Pois é. Só para essa questão da Infra-Estrutura. Meu cargo, de economista, faz parte do Ciclo de carreiras estratégicas, não são típicas, são carreiras estratégicas. O Governo Federal pegou cinco cargos de sua estrutura e recompôs a tabea remuneratória defasada. Nada absurdo, mas foi uma recomposição salarial. Aliado a isso, os colocou todos em postos chave da Administração Federal.
Pq eu falo isso, pois é uma coisa de RH e gestão interna do Governo Federal, o qual eu participo como dirigente de uma associação.
O que ocorreu por bastante tempo foram engenheiros, arquitetos, economistas, estatísticos, estarem em setores não técnicos e meio.
Nos últmos 3 anos houve uma pequena, mas muito pequena mudança nisso.
O setor de infra-estrutura irá caminhar com uma carreira própria com as profissões de engenheiria, arquitetura, geólogos, economistas e estatísticos.
O problema, infelizmente, é que ainda não chegamos nos postos de decisão do Executivo, isso ainda esta politizado, na mão de indicação de deputados/senadores e partidos políticos.
As coisas estão mudando, devagar, mas nós do lado de dentro do governo, temos toda a intenção e sabemos o que precisa, o problema é que não nos deixam chegar ao poder decisório.
Em breve as entidades dos engenheiros e economistas irão soltar um Estudo técnico sobre a infra-estrutura nacional bem como sugerir atualizações na questão de recursos humanos. Esta em SP para edição e quando ficar pronto eu repasso.
Resumindo: o Governo Federal tem corpo técnico altamente qualificado para a função e dispõe de mecanismos para contratação externa de especialistas, porém, a politicagem TRAVA tudo aqui dentro!!!
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Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
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