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  #1121  
Old Posted Jun 24, 2015, 10:55 AM
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Caixa: Fazenda acelera a cobrança de R$ 70 bilhões parados no Carf



Créditos serão inscritos na dívida ativa da União e poderão contribuir para reforçar as contas do país e elevar o chamado superávit primário




Enquanto o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) não retoma os julgamentos — interrompidos desde que a Polícia Federal iniciou a Operação Zelotes — o Ministério da Fazenda decidiu dar agilidade a processos que estavam parados num “limbo administrativo”, mas já tinham sido julgados. Criou um mecanismo para encerrar em bloco ações que somam R$ 70 bilhões. Algumas estavam paradas há anos... Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, esses créditos serão inscritos na dívida ativa da União e poderão contribuir para reforçar as contas do país e aumentar a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida, o chamado superávit primário.

O próprio ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu publicamente, nesta terça-feira, esperar que a reestruturação do Carf ajude a levantar caixa para o governo ainda neste ano:

— Estamos trabalhando para recuperar o Carf. Isso vai nos ajudar no segundo semestre.

Os processos não eram encerrados e inscritos na dívida ativa por pura ineficiência da burocracia do governo federal. Para encerrar as ações, faltavam procedimentos simples como intimar o contribuinte ou até mesmo redigir o acórdão das decisões.

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Após o lançamento da dívida ativa da União, o contribuinte ainda pode recorrer judicialmente. Nesse caso, a maioria dos juízes decidem que os valores contestados sejam depositados em juízo. Ou seja, entram na conta do Tesouro Nacional e contribuem para o caixa. Se não houver contestação, o caso segue para a cobrança e o contribuinte pode oferecer bens para serem penhorados.

Quando forem retomados os trabalhos, provavelmente no mês que vem, os novos conselheiros deverão passar por um comitê de seleção. De acordo com fontes do governo, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho fará parte desse grupo. Além do atual presidente do conselho, Carlos Alberto Barreto, o comitê também será formado pelo chefe de gabinete de Levy, Paulo Riscado, um representante da Receita Federal, André Nardelli, um do Banco Central, Ari Filho, e também por um juiz assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, Marcus Lívio.

Esse comitê faz parte da reestruturação do Carf desenhada pela Fazenda. Está previsto no novo regulamento que diminuiu o número de conselheiros, instituiu que processos parecidos serão julgados por lote e súmulas vinculantes serão simplificadas. A ideia é fazer com que, num primeiro momento, o tempo de tramitação caia para um quarto do que é hoje. E que no futuro, o julgamento seja imediato.

O conselho está parado desde o fim de março depois que a PF escancarou o esquema de venda de sentenças no órgão. A corrupção que pode ter causado perdas de até R$ 19 bilhões nos cofres públicos. Segundo a PF, os conselheiros investigados movimentaram nada menos que R$ 1,3 bilhão em pagamentos de propina.

Na fila para serem julgadas, há ações que somam nada menos que R$ 650 bilhões. É quase dez vezes o valor do ajuste fiscal que tem de ser feito pelo governo neste ano.












http://www.edsonsombra.com.br/post/c...o-carf20150623
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  #1122  
Old Posted Jun 25, 2015, 3:07 PM
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Google vai trocar orelhões por totens high tech com Wi-Fi

Divulgação/LinkNYC

Totem de Wi-Fi: primeiro projeto do Sidewalk Labs é levar internet grátis às ruas


O Sidewalk Labs, caso você não se lembre, é a nova divisão do Google, focada em resolver problemas urbanos usando tecnologia. No anúncio de criação do laboratório, o CEO e cofundador da empresa, Larry Page, não foi muito claro quanto aos projetos do Sidewalk Labs.

Agora, algo mais palpável aparece. A primeira grande missão do Sidewalk Labs será fornecer conexão Wi-Fi de alta velocidade grátis em ambientes urbanos.

Para isso, a Sidewalk Labs anunciou a aquisição de duas empresas que estavam por trás do projeto LinkNYC. A ideia é usar totens em cidades como antenas de internet sem fio. A cidade de Nova York será a primeira a receber a tecnologia.

Os terminais também devem ter outros recursos: ferramentas de comunicação (como ligações de graça para qualquer telefone do país), informações sobre a cidade e serviços municipais integrados.

O site da LinkNYC detalha as torres. Além do sinal de internet, eles teriam iluminação integrada, um tablet Android, teclado tátil com Braille, botão de emergência para chamar a polícia e porta USB para carregar a bateria de aparelhos.

A ideia inicial é de pagar os custos vendendo espaço publicitário. Algo como acontece com propagandas em pontos de ônibus ou em termômetros de rua no Brasil.

“A visão é realmente fazer das cidades lugares conectados onde você pode andar em qualquer rua e ter acesso a Wi-Fi ultra rápido e grátis”, disse Dan Doctoroff, chefe da Sidewalk Labs à Wired.

O primeiro trabalho, em Nova York, tem como parceiros a Qualcomm e a Comark. A ideia é transformar 10 mil telefones públicos nos totens high tec.

A investida do Google nesse campo não vem como surpresa. A empresa, assim como o Facebook, vem trabalhando na ideia de levar conexão de internet a mais pessoas.

A matemática é simples: quanto mais pessoas conectadas, maior é o número de potenciais usuários dos serviços das empresas. Elas lucram com anúncios direcionados a seus usuários.













http://exame.abril.com.br/tecnologia...tech-com-wi-fi
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  #1123  
Old Posted Jun 26, 2015, 10:49 AM
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Justiça determina o fim da apresentação de presos à imprensa


A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro obteve liminar que proíbe a divulgação de imagens de pessoas presas como suspeitas, sem motivo legítimo para investigação criminal – a chamada "apresentação de presos". O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) do órgão já havia entrado com uma ação civil pública, em 2013, que foi rejeitada pelo Estado mediante efeito suspensivo, o que impedia que a decisão fosse colocada em prática.

A liminar obtida na última segunda-feira (22) e divulgada hoje (25) tem o objetivo de garantir os direitos individuais e evitar a exposição precoce do suspeito. Assim, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e as polícias ficam impedidas de convocar os veículos de comunicação e fazer a exposição dos presos, o que é considerado abuso de autoridade.

"O que verificamos através da mídia é que atualmente quem mais pratica esse tipo de conduta é a Polícia Civil. Essa liminar já está em vigor, os órgãos podem não ter sido intimados oficialmente, mas já é válida. Então, quem descumprir será submetido às consequências legais, como responsabilidade civil, administrativa e até abuso de autoridade", disse o defensor público titular do Nudedh, Daniel Lozoya.

Segundo ele, caso a decisão não seja respeitada, a Defensoria Pública fará ainda solicitação de uma multa que, apesar de não estar estipulada, pretende pedir que seja fixada em R$ 10 mil para cada caso de descumprimento. A divulgação de imagens só será permitida nos casos fundamentados como motivo legítimo para auxiliar as investigações e garantir que outras vítimas façam identificação do suspeito e apresente denúncia. No entanto, é necessário que a autoridade policial responsável pelo caso apresente uma justificativa.

Lozoya destaca que a decisão não afeta a prática do disque-denúncia, que divulga imagens de foragidos com o objetivo de conseguir ajuda da sociedade para localizar o fugitivo. "Essa decisão não afeta em nada o disque-denúncia, porque quem tem uma ordem judicial de prisão e está foragido da justiça, com a divulgação podemos obter ajuda para localizar a pessoa. A decisão pretende atingir apenas as pessoas que já estão presas a passar pela situação humilhante de tirar fotos para a imprensa forçadamente", conclui.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informa que não apresenta presos à imprensa. Já a Polícia Militar e a Polícia Civil informam que vão cumprir a regulamentação.













http://www.gamalivre.com.br/2015/06/...acao.html#more
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  #1124  
Old Posted Jul 10, 2015, 1:07 AM
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YPF avalia comprar Petrobras na Argentina, diz jornal

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Petrobras: ativos que poderiam ser vendidos na Argentina incluiriam postos, concessões e refinarias


Quatro petroleiras, entre elas a estatal argentina YPF (que pertencia à Repsol antes de ser nacionalizada), estariam avaliando a possibilidade de comprar todos os ativos da Petrobras no país, segundo o jornal local BAE Negocios.

De acordo com a publicação, os ativos analisados incluiriam postos de combustíveis, concessões na Bacia de Neuquém e refinarias.

As outras três companhias interessadas na subsidiária da estatal brasileira seriam a Pan American Energy (PAE), a Pluspetrol e a Tecpetrol. Esta última pertence à Techint, grupo que também tem participação na Usiminas.

As quatro corporações teriam até a próxima quarta-feira para analisar a compra, conforme publicou o BAE.

Em março, a Petrobras vendeu 26 áreas petrolíferas na Argentina à Compañía General de Combustibles (CGC) por 101 milhões de dólares, como parte de seu plano de desinvestimento.










http://exame.abril.com.br/negocios/n...ina-diz-jornal
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  #1125  
Old Posted Jul 10, 2015, 5:27 PM
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Se a moda pegar em todo o Brasil de não mostrar mais os presos, o que vai ter de programa policial falindo não vai estar no gibi.
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  #1126  
Old Posted Jul 10, 2015, 5:31 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
YPF avalia comprar Petrobras na Argentina, diz jornal

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Petrobras: ativos que poderiam ser vendidos na Argentina incluiriam postos, concessões e refinarias

....... plano de desinvestimento.


http://exame.abril.com.br/negocios/n...ina-diz-jornal
PLANO DE DESINVESTIMENTO..... pronto isso resume toda a capacidade gerencial do PT.

E ainda tem gente cega que defende que o PT é um bom gestor. A Petrobras vendendo seu patrimônio para a YPF, uma petrolífera muito menor.

Ah se fosse falar em privatizar.... Ah seria o fim do mundo! O demônio! mas vender para uma estatal acabada como a YPF tudo bem né?
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  #1127  
Old Posted Aug 1, 2015, 1:14 PM
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71 mil brasileiros concentram 22% de toda riqueza; veja dados da Receita






Que o Brasil é um país desigual estamos cansados de ouvir. Dados das declarações de imposto de renda divulgados neste mês pela Receita Federal ajudam a conhecer melhor a distribuição de renda e riqueza no país e mostram que menos de 1% dos contribuintes concentram cerca de 30% de toda a riqueza declarada em bens e ativos financeiros.

De 2012 para 2013, o número de brasileiros com renda mensal superior a 160 salários mínimos (maior faixa da pirâmide social pelos critérios da Receita) caiu de 73.743 para 71.440.

Esta pequena elite – que corresponde a 0,3% dos declarantes de IR – concentrou, em 2013, 14% da renda total e 21,7% da riqueza, totalizando rendimentos de R$ 298 bilhões e patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Isso equivale a uma renda média individual anual de R$ 4,17 milhões e uma riqueza média de R$ 17 milhões por pessoa. (VEJA TABELA ABAIXO)

Se adicionarmos a este grupo aqueles com renda mensal acima de 80 salários mínimos, chega-se a 208.158 brasileiros (0,8% dos contribuintes), que respondem sozinhos por 30% da riqueza total declarada à Receita.












http://nilljunior.com.br/blog/71-mil...os-da-receita/
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  #1128  
Old Posted Aug 4, 2015, 9:11 PM
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SUPERFATURAMENTO FOI DE R$ 4,68 BILHÕES NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS



ESTUDO PROVA QUE PODER PÚBLICO PAGA 17% MAIS QUE SETOR PRIVADO

Divulgação

ESTUDO PROVA QUE ÓRGÃOS PÚBLICOS PAGAM 17% MAIS QUE SETOR PRIVADO



Estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, nesta terça-feira, 4, constatou um sobrepreço de R$ 4,68 bilhões nas mercadorias adquiridas pelos entes federais, estaduais e municipais entre os anos de 2012 a 2014. Com isso, o brasileiro precisa trabalhar 32 dias a mais por ano somente para pagar a corrupção e o superfaturamento das compras públicas no País, que é, em média, de 17% em comparação ao setor privado.

O levantamento teve como base a análise de 3 milhões de notas fiscais, emitidas no período de três anos, pelas compras de mercadorias e produtos pelos órgãos públicos nas esferas federal, estaduais e municipais, no valor total de R$ 27,55 bilhões. Para concluir o estudo, o IBPT obteve as informações por meio da Lei de Acesso à Informação ( Lei nº 12.527/2011).

“Entendemos que há uma deficiência do setor público em disponibilizar as informações e estamos nos propondo a entregar um software gratuito, para que possam fazer a análise e o ordenamento dessas informações. Não podemos mais ter essa cultura do sigilo no Brasil”, avaliou o presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, durante o lançamento do estudo, em São Paulo.

O estudo concluído pelo IBPT faz parte do Projeto Lupa nas Contas Públicas, que entre outras ações, terá um grupo com representantes de órgãos de controle da administração pública, entidades de classe e da sociedade civil que se reunirão mensalmente para debater e propor soluções para um melhor gerenciamento dos gastos públicos.










http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=36992832878
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  #1129  
Old Posted Aug 7, 2015, 5:46 PM
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O povo já anda com medo do Uber, Food Truck e agora mais uma dor de cabeça a mais para as empresas estabelecidas. O Whatszapp está tirando o sono das empresas de telecomunicações. Inclusive o Presidente da Vivo já declarou o aplicativo como pirata. é mole.

Last edited by pesquisadorbrazil; Aug 7, 2015 at 6:04 PM.
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  #1130  
Old Posted Aug 7, 2015, 6:00 PM
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Mas baixar o preço dos serviços e se adaptar as tecnologias ninguém quer
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  #1131  
Old Posted Aug 7, 2015, 8:36 PM
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Já estão implicando até com o Netflix. Emissoras que se cuidem...
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  #1132  
Old Posted Aug 10, 2015, 12:48 PM
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Justiça Julgamento no STF pode levar Brasil a descriminalizar porte de drogas





O Brasil pode se igualar aos demais países da América do Sul que descriminalizaram o porte de drogas hoje ilícitas e passar a ser tolerante com o consumo e com o cultivo para uso próprio. A medida depende do Supremo Tribunal Federal (STF) quedeve julgar, neste mês, ação questionando a inconstitucionalidade da proibição. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo recorreu à Corte, alegando que o porte de drogas, tipificado no Artigo 28 da Lei 11.343, de 2006, não pode ser considerado crime, por não prejudicar terceiros. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que finalizou o voto e deve colocar o tema em votação ainda este mês.

Para especialistas em segurança pública, direitos humanos e drogas, o STF tem a chance de colocar o Brasil no mesmo patamar de outros países da região e dar um passo importante para viabilizar o acesso de dependentes químicos ao tratamento de saúde, além de pôr fim à estigmatização do usuário como criminoso.

“A lei de drogas manteve a posse de drogas como crime, mas não estabeleceu a pena de prisão – o que foi um avanço. O entendimento que se tem é que isso [a proibição] é inconstitucional, diante dos princípios da liberdade, da privacidade, no sentido que uma pessoa não pode ser constrangida pelo Estado, sob pena de sanção, por uma ação que, caso faça mal, só faz mal a ela”, explicou a coordenadora do Grupo de Pesquisas em Política de Drogas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Boiteux.

O diretor para a América Latina da Open Society Foundation, organização não governamental que defende direitos humanos e governança democrática, Pedro Abramovay, diz que em nenhum país onde o porte de drogas foi flexibilizado houve aumento do consumo.

“O Brasil está atrasado e se descriminalizar vai se igualar a dezenas de países que já passaram por esse processo. Todos os países que descriminalizaram o consumo, que falaram que ter o porte para o consumo pessoal não é mais crime, não viram o consumo crescer. Então, esse medo que as pessoas têm, de haver aumento, é infundado com os dados da realidade”, destaca.

Ele acredita que a medida pode fazer com que dependentes tenham acesso facilitado à saúde. “Hoje, um médico que trata uma pessoa que usa crack, lida com um criminoso, tem a polícia no meio, o que torna a abordagem mais e mais difícil”, destacou Abramovay, que já foi secretário nacional de Justiça.

Traficante x usuário

Com a decisão do STF, também pode sair das mãos da polícia e do próprio Judiciário a diferenciação entre quem é traficante e quem é usuário, que tem levantado críticas de discriminação e violação de direitos humanos nas prisões. A lei atual, de 2006, não define, por exemplo, quantidades específicas de porte em cada caso, como em outros países, e deixa para o juiz decidir, com base no flagrante e em “circunstâncias sociais e pessoais”. “Em outras palavras: quem é pobre é traficante, quem é rico é usuário”, critica Abramovay.

Segundo ele, o STF deve recomendar, na sentença, que sejam estabelecidos critérios para a caracterização de usuários, por órgãos técnicos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O Supremo pode dizer que, para garantir que a Constituição seja respeitada, sem discriminação, são necessários critérios. Esse não é um tema menor, a falta de indefinição leva ao encarceramento. Estamos falando de um a cada três presos no país”, destacou Abramovay.

Em evento no Rio de Janeiro, na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu que as “lacunas legais” para diferenciar traficantes e usuário alimenta o ciclo de violência e superlota o sistema prisional. Segundo ele, o tráfico é o segundo tipo de crime que mais coloca pessoas atrás das grades, depois de crimes contra o patrimônio. No caso de mulheres, o tráfico aparece em primeiro lugar na lista.

“Sabemos que temos uma cultura, que não me parece adequada, de querer forçar a barra de tudo quanto é traficante para poder criminalizar. Temos muita gente que é usuária – que deveria receber tratamento de saúde – entrando nas unidades prisionais em contato com organizações criminosas: ou seja, entra usuário e sai membro do tráfico”, lamentou o ministro.

A professora da UFRJ Luciana Boiteux aposta na regulação – da produção à venda das substâncias – como solução para enfrentar a violência e os homicídios no país relacionados ao combate ao tráfico.

Outro lado

Contrário à descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) acredita que a medida é o primeiro passo para a legalização das drogas o que, de acordo com ele, seria ruim para a sociedade.

“Se descriminalizar o uso, acabou, legalizou a droga. Se não for crime usar [a droga], as pessoas vão andar com droga à vontade. Vão levar para o colégio, para a praça, distribuir para os amigos. E como é que pode não ser crime comprar, mas ser crime vender? Como se resolve esse paradoxo? Isso vai acabar legalizando a venda. Os traficantes vão [fingir] ser todos usuários. Isso vai aumentar a circulação da droga. Liberar a droga só agrava o problema, não melhora”, disse Terra que preside a Subcomissão de Políticas Públicas sobre Drogas da Câmara dos Deputados.

Ele discorda da tese de que o uso de drogas é uma liberdade do indivíduo, que só afeta a ele. “A dependência química é uma doença incurável. A pessoa vai levar aquilo para o resto da vida. Isso pode reduzir sua capacidade laborativa e de cuidar da família. Muitas vezes, [o usuário] sobrecarrega a família, porque a maioria é desempregada e não consegue cuidar da família. Ele sobrecarrega seus pais, irmãos, que têm que cuidar dele, tem que arrumar dinheiro para manter, tem que trabalhar mais. A liberdade de ele usar droga é a escravidão da família”, afirma.

O deputado relaciona ainda o uso de drogas, lícitas e ilícitas, ao aumento da violência no país. “Nossa epidemia da violência é filha da epidemia das drogas. O Brasil é o país em que mais se mata gente no mundo. Mata mais em homicídios, em acidentes de trânsito. Se liberar, vai aumentar tudo isso. Qual é a maior causa de violência doméstica? É o álcool, porque é uma droga lícita. Não é crime comprar álcool. A violência doméstica vai aumentar muito em função da circulação das drogas ilícitas”, diz.

A opinião é compartilhada pelo empresário Luiz Fernando Oderich, que fundou a organização não governamental Brasil Sem Grades, que pede mais segurança e defende leis mais duras para combater a violência. Max, filho de Oderich, foi assassinado há 13 anos durante uma tentativa de assalto.

Segundo ele, o usuário não deve ser tratado como criminoso. Entretanto, muitas vezes, ele se envolve em outros crimes por causa do uso de drogas. “Existe uma relação entre um comportamento não social e o consumo de drogas. Alguns, de uma maneira menor, e outros, de uma maneira maior. É uma coisa que não faz bem”, disse o empresário.

O psiquiatra Osvaldo Saide, da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad), diz que o ideal é não tratar o usuário como criminoso, mas encaminhá-lo para tratamento. No entanto, segundo ele, é preciso que a legislação deixe claro o que fazer em casos de pessoas que cometam crimes sob efeito de drogas e em casos de venda de drogas pelos usuários para sustentar seu próprio vício.

Para Saide, seria necessário criar alternativas ao usuário como receber a pena pelo outro crime cometido ou se submeter a tratamento compulsório. “A Justiça pode pressionar a pessoa para o tratamento em uma situação em que ela não tem a noção da gravidade do seu problema, até porque a dependência química leva a uma falta de noção da gravidade do próprio problema. Às vezes, uma pessoa com profissão fica imersa, por exemplo, no crack”, disse.

A presidenta da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (Abead), a psiquiatra Ana Cecília Marques, acredita que a descriminalização do uso precisa ser discutida pela sociedade, mas discorda que isso seja feito por um julgamento do STF.

“É preciso que haja uma lei que defina claramente os casos específicos, como se ele é um usuário eventual, se tem uma dependência. Sou a favor de descriminalizar, mas acho que precisa ter todo esse rigor, que não é algo que existe nas nossas leis de drogas. Elas não são claras, deixam várias lacunas. E no país faltam políticas para as drogas. Sou a favor, mas temo por esse processo de descriminalização”, disse.










http://www.gamalivre.com.br/2015/08/...ode-levar.html
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Old Posted Aug 11, 2015, 3:06 PM
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Governo anuncia R$ 186 bilhões em investimento em energia elétrica até 2018


O governo federal anunciou um pacote de investimentos de R$ 116 bilhões em geração e R$ 70 bilhões em transmissão de energia elétrica até o final de 2018. O anúncio do chamado Plano de Investimento em Energia Elétrica (PIEE) foi feito nesta terça-feira (11) pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Os R$ 186 bilhões são de novo projetos que devem ser contratados entre setembro de 2015 e o fim de 2018, e se somam a outros R$ 114 bilhões que já estão sendo aplicados, segundo o governo.

O plano prevê estender as linhas de transmissão de energia por mais 37,6 mil quilômetros e aumentar entre 25 mil megawatts (MW) e 31,5 mil MW a energia fornecida ao sistema com novas usinas.

Segundo o ministro, o país deve chegar a 2018 "com um sistema elétrico mais robusto, com custos declinantes e competitivos com o mercado internacional".

Destaque para hidrelétricas no rio Tapajós (PA)

Entre as obras planejadas, o ministro destacou a construção das hidrelétricas de Tapajós e Jatobá, ambas no rio Tapajós, no Pará. "Nosso objetivo é fazer esses leilões até o final deste ano", disse Braga.

As usinas hidrelétricas predominam na geração de energia atualmente, mas as novas usinas terão um papel secundário nesse novo programa. Menos da metade do aumento de geração de energia até 2018 vai depender dos rios. Nos novos projetos, as hidrelétricas correspondem a 11 mil MW --só a usina de São Luiz do Tapajós e de Jatobá, no rio Tapajós (PA), somam 10.378 MW.

As usinas eólicas, por sua vez, vão acrescentar de 4.000 a 6.000 MW. A fonte solar, ainda muito pouco usada, terá mais 3.500 a 4.500 MW. Térmicas a biomassa totalizam 2.500 a 3.500 MW. Há uma previ são de 3.000 a 5.000 MW de térmicas movidas a combustíveis fósseis (óleo, gás natural ou carvão). Pequenas centrais hidrelétricas representam 1.000 a 1.500 MW.

Governo barateou luz em 2012; em 2015, alta chega a 42%

Em 2012, uma medida do governo fez com que as empresas de energia reduzissem suas tarifas em cerca de 20%. Isso só foi possível porque, em troca, elas ganharam o direito se renovar seus contratos com o governo sem passar por novas licitações.

Especialistas dizem que a redução foi um erro porque, de lá pra cá, o custo de produzir e transmitir energia subiu, e as empresas não conseguiram fechar suas contas.

O custo subiu porque, além do consumo de energia ter subido, o país passou por um período de seca, que deixou os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis baixos. Para compensar a produção menor de energia de fonte hídrica, o governo acionou as usinas térmicas, a combustíveis como gás e petróleo, que são mais caras.

Para pagar o custo maior com térmicas e para que as empresas de energia conseguissem pagar suas dívidas, o governo autorizou diversos aumentos na conta de luz neste ano, por meio da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

No primeiro semestre, as contas ficaram 42% mais caras, em média, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Pacotes de infraestrutura

No começo de junho, o governo anunciou um pacote de concessões e investimentos em infraestrutura estimado em R$ 198,4 bilhões. Na segunda etapa do chamado Programa de Investimento em Logística, estão previstos R$ 66,1 bilhões de investimentos em rodovias; R$ 86,4 bi em ferrovias; R$ 37,5 bi em portos e R$ 8,5 bi em e aeroportos.

No fim de junho, quando estava em visita aos EUA, a presidente Dilma Rousseff tinha adiantado que esse plano focado em energia seria anunciado em agosto.

Agenda positiva

Esses planos são vistos como parte da estratégia do governo de adotar uma "agenda positiva" em meio à crise econômica e política, com os baixos índices de popularidade da presidente e o crescimento das manifestações a favor do impeachment.

De acordo com o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central com base em informações do mercado, a expectativa é de que o PIB brasileiro tenha uma retração de 1,97% em 2015 e inflação de 9,32%.

Em julho, o IBGE anunciou que a taxa de desemprego chegou a 6,9% em junho, a maior taxa para o mês desde 2010, quando a taxa tinha sido de 7%.











http://economia.uol.com.br/noticias/...a-ate-2018.htm
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Privatização pode salvar as contas públicas, mostram estudos

Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Usina de Furnas: o governo poderia arrecadar 27 bilhões de reais com a privatização da Eletrobras


A Trensurb é a empresa responsável por operar a única linha de trens urbanos na Grande Porto Alegre — circulam diariamente pelas 22 estações que ligam o centro da capital gaúcha à cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana, cerca de 220 000 passageiros.

A empresa foi criada nos anos 80 para desafogar o trânsito de automóveis que entravam e saíam da cidade pela BR-116, rodovia que na época já dava sinais de saturação. Embora a natureza da atuação da Trensurb seja eminentemente local, ela é uma das cerca de 100 companhias controladas pelo governo federal.

Nesse conjunto incluem-se estatais que pertencem unicamente ao poder público e sociedades de economia mista, nas quais a iniciativa privada detém uma parte minoritária. De acordo com um levantamento da organização não governamental Contas Abertas, essas estatais empregam meio milhão de funcionários e anualmente movimentam com salários, compras e investimentos um total de 1,4 trilhão de reais — valor que corresponde a aproximadamente 80% do produto interno bruto da Argentina.

A composição da lista é variada. Há desde gigantes como Eletrobras e Petrobras até empresas como a própria Trensurb e a Cobra, um braço de serviços controlado pelo Banco do Brasil. Trata-se de um resquício dos anos 70, uma era em que o governo criava estatais para atuar em praticamente todos os setores — na origem, a Cobra fazia computadores.

Faz sentido um governo, cujas principais atribuições deveriam ser nas áreas de saúde, segurança, educação e regulação, gastar dinheiro e energia no transporte coletivo de uma cidade ou numa empresa de serviços técnicos?

A discussão em torno das estatais torna-se urgente num momento em que há dificuldade para equilibrar as contas públicas. Em julho, o Planalto se viu forçado a reduzir a meta de poupar neste ano 1,1% do PIB, ou 66 bilhões de reais, para apenas 0,15% do PIB, com brecha para chegar a um déficit.

“Vender ativos é uma alternativa para o governo fazer caixa, dada a dificuldade atual em arrecadar”, diz Cid Heráclito de Queiroz, ex-procurador-geral da Fazenda e um dos autores da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse tipo de solução é comum nas empresas para fazer frente a períodos duros ou reduzir uma dívida que se tornou pesada demais.

É exatamente essa a situação do setor público no Brasil, especialmente da União, cujo endividamento entrou numa rota explosiva. A venda de pelo menos parte das empresas com as quais participa de diversos setores típicos do setor privado é um caminho também para tornar o Estado mais eficiente e diminuir as despesas públicas.

Vencido pelas circunstâncias, o governo recentemente começou a dar sinais de que pode fazer alguns movimentos nessa linha. Com Levy à frente da Fazenda, passou a ser cogitada a abertura do capital da Caixa Econômica Federal e a venda da distribuidora de combustíveis BR e do Instituto de Resseguros do Brasil. Por ora, só existem estudos a respeito.

Em estudo exclusivo para EXAME, a consultoria Bain & Company mostra que há muito a ganhar se houver disposição de avançar na desestatização. A Bain calcula que o governo poderia levantar 290 bilhões de reais com a venda de oito grandes empresas, entre elas a Caixa e as participações que detém na Eletrobras e no Banco do Brasil.

Segundo a Bain, só a venda das ações da Petrobras — incluindo a BR Distribuidora —, cuja participação acionária do governo é de 46%, poderia render 132 bilhões de reais. A Eletrobras, controladora de geradoras de energia como Furnas, Itaipu e Chesf e de distribuidoras no Norte e no Nordeste, pode valer 27 bilhões.

Para chegar a esses valores, a Bain fez uma média entre as avaliações obtidas por dois métodos. Um deles considera o valor de mercado estimado das estatais e sociedades de economia mista. O outro leva em conta quanto valem em bolsa companhias privadas de capital aberto que atuam nos mesmos setores.

A comparação entre os dois métodos revela quanto as estatais representam de ineficiência para a economia. Pelo primeiro método, o conjunto de empresas controladas pelo Estado analisado vale 214 bilhões de reais, 30% menos do que valeria se essas estatais tivessem avaliação semelhante à de empresas privadas.

Um exemplo gritante é o da Eletrobras: se fosse privada, seu valor de mercado chegaria a 73 bilhões de reais — mais do que o quádruplo do valor atual, de 16 bilhões de reais. “Sob controle privado, as empresas seriam mais eficientes, lucrativas e valiosas”, diz Fernando Martins, sócio da Bain.

Outro exemplo concreto de ineficiência está no setor portuário. Sete portos públicos são administrados por companhias Docas controladas pelo governo federal. Elas costumam falhar numa missão primordial: manter boas condições de tráfego para os navios.

“Frequentemente, a dragagem dos canais é interrompida por falta de dinheiro ou por problemas na licitação dos fornecedores”, diz o presidente de uma operadora de terminais portuários. “Com isso, grandes navios ficam impedidos de atracar, reduzindo nossa produtividade.”

Cortes de gastos

Evidentemente, a situação das contas públicas requer outras providências. Mais que elevar as receitas, é essencial diminuir as despesas. A forma como o governo vem tentando fazer isso tem se mostrado ineficaz. Os projetos para cortar gastos têm esbarrado na oposição do Congresso e na falta de articulação do próprio governo.

Como sair da arapuca? Um estudo da RC Consultores mostra como o governo federal poderia, gradualmente, alcançar o chamado déficit nominal zero — a condição em que não gastará mais do que arrecada. Trata-se de um conjunto de medidas para cortar as despesas emergencialmente, enxugar a estrutura do Estado e reduzir o pagamento de juros sobre a dívida pública.

“Se essa proposta fosse posta em prática, os gastos públicos cairiam nos próximos oito anos”, diz o economista Paulo Rabello de Castro, sócio da RC. Nas estimativas dele, o país poderá chegar em 2023 com despesas de cerca de 1 trilhão de reais a menos do que gastará se nada for feito.

A primeira medida proposta é a adoção de um limitador de despesas, em modelo semelhante ao aplicado em países como os Estados Unidos e a Alemanha nos últimos anos. No caso alemão, o limitador entra em ação sempre que o déficit público ultrapassa 0,35% do PIB. Lá, houve corte de gastos sociais, despesas militares e a demissão de 4 000 servidores públicos.

No Brasil, a proposta da RC prevê que as despesas do orçamento federal sejam inicialmente cortadas, na média, 7,6%. A ideia é preservar gastos importantes, como investimentos, e enxugar o restante: quadro de funcionários e despesas com veículos oficiais, material de escritório, publicidade, viagens e conta de luz. Os gastos sociais também passariam por um pente-fino. Ao longo do tempo, o aumento das despesas seria limitado a 70% do crescimento do PIB.

A outra frente consiste em aumentar a eficiência do Estado. A primeira ação seria criar um Conselho de Gestão Fiscal, órgão cuja existência está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei é de 2000, mas o conselho até hoje não foi implantado. Cerca de 30 países mantêm esse tipo de conselho.

Um estudo do Fundo Monetário Internacional mostrou que uma atuação efetiva dos conselhos pode melhorar o resultado primário de um país em até 1,5% do PIB. O órgão funciona como uma agência fiscalizadora dos gastos públicos. Há muito a fazer nessa área. Um estudo feito pelo economista Márcio Bruno Ribeiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, analisou as contas públicas de 17 países latino-americanos. O resultado mostra o Brasil na 11a posição na qualidade dos serviços públicos.

A conclusão: para o mesmo nível de gasto, o desempenho dos serviços deveria ser 20% melhor. Ou, lendo os resultados de outra forma, há espaço para o corte de 20% dos gastos para o nível atual de serviços. Um exemplo do que pode ser feito: nos últimos cinco anos, o governo federal economizou quase 50 bilhões de reais com a adoção do pregão eletrônico para compras no lugar das licitações comuns.

“A inovação pode resultar na economia de bilhões de reais em recursos públicos e aumentar a eficiência do Estado”, diz Marizaura Camões, diretora de Pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública, mantida pelo governo federal.

A melhoria da qualidade dos gastos ajudaria a conter o avanço da dívida. E começaria o desmonte de um círculo vicioso. Explica-se: um país com gestão fiscal ruim sofre a descrença dos investidores. Eles passam a exigir juros mais altos para financiar a dívida pública. Hoje, os juros consomem 40% da arrecadação líquida do governo. O Brasil, com dívida bruta de 65% do PIB, despendeu nos últimos 12 meses o equivalente a 7% do PIB para pagar juros, enquanto o Japão, com dívida de três vezes o PIB, gastou proporcionalmente a metade.

O programa da RC prevê que, em 2023, a conta dos juros do Brasil cairia a 2,6% do PIB, e isso tornaria viável o déficit nominal zero — ou seja, o governo não gastaria mais do que arrecada, mesmo incluindo os juros. Por enquanto, isso pode ser considerado um sonho. Mas o primeiro passo precisa ser dado. Ou o Brasil viverá o pesadelo: aumento da dívida mais perda de confiança e agravamento da crise.











http://exame.abril.com.br/revista-ex...ostram-estudos
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Old Posted Aug 19, 2015, 10:13 PM
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Operadoras preparam petição contra WhatsApp

Foto: desireecatani/ Flickr

WhatsApp: uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço


Operadoras de telecomunicações no Brasil pretendem entregar a autoridades locais em dois meses um documento com embasamentos econômicos e jurídicos contra o funcionamento do aplicativo WhatsApp, controlado pelo Facebook, disseram à Reuters três fontes da indústria.

Uma das empresas do setor estuda também entrar com uma ação judicial contra o serviço, afirmou uma das fontes.

O questionamento a ser entregue à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será feito contra o serviço de voz do WhatsApp, e não sobre o sistema de troca de mensagens do aplicativo, disse a mesma fonte.

A ideia é questionar o fato de a oferta do serviço se dar por meio do número de telefone móvel do usuário, e não através de um login específico como é o caso de outros softwares de conversas por voz, como o Skype, da Microsoft.

"Nosso ponto em relação ao WhatsApp é especificamente sobre o serviço de voz, que basicamente faz a chamada a partir do número de celular", disse a fonte, que assim como as outras duas falou sob condição de anonimato.

"O Skype tem identidade própria, um login, isso não é irregular. Já o WhatsApp faz chamadas a partir de dois números móveis", acrescentou.

O argumento das operadoras é que o número de celular é outorgado pela Anatel e as empresas de telefonia pagam tributos para cada linha autorizada, como as taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que não é feito pelo WhatsApp.

De acordo com a consultoria especializada Teleco, as operadoras pagam 26 reais para a ativação de cada linha móvel e 13 reais anuais de taxa de funcionamento. Além da questão econômico-financeira, as operadoras estão sujeitas às obrigações de fiscalização e qualidade com a Anatel e sujeitas a multas, enquanto isso não acontece com o WhatsApp.

Procurada, a assessoria de imprensa do WhatsApp nos Estados Unidos não respondeu a pedidos de comentários. A assessoria de imprensa do Facebook no Brasil afirmou que a empresa não responde pelo WhatsApp no país. Embora o WhatsApp já permitisse envio de gravações de áudio por meio de mensagens, a empresa passou a oferecer recentemente serviço de ligações de voz pela Internet no Brasil.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no começo desta semana, o presidente da Telefônica Brasil, Amos Genish, afirmou que o WhatsApp "é uma operadora pirata" e que a empresa planejava fazer uma petição ao Conselho da Anatel questionando o aplicativo, sem dar muitos detalhes.

Segundo duas das fontes, todas as operadoras estão envolvidas na elaboração da reclamação a ser entregue à Anatel, apesar de algumas delas, como TIM Participações e Claro, terem firmado parcerias comerciais com o WhatsApp para oferecer acesso grátis ao aplicativo, sem desconto na franquia de dados dos usuários.

Contudo, essa oferta não se estende ao serviço de voz do WhatsApp, que é descontado da franquia do cliente.

Uma dessas fontes disse que o setor está unido contra o "desequilíbrio" existente em relação a serviços similares aos de telecomunicações e que não têm arcabouço regulatório. Segundo essa fonte, o assunto já foi levado ao Ministério das Comunicações, mas a forma de tratar o tema "ainda não está fechada".

Procuradas, Telefônica Brasil (que opera sob a marca Vivo), Claro, Oi e TIM não se manifestaram sobre o assunto. A associação de operadoras, o Sinditelebrasil, disse que não falaria sobre o tema. Representantes da Anatel não se manifestaram até a publicação desta reportagem.

Uma fonte da Anatel, que não quis se identificar, disse que não há nenhum pleito na agência referente ao WhatsApp, e que caso haja algum requerimento por parte das operadoras, o órgão regulador analisará se o aplicativo poderá ser categorizado como um serviço telecomunicações.

"A questão dos aplicativos se insere em debates maiores, internacionais, entre as empresas de telefonia e os provedores de conteúdo. Mas tem de ficar claro que se trata de serviço de valor adicionado. A Anatel não regula aplicativos", disse a fonte da Anatel. "Não sei se a Anatel tem competência para analisar o serviço, que não é de voz tradicional", acrescentou.

DEFESA DE CONSUMIDORES

Órgãos de defesa do consumidor, no entanto, questionam o argumento das operadoras. De acordo com a advogada Flávia Lefévre, da Proteste, mesmo utilizando o número de celular do usuário, o serviço de voz do WhatsApp é oferecido por meio da Internet, não se tratando de uma ligação tradicional.

"Tanto no Skype como no WhatsApp a transmissão (da voz) se dá por meio de pacote de dados, que é diferente de uma ligação da telefonia", disse Flávia.

O advogado Guilherme Ieno, sócio da área de telecomunicações do escritório Koury Lopes Advogados, concorda com a representante da Proteste. Para ele, as operadoras não podem impor restrições quanto ao conteúdo dos pacotes trafegados.










http://exame.abril.com.br/negocios/n...ontra-whatsapp
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Old Posted Aug 20, 2015, 9:21 PM
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Netflix, WhatsApp e YouTube prejudicam emprego, diz ministro

Foto: Scott Eells/Bloomberg

Netflix no smartphone: argumentação do ministro vai na linha dos que defendem as operadoras


Defendidas no passado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), as teles ganharam um forte aliado na luta contra os chamados serviços ‘Over the Top’, como Skype, Netflix, YouTube e WhatsApp: o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. Em audiência na Casa, nesta quarta-feira (19), ele defendeu uma nova regulamentação no setor.

“Esse tipo de serviço subtrai empregos do povo brasileiro”, disse Berzoini, que acredita ser preciso dar “tratamento equânime a serviços de telecomunicações e novos serviços de internet”, sobretudo no que diz respeito a “assimetrias regulatórias e tributárias”.

Berzoini afirmou ainda que tais serviços – os quais já são alvos de discussão em outros países e na União Europeia – contam com grande adesão de usuários, utilizando assim ‘pesadamente’ a rede brasileira, esta “mantida por empresas que geram emprego e investimentos” no país. “É uma questão difícil, em que existem interesses conflitantes”, afirmou.

Conforme o ministro analisou, o Marco Civil da Internet, aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado e que foi amplamente combatido por Cunha, é um avanço, mas não é suficiente para regular os novos serviços.

A posição firme do ministro das Comunicações veio no mesmo dia em que a Reuters noticiou a movimentação das operadoras de telecomunicações no Brasil contra o WhatsApp, aplicativo controlado pelo Facebook.

Segundo a agência de notícias, em dois meses as empresas entregarão às autoridades brasileiras um documento com provas econômicas e jurídicas contra o serviço de mensagens que, entre outras coisas, “oferta o seu serviço por um número de telefone móvel”.

Como na discussão em torno do aplicativo de caronas Uber, as teles questionam o fato de terem de ser outorgadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que envolve o recolhimento de impostos e obrigações com qualidade e fiscalização.

Assim como na disputa entre taxistas e motoristas da Uber, há quem discorde de qualquer restrição no que envolve aplicativos e pacotes de dados contratados, cabendo ao usuário a palavra final.

‘Lei desatualizada’

Ricardo Berzoini explicou que a Lei Geral de Telecomunicações, datada de 1997, está desatualizada. A argumentação do ministro vai na linha dos que defendem as operadoras: “A base do sistema é o serviço de voz fixo - modelo que está se esgotando”.

O ministro acredita que o foco central agora deve ser na área de banda larga para o setor no país - o que demanda investimentos, majoritariamente do poder privado.

Berzoini afirmou também que o governo federal está finalizando a nova fase do Programa Banda Larga para Todos e que deve lançá-lo “em breve”. Berzoini não quis, porém, se comprometer com datas.

O ministro garantiu que a meta do programa é expandir a banda larga para 300 milhões de acessos e aumentar a velocidade média da banda larga para 25 Mb/s (megabits por segundo) até 2019. Atualmente, a velocidade média de acesso à internet no Brasil é 6,8 Mb/s.

Outro argumento favorável às teles é que, de acordo com Berzoini, o setor vem ajudando a puxar a inflação - uma séria preocupação do governo da presidente Dilma Rousseff - “para baixo”, sobretudo por conta da disputa do mercado.

“Como há competitividade no setor, as operadoras têm buscado oferecer pacotes atrativos”, comentou, dizendo ainda que a receita bruta do setor cresce ano a ano, sendo de R$ 204 bilhões em 2014. Entre dezembro de 2010 e 2014, a receita com os serviços cresceu 18,5%.

Parte da estratégia das telecomunicações no país passa por vencer o que o ministro chamou de ‘estagnação’ do setor. Em 2015, a telefonia móvel atinge 283 milhões de acesso.

Já a banda larga tem 144 milhões de acessos em 3G e 6,8 milhões em 4G, conforme os dados apresentados por Berzoini. Ele observou, porém, que muitos municípios brasileiros não têm sinal celular ainda. Ele defendeu metas de expansão do serviço mais ambiciosas nos próximos leilões de telefonia móvel.

Também presente à audiência, o presidente da Anatel, João Rezende, comentou que a agência hoje não tem competência para regular os aplicativos de internet. Ele ponderou que a carga tributária – de 43%, segundo ele – ainda representa um entrave para as operadoras crescerem, o que aumenta a responsabilidade do Legislativo debater a questão.

E como fica o consumidor?

O site Tecmundo publicou reportagem no último dia 17 de agosto, na qual debate o que aconteceria se Uber, Netflix e WhatsApp fossem regulados no Brasil.

Embora a matéria enfatize que o conteúdo trata-se de “um grande exercício de imaginação”, muito do que os brasileiros gostam em relação a esses serviços mudaria de maneira considerável.

No caso do Netflix, por exemplo, estamos falando de um universo de 2,5 milhões de usuários e uma receita estimada em R$ 500 milhões, superior a muitos canais de televisão no país.

Uma regulamentação do serviço poderia trazer uma alta carga de impostos – vide o ICMS e o Condecine. A assinatura teria o preço reajustado e pacotes obrigatórios de conteúdo nacional teriam de ser adquiridos.

Para quem não vive mais sem o WhatsApp, uma regulamentação poderia fazer o aplicativo se tornar pago (e caro), com taxação por mensagens (ainda que apenas as de voz).











http://exame.abril.com.br/tecnologia...o-diz-ministro
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Old Posted Aug 27, 2015, 11:53 AM
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Governo estuda projeto de volta da CPMF, mas avalia clima político


Descartada no início do ano, a proposta de volta da CPMF, também conhecida como "imposto do cheque", ganha força no governo para fechar as contas em 2016. Fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, confirmaram que o envio de uma proposta de emenda constitucional ao Congresso Nacional faz parte do conjunto de medidas de aumento de tributos em discussão na elaboração da proposta do Orçamento da União do ano que vem.

Apesar do clima desfavorável no Congresso e na sociedade para um novo aumento da carga tributária, a avaliação é de que a volta do tributo - extinto em 2007, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva - é indispensável para tirar as contas públicas de um quadro deficitário em 2016, ano em que a economia brasileira continuará em ritmo lento, segundo todas as previsões.

Se as medidas de corte dos programas e despesas não tiveram grande alcance para garantir o cumprimento da meta de economia de R$ 43,834 bilhões de 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o governo terá de recorrer a uma dosagem maior de aumento da carga tributária.

Rombo bilionário

O rombo previsto - ou seja, a distância entre o que se projeta hoje de receitas e despesas sem novas medidas em comparação à meta de superávit primário de 0,7% do PIB - é superior a R$ 60 bilhões. O valor é maior do que a própria meta, o que mostra que a equipe econômica começou a preparar a proposta de Orçamento partindo de um déficit primário no fim do ano.

O problema é que o corte de programas e despesas obrigatórias que está sendo definido pela Junta Orçamentária (formada por representantes dos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Casa Civil) é muito menor que o necessário para fechar as contas. "É preciso ter um Orçamento com mais imaginação e olhar melhor para a natureza do gasto", disse uma fonte da equipe econômica. Ele deu como exemplo medidas para reduzir as despesas com benefícios como o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez.

Por causa do ambiente de alta instabilidade política, não há definição sobre a conveniência de enviar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da CPMF. A proposta está sendo analisada pela presidente Dilma Rousseff. E o governo já tem uma minuta pronta da PEC.

Saúde e educação

A avaliação de pessoas próximas às discussões é de que a medida pode ser aprovada caso os recursos arrecadados tenham destino certo - como, por exemplo, saúde e educação. "Os governos estaduais podem ajudar a aprovar se ela estiver bem detalhada e atendendo a demandas específicas", disse uma fonte ouvida pela reportagem. O importante é que o dinheiro não seja usado para criar novas despesas.

Ainda não está definido se as propostas fiscais para 2016 serão encaminhadas com o Orçamento. Segundo uma fonte, o governo pode deixar para depois do envio do projeto orçamentário. Algumas medidas já foram anunciadas, como a reforma administrativa e a venda de imóveis da União.

Resistência

O impasse cresceu nos últimos dias dentro do governo por causa da pouca disposição para aprovar propostas de cortes mais profundos e duradouros nas despesas obrigatórias. A estratégia inicial do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era a de aprofundar os cortes e as reformas estruturais, mas há uma pressão grande para novas medidas de aumento de impostos para reforçar a arrecadação.

"A conta não vai fechar sem aumento de tributos", disse um integrante da equipe econômica. Outras alternativas de aumento de tributos estão em análise, entre elas, a possibilidade de envio ao Congresso de proposta para acabar com benefício tributário para a distribuição de Juros de Capital Próprio para as grandes empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.








http://www.istoedinheiro.com.br/noti...ta-cpmf/293302
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  #1138  
Old Posted Aug 27, 2015, 4:45 PM
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Por que Dilma atravessa a rua?

Para escorregar na casca de banana que esta do outro lado....

Impressionante....
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  #1139  
Old Posted Sep 3, 2015, 1:47 AM
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Brasil é líder mundial em juros reais mesmo sem alta

Foto: GettyImages



O Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou hoje que vai deixar a Selic em 14,25%.

É a primeira manutenção da taxa após sete aumentos seguidos que levaram os juros para o maior patamar desde 2006.

Com isso, o Brasil continua na liderança mundial absoluta no ranking de juros reais formulado pela Infinity Asset Management e o MoneYou.

No Brasil, a taxa nominal descontada da inflação dos últimos 12 meses está em 4,28%. Em seguida vêm Índia (3,34%), Filipinas (3,17%), China (2,95%) e Tailândia (2,72%).

Em último lugar ficam Rússia (-3,98%), Argentina (-10,17%) e Venezuela (-28,88%). A média mundial é negativa: -0,6%.

Veja a taxa de juros reais (taxa nominal menos a inflação dos últimos 12 meses) nos 40 países do ranking:





http://exame.abril.com.br/economia/n...em-juros-reais
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  #1140  
Old Posted Sep 7, 2015, 11:10 PM
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Força policial brasileira é a que mais mata no mundo, diz relatório



Relatório da Anistia Internacional destaca o Brasil e os EUA Brasil aparece como o país que tem o maior número geral de homicídios.


Brasil e Estados Unidos têm em comum números trágicos. A força policial brasileira é a que mais mata no mundo. A americana é considerada uma das três polícias mais violentas. É o que diz um relatório da organização Anistia Internacional, divulgado nessa segunda-feira (7). O documento traz números assustadores da violência policial.
O relatório sugere a criação de ferramentas para reduzir as mortes por violência policial. Entre elas, investigações independentes, punições em caso de abuso e regras mais rígidas sobre a atuação dos agentes da lei, estatutos que deixem claro quando o uso da força se justifica.

Brasil e Estados Unidos são os destaques do levantamento. O Brasil aparece como o país que tem o maior número geral de homicídios no mundo inteiro. Só em 2012, foram 56 mil homicídios. Em 2014, 15,6% dos homicídios tinham um policial no gatilho. Segundo o relatório da Anistia Internacional, eles atiram em pessoas que já se renderam, que já estão feridas e sem uma advertência que permitisse que o suspeito se entregue.
O levantamento se concentrou na Zona Norte do Rio de Janeiro, que inclui a Favela de Acari.
Entre as vítimas da violência policial no Rio, entre 2010 e 2013, 99,5% eram homens. Quase 80% das vítimas eram negras e três em cada quatro, 75%, tinham idades entre 15 e 29 anos.

A maioria dos policiais nunca foi punida. A Anistia Internacional acompanhou 220 investigações sobre mortes causadas por policiais desde 2011. Em quatro anos, em apenas um caso, o policial chegou a ser formalmente acusado pela Justiça. Em 2015, desses 220 casos, 183 investigações ainda não tinham sido concluídas.

Nos Estados Unidos, não existem números oficiais sobre a violência policial no país inteiro. Mas estatísticas regionais sugerem que o perfil das pessoas mortas pelos agentes da lei é muito parecido com o do Brasil. A maioria é de homens negros e jovens.

Em menos de um ano, três casos mobilizaram os americanos. Em julho de 2014, o camelô Eric Gardner foi morto em Nova York. O policial Daniel Pantaleo aplicou uma gravata, uma manobra proibida pelo departamento de polícia da cidade. Gardner avisou 11 vezes que não estava conseguindo respirar, até morrer sufocado.

Em Ferguson, no estado do Missouri, o policial Darren Wilson matou o jovem Michael Brown, que estava desarmado. Houve uma série de protestos na cidade. Nos dois casos, os policiais nem chegaram a ser denunciados.
Em abril deste ano, o jovem Freddy Gray morreu dentro de um camburão da polícia de Baltimore. A investigação concluiu que ele foi vítima de homicídio por espancamento. Os seis policiais envolvidos foram indiciados e esperam o julgamento.














http://g1.globo.com/globo-news/notic...relatorio.html
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