai pegar, quando o IBAMA ou IBRAM não liberar as licenças ambientais, em nenhum momento eles falaram que o local aonde vai passar a ferrovia tem áreas de proteção ambiental...
Se depender do IBRAM vai levar anos para liberar as 3 licenaças ambientais.
Nesse caso o licenciamento compete somente ao IBAMA por tratar-se de uma obra de infraestrutura interestadual...
Não confunda também os conceitos de APA e APP, cada APA possui o seu zoneamento e caracterização própria, isso não significa que toda ela é impeditivo para o desenvolvimento tanto de infraestrutura, quanto de parcelamento urbano, por exemplo.
pesquisadorbrazil
Mar 22, 2017, 3:21 PM
Nesse caso o licenciamento compete somente ao IBAMA por tratar-se de uma obra de infraestrutura interestadual...
Não confunda também os conceitos de APA e APP, cada APA possui o seu zoneamento e caracterização própria, isso não significa que toda ela é impeditivo para o desenvolvimento tanto de infraestrutura, quanto de parcelamento urbano, por exemplo.
Não seria isso tambem, seria que o EnrolaUmBeck está queimado com os empresários devido os fracassos de PPP do DF. Por isso que Temer escolheu o Perillo, mas..... O IBAMA/GO não poderá licenciar a parte do DF.
Sinto TRETA no ar.
pesquisadorbrazil
May 15, 2017, 4:02 PM
Coreanos estudam projeto de trem Brasília-Goiânia
O grupo coreano A'REX manifestou formalmente ao governo brasileiro interesse no projeto do trem de média velocidade entre Brasília e Goiânia. Para levar seus planos adiante, no entanto, pede adaptações na modelagem do empreendimento. A maior delas é um aporte total de cerca de R$ 3 bilhões do setor público, dividido ao longo dos 30 anos de concessão, como forma de garantir viabilidade econômica à ligação ferroviária para o transporte de passageiros. O investimento no trem - incluindo obras civis, material rodante e sistemas de comunicação - beira R$ 8 bilhões.
A avaliação dos coreanos, na prática, é de que o projeto só se viabiliza como uma parceria público-privada (PPP). Se for uma concessão pura, dificilmente fica em pé. Esse diagnóstico foi apresentado por escrito à Agência de Transportes (ANTT), que fez estudos básicos e abriu tomada de subsídios para receber contribuições. O economista Bernardo Figueiredo, ex-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), foi contratado como consultor pelos coreanos. Ele esteve na semana passada com o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos, para falar sobre as sugestões de mudanças.
De acordo com Figueiredo, o projeto alternativo descarta qualquer tipo de transporte de cargas. Também prevê duas paradas intermediárias: Anápolis (GO) e Samambaia (DF). A previsão é de um preço em torno de R$ 100 por bilhete na viagem expressa de ponta a ponta. O trem teria velocidade de R$ 250 km/h. Além disso, o grupo vê possibilidades de criar receitas adicionais. "A concessionária teria o direito de explorar as áreas das estações com atividades comerciais e imobiliárias, de acordo com o que a legislação já permite. Isso é uma espécie de colchão para mitigar o risco de demanda", diz o consultor.
A modelagem alternativa sugere um aporte público de R$ 130 milhões anuais na primeira metade do contrato - 15 anos - e de R$ 30 milhões ao longo de toda a concessão, a partir do quarto, quando o trem daria início às suas operações. "Nesses termos, o projeto torna-se viável e atrativo. Agora estamos esperando uma reação do governo."
A A'REX é o braço operador de um grupo de empresas coreanas que exploram uma linha de média velocidade ligando Seul aos aeroportos internacionais e tem estudado o "Expresso Pequi", como é chamado informalmente o trem Brasília-Goiânia. Figueiredo esclarece que não há um consórcio investidor constituído, foi apenas identificada a oportunidade de investimento no projeto, caso sejam revistas algumas premissas. Ainda segundo ele, esse projeto alternativo está sendo apresentado para empresas nacionais e estrangeiras - construtoras, fornecedoras de equipamentos e fundos de investimentos - interessadas em avaliar eventual participação acionária no futuro empreendimento.
http://www.valor.com.br/brasil/4968024/coreanos-estudam-projeto-de-trem-brasilia-goiania
pesquisadorbrazil
May 15, 2017, 4:03 PM
AhAhAh, piada as empresas não querem assumir os riscos sozinhos, mas os valores estão errados né, em vez de reais são em dólares né.
pesquisadorbrazil
May 15, 2017, 4:23 PM
O problema é? Se o GDF deixaria os caras fazerem o que quiser com a Estação de Samambaia. Duvido. Primeiro é rota de avião, então nada gigantesco, digo em altura sairia.
Então fazer uma imensa área comercial de verdade e organizada, com shopping, hotéis, centros clínicos, hospitais, centro de convenções e por ai vai e claro, residências, fazer algo parecido com o que estão fazendo na região portuária do Rio de Janeiro.
Mas a dúvida é.... Aonde vai ficar essa estação em Samambaia. Já mudaram novamente o projeto...
Agarwaen
May 16, 2017, 7:55 PM
Não entendi mesmo essa estação em samambaia. O projeto não era sair da Rodoferroviária, passar perto do setor O na Ceilândia depois ir já para Goiás, passando por Águas Lindas?
pesquisadorbrazil
May 16, 2017, 7:59 PM
Não entendi mesmo essa estação em samambaia. O projeto não era sair da Rodoferroviária, passar perto do setor O na Ceilândia depois ir já para Goiás, passando por Águas Lindas?
Do projeto original não sabemos mais nada. Acho que esse projeto apresentado pelos Sul Coreanos é um projeto alternativo.
pesquisadorbrazil
May 21, 2017, 6:46 AM
Coloquei o link aqui só para chorar, vejam a evolução da malha metroviária chinesa no período de 1990 / 2020...
Eu queria poder mostrar também a nossa, mas vamos passar vergonha.
http://www.archdaily.com.br/br/871731/a-evolucao-impressionante-dos-sistemas-de-metro-na-china
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