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Old Posted May 3, 2012, 7:22 PM
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Agnelo não cedeu à pressão




Grupo de Cachoeira tentou enfraquecer o governador com várias denúncias



Quanto mais se fala nas investigações das operações da Polícia Federal, como a Monte Carlo, mais parlamentares aparecem no cenário, especialmente quando se ouvem as gravações obtidas nessas operações. Enquanto uns se emaranham no meio da teia, outros acabam por provar a que vieram, como é o caso do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é tido como uma base parlamentar do suposto esquema liderado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. De acordo com as gravações, feita uma análise sobre as conversas, a intenção era de atacar o governador Agnelo Queiroz, para que ele se sentisse enfraquecido e, ao final, cedesse e atendesse aos interesses escusos da empresa Delta Construções.

Nas escutas telefônicas feitas pela PF em dezembro de 2010, parece evidente que o grupo queria indicar uma pessoa de confiança da organização para ocupar a presidência do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão que controla contratos de lixo no DF.

A estratégia do grupo era de que após uma crise no atual governo, provocada por denúncias de supostas irregularidades no Ministério do Esporte e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na época das gestões de Agnelo Queiroz, este ficasse enfraquecido, conforme indicam diálogos entre Idalberto Matias, o Dadá, e Cachoeira. Dadá é considerado um dos mais frequentes interlocutores do Cachoeira e lobista da Delta, e junto com o contraventor avaliam a participação de Demóstenes no processo de desconstrução da imagem de Agnelo. Ele diz a seguinte frase: “Primeiro tem de conversar com Cláudio e Fernando porque eles querem que bata”.

O Cláudio a quem se refere é o Cláudio Abreu – representante da Delta na Região Centro-Oeste – e o Fernando refere-se ao dono da construtora, Fernando Cavendish Eles concluem, então, ao fim do diálogo que, em vez de usar dossiês de opositores, seria melhor aguardar uma suposta denúncia contra o governador Agnelo Queiroz que estaria prestes a ser divulgada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.



Em certo ponto da conversa, Dadá e Cachoeira discutem qual seria o melhor momento para desgastar o governador










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