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  #1  
Old Posted Sep 25, 2011, 5:51 PM
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Copa do Mundo 2014 - Noticias do Evento

Noticias relacionadas ao evento desportivo que será realizado em 2014
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  #2  
Old Posted Sep 25, 2011, 5:52 PM
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Fifa pode tirar Copa do Brasil e entregá-la aos EUA

247 – No dia 26 de maio deste ano, o 247 foi a primeira publicação a alertar sobre o risco de que o Brasil perdesse a Copa do Mundo de 2014 para os Estados Unidos, em razão dos atrasos nas obras dos estádios e dos projetos de mobilidade urbana. Naquele momento, já estava claro, para quem acompanha os movimentos da Fifa, a entidade máxima do futebol mundial, que os Estados Unidos, organizadores da Copa de 1994, vencida pelo Brasil, já se articulavam para sediar também o evento de 2014. Neste fim de semana, diversas publicações alertam que o risco é real. Eis os motivos:

• As obras de praticamente todos os estádios estão atrasadas. Em muitos casos, os problemas são superfaturamento e esquemas com empreiteiras.

• Os projetos de mobilidade urbana não saíram do papel e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, já falou até em decretar “feriados” nos dias dos jogos – o que apenas evidenciaria a incapacidade do País em organizar um evento de porte mundial.

• A Lei Geral da Copa, enviada ao Congresso Nacional no último dia 19 pela presidente Dilma, desagradou, e muito, a Fifa, que pretende ter o controle total sobre temas como credenciamento de jornalistas, vendas de ingressos, gratuidades (a Fifa é contra meia entrada para idosos, por exemplo) e proibição contra o marketing de emboscada – como a entidade tem acordos globais com cervejarias e outras marcas, pretende defender seus parceiros comerciais.

• Além de tudo isso, é péssima a relação entre o governo Dilma e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, que sonha em assumir o comando da Fifa após o Mundial de 2014.

Jerome Valcke já perdeu a confiança no ministro dos Esportes, Orlando Silva, e admite a interlocutores que pensa num plano B. Este plano B existe e foi publicado aqui no 247, em maio: USA.

Leia a reportagem anterior do 247:

Marcio Kroehn_247 – Já houve um precedente. Em 1986, a Copa do Mundo estava prevista para acontecer na Colômbia, foi cobiçada pelos Estados Unidos e terminou com o México. Agora, os atrasos na construção dos estádios, os escândalos da Fifa e a letargia nas obras de infraestrutura podem fazer com que a história se repita. E os Estados Unidos, que perderam os Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro, já se articulam para tomar a Copa de 2014 do Brasil. Isso explicaria até a revelação do maior escândalo da história do futebol mundial, apontando a distribuição de propinas de mais de US$ 100 milhões pela Fifa e pela CBF (leia mais).

Essa especulação já se tornou motivo de apostas no mercado financeiro. Os operadores da bolsa de valores iniciaram nos últimos dias uma espécie de bolão sobre o destino da Copa do Mundo de 2014. O objetivo é acertar qual país será o substituto do Brasil como anfitrião do torneio. Motivos não faltam: o Ministério Público começou a investigar o possível superfaturamento das obras do Maracanã, o principal estádio brasileiro para o torneio; São Paulo, a capital financeira do País, corre perigo de não receber os jogos pelos problemas no futuro estádio do Corinthians; a reforma completa e necessária dos aeroportos foi descartada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); e Ricardo Teixeira perdeu a força e caiu em desgraça na Fifa depois que um dirigente inglês o acusou de pedir propina para votar na Inglaterra como sede de 2018.

Todos são ingredientes pesados o suficiente para levar a Fifa a tomar uma atitude drástica, embora pouco usual. E agora os Estados Unidos aparecem, mais uma vez, como a saída possível. E, pelas condições, muito provável. Mais do que repetir a festa de 1994, os EUA querem reforçar o crescimento do futebol e substituir o Brasil. Nos últimos anos, a Major League Soccer (MLS) registrou crescimento de público e de receita. Os dirigentes da liga americana miram os principais torneios europeus como meta para daqui a alguns anos. Os investimentos em infraestrutura estão prontos e a carta de intenções está na mesa.

Para o Brasil virar o jogo, o clima de atraso e, principalmente, de descaso precisa se dissipar. Os problemas dos estádios estão se acumulando. O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou quatro prováveis elefantes brancos, ou seja, dinheiro que será gasto sem utilização futura. Natal, Cuiabá, Manaus e Brasília são as sedes criticadas pelo órgão público. A Capital Federal, aliás, protagonizou cenas bizarras há duas semanas. O estádio Mané Garrincha deveria ter sido implodido, mas as milhares de bananas de dinamite só conseguiram levantar poeira. As arquibancadas ficaram no mesmo lugar e novos estudos estão sendo preparados para colocar a estrutura no chão. Além delas, o Maracanã entrou na lista negra do Ministério Público por suspeitas de superfaturamento. As obras foram orçadas em R$ 600 milhões e já custam R$ 1 bilhão. O orçamento de Fortaleza, Curitiba e Recife também está em xeque. Para completar, prometido estádio do Corinthians, que precisa ser erguido na zona leste de São Paulo, ainda enfrenta discussões sobre a viabilidade do terreno.

O histórico da África do Sul é um ponto a favor do Brasil. Um ano antes do Mundial de 2010, os principais estádios estavam inacabados. Na Copa das Confederações, que acontece um ano antes para checar a estrutura local, muita areia e cimento estavam espalhados pelo país africano. Parecia impossível ver a Copa do Mundo acontecer ali, mas no final deu tudo certo. É importante lembrar que a Fifa fechou os olhos para os atrasos pelas boas intenções sociais depositadas nos sul-africanos. Para o Brasil, perdões parecem improváveis. Ainda mais nesse momento que Ricardo Teixeira perde prestígio na Suíça. O dirigente brasileiro, que já havia brigado com o presidente Joseph Blatter pela cadeira da federação de futebol, está entre os acusados pelo ex-dirigente da federação inglesa, David Triesman, de pedir suborno para votar na Inglaterra como sede de 2018. Se precisar de apoio, Teixeira não terá. E de preferido mundial, o País pode sair como o vilão. Façam suas apostas.

Fonte: http://www.mundopositivo.com.br/noti...bol/2011/28557

Last edited by pesquisadorbrazil; Sep 29, 2011 at 6:45 AM.
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  #3  
Old Posted Sep 26, 2011, 2:25 AM
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Fifa pode tirar Copa do Brasil e entregá-la aos EUA
Acredito que a notícia seja plantada pela própria FIFA (não duvido que paguem a grandes grupos de telecomunicação para publicar isso), de modo a pressionar o governo.
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  #4  
Old Posted Sep 26, 2011, 5:28 AM
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Acredito que a notícia seja plantada pela própria FIFA (não duvido que paguem a grandes grupos de telecomunicação para publicar isso), de modo a pressionar o governo.
Espero que tenha razão. Pois pode ocorrer em 2014 novamente igual aquela COPA que estava prometida para um país e depois teve que ser realizada em outro.
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  #5  
Old Posted Sep 26, 2011, 12:46 PM
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Novas arenas devem turbinar mercado de shows

Expectativa é usar estádios que serão erguidos para a Copa para acolher os espetáculos que hoje se concentram no eixo Rio-SP

Priscilla Arroyo

O mercado de shows internacionais nunca esteve tão aquecido no Brasil. Na última semana, passaram por aqui - para citar apenas três exemplos - Red Hot Chili Peppers, Katy Perry e Elton John (os dois últimos atrações do Rock in Rio no final de semana). E as expectativas são ainda mais otimistas quando se olha para o longo prazo. A previsão é que as 12 cidades-sede da Copa do Mundo, que terão suas arenas reformadas ou receberão estádios novos poderão, além de jogos de futebol, receber grandes eventos culturais.

"Existe mercado potencial no Centro-Oeste, Norte e Nordeste que ainda não são explorados", diz Helder de Castro, diretor geral do festival Starts With You (SWU) que trará ao país, em novembro, nomes como Black Eyed Peas, Megadeth e Snoop Dogg. "O Brasil se destaca como um dos mercados de maior crescimento no mundo até 2015, junto com a China", afirma Fernando Alterio, diretor presidente da Time for Fun (T4F)-que abriu capital em abril deste ano e captou R$ 173 milhões.

A T4F, líder sul americana do mercado de entretenimento, tem 66% da sua receita líquida proveniente do Brasil, sendo que 80% vem de espetáculos apresentados em São Paulo e Rio de Janeiro. O número de produções da empresa no país é crescente: em 2009 foram 36 shows internacionais; em 2010, 81 shows e neste ano, até novembro, a agenda já soma 75 atrações.

Na esteira da Copa

A explicação dada para tanto otimismo por quem atua no mercado de shows - um dos mais rentáveis e promissores da chamada Economia Criativa - é a maior oferta de estádios a partir da Copa do Mundo de 2014. Isso, dizem os empresários do setor, abre a possibilidade do artista percorrer o país fazendo várias apresentações, o que facilita a negociação para a vinda das atrações. Assim, o interesse dos talentos pelo país deve crescer, turbinando ainda mais um mercado já em ascensão.

"O que mais encarece a vinda do artista é o transporte.

Uma vez que eles estão aqui, faz mais sentido que façam o maior número de shows possível.

Na Europa é recorrente a banda percorrer os países fazendo uma apresentação a cada dois dias e isso é uma tendência no Brasil", afirma Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio. E, com os estádios, a partir de 2014, as produtoras poderão contar com novas locações em cidades como Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Natal (RN), entre outras.

Renda e estabilidade

Para Willian Crunfli, vice-presidente de shows da XYZ, os brasileiros estão mais receptivos aos shows internacionais. "Hoje o mundo está interligado, isso contribui para provocar o interesse do público", diz o empresário que nos anos 1980 trouxe ao Brasil, pela primeira vez, a banda britânica Queen. "Naquela época muita gente nem conhecia o grupo", lembra.

Além da globalização, o bom momento da economia nacional, com o aumento do poder aquisitivo e a valorização do real, é essencial para fermentar as negociações. Além disso, o atual cenário mundial, com as crises no Estados Unidos e Europa, também contribui para aumentar o interesse dos artistas pela América do Sul - onde o Brasil tem a maior fatia de mercado, pois 60% da receita das bandas é proveniente de shows.

Na esteira

O bom momento alimenta também negócios de empresas especializadas em comercializar os ingressos. A Ingresso.com do grupo B2w, por exemplo, foi responsável pela venda das entradas para todas as apresentações do Paul McCartney no Brasil e pela pré-venda dos bilhetes para o Rock in Rio 2011. A Ingresso Rápido observou crescimento de 30% entre 2009 e 2010 na venda de bilhetes para shows.

Aproveitando o bom momento do mercado, a empresa fechou pareceria com a Totalcom, produtora do festival SWU, para a venda exclusiva dos bilhetes.

Colaborou Micheli Rueda

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"Existem mercados potenciais no Centro-Oeste, Norte e Nordeste que ainda não são explorados.

Nós carecemos de arena de eventos"

Helder de Castro, Diretor geral do festival Starts With You (SWU)


FONTE: http://www.linearclipping.com.br/fec...codnot=1911611
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  #6  
Old Posted Sep 25, 2011, 5:56 PM
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Se Dilma não tomar cuidado, a Copa e a Olimpiada vai cair no colo dos EUA, querem apostar, ainda mais que os EUA estão fazendo um fortissimo lobby para que isso ocorra. E o rico é REAL, não é conversa para boi dormir.
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  #7  
Old Posted Sep 25, 2011, 8:38 PM
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Mil e uma desculpas para a falta de planejamento


Governo recorre ao famoso "jeitinho brasileiro" para acelerar obras da Copa e Olimpíada



Faltando mil dias para a abertura da Copa do Mundo, o Brasil ainda tem pela frente diversos desafios originários do crescimento e da realização dos megaeventos esportivos de 2014 e 2016. O governo, porém, utiliza há anos ferramentas totalmente inadequadas de gestão pública devido à ausência de uma cultura de planejamento, ausência essa fruto das décadas de inflação elevadíssima, das crises econômicas e da preocupação dos administradores públicos com o curto (ou curtíssimo) prazo.


Londres planejou com antecedência obras para Olimpíada


Como consequência, o governo federal tenta driblar essa falta de planejamento recorrendo ao famoso “jeitinho brasileiro” na busca de atalhos, como o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), em tese destinado a acelerar as obras necessárias à realização da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 e recentemente aprovado no Congresso.

Não há jeitinho ou atalho que substitua o planejamento rigoroso e eficientemente desenvolvido e aplicado. Ao contrário, a “gambiarra”, como sabemos, tende a provocar curtos-circuitos mais à frente, além de elevar a conta paga pela sociedade, que tem como contrapartida empreendimentos e serviços públicos de qualidade sofrível, nem sempre dimensionados da melhor forma e localizados no lugar mais adequado, com manutenção cara e menor durabilidade.

Em suma, os cidadãos/contribuintes pagam mais caro por empreendimentos mal dimensionados, projetados e construídos, enquanto poderiam ter, até por custos menores, obras e serviços de qualidade, com baixo custo de manutenção e muito maior durabilidade.

"O governo federal tenta driblar a falta de planejamento recorrendo ao famoso “jeitinho brasileiro” na busca de atalhos, como o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), em tese destinado a acelerar as obras necessárias à realização da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 e recentemente aprovado no Congresso"

A falta de planejamento repercute em diversos setores, mas com maior intensidade, em tempos de crescimento e elevação da demanda, no de infraestrutura. Nessa área, as consequências podem ser medidas por alguns dados: o Brasil foi escolhido como sede da Copa 2014 em 30 de outubro de 2007, há exatos 46 meses, portanto.

O plano de investimentos da Infraero em aeroportos para os últimos cinco anos só conseguiu aplicar 44% do previsto, enquanto a demanda crescia 10% ao ano, em média, no mesmo período (em 2010, cresceu 20%!); os planos relativos à mobilidade urbana, especialmente os relacionados às linhas de metrô nas principais capitais brasileiras, desenvolvidos em grande parte com recursos federais, estão estacionados há vários anos, alguns há mais de uma década. Da mesma forma, as áreas de energia e transporte, essenciais ao desenvolvimento sustentável do país, sofrem com os apagões cada vez maiores.

Nas obras listadas como essenciais à realização dos eventos de 2014 e 2016, pode-se dizer que em quase 70% delas – oito capitais – as obras de mobilidade urbana sequer foram iniciadas. Em muitas delas, nem mesmo existe projeto contratado ou em desenvolvimento. Levantamento de 2011 do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), órgão do governo federal, mostra que 17 dos 20 maiores aeroportos do país estão operando acima de sua capacidade e que dez dos 13 aeroportos relacionados à Copa não estarão prontos em 2014. E, se concluídos a tempo, deverão ser inaugurados com capacidade defasada, aquém da necessária já em 2011.

As obras de saneamento, que incluem tratamento e distribuição/coleta de água e esgoto, incluídas nos PAC 1 e 2, não alcançam 20% de execução. Aeroportos, mobilidade urbana, saneamento e limpeza urbana, segurança, energia e tecnologia da informação e comunicação (TIC), ao lado da hospitalidade (hotéis, pousadas e atrações turísticas), são alguns dos elementos essenciais para que o Brasil aproveite as extraordinárias “janelas de oportunidade” que se abrem para a promoção do país no exterior com a realização da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos.

"O plano de investimentos da Infraero em aeroportos para os últimos cinco anos só conseguiu aplicar 44% do previsto, enquanto a demanda crescia 10% ao ano, em média, no mesmo período (em 2010, cresceu 20%!)"

Estima-se que, além de 600 mil turistas estrangeiros, mais de 20 mil jornalistas do mundo todo virão ao Brasil para cobrir os dois megaeventos esportivos, com destaque para a Copa 2014 – o evento da Fifa é o de maior efeito midiático do planeta, com bilhões de espectadores, antes, durante e no imediato pós-evento, nos cinco continentes.

O Sinaenco discute o tema desde 2007, antes mesmo do anúncio oficial pela Fifa da escolha de nosso país como sede do Mundial. Cunhamos, desde então, o slogan “Vitrine ou Vidraça” como o símbolo dos desafios que o Brasil enfrenta ao ser escolhido para sediar os dois maiores eventos esportivos mundiais. E alertávamos, também desde essa época, sobre a necessidade urgente de os governos federal, estaduais e municipais diretamente envolvidos com a preparação para a Copa e Olimpíada se prepararem, com o planejamento, para realizar adequadamente as obras de infraestrutura, esportivas e geral, necessárias à realização desses eventos. Isto se não quisessem virar “vidraça”, ou seja, que o país saísse pessimamente na foto e desperdiçasse a oportunidade do século para que o Brasil se consolidasse como uma potência emergente e um destino turístico para o resto do mundo, assim como fez Barcelona, na Olimpíada de 1992, ou está fazendo Londres, para sediar os Jogos de 2012.

Em vez de planejamento rigoroso e eficiente, contratação de estudos e projetos no prazo adequado, com antecedência de mais de dois anos, permitindo a execução de obras de qualidade, necessárias e que deixaram/deixarão um legado às suas populações, pós-eventos, como fez Barcelona e está fazendo Londres, os governos brasileiros foram deixando o tempo passar. Agora, quase quatro anos depois de ter sido escolhido como sede da Copa 2014, o governo federal aprova o RDC, com a desculpa de que “é necessário para acelerar a realização das obras para a Copa e Olimpíada”.

Um cidadão comum, leigo, poderia de boa-fé perguntar se situações emergenciais não exigiriam medidas equivalentes. Certamente esse cidadão teria toda a razão se a questão fosse de catástrofes naturais, como um tsunami, por exemplo. Obviamente, este não é o caso em questão.

A apologia do planejamento como instrumento essencial para a realização de bons empreendimentos públicos não pode ser examinada sob a ótica da “crítica pela crítica”. Houve tempo mais do que suficiente para o planejamento sério e eficaz. Para a contratação de estudos e projetos que permitissem dimensionar e conceber obras de qualidade, construídas de forma, no prazo e ao custo adequados. Obras que permitiriam deixar um legado por muitas décadas para a sociedade.

"Quase quatro anos depois de ter sido escolhido como sede da Copa 2014, o governo federal aprova o RDC, com a desculpa de que é necessário para acelerar a realização das obras para a Copa e Olimpíada"

Para isso, os projetos de arquitetura e engenharia, contratados previamente pela melhor solução técnico-econômica, no prazo adequado ao seu bom desenvolvimento e de forma independente da construção, são o melhor instrumento de controle e aferição de prazos, qualidade e custos para os administradores públicos e órgãos de controle, como os Tribunais de Contas, federal, estaduais e municipais.

Esse instrumento, o projeto completo, está ao alcance de todas as administrações públicas e o Brasil conta com mais de 20 mil empresas de arquitetura e engenharia distribuídas por todos os estados brasileiros, com conhecimento e competência técnica para desenvolvê-los. Há um detalhe, claro: é necessário planejamento, que significa pensar antes, para fazer melhor. Essa receita, em tese, está à disposição de todo administrador público.

Em vez de planejamento, o governo recorre ao RDC, que pretende contratar obras públicas que, juntas, somam bilhões de reais, com base em um anteprojeto, etapa anterior à do projeto básico, que antecede o projeto executivo, completo. O RDC representa dar um tiro no escuro, em meio à multidão, com as conseqüências potenciais previsíveis dessa atitude. Significa também jogar no lixo o conhecimento acumulado pela arquitetura e pela engenharia brasileiras. O governo federal não pode alegar ignorância a respeito dessas consequências.

Recentemente, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em pronunciamentos a respeito da crise vivida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), que culminou com a demissão do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, enfatizaram que “a solução para o Dnit reside na contratação de obras com base no projeto executivo”. E o general Jorge Ernesto Fraxe, que assumiu como diretor-geral do Dnit, resumiu sua visão sobre essa questão: “Primeiro ponto: projeto. Temos de ser mais exigentes na qualidade desse projeto, porque 90% das obras estão no projeto, na qualidade, na precisão. Vai levar mais tempo, mas é preferível gastar mais tempo no projeto, do que depois, aditivando o prazo da obra”.

Em concordância com essas opiniões dos ministros, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ressaltaram que não farão uso do RDC para a realização de obras para a Copa/Olimpíada.

Estes são exemplos de como, se seguidos à risca, o Brasil pode desenvolver sua infraestrutura, esportiva e geral, para a Copa e Olimpíada, deixando um legado positivo e duradouro para a sociedade.






http://www.copa2014.org.br/noticias/...NEJAMENTO.html
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  #8  
Old Posted Sep 26, 2011, 4:25 PM
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Eu queria ver o povo que é contra o estádio de Brasília ver esse potencial inexplorado... A economia e turismo em Brasília mudou nos ultimos anos devido aos shows internacionais que vem ocorrendo na cidade. Isso aumenta o fluxo de turistas, ocupação nos hotéis e movimentação nos restaurantes e na venda das lojas.
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  #9  
Old Posted Sep 27, 2011, 12:36 AM
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Fifa ameaça tirar Mundial de 2014 do Brasil por discordar de Lei Geral da Copa


Projeto foi enviado em 19 de setembro pelo governo ao Congresso Nacional




Orlando Silva defendeu ponto polêmico da Lei


Por discordar do projeto da Lei Geral da Copa de 2014, que será valida também para a Copa das Confederações de 2013, a Fifa ameaça tirar o Mundial do Brasil. A segunda alternativa para sediar a competição, daqui a três anos, seria os EUA, que têm concluída boa parte da estrutura necessária para o evento, já que foi sede em 1994.

O Projeto da Lei Geral da Copa foi enviado em 19 de setembro pelo governo ao Congresso Nacional. Dá poderes à Fifa e dispõe sobre as medidas relativas a eventos esportivos internacionais vinculados à Copa do Mundo de 2014, como as responsabilidades da entidade e da União nos atos referentes às competições e eventos paralelos, a proteção de símbolos oficiais protegidos e as punições para quem falsificar produtos licenciados.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, a Fifa não aprovou o projeto de Lei que foi enviado ao Congresso. A entidade julga que o texto fere alguns pontos que foram acordados com o presidente Lula quando o Brasil ganhou o direito de sediar o Mundial, em 2007. As mudanças trariam prejuízos financeiros e comerciais para a Fifa, o que fez com que houvesse a ameaça de mudança de sede. Entre os motivos do atrito estão a meia-entrada para estudantes e para maiores de 65 anos.

A inclusão da meia-entrada no texto foi vista como uma vitória do governo brasileiro sobre a Fifa. O benefício para maiores de 65 anos segue o que manda o Estatuto do Idoso. Como não há uma lei federal que conceda o desconto para os estudantes, a entidade máxima do futebol poderá negociar diretamente com os Estados o valor dos ingressos.

Ministro se mantém na defensiva

Depois de aparecer como principal figura no escândalo do convênio fantasma, quando repassou, sem licitação, R$ 6,2 milhões para uma empresa fazer o cadastro nacional dos torcedores para a Copa de 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva, opinou sobre um dos pontos mais polêmicos da Lei Geral da Copa: a possibilidade de as cidades-sede decretarem feriado em dias de jogo do Mundial.

Silva se manteve na defensiva e atenuou as críticas à proposta. Afirmou que “os feriados serão circunstanciais e limitados”. O deputado federal Romário, porém, afirmou recentemente que os feriados vão “maquiar a falta de obras e alguns problemas” do país.

A falta de obras, aliás, parece ser um tormento na vida de Orlando Silva. Principal articulador e porta-voz do Mundial no Brasil, ele vê os problemas se acumularem em seu mandato. Além das críticas relativas ao convênio fantasma, Silva convive com atrasos nos principais estádios do país, seja pela demora para definição da arena, como aconteceu em São Paulo, ou por greves de operários, casos de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Tanto é que a maioria de suas declarações é evasiva e não se baseia em fatos, mas em previsões que até agora não seguem o cronograma planejado.

Maior exemplo disso foi o que o ministro disse sobre as obras de mobilidade urbana. Apesar de apenas cinco das 12 cidades-sede terem começado as reformas, ele falou que essas obras serão “o grande legado para a comunidade que o Mundial de futebol deixará”.

Poderes para a Fifa

A legislação inclui normas desde o valor dos ingressos até a proteção das marcas de patrocinadores ligados à federação de futebol. No projeto está incluída também uma exigência da Fifa de proibir qualquer tipo de comércio no arredor dos estádios. Outro item determina a facilitação na concessão de vistos e permissões de trabalho para estrangeiros da Fifa ou de empresas ligadas à entidade, além de um artigo que cria punições para práticas contra as marcas oficiais do evento.

A Fifa também gostaria de ver liberada nos estádios a venda de bebidas alcoólicas, cuja cota de patrocínio é de uma cervejaria. Atualmente, o consumo nos estádios está proibido por uma decisão conjunta assinada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça do Ministério Público dos Estados e da União. Como a Lei Geral não aborda o tema, a Fifa poderá negociar com os governos estaduais a liberação.

O projeto de Lei Geral da Copa só deve se tornar lei em 2012. De acordo com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a proposta precisa ser bastante discutida e deverá ser mudada por deputados e senadores. Não está descartada a possibilidade de criação de uma comissão especial para discussão do projeto. Isso acontece quando a abrangência da proposta é ampla e envolve temas relacionados a diversas comissões temáticas.

A presidente Dilma Rousseff assinou o texto do projeto em Minas Gerais na sexta-feira (16), no evento que marcou a contagem regressiva de 1.000 dias para a partida de abertura do Mundial, em 12 de junho de 2014. A Lei Geral deve ser votada até o final do ano.








http://esportes.r7.com/futebol/notic...-20110926.html
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  #10  
Old Posted Sep 27, 2011, 3:20 AM
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E depois falam que não existe risco para COPA. Brincadeira.
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  #11  
Old Posted Sep 27, 2011, 3:34 AM
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Se o Brasil perder essa Copa será o FIM do PT !!! ... literalmente PT para o PT !!

e esse ministrinho do esporte, terá enterrado qualquer pretensão política ... ele não ganharia nem eleição para síndico de prédio !!! .... brincadeiras a parte, tem neguinho de olho nos $$$ da FIFA ... aí é ladrão concorrendo com ladrão !!!
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  #12  
Old Posted Sep 27, 2011, 2:54 PM
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Link muito interessante, espero que apreciem... A respeito da abertura da COPA.

Video Link

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  #13  
Old Posted Sep 27, 2011, 3:13 PM
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Eita ferro, quanto mais a Globo mexe, mas essa Copa vai se distanciando do Brasil.
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  #14  
Old Posted Sep 29, 2011, 6:44 AM
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A Copa do Mundo e os complementos urbanos necessários

Os jogos da Copa, em 2014, e as competições olímpicas, em 2016, ocorrerão em poucas e populosas cidades brasileiras, geralmente metrópoles nacionais ou regionais. Tomando-se as três metrópoles nacionais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, nota-se que as obras físicas, como os estádios, estão em andamento. Há atraso em São Paulo, em progresso no Rio, no Maracanã e em Brasília, no Mané Garrincha (agora apelidado de Estádio Nacional). Nota-se para esses eventos que excessiva ênfase é dada a estádios, pois terão competições capazes de atrair multidões. No entanto, nas três grandes cidades e nas demais sedes dos jogos, há necessidade de atender outras demandas, isso porque a atenção de todo o mundo estará voltada para o Brasil.

Por isso, lembra-se que o afluxo de pessoas exigirá o que denominamos de complementos urbanos com ações, tais como preparar a rede hoteleira, equipar hospitais e modernizar restaurantes. Indo além, avenidas e ruas deverão ter pavimentação renovada, abertura de ciclovias, construção de sanitários públicos e calçadas; ampliação de terminais rodoviários, portuários e aéreos e melhorias em outros serviços como limpeza de vias e praças (com lixeiras, bancos e bebedouros) - tudo para que possamos estar de acordo com esses megaventos desportivos. Além disso, deve-se aumentar o efetivo de segurança pública e treinar policiais para o atendimento de estrangeiros. Prever as possibilidades de atentados e quebra da tranquilidade por parte de assaltantes e traficantes, cujas ações devem ser contidas preventivamente e com firmeza.

Os governantes e empresários deverão atentar para os impactos do afluxo de turistas para centros urbanos que não os das sedes de competições e jogos e que normalmente já são procurados por brasileiros e estrangeiros, como Foz do Iguaçu, Pantanal Mato-Grossense, Manaus e Floresta Amazônica. Temos igualmente um extenso litoral e pontos turísticos especiais no interior, como as estações de águas, em São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Será previsível que, antes e depois dos megaeventos, esses estados sejam procurados para lazer e entretenimento.

Há localidades que atraem turistas o ano todo, como Parati (Rio), as Missões Jesuíticas, os Aparados da Serra, Gramado e Canela (Rio Grande do Sul), os centros históricos de Minas Gerais (Ouro Preto, Mariana, Congonhas e outras), assim como Pirenópolis e Caldas Novas (Goiás), Sete Cidades (Piauí) e muitos outros. A lista é longa, mas quem conhece os centros urbanos referidos sabe que gargalos precisam ser eliminados nos transportes públicos e na rede hospitalar, que necessita ampliar leitos, contratar médicos, enfermeiros e comprar novos aparelhos para exames e emergências.

No caso de Brasília, todos esses itens merecem atenção especial porque os visitantes procurarão a capital antes e depois da Copa em razão dos atrativos arquitetônicos, urbanísticos e simbólico-cívicos que a cidade apresenta. Em Brasília, autoridades e políticos pleiteiam que a capital seja contemplada com a abertura da Copa do Mundo. Esse fato trará torcedores brasileiros, estrangeiros e acompanhantes, pessoas que, enquanto a bola rola, percorrerão os recantos da cidade.

Para tanto, a urbe não está preparada, ainda, com os complementos urbanos banais como os transportes de massa que interliguem todos os pontos da cidade e não apenas o aeroporto aos hotéis com o VLP. Ampliar as possibilidades de transportes cruzados como entre as quadras 400 e 900 Sul e Norte; linhas de ônibus da Asa Norte para o Mirante de Niemeyer, em construção no alto do Colorado, ou para o Catetinho. Igualmente esses pontos merecerão complementos para o conforto dos visitantes.

Além disso, guias turísticos capacitados - bi ou trilíngues - serão importantes para a comunicação entre as pessoas. Estão se providenciando banheiros públicos, espalhados no centro e nos bairros? As pessoas terão um conjunto de mapas para se orientar na capital? Há bancos nas praças para o descanso dos passantes? Brasília possui um guia turístico com indicação de museus, templos e monumentos?

É hora de correr contra o tempo, avaliar impactos sobre o ambiente e sobre o equipamento urbano. Impõe-se ampliar a arborização e os jardins do Plano Piloto e de todos os bairros. Afinal, a Copa do Mundo será oportunidade de implantar os complementos urbanos e embelezar a capital. Deseja-se que os visitantes entendam a geografia do DF e possamos obter um saldo positivo com retorno dos investimentos realizados.

Correio Braziliense/AC

Fonte: http://rio-negocios.com/a-copa-do-mu...=Bras%C3%ADlia
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  #15  
Old Posted Sep 29, 2011, 8:47 PM
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Meia-entrada e álcool estão fora da Lei Geral da Copa
(AGÊNCIA BRASIL)

O ministro do Esporte Orlando Silva disse hoje (29) que o combate à pirataria e ao uso indevido da marca da Federação Internacional de Futebol (Fifa) serão fiscalizados de perto pelo governo federal. As regras para o uso da marca da Fifa estão previstas no Projeto de Lei Geral da Copa. O texto já foi encaminhado para a Câmara dos Deputados.

O ministro destacou, porém, que é a pirataria que está proibida e não o uso do símbolo da Fifa para enfeitar as ruas do país, como é costume no Brasil. “O que queremos com essa lei é combater a pirataria. O que não tem nada a ver com a tradição brasileira de decorar nossas ruas”, esclareceu o ministro.

De acordo com Silva, o Projeto de Lei Geral da Copa trata também sobre outros assuntos da organização do mundial, como a concessão do visto para profissionais, visitantes e a segurança nos estádios. Segundo o ministro, ficaram de fora a questão da meia-entrada para estudantes e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.

O ministro disse que não existe lei federal que trate da meia-entrada de estudantes, somente leis estaduais. Por isso, o tema será tratado diretamente com cada estado. Apenas os idosos, de acordo com o Estatuto do Idoso, têm a meia-entrada garantida nos jogos.

Em relação à venda de bebida alcoólica, Orlando Silva disse que existe uma norma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) proibindo o consumo nos estádios. “Alguns estados têm leis estaduais que vedam o consumo de bebidas alcoólicas, mas existe uma demanda da Fifa em relação a esse assunto e ele será tratado com muito cuidado”, explicou o ministro.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-t...opa_71796.html
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  #16  
Old Posted Sep 29, 2011, 8:48 PM
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Interessante argumento, vai ter meia entrada, só que a FIFA vai cobrar o quanto que eles quiserem. Então o preço da meia, vai ser como fosse o preço real do ingresso.
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  #17  
Old Posted Sep 30, 2011, 12:41 PM
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Fifa já irrita o Senado

Parlamentares de oposição criticam a passividade do governo em relação ao grande número de exigências da entidade para a realização do Mundial

Depois da festa por ter sido eleito o país sede da Copa de 2014, chegou a hora de o Brasil lidar com o lado negativo do evento: as críticas e pressões. Com um orçamento estimado em R$ 187,7 bilhões e dois projetos de lei que alteram os procedimentos legislativos aos quais o país está acostumado a seguir, o Congresso Nacional começa a reclamar das imposições da Fifa. Ontem, durante a Avaliação Geral da Copa 2014, realizada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal, senadores e representantes de entidades fiscalizadoras exigiram ao governo federal que não ceda a todas as pressões da entidade organizadora do evento. O Ministério do Esporte, porém, garante que será feito nada que não estava previsto no momento em que o país se candidatou a receber o Mundial.

As principais divergências giram em torno da Lei Geral da Copa e do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), essas duas propostas afrontam a legislação brasileira e podem causar grandes danos ao país por causa de um campeonato que dura apenas um mês. Segundo ele, há “exageros” por parte da Fifa que não estão claros se são decorrentes do compromisso que o Brasil assumiu quando conquistou o direito de sediar os jogos.

“Queremos receber essa grande festa do futebol, obviamente, e queremos que ela seja bem-sucedida, mas não podemos admitir uma violência à soberania do país”, disse. Por isso, o senador considera crucial que a Casa ouça o presidente da Fifa, Joseph Blatter. “Afinal, ele é o responsável por todas essas regras”, justifica.

Álvaro Dias também critica os elevados gastos para a realização do evento: “A Fifa, como o dinheiro não é dela, faz muitas exigências”. Ele ressalta que o pedido de construção de estruturas luxuosas fará com que o país continue pagando a conta mesmo depois de 2014. O custo médio de manutenção de um estádio é de 10% do seu valor. Após o torneio, o Maracanã, por exemplo, custará aos cofres públicos cerca de R$ 100 milhões por ano.

O que será feito com as sobras é motivo de questionamento do presidente da Federação Nacional de Economia Criativa, Edgar Andrade. Para ele, o Brasil precisa discutir qual o impacto real a médio e longo prazos que esse evento vai trazer. Ele opina que o país não deve ficar preso somente ao que os organizadores querem. “O Brasil precisa fazer a Copa dos brasileiros e aproveitar a oportunidade para construir uma agenda de geração de emprego qualificado e de investir em cadeias que não dependam de recursos esgotáveis”, argumenta.

Alvo de contestações pelo Ministério Público, o RDC também tem dado dor de cabeça ao governo federal. O que preocupa são as possíveis alterações sem justificativa. Com esse método, uma obra pode ser aprovada apenas com o projeto base. “Aguardamos a regulamentação da norma quanto a essa questão, mas ao TCU só resta cumprir a determinação”, disse Marcelo da Eira, secretário adjunto de Planejamento e Procedimento do órgão.

Indícios de superfaturamento
Os casos de superfaturamento no Maracanã continuam a aparecer. O estádio está com suspeita de sobrepreço de até quatro vezes o valor estimado para a construção da sua cobertura.

Na Ucrânia e na Polônia, o mesmo tipo de cobertura foi feito recentemente e custou cerca de R$ 47 milhões. A obra a ser realizada na arena carioca foi orçada em R$ 197 milhões. Recentemente, o TCU identificou sobrepreço de R$ 163,4 milhões no orçamento do estádio.
Após um acordo com o estado, o valor total passou de R$ 956,8 milhões para R$ 859,4 milhões.

Ministério defende os procedimentos
No outro lado do cabo de força da organização da Copa está o Ministério do Esporte, que defende o andamento das obras. De acordo com o assessor especial do ministério, Ricardo Gomyde, o país não está fazendo nada que não foi acordado anteriormente com a Fifa.

“Quando o Brasil se candidatou, ele assumiu a responsabilidade de arcar com as normas vigentes. O que existe é uma relação puramente institucional entre o governo federal e a Fifa”, rebate. Gomyde garante que o governo vai proteger a soberania do país e evitar qualquer tipo de abuso.

FONTE: http://www.superesportes.com.br/app/...enadores.shtml
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  #18  
Old Posted Sep 30, 2011, 3:22 PM
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Receita holandesa para evitar que estádios virem “elefantes brancos”



Henk Markerink, mestre em arquitetura e engenharia, relata receita de sucesso aplicada na Amsterdã Arena


O privilégio de o Brasil sediar dois megaeventos esportivos, a Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos 2016, em tão curto espaço de tempo, é um fato histórico. Todos os países gostariam de estar nessa mesma condição. A afirmação foi feita pelo mestre em arquitetura e engenharia estrutural Henk Markerink, presidente do Conselho de Turismo e Convenções de Amsterdã e Chefe Executivo da Amsterdã Arena.

Para Henk, é a chance de o Brasil crescer economicamente, mas também é a hora de aproveitar a oportunidade e lidar cuidadosamente com os recursos, para não construir e deixar elefantes brancos como o Estádio Olímpico de Beijing, o Ninho do Pássaro. Depois da realização dos jogos de 2008, poucos eventos recebeu.

O mestre holandês sugeriu ao Brasil seguir as práticas sustentáveis postas em práticas por Londres para as Olimpíadas 2012. E, como exemplo bem sucedido de inovação e sustentabilidade, citou a Amsterdã Arena, criada em 1996 em regime de parceria público privada entre clubes de futebol. A arena é a casa do time holandês AFC Ajax e do time de futebol americano NFL Europa.

“A multiarena Amsterdã foi a primeira a ser construída com teto retrátil não somente para jogos de futebol, mas para receber grandes eventos, como encontros religiosos, concertos, e shows como o de Tina Turner, U2, Rolling Stones, Michael Jackson. Ela também atende a outras funções. “É preciso usar os recursos com criatividade, ter um plano de negócios lucrativo e útil no aspecto ambiental”, disse o chefe do Amsterdã Arena. “O modelo de Arena multiuso com restaurantes, museu, lojas, estacionamento e hotéis permite o funcionamento 24 horas, além do giro de recursos produzidos com a interação de eventos”, ressaltou o chefe executivo da Amsterdã Arena.














http://www.copa2014.gov.br/noticia/r...fantes-brancos
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  #19  
Old Posted Oct 1, 2011, 8:46 PM
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"Estádio é o mal necessário de toda Copa do Mundo", diz Marcelo Odebrecht


Para presidente do Grupo Odebrecht, desafio está na infraestrutura urbana



Marcelo Odebrecht: aposta em setores com baixa exposição à crise


São Paulo – A Odebrecht está envolvida na construção de quatro estádios em cidades que receberão jogos da Copa do Mundo no Brasil. Para Marcelo Odebrecht, presidente da empresa, o estádio “é o mal necessário de toda Copa do Mundo”. O legado está mesmo na infraestrutura urbana – e é nessa área que está o desafio.

“Os estádios estão bem”, afirmou Marcelo Odebrecht. A empresa está envolvida nas obras do Maracanã (no Rio de Janeiro), da Arena Fonte Nova (em Salvador), da Arena Pernambuco (no Recife) e do Itaquerão (em São Paulo) – o prazo de entrega do estádio do Corinthians foi esticado para fevereiro de 2014. O prazo anterior para o fim da obra era o segundo semestre de 2013.

Odebrecht confirmou o interesse da empresa na licitação de aeroportos no país e afirmou que a empresa já mantém conversas com outras companhias para a possível criação de um consórcio – sem detalhar quais empresas.

Crise

O empresário participou hoje do Exame Fórum, realizado na cidade de São Paulo. No evento, o ministro do desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou que a crise atual tem consequências quase imprevisíveis, mas pode ser pior que a de 2008.

Marcelo Odebrecht, não acredita que a crise será muito grave para os setores de infraestrutura e petróleo. “A capacidade desses setores ainda é menor que a demanda”, afirmou. O empresário acredita que os segmentos voltados para o mercado interno precisam ter cautela, mas sairão da crise de forma tranquila.








http://exame.abril.com.br/negocios/e...celo-odebrecht
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  #20  
Old Posted Oct 3, 2011, 1:39 PM
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Em reunião com a Fifa, Brasil se dispõe a rever aspectos da Lei Geral da Copa

O governo brasileiro se dispôs hoje (3) a rever pontos da Lei Geral da Copa que divergem da proposta da Federação Internacional de Futebol (Fifa). O ministros do Esporte, Orlando Silva, disse que o governo se propõe a “aperfeiçoar a redação para ficar mais clara” sobre os aspectos ponderados pela Fifa. Ele disse que as sugestões de mudanças serão enviadas ao Congresso, aos estados e municípios – que dispõem de legislação local sobre determinados temas.

A decisão foi tomada hoje durante reunião da presidenta Dilma Rousseff com Orlando Silva, vários ministros e com o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, em Bruxelas. Os dirigentes da Fifa irão no dia 12 a Brasília para uma nova rodada de conversas. Valcke disse ainda que entre os dias 18 e 20 deste mês a Fifa anunciará qual cidade vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

“Nosso governo e a Fifa estão no mesmo barco: [ambos] querem que o Mundial dê certo”, disse o ministro. “Faremos [o que for preciso] para manter um ambiente harmônico”, acrescentou ele. “Vamos aperfeiçoar a redação e deixá-la mais clara”, destacou Orlando Silva.

Para a federação, é fundamental rever a concessão da meia-entrada para idosos e estudantes, a proibição à venda de bebidas alcoólicas nos estádios e a punição para os responsáveis por pirataria. O governo insiste ser impossível negar a concessão de meia-entrada para idosos, pois o direito é assegurado pelo Estatuto do Idoso. Porém, ressaltou que outros aspectos questionados pela Fifa podem ser revistos.

Orlando Silva lembrou que a proibição da venda de bebida alcoólicas está no estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e que pode ser alterado. Em relação à concessão de meia-entrada a estudantes, a legislação é estadual, por isso será tratada diretamente com as unidades da Federação.

Para a Fifa, é importante ainda que o governo aumente a pena de prisão para os responsáveis por falsificar produtos durante a Copa do Mundo de 2014. No Brasil, a punição pelo crime de pirataria é de um mês a três meses de prisão. Para a federação, o ideal é elevar a prisão para, no mínimo, três meses e, no máximo, um ano.

O ministro negou, porém, que haja divergências. “O governo do Brasil tem compromissos para combater a pirataria. A Copa do Mundo é um grande evento e merecerá atenção especial”, disse Orlando Silva.

O secretário-geral da Fifa considerou positiva a conversa com a presidenta. “Se tivermos juntos, os dois [Fifa e Brasil] ganham”, destacou.

A Lei Geral da Copa foi enviada há cerca de 15 dias ao Congresso. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), criou uma comissão especial para analisá-la e encaminhá-la o mais rápido possível para o plenário da Casa. Uma vez aprovada na Câmara, a lei deve ser encaminha ao Senado. A previsão é que os senadores votem a proposta no próximo ano.










http://www.maiscomunidade.com/conteu...DA-COPA.pnhtml
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