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Old Posted Apr 9, 2012, 5:19 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
PMs usam rede social para comemorar a sensação de insegurança no DF


Escondidos no anonimato da internet, alguns policiais militares usam as redes sociais para tripudiar sobre a insegurança sentida pela população brasiliense. O Correio teve acesso a uma comunidade restrita da Polícia Militar do DF e se deparou com mensagens que comemoram os altos índices de violência. Há, inclusive, um manual para como se portar durante a Operação Tartaruga, deflagrada por alguns grupos de servidores em 15 de fevereiro.

Entre as dicas, um usuário recomenda até que o rádio dos carros da PM seja pouco utilizado para comunicação, evitando, assim, que os superiores saibam sobre o andamento do movimento. Os manifestantes reivindicam aumentar o salário de oficiais e de praças. A PMDF é a mais bem paga do país.

Outros usuários têm comemorado a sensação de insegurança sentida na capital federal. “Tirando a família papa myke (PM), eu quero é que o paisano (civil) se exploda!”, postou um deles. Outra mensagem debocha do homicídio ocorrido na noite de sexta-feira, na 413 Norte. “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento.”

O Correio apurou que, em resposta à Operação Tartaruga, a PM ordenou medidas para dar mais sensação de segurança à população. Pelo menos quatro batalhões determinaram que os deslocamentos de veículos ocorram com as luzes da sirene acesas. “A ordem serve só para melhorar a imagem, mas nada adianta. Continuamos parados, sem abordar ninguém”, disse um soldado.

Pelo menos 22 praças, lotados em Ceilândia, em Samambaia, no Recanto das Emas e no Gama, serão transferidos de unidade na próxima segunda-feira. A medida seria uma represália ao movimento.












http://www.correiobraziliense.com.br...ca-no-df.shtml
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Comemoração de violência na web será investigada, diz PMDF


Policiais militares realizam Operação Tartaruga desde o dia 15 de fevereiro Segundo corregedor Niño, casos comprovados de omissão serão punidos.


O corregedor-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Francisco Carlos da Silva Niño, afirmou nesta segunda-feira (9), em entrevista à rádio CBN, que o uso de redes sociais por supostos policiais para “comemorar” o aumento dos casos de violência no DF desde o início da Operação Tartaruga na corporação, em 15 de fevereiro, está sob investigação.

Em uma das mensagens, supostamente postada por um PM em uma comunidade restrita, um internauta comemorava a morte de um jovem de 31 anos durante um assalto em lanchonete na 413 Norte, na última sexta-feira (7).

“Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”, dizia o texto, revelado em reportagem do jornal Correio Braziliense desde domingo (8).

Segundo Niño, caso seja comprovado que as mensagens foram postadas por policiais, os responsáveis estarão sujeitos a sanções administrativas e até a expulsão da corporação. O corregedor disse que a polícia tem como rastrear os autores das mensagens.

Niño disse que o rastreamento de redes sociais já foi feito pela PM em outro caso, que acabou com a punição de policiais que usaram a web para criticar comandantes da corporação. Ele não informou qual foi a punição aplicada nesse caso.

Dados preliminares da Secretaria de Segurança Pública indicam que durante o feriado de Páscoa foram registrados 11 homicídios no DF.

Houve também um latrocínio; 13 roubos com restrição de liberdade e 17 tentativas de homicídio.

Operação Tartaruga

Os policiais militares do DF realizam Operação Tartaruga desde o dia 15 de fevereiro.

Oficiais e praças da PM e dos bombeiros reivindicam a isonomia de salários com outros setores da segurança pública do DF; política de promoções independentemente de oferta de vaga e tratamento igual entre ativos e inativos.

O bombeiro e o policial militar em início de carreira hoje recebem R$ 4,5 mil brutos, com auxílio-alimentação incluso, informa o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (AFOF), Sérgio Souza.

Policiais e bombeiros militares em formação, que ainda não atuam nas ruas, recebem cerca de R$ 3,5 mil por mês.

Para o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, os efeitos do movimento dos policiais e bombeiros militares já é percebido.

“Temos observado que há realmente uma movimentação de alguns policiais no sentido de deixar de atender ocorrências dentro do prazo que se espera”, disse.

Avelar afirmou que há comandantes de batalhões que estão sendo omissos em cobrar trabalho de seus subordinados.

"A gente observa é que existem comandantes de batalhões que estão vendo que os seus comandados não estão cumprindo as determinações de fazer um policiamento nas ruas de maneira ostensiva, de maneira intensificada, com abordagens. A gente precisa que, nestes casos, providências sejam tomadas.”

O corregedor-geral da PM informou que também haverá punição se for comprovado um caso concreto resultante da Operação Tartaruga. “Havendo um caso concreto que mostre que houve omissão, o comandante de uma unidade pode ser afastado sumariamente da função.”








http://g1.globo.com/distrito-federal...-diz-pmdf.html
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