HomeDiagramsDatabaseMapsForum About
     

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Notícias do Brasil - Imprensa Nacional


Reply

 
Thread Tools Display Modes
     
     
  #881  
Old Posted Jun 30, 2014, 5:40 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Lembrar é preciso....


MP de Brasília recebe pedido de investigação sobre a Rede Globo

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé divulgou, nesta segunda-feira, a iniciativa de protocolar, no Ministério Público Federal (MPF) de Brasília, documento no qual apresenta a denúncia de sonegação de impostos, pela Rede Globo, amplamente divulgada nas últimas semanas, solicitando ação dos promotores em relação ao processo. Por iniciativa do núcleo do Distrito Federal do Barão de Itararé e com a adesão de 16 entidades do movimento social, o documento foi protocolado no MPF – Procuradoria da República no Distrito Federal apresentando a denúncia de sonegação de impostos, pela Rede Globo.


As coordenadoras do Barão de Itararé/DF, Sônia Corrêa e Fabiane Azevedo, com Rosane Bertotti, coordenadora nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC, Maria Mello do FNDC/DF, Santa Alves da União de Negros pela Igualdade – UNEGRO/DF e Marcos Tenório, do Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz – Cebrapaz/DF

O ato do Protocolo foi feito pelas coordenadoras do Barão de Itararé/DF, Sônia Corrêa e Fabiane Azevedo e contou com a presença de Rosane Bertotti, coordenadora nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – FNDC, Maria Mello do FNDC/DF, Santa Alves da União de Negros pela Igualdade – UNEGRO/DF e Marcos Tenório, do Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz – Cebrapaz/DF.

– A luta pela democratização da comunicação é uma pauta de todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, por isso, escolhemos esse Dia Nacional de Lutas, convocado pelas Centrais Sindicais, para pedir ao MP cumpra com sua atribuição neste caso que, conforme foi divulgado pela blogosfera e redes sociais, envolve a sonegação de impostos federais, lavagem de dinheiro e lesão ao patrimônio da União – disse Sônia Corrêa.

Para Sônia, as denúncias que vieram à público reforça a ideia de que o Brasil precisa de uma nova Lei da Mídia, pois o país não pode continuar refém do monopólio que, além de manipular informações, ainda lesa o povo brasileiro, através da sonegação de impostos.

Rosane Bertotti lembrou que a Globo é o símbolo do monopólio das comunicações no país e por isso, o ato de protocolar o documento neste 11 de junho, é parte da luta pela democratização da comunicação.

Segue o documento protocolado sob o número PR-DF-00021505/2013:

Ao

Ministério Público Federal

Procuradoria da República no Distrito Federal

SGAS 604, Lote 23 – Avenida L2 Sul – Brasília/DF

O Ministério Público Federal, por força de atribuição expressamente prevista na Constituição Federal, atua em casos que envolvem qualquer tipo de lesão a bens ou patrimônio da União, autarquia ou empresa federal.

Sendo assim, vimos apresentar documentação, até então sigilosa e amplamente divulgada nas últimas semanas em todas as redes sociais.

Desde sua divulgação esta documentação está entre as mais vista em todo mundo pela internet, disponível para acesso público no link.

Trata-se, dentre outros de:

Sonegação de impostos federais;

Crimes envolvendo lavagem de dinheiro;

Crimes contra órgãos da administração direta e indireta da União;

Estelionato envolvendo autarquias e empresas públicas da União.

Para fins de ciência, informamos que a empresa Globo Comunicações e Participações S.A., através de Nota Oficial divulgada pelo portal UOL (link a seguir), confirmou a existência de processos junto a Receita Federal.

Na certeza de estarmos exercendo nossa CIDADANIA PLENA.

Brasília, 11 de julho de 2013.

ENTIDADES, INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES DO MOVIMENTO SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL ABAIXO RELACIONADAS:

Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé – DF
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, FNDC – DF
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – DF
Coletivo Intervozes – DF
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB – DF
União de Negros pela Igualdade – UNEGRO – DF
Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz – Cebrapaz – DF
Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e Ministério Público da União no DF
Instituto de Comunicação Comunitária e Inclusão Digital – INCID
Frente Nacional pela Valorização das TV’s do Campo Público – Frenavatec
Associação Mundial de Rádios Comunitárias – AMARC – Brasil
Associação dos Servidores do Ministério Público Federal – ASMPF
Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal
Sindicato dos Cuidadores de Idosos do DF
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria do DF
Sindicato dos Auxiliares de Educação Privada do FD
Movimento Negro Unificado – MNU – DF


Fonte
Reply With Quote
     
     
  #882  
Old Posted Jun 30, 2014, 5:42 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Cadê os desdobramentos disso? Ahhh com certeza a Globo já mandou despacha todos os promotores envolvidos com o caso, se bobiar, a própria Globo que colocou a notícia ao público para desqualificar, pois vai alegar, porque uma denúncia dela que estava em segredo de justiça fora publicada. Dando margem para desqualificar a denúncia. Sem falar, não vi nenhuma manifestação nas ruas contra essa sonegação da Globo.
Reply With Quote
     
     
  #883  
Old Posted Jul 14, 2014, 4:26 PM
fabiano's Avatar
fabiano fabiano is offline
Registered User
 
Join Date: May 2013
Location: Brasília
Posts: 3,109
Conheça os principais corredores da riqueza no Brasil
Cidades com economias complementares formam eixos de desenvolvimento — os dez principais já geram 37% do PIB. Eis um fenômeno que o Brasil precisa aproveitar melhor

São Paulo - As rodovias Anhanguera e Bandeirantes, que ligam a cidade de São Paulo a Campinas, no interior paulista, são as grandes artérias por onde circula a produção de um dos principais corredores econômicos do Brasil.
Elas ilustram o que os especialistas chamam de eixo de desenvolvimento: uma área formada por cidades cujas economias progridem e se reforçam mutuamente, fazendo a região crescer mais rapidamente do que se cada uma delas tivesse de se virar sozinha.
Nas últimas décadas, diversos corredores de desenvolvimento se formaram no país — como o do Rio de Janeiro a Campos dos Goytacazes, estimulado pelo avanço da exploração do petróleo, e os que cortam áreas industriais tradicionais, como o trecho catarinense de Joinville a Florianópolis e o território gaúcho de Porto Alegre a Caxias do Sul.
A boa notícia: há novos corredores de riqueza emergindo. Um levantamento da consultoria Urban Systems, feito com exclusividade para EXAME, mostra os dez principais eixos econômicos no Brasil e, entre eles, os de desenvolvimento mais recente. Juntos, eles geram 37% do produto interno bruto, uma parcela 5 pontos percen­tuais superior à que tinham em 2007. 
Há países em que a criação de corredores econômicos faz parte da estratégia de desenvolvimento. Há oito anos, a Malásia deu partida a um plano para aplicar 348 bilhões de dólares na criação de cinco eixos econômicos até 2030 e, assim, reduzir a dependência da capital, Kuala Lumpur.
Neste ano, a Índia anunciou que vai investir 30 bilhões de dólares para reforçar as ligações econômicas entre Mumbai, área financeira e portuária, e Bangalore, onde existe um polo tecnológico. Em alguns casos, regiões e países diferentes se unem para planejar em conjunto.
Um exemplo é o eixo formado desde 2000 com a construção de uma ponte que liga a região metropolitana de Copenhague, na Dinamarca, às cidades de Malmo, Lund e Helsingborg, na Suécia. Hoje, um terço dos novos negócios abertos nos dois países aflora no eixo.
“As cidades passam a cooperar quando percebem que, juntas, ganham mais do que separadas”, diz Hazem Galal, líder global da área de cidades da consultoria PwC. “As iniciativas de colaboração entre governos de regiões distintas nem sempre são fáceis.”
No Brasil, os corredores até agora surgiram sem planejamento. As molas propulsoras são o crescimento das cidades médias e a desconcentração industrial.
“Muitas empresas passaram a migrar das metrópoles para cidades menores em busca de custos mais baixos”, diz Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems. “A preferência é por lugares onde se mantém a sinergia com o grande centro.” A seguir são destacados quatro dos mais promissores eixos do Brasil.

1 Eixo Goiânia-Anápolis-Brasília

Outras cidades do eixo: Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Brasília, Goianápolis, Goiânia, Santo Antônio do Descoberto e Teresópolis de Goiás
Desde 2009, mais de 31 000 empresas foram abertas nas oito cidades do corredor de riqueza formado por Goiânia, Anápolis e Brasília. Outras 70 000 deverão se juntar a elas até 2025, segundo estimativas da Urban Systems.
É, de longe, o maior polo de atração de novos negócios entre os dez principais eixos de desenvolvimento brasileiros. Quais são as causas desse surto de empreendedorismo no Centro-Oeste?
Na prática, esse corredor é uma amostra de como cidades com economias complementares podem se aproximar para impulsionar o desenvolvimento.
Enquanto Anápolis se consolidou nos últimos anos como um ­centro industrial, Goiânia continua atraindo negócios relacionados à vocação original da região, baseada na produção de carne e de grãos — nela estão grandes companhias, como a JBS Friboi e a Cargill Agrícola. Brasília, uma das cidades com maior PIB per capita do Brasil, garante à mistura um poderoso centro de consumo.
Em boa medida, o surgimento de novas empresas se deve à presença da capital federal. Brasília irradia estradas que garantem o acesso a mercados em expansão, como o Norte e o Nordeste, além do próprio Centro-Oeste. Anápolis também é um entroncamento.
Ali se cruzam duas rodovias e fica o ponto de integração das ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica, recém-inaugurado. O aeroporto local está em fase final de reforma. Mais amplo e moderno, vai se dedicar principalmente ao transporte de cargas. 
A localização no centro do país foi um dos aspectos que atraíram pioneiros como o empresário Ildefonso Limírio Gonçalves. No fim dos anos 80, ele transferiu de São Paulo para Anápolis a sede do laboratório farmacêutico Neo Química — há cinco anos, a empresa foi comprada pela Hypermarcas. O tempo mostrou que ele estava certo. 
Com uma boa ajuda de incentivos fiscais do governo goiano, atualmente há em Anápolis um polo farmacêutico que reúne 39 empresas, como Teuto e Geolab.
Mais recentemente, a economia se diversificou. Desde 2007, a montadora Hyundai Caoa investiu 1,8 bilhão de reais em Anápolis. “No eixo Anápolis-Goiânia-Brasília está se formando uma nova fronteira industrial”, diz o governador de Goiás, Marconi Perillo.

2 Eixo Ribeirão Preto-Uberlândia

Outras cidades do eixo: Aramina, Buritizal, Delta, Guará, Igarapava, Ituverava, Jardinópolis, Nuporanga, Orlândia, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra, Uberaba e Uberlândia
À primeira vista, Ribeirão Preto, no noroeste paulista, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, parecem ter mais semelhanças do que diferenças entre si. Ambas têm perto de 650 000 habitantes e suas economias são quase do mesmo porte, beirando os 19 bilhões de reais por ano.
As duas cidades são as pontas de um eixo de desenvolvimento baseado mais na competição do que na complementaridade. Não faltam exemplos. Recentemente, Uberlândia bateu Ribeirão Preto na disputa por uma nova fábrica de bebidas da Ambev — a unidade está recebendo 550 milhões de reais em investimentos e deverá começar a produzir até o fim do ano, gerando em torno de 2 000 empregos.
Ribeirão Preto tenta atrair a chinesa BYD, uma das maiores fabricantes de veículos elétricos do mundo, que tem planos de investir 3 bilhões de dólares no Brasil e chegou a avaliar a possibilidade de se instalar em Uberlândia.
“Hoje, Ribeirão Preto e Uberlândia concorrem para atrair investimentos”, diz o economista Eduardo Nunes Guimarães, da Universidade Federal de Uberlândia. “E isso tem sido bom para a região.”
O eixo entre Uberlândia e Ribeirão Preto, formado apenas por cidades do interior, é um caso raro no Brasil — quase sempre, há uma capital numa das pontas. As duas cidades mostram como a competição resulta num ambiente de negócios mais favorável para as empresas.
“Um eixo econômico quase sempre começa com as cidades competindo”, diz Hazem Galal, da PwC. “Com o tempo, isso se transforma em colaboração, uma vez que, juntas, atraem mais talentos e mais capital.” Nem sempre houve motivos para concorrência.
Até a década de 70, Uberlândia era uma cidade bem menos atraente — a economia de Ribeirão Preto, enriquecida após o ciclo do café paulista e, mais tarde, com a expansão das usinas de açúcar e álcool, tinha o dobro do tamanho. O cenário começou a mudar com o fortalecimento do interior do país.
Com isso, Uberlândia assumiu o papel de integrar a indústria paulista com a expansão do consumo em parte de Goiás, em Mato Grosso e no interior de Minas Gerais. “Nossa cidade se tornou um elo entre São Paulo e o interior do país”, diz Walter Faria, presidente do Grupo Martins — a empresa nasceu em Uberlândia na década de 50 e hoje é o segundo maior grupo atacadista do Brasil. 
Um dos efeitos produzidos pela dispu­ta entre as duas cidades é a diversificação da economia. O agronegócio já não é a atividade mais relevante nem em Uberlândia nem em Ribeirão Preto. Com acesso a cinco rodovias federais, cruzada por um ramal férreo e sede de um entreposto comercial da Zona Franca de Manaus, Uberlândia se tornou um polo logístico.
Em Ribeirão Preto, a agropecuária representa hoje, diretamente, menos de 1% do produto interno bruto da cidade. Mas os serviços relacionados ao setor movimentam bilhões de reais. A edição deste ano da Agrishow, feira de tecnologia agrícola realizada na cidade, somou 2,7 bilhões de reais em negócios — valor 70% maior do que o orçamento da prefeitura para 2014.
Para dar impulso às empresas inovadoras locais, foi inaugurado recentemente um parque tecnológico construído pela administração municipal em parceria com o governo estadual e a Universidade de São Paulo.

3 Eixo Fortaleza-Mossoró

Outras cidades do eixo: Aquiraz, Aracati, Beberibe, Cascavel, Eusébio, Fortaleza, Fortim, Icapuí, Mossoró, Pindoretama e Tibau
A paisagem à beira das estradas que partem de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em direção ao Ceará é pontuada por centenas de cavalinhos, como são chamados os equipamentos usados para bombear petróleo do subsolo. A região é hoje a principal área de extração de óleo em terra firme no Brasil.
Nas últimas três décadas, a atividade deu os primeiros impulsos à formação de um eixo de desenvolvimento. Mas foi nos últimos anos que um corredor de riqueza ganhou força nesse trecho de terras potiguares e cearenses. Recentemente, aos cavalinhos do petróleo se juntaram os cataventos dos geradores de energia eólica.
Rio Grande do Norte e Ceará são os estados brasileiros que abrigam mais projetos de produção de energia a partir dos ventos — são os únicos onde a potência instalada já ultrapassou 1 gigawatt. Uma concentração de usinas eólicas está exatamente na divisa entre os dois estados, em municípios como Aracati e Icapuí, do lado cearense, e Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
“Os ventos foram um achado para a região, como foi o petróleo 30 anos atrás”, diz Nicorray de Queiróz Santos, diretor técnico da MS Renováveis, empresa pertencente ao banco Santander que possui dois parques eólicos em Areia Branca. Com uma diferença: o petróleo um dia vai acabar. Os ventos, não.
Além do petróleo e da energia eólica, a região é hoje um florescente polo agrícola — Mossoró é a sexta maior produtora de frutas do país. A diversificação da economia estimulou o surgimento de postos de trabalho. Considerando a lista dos principais corredores do país, o de Fortaleza a Mossoró é onde deverá surgir o maior número de empregos na próxima década, de acordo com a Urban Systems.
Embora estejam em estados diferentes, as cidades que compõem o eixo desenvolveram uma relação de muita proximidade nos negócios.
Um exemplo: é pelo porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros da capital cearense, que os fruticultores de Mossoró escoam parte da produção. Mais de um terço das frutas exportadas por meio de Pecém vem dos pomares do Rio Grande do Norte.

4 Maceió-Recife-Campina Grande

Outras cidades do eixo: Abreu e Lima, Água Preta, Caaporã, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Campina Grande, Escada, Flexeiras, Gameleira, Goiana, Gurinhém, Igarassu, Ingá, Ipojuca, Itabaiana, Itapissuma Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Joaquim Gomes, Joaquim Nabuco, Juripiranga, Maceió, Massaranduba, Matriz de Messias, Mogeiro, Novo Lino, Palmares, Pedras de Fogo, Pilar, Recife, Riachão do Bacamarte, Ribeirão, Rio Largo, São José dos Ramos e Xexéu
Muitas vezes, um eixo surge quando as economias das cidades se aproximam naturalmente, aproveitando vocações complementares. Em outras situações, é o desenvolvimento da infraestrutura que estimula sua formação.
Foi o que aconteceu com a construção do porto de Suape, na região metropolitana de Recife, que originou um corredor que hoje se estende de Campina Grande, na Paraíba, a Maceió, em Alagoas, passando pela capital pernambucana.
“O complexo portuário de Suape é o grande motivador do desenvolvimento dessa região”, diz o economista Alexandre Rands, da consultoria econômica pernambucana Datamétrica.
Num primeiro momento, as obras no porto levaram à necessidade de contratar mão de obra e empresas prestadoras de serviços, oriundas em boa parte dos municípios que ficam no caminho de Recife a Maceió. De 2005 para cá, o perfil mudou para a industrialização.
Atraídas pela facilidade de escoar a produção por Suape, empresas como Unilever, Campari e Bunge instalaram fábricas na região. Agora o governo pernambucano impulsiona uma nova área. Ao norte de Recife, na cidade de Goiana, a Fiat está investindo 7 bilhões de reais, com incentivos estaduais e federais, numa unidade que deverá começar a produzir em 2015.
Benefícios também atraíram fabricantes de vidro, como a Vivix, do grupo pernambucano Cornélio Brennand. Isso está ajudando a expandir a economia no corredor até Campina Grande, na Paraíba. Localizada a 125 quilômetros de Recife, a cidade serve de centro de qualificação de pessoal para as empresas do eixo.
Seu polo acadêmico começou a ser formado na década de 50 com a abertura de cursos de engenharia. Hoje, há em Campina Grande 17 instituições de ensino superior, nas quais 55 000 estudantes se matriculam a cada ano.
Só a Fiat planeja contratar 500 engenheiros para um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva que será instalado em Recife — a empresa dará preferência aos profissionais da região.

Fonte: Exame
Reply With Quote
     
     
  #884  
Old Posted Jul 14, 2014, 6:03 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Tirando o de Brasília a Goiânia, as outras tem mais chances de se viabilizarem. Enquanto houver essa guerra fiscal entre Goiás e Brasília aqui não vai ter integração nenhuma.
Reply With Quote
     
     
  #885  
Old Posted Jul 17, 2014, 2:41 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Volkswagen está interessada em comprar Fiat, diz revista


Montadoras mantiveram conversas sobre a compra da montadora italiana, disse a revista mensal alemã Manager Magazin em seu website

Foto: Odd Andersen/AFP

Logo da Volkswagen: donos da Fiat querem mudar o foco para a marca Ferrari

Berlim - A Volkswagen manteve conversas com donos da Fiat Chrysler Automobiles sobre a compra da montadora italiana, disse a revista mensal alemã Manager Magazin em seu website nesta quinta-feira, citando fontes não identificadas.

Os donos da Fiat querem mudar o foco para a marca Ferrari e deixar o tradicional negócio automotivo, disse a publicação, sem ser mais específica.

As ações da Fiat chegaram a saltar cerca de 5 por cento, e às 07h31 (horário de Brasília) subiam 2,89 por cento na bolsa de Milão. O papel da Volkswagen caía 2,33 por cento na bolsa alemã.

As duas montadoras não quiseram comentar. A holding Exor, da família Agnelli, que detém uma fatia de 30 por cento na Fiat, não comentou de imediato.

A revista Manager Magazin disse que a Volkswagen e os donos da Fiat ainda estão longe de alcançar um acordo sobre um possível preço pela montadora italiana.

Ao comprar a Fiat Chrysler, a VW espera usar a rede de distribuição da Chrysler nos Estados Unidos para ajudar a resolver seus problemas no segundo maior mercado automotivo do mundo, onde as vendas da principal marca da VW estão fracas, disse a revista.

O presidente-executivo da VW, Martin Winterkorn, disse em uma coletiva de imprensa em março que a empresa não tinha planos naquele momento de expandir o grupo por meio de novas aquisições, enquanto foca em integrar sua rede de 12 marcas.

A alemã, que tinha uma reserva de caixa de quase 18 bilhões de euros no fim de março, expressou repetidamente interesse na marca Alfa Romeo, da Fiat, apesar de recusas do presidente-executivo da Fiat, Sergio Marchionne.











http://exame.abril.com.br/negocios/n...at-diz-revista
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #886  
Old Posted Jul 18, 2014, 4:59 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Eu acho muito dificil acontecer isso. Pois se acontecer a VW terá de matar o seu maior concorrente ou mantem o Gol ou mata o Pálio.
Reply With Quote
     
     
  #887  
Old Posted Jul 18, 2014, 9:12 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Brasil fica em 15º em ranking de eficiência energética


O Brasil aparece em 15º lugar entre os 16 maiores países do mundo em um ranking sobre eficiência energética, ganhando apenas do México. Segundo um novo estudo publicado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o país mais eficiente do mundo nesse quesito é a Alemanha, seguida pela Itália e com o agregado da União Europeia em terceiro lugar. Entre os países do grupo Bric, a China aparece em 4ª lugar, a Índia fica com a 11ª posição e a Rússia no fim da lista (14º).

O ACEEE elaborou o ranking dividindo a avaliação em quatro áreas, cada uma com uma pontuação máxima de 25 pontos. No total, o Brasil obteve 30 pontos, dos 100 possíveis. O pior desempenho do País foi no tópico da Indústria, no qual recebeu apenas 2 pontos. No item Esforços Nacionais foram obtidos 4 pontos, com mais 10 pontos em Construções. A área em que os brasileiros se saíram melhor foi Transportes, com 14 pontos e a quinta posição no ranking global. Ajudou o fato de os brasileiros usarem bastante o transporte público, respondendo por 37% da distância percorrida.

"A política energética no Brasil enfatiza basicamente a produção de energia renovável, deixando uma grande quantidade de eficiência energética intocada", diz o relatório. No lado positivo, o Brasil se destaca pela taxa de investimentos em ferrovias, que é a maior entre todos os países analisados. Para cada US$ 1 investido em rodovias no País, US$ 1,28 é investido em ferrovias. A política nacional sobre uso e conservação de água também foi elogiada. O estudo aponta, porém, que apesar de o governo ter estabelecido um plano nacional sobre mudanças climáticas, não existe uma política nacional sobre economia de energia.

Entre os pontos nos quais o Brasil tem bastante a melhorar, o ACEEE lembra que não existem padrões obrigatórios para instalações elétricas em prédios e residências e que as exigências sobre eficiência energética só se aplicam a poucos equipamentos eletroeletrônicos. O relatório também diz que o País se beneficiaria de acordos voluntários entre os setores público e privado para melhorar a eficiência energética na indústria, que incluiriam a criação de cargos específicos para cuidar dessa questão ou o estabelecimento de auditorias periódicas.

México e Brics

Grande rival do Brasil na preferência dos investidores entre os países da América Latina, o México tem a pior eficiência energética entre as economias analisadas pelo ACEEE. Os problemas se concentram principalmente na indústria, mas o estudo também ressalta a necessidade de mais recursos para pesquisa e desenvolvimento e um maior investimento em ferrovias.

A Rússia, por sua vez, aparece junto com Brasil e México no fim da tabela. A intensidade energética nas residências russas é uma das maiores do mundo, com políticas muito fracas para estimular a economia de energia. Além disso, as termoelétricas do país também estão entre as menos eficientes.

Já Índia e China estão melhor colocadas no ranking. Em ambos os casos, o forte uso do transporte público é um ponto positivo, enquanto os chineses também se destacam pelos estímulos aos veículos híbridos e elétricos, embora a eficiência energética nas indústrias do país ainda seja muito baixa.












http://www.istoedinheiro.com.br/noti...o/172763.shtml
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #888  
Old Posted Jul 24, 2014, 11:15 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
IDH do Brasil sobe uma posição e país é 79º no ranking


Apesar da melhora, o Brasil continua abaixo de outros países latino-americanos como Chile, Argentina, Cuba e Uruguai

Foto: Wilson Dias/ABr

População brasileira: entre o Brics, o país registrou o segundo melhor IDH


Brasília - O Brasil subiu no ranking mundial de desenvolvimento humano em 2013. Segundo dados divulgados hoje (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país ficou em 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no ano passado, uma posição acima da registrada em 2012.

Apesar da melhora, o Brasil continua abaixo de outros países latino-americanos como Chile, Argentina, Cuba e Uruguai.

Com IDH 0,744, o país registrou a mesma nota da Geórgia (república da região do Cáucaso) e de Granada (país do Caribe). Pela metodologia das Nações Unidas, o Brasil é considerado um país de alto desenvolvimento humano por ter registrado nota acima de 0,7.

O IDH varia de 0 a 1, grau máximo de desenvolvimento. Em 2013, o indicador abrangeu 187 países.

A Noruega foi o país com maior IDH no ano passado, com índice de 0,944, seguida de Austrália (0,933), Suíça (0,917) e Holanda (0,915).

Em relação aos países latino-americanos, os mais bem classificados foram Chile (41º lugar, com nota 0,822), Cuba (44º, com nota 0,815) e Argentina (49º, com nota 0,808), considerados com grau muito alto de desenvolvimento humano por terem obtido nota acima de 0,8.

Na América Latina e Caribe, Uruguai (50º no ranking, com nota 0,790), Barbados (59º, nota 0,776), Antígua e Barbuda (61º, nota 0,774), Trinidad e Tobago (64º, nota 0,766), Panamá (65º, nota 0,765), Venezuela (67º, nota 0,764), Costa Rica (68º, nota 0,763), México (71º, nota 0,756) e São Cristóvão e Nevis (73º, nota 0,750) também registraram IDH mais alto que o Brasil.

Entre o Brics, grupo que reúne as cinco principais economias emergentes do mundo, o Brasil registrou o segundo melhor IDH, atrás da Rússia (57º lugar, nota 0,778). Com nota 0,719, a China ficou na 91ª posição. A África do Sul ficou em 118º no ranking (nota 0,658); e a Índia, em 135º (nota 0,586).

Apesar da melhoria de 2012 para 2013, o Brasil acumula queda de quatro posições em relação a 2008, quando estava em 75º na lista geral.

De acordo com o Pnud, o IDH brasileiro melhorou em todos esses anos. No entanto, quatro países – Irã, Azerbaijão, Sri Lanka e Turquia – tiveram crescimento maior que o Brasil no período, resultando na perda de posições.

Criado em 1980, o IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: expectativa de vida, educação e renda. Em 2013, o Brasil registrou 73,9 anos de expectativa de vida, 7,2 anos de média de estudo, 15,2 anos de expectativa de estudo para as crianças que atualmente entram na escola e renda nacional bruta per capita de US$ 14.275 ajustada pelo poder de compra.

O IDH do Brasil em 2013 subiu 36,4% em relação a 1980. Naquele ano, a expectativa de vida correspondia a 62,7 anos, a média de estudo era de 2,6 anos, a expectativa de estudo somava 9,9 anos, e a renda per capita totalizava US$ 9.154.

“O Brasil é um dos países que mais evoluíram no desenvolvimento humano nos últimos 30 anos”, disse o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek. Ele destacou que as mudanças são estruturais e têm ocorrido em todos os governos.

Por causa de mudanças na metodologia, a série histórica do IDH foi revista. Pelo critério anterior, o Brasil tinha ficado em 85º em 2012. Com a mudança de cálculo, o país subiu para a 80ª colocação no ano retrasado.











http://exame.abril.com.br/brasil/not...79o-no-ranking
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #889  
Old Posted Aug 1, 2014, 4:02 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Anatel obriga Claro a abrir capital


Trata-se de uma exigência da legislação brasileira sobre as concessões de telefonia fixa

Foto: rendo79 / SXC

Entre as exigências estão a transferência da concessão dos serviços de telefonia fixa

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a reestruturação interna do grupo América Móvil no Brasil. Com isso, a Claro terá de abrir capital.

Trata-se de uma exigência da legislação brasileira sobre as concessões de telefonia fixa.

Segundo reportagem do “Valor Econômico”, a abertura de capital não deve envolver necessariamente a oferta de ações na Bovespa.

Entre as exigências da abertura de capital da empresa está a transferência da concessão dos serviços de telefonia fixa de longa distância nacional e internacional da Embratel para Claro.













http://exame.abril.com.br/mercados/n...-abrir-capital
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #890  
Old Posted Aug 3, 2014, 12:21 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
O futuro da indústria já começou



Quinhentos empresários se reúnem em Brasília para ouvir e apresentar suas propostas aos candidatos a presidente. Em jogo, os próximos quatro anos do Brasil






“Sabe aquele horizonte no mar, a perder de vista, que nunca dá sinais de terra firme adiante? É assim que eu me sinto olhando para 2015.” A declaração foi feita à DINHEIRO na manhã da quarta-feira 30, em Brasília, por um empresário que participaria da sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os três candidatos que lideram a corrida presidencial. O sentimento desse industrial, que pediu anonimato para “não se indispor com nenhum partido”, não era uma exceção. Há meses, os representantes do setor produtivo aguardavam ansiosamente pelas propostas econômicas dos postulantes à principal cadeira do Palácio do Planalto.

O evento na CNI era, portanto, a primeira grande oportunidade de a presidenta Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) mostrarem suas armas para virar o jogo da economia, que, em 2014, deverá ter um placar magro, de no máximo 1,5% de expansão do PIB – com retração de 1,1% na produção industrial. Ao término do encontro, após quase sete horas de palestras e sessões de perguntas e respostas, uma inquietação continuava no ar diante da falta de detalhes na agenda econômica dos candidatos.

Competitividade foi a palavra mais proferida por candidatos, empresários e presidentes de associações industriais presentes ao evento, realizado no auditório da CNI. O Brasil precisa melhorar a competitividade de sua economia para voltar a crescer com força total. Mas o consenso não foi muito além desse ponto. Convidados a elencar as principais ações que tomariam para estimular a recuperação da indústria nacional, oposição e situação mostraram as suas diferenças.

Enquanto a presidenta Dilma defendeu a atual política de crédito subsidiado, desonerações e compras governamentais, Aécio e Campos fizeram uma “dobradinha” involuntária ao prometer uma reforma tributária, novos acordos bilaterais de comércio e mais estabilidade macroeconômica. “A prioridade é favorecer o crescimento econômico”, diz Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), um dos participantes dos debates.

“Para isso, precisamos de uma reforma tributária.” Antes de convidar os candidatos para discutir o futuro da indústria – e da economia brasileira –, a CNI fez sua lição de casa. Durante meses, a entidade realizou um trabalho de pesquisa, com economistas e consultores técnicos, para identificar os temas e as políticas mais importantes para recuperar a competitividade da indústria brasileira, diagnosticar os problemas e propor soluções. O resultado é uma coleção de 42 cadernos, com estudos aprofundados sobre assuntos como reforma tributária, logística, custos trabalhistas, energia e ambiente regulatório.

Os candidatos receberam o material antecipadamente e tiveram cerca de um mês para analisar as demandas e apresentar suas propostas. Aécio e Campos, aparentemente, fizeram bem a sua parte e disseram o que os industriais queriam ouvir. “Precisamos colocar a produtividade na agenda do setor privado e público com uma extensa discussão sobre a educação, regras do mundo do trabalho e infraestrutura”, afirmou Campos. O presidenciável acredita que a inovação é o caminho mais curto e consensual para a recuperação da competitividade e disse que o Brasil já aprendeu a transformar dinheiro em pesquisa, mas precisa fazer o caminho inverso.

Tendo ao lado a companhia de sua candidata a vice, Marina Silva, o pernambucano agradou ao falar em meritocracia e sistema de metas na gestão pública. Para ele, o loteamento das agências regulatórias por partidos políticos cria insegurança e retém o investimento, e a solução é recrutar nomes técnicos aos cargos. Ele também defendeu uma reforma tributária, que seria anunciada logo na primeira semana de governo. “Serei o primeiro presidente do ciclo democrático a não elevar a carga de impostos”, afirmou. Não prometeu reduzi-la, mas comprometeu-se com a total desoneração das exportações, com a eliminação da cumulatividade dos tributos e com a unificação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) cobrado no destino.

MAROLINHA Pela primeira vez, o ex-governador fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro entre 2004 e 2006, ao reclamar da demora em realizar as concessões em infraestrutura e ao analisar o cenário econômico atual. “Pensávamos que era ‘marolinha’, mas vemos hoje o tamanho do desafio que está posto”, disse Campos. Nas suas já usuais críticas à presidenta Dilma, ele sustentou que não se pode “ter preconceito contra o lucro”, em uma referência às conturbadas tentativas do governo de fixar taxas de retorno menores aos empresários durante os projetos de concessões.

Na política externa, Campos afirmou que o País precisa de uma estratégia que não seja de partido e que não pode ficar para trás em acordos bilaterais, priorizando as associações com países “maduros”, como Estados Unidos e Europa. O pessebista voltou a defender a autonomia do Banco Central e a atração de investimentos em infraestrutura através de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). “Falta um marco regulatório bem estabelecido na infraestrutura”, diz José Rubens de la Rosa, CEO da Marcopolo, maior fabricante de ônibus do País.

Na questão trabalhista, uma das principais fontes de reclamações dos industriais, Campos preferiu não se comprometer com medidas concretas, avisou que sua trajetória política não lhe permite mexer em direitos dos trabalhadores, mas prometeu apoiar um marco legal sobre a terceirização – um entre tantos pontos em que suas promessas se assemelham às de Aécio Neves, que também quer aprovar a regulamentação do tema no Congresso. “A tributação do trabalho é excessiva”, afirma Paulo Butori, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). “A desoneração da folha de pagamentos ajuda, mas não é suficiente.”

CHOQUE DE INFRAESTRUTURA Ainda que Campos tenha se destacado pela oratória – sua fala foi interrompida 13 vezes por aplausos –, o senador mineiro ainda detém a preferência da maior parcela do setor produtivo. Com um discurso mais técnico e, portanto, menos empolgante, Aécio consolidou o apoio da plateia durante a sessão de perguntas e respostas e, ao término, foi o único aplaudido de pé. “Os dois candidatos da oposição fizeram o mesmo diagnóstico, o que é muito bom”, diz Fernando Figueiredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

O senador tucano criticou de maneira ainda mais intensa o governo do PT. “A realidade crua é que o atual governo falhou”, disse Aécio. Segundo o presidenciável, a presidenta Dilma deixa como legado a pior equação fiscal das últimas décadas, um cemitério de obras de infraestrutura inacabadas, um processo de estagflação na economia e a perda de credibilidade fiscal. Aécio também disse que a busca da competitividade será uma questão central em seu governo, baseada em alguns vetores essenciais: qualidade da educação, investimento em infraestrutura, fim do que chamou de populismo cambial para conter a inflação, adoção de acordos comerciais bilaterais, simplificação do sistema tributário, previsibilidade nas regras da economia e isonomia entre todos os setores da economia.

“Não me faltará coragem política para liderar uma negociação com o Congresso”, disse Aécio sobre as mudanças que considera necessárias. “Eu tenho expectativa de que o câmbio seja colocado no lugar certo, perto de R$ 3 por dólar”, diz Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). “Grande parte da desindustrialização é culpa do câmbio.” Aécio – o único presidenciável que não estava acompanhado do seu candidato a vice (o senador paulista Aloysio Nunes Ferreira) – prometeu metas claras e ambiente seguro para atrair investimentos, que seriam elevados dos atuais 18% para 24% do PIB, até o fim de 2018, quando termina o próximo mandato.

“O Brasil precisa viver um choque de infraestrutura”, afirmou. A exemplo de Eduardo Campos, o candidato do PSDB prometeu encaminhar uma proposta de reforma tributária ao Congresso na primeira semana do seu governo, com foco na incidência de impostos indiretos, na criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e na compensação dos créditos tributários que hoje se acumulam nos balanços das empresas. O tucano também quer dar prioridade a um acordo bilateral com a União Europeia e disse que o Mercosul vem “amarrando” as negociações externas do País, defendendo sua transformação de União Aduaneira para Área de Livre Comércio.

“O primeiro compromisso é o realinhamento da nossa política externa a uma agenda comercial, e não ideológica, como é hoje”, afirmou. Aécio disse, ainda, que será necessário recuperar a competitividade da indústria para abrir “paulatinamente a economia” e internacionalizar as companhias brasileiras. Para isso, ele também defendeu o fim da bitributação das empresas no Brasil e no Exterior. O candidato chamou de “equívoco do intervencionismo” a mudança feita por Dilma no sistema elétrico, para reduzir as tarifas, e defendeu mais investimento no setor.

Foi ovacionado. O empresário goiano Adalberto de Queiroz, dono da Multidata, empresa de TI sediada em Goiânia, gostou do que ouviu na CNI, especialmente dos candidatos da oposição. “É muito importante essa chance de olhar no olho, em vez de apenas ler o discurso ou ver na tevê”, disse ele. Entre os dois opositores, ele preferiu as propostas de Aécio, embora tenha gostado mais do discurso do ex-governador de Pernambuco. “Campos me convenceu mais em termos de plano de governo porque tem capacidade de entender a máquina e de dialogar.”

Depois de tantas críticas, Dilma Rousseff, a última a falar, iniciou seu discurso na defensiva, de onde quase não saiu – a não ser para atacar mais diretamente os críticos. Estava tão ávida por prestar contas que estourou os 30 minutos reservados para seu discurso inicial, para desespero da mediadora. “A minha condição é diferenciada, eu fiz e sou capaz de fazer”, justificou-se, quando foi avisada de que o tempo havia se esgotado. Foi aplaudida sete vezes pela plateia, formada por empresários e com a presença de ministros do seu governo.

Sete dos 39 ministros acompanharam Dilma no evento. Aloizio Mercadante, da Casa Civil, Guido Mantega, da Fazenda, Mauro Borges, do Desenvolvimento, Guilherme Afif Domingos, da Micro e Pequena Em­­presa, Garibaldi Alves, da Previdência, Clélio Cam­polina, da Ciência e Tecnologia, e Thomas Traumann, da Comunicação Social, além de Luciano Coutinho, presidente do BNDES, e Aldemir Bendine, do Banco do Brasil. A presidenta tentou reanimar a confiança dos empresários, em queda há mais de um ano, de acordo com a sondagem da CNI.

“Expectativas negativas bloqueiam as soluções, as realizações”, disse, lembrando os “surtos” de pessimismo com a Copa do Mundo – que foi um sucesso – e o racionamento de energia, que não se concretizou. “A retomada do clima de confiança ocorre na medida em que se sabe quais são as regras do jogo”, diz Pedro Passos, presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Dilma também afirmou que não acontecerá o “tarifaço” – forte alta dos preços de energia e combustíveis, esperada pelo mercado logo após as eleições ou no início do ano.

A petista listou ações adotadas em seu governo que auxiliaram a indústria: desoneração de tributos, crédito subsidiado, direcionamento das compras governamentais para itens fabricados no Brasil, foco na educação técnica e científica, investimento na infraestrutura, diminuição da burocracia e fortalecimento das parcerias com o setor privado, incluindo as concessões – que prometeu ampliar e acelerar. “A gente bate palma pelo plano, mas não pode bater palma por completo pela execução”, diz Otávio de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez. “É preciso ter regras absolutamente estáveis, duradouras, de tal forma que se consiga atrair investidores.”

RAINHA VERMELHA No seu já conhecido discurso sobre o impacto da crise financeira internacional no Brasil, Dilma questionou como estaria a indústria se o governo não tivesse tomado as medidas anticíclicas. “Não desorganizamos a economia, como se fazia no passado, e não recorremos sistematicamente ao Fundo Monetário Interna­cio­nal (FMI)”, disse, alfinetando o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Como os outros candidatos, ela defendeu a reforma tributária, mas disse que as mudanças podem vir aos poucos, como no caso da reforma do ICMS, em tramitação no Congresso.

“O sistema tributário hoje é o maior fator de não competitividade do Brasil”, diz Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração da Gerdau. “A primeira ação do próximo presidente deve ser a simplificação de tributos”, afirma Pedro Wongtschowski, presidente do conselho de administração do Grupo Ultra. A presidenta também concordou com a simplificação das regras trabalhistas, com a valorização das negociações coletivas e a discussão de regras de terceirização que não “precarizem” o trabalho.

“Reconhecemos algumas excelentes iniciativas que foram implementadas, e que existe um esforço do governo em capacitação”, diz Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica. “É preciso alavancar a competitividade por meio de investimentos contínuos em inovação.” Ao lado do vice-presidente, Michel Temer, Dilma defendeu a negociação para acordos de comércio e investimento com foco em mercados tradicionais, como Estados Unidos e União Europeia, assim como nas economias da América do Sul, América Latina e nas economias emergentes, como os BRICS.

“Nosso problema é a síndrome da Rainha Ver­melha”, diz Reginaldo Arcuri, presidente do Grupo Far­maBrasil, que reúne os fabricantes de medicamentos nacionais, referindo-se à personagem do livro Alice no país das maravilhas, que é perseguida por Alice, mas as duas correm e não saem do lugar. “O Brasil está sempre atrás de seus concorrentes.” Ao término do encontro, os empresários elogiavam a disposição dos candidatos ao diálogo. “Todos falaram o que a gente queria ouvir”, diz César Borges de Sousa, vice-presidente do conselho de administração da Caramuru Alimentos.

“A Dilma ficou mais na defensiva. Já Campos foi mais solto e Aécio mais propositivo, parece que tem um plano mais estruturado, uma equipe mais experiente.” Anfitrião do debate, o presidente da CNI, Robson Andrade, estava satisfeito com o resultado. “As apresentações mostraram que todos conhecem bem os problemas do País”, diz Andrade, que reafirmou a posição da entidade de não apoiar nenhum candidato.

Os empresários, de uma forma geral, ficaram decepcionados com a falta de detalhamento nas propostas. Com raras exceções pontuais, nenhum presidenciável se comprometeu com prazos, índices ou metas econômicas. Não há tempo a perder. Na sexta-feira 1º, o IBGE divulgou mais uma queda da produção industrial, de 1,4%, em junho. Ao longo da campanha, a expectativa é de que esse horizonte fique mais claro e que apareça algum pedaço de terra firme. Afinal de contas, quem vai atender às preces da indústria?


-----
Indigestão cambial?

Segundo o Índice Big Mac, o real é uma das moedas mais sobrevalorizadas do mundo. Mas não é só isso que explica a falta de competitividade da indústria brasileira

Por Paula Bezerra

O lanche Big Mac, além de ser um dos sanduíches mais populares da rede McDonald’s, também serve de termômetro para analisar o conceito econômico intitulado Paridade do Poder de Compra. Idealizado pela revista britânica The Economist, em 1986, a mais recente edição da pesquisa, publicada no mês passado, indica que o Brasil tem a quinta moeda mais cara do mundo – e pior, com sobrevalorização de 22,1% em relação ao dólar americano, percentual bem acima dos dois anos anteriores, que foram de 16% e 14,1%, respectivamente.

Embora seja apenas uma forma divertida de se comparar o valor de moedas, o índice Big Mac normalmente é um prato cheio para o setor industrial reclamar da falta de competitividade. No horizonte cambial brasileiro, há uma desvalorização à vista. Segundo as previsões do mercado financeiro, a cotação do dólar deve saltar dos atuais R$ 2,25 para R$ 2,50 no fim do ano que vem. Será um movimento gradual, estimulado principalmente pela perspectiva de alta dos juros nos Estados Unidos.

O aperto monetário do Federal Reserve, previsto para o segundo semestre do ano que vem, deve resultar na saída de recursos dos países emergentes em direção à maior economia do mundo. Por enquanto, as intervenções do Banco Central (BC) brasileiro no câmbio têm segurado a cotação do dólar. “A atuação do BC fez com que a variação do dólar permanecesse de certa maneira estável nos últimos meses”, diz Luiz Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil. “Com tantos desequilíbrios econômicos e um leque curto de soluções, segurar o câmbio é umas das opções viáveis para não prejudicar a inflação.”

Para o economista e sócio da MCM Consultores Associados, Antônio Madeira, a valorização cambial pode ser revertida caso o próximo governo adote uma política fiscal mais apertada, possibilitando que o BC reduza os juros, o que, em tese, atrairia menos capital especulativo, depreciando o câmbio. Embora empunhem a bandeira do Índice Big Mac para reclamar da falta de competitividade, os empresários sabem que o câmbio é apenas o “picles” do problema, que inclui a elevada carga tributária, a falta de infraestrutura e a baixa produtividade da mão de obra, entre tantas outras coisas.















http://www.istoedinheiro.com.br/noti...u/176954.shtml
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #891  
Old Posted Aug 4, 2014, 7:09 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Nova York passa Londres como melhor centro financeiro



Nova York passou Londres pela primeira vez como centro financeiro mais competitivo do planeta, diz consultoria Z/Yen; São Paulo ficou atrás de Buenos Aires

Foto: Getty Images

Touro de Wall Street, no centro financeiro de Nova York

São Paulo - Londres foi ultrapassada por Nova York e já não tem o centro financeiro mais competitivo do planeta.

A capital britânica saiu prejudicada por uma nota mais baixa de reputação, graças à regulação deficiente e escândalos como o de manipulação da taxa Libor.

Enquanto isso, São Paulo continua no 38º lugar e foi superada por Buenos Aires, que subiu 21 posições e ficou em 25º. Foi a maior ascenção do ranking, que não considera fundamentos econômicos.

Já o Rio de Janeiro caiu 14 posições e ficou em 45º entre as 83 cidades analisadas. Reykjavik (Islândia) e Atenas (Grécia) são as últimas colocadas.

As conclusões são da 15ª edição de um índice publicado semestralmente desde 2007 pela consultoria britânica Z/Yen.

A avaliação é feita com base em um questionário com profissionais do setor, além de critérios instrumentais como ambiente de negócios, impostos, capital humano e reputação.

Ranking

A chegada de Nova York ao primeiro lugar é mais simbólica do que qualquer coisa, já que sua diferença para Londres é de apenas 2 pontos em uma escala de mil. Hong Kong, Singapura e Zurique, na Suíça, completam o top 5.

De forma geral, as cidades da Ásia e do Oriente Médio ganharam destaque enquanto 23 dos 27 centros europeus caíram no ranking.

Os dados mostram também que os centros financeiros estão convergindo: a diferença em pontos entre o primeiro e o décimo colocado, por exemplo, caiu de 117 para 75 só nos últimos 3 anos.

Veja o top 15 e a posição das cidades brasileiras:








http://exame.abril.com.br/economia/n...tro-financeiro
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #892  
Old Posted Aug 6, 2014, 7:14 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Congresso aprova projeto que abre caminho para criação de municípios

O Senado aprovou nesta terça-feira (5) projeto que abre caminho para a criação de mais de 200 novos municípios no país. Apesar de a proposta estabelecer regras mais rígidas para que as cidades sejam criadas, o texto estimula fusões e incorporações ao permitir que cidades que se aglutinarem recebam o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) até 12 anos depois de serem criadas.

O projeto, que segue para sanção da presidente Dilma Rousseff, prevê uma "regra de transição" para que, a partir do 13º ano, os novos municípios tenham 10 anos para começarem a receber gradativamente a nova cota do FPM.

Pelas regras do fundo, a aglutinação de dois municípios de, por exemplo, cinco mil habitantes cada um, faria com que o novo município de dez mil habitantes recebesse menos do que a soma recebida pelos dois de cinco mil habitantes.

O projeto determina que os municípios sejam criados preferencialmente nas regiões Norte e Nordeste -que têm menor densidade demográfica. O texto estabelece que tanto os novos municípios quanto os que irão perder habitantes devem ter, após a criação, população mínima de 20 mil habitantes nas regiões Sudeste e Sul, de 12 mil na região Nordeste e de seis mil nas regiões Norte e Centro-Oeste.

As novas cidades não podem ficar em áreas de reserva indígena, de preservação ambiental ou pertencentes à União e autarquias. O governo não tem estudos sobre o impacto econômico da medida.

Para dar início à criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios, é necessário que a população interessada envie para a Assembleia Legislativa do Estado um requerimento com a assinatura de, no mínimo, 20% dos eleitores residentes no local que se pretenda emancipar ou que se pretenda desmembrar e por 3% dos eleitores residentes em cada município envolvido na questão. Ele também deve ter arrecadação própria superior à média de 10% dos municípios do Estado.

O Congresso retirou do projeto o tamanho mínimo de 100 km2 para o novo município. Pela proposta aprovada, não há limitação territorial para que a nova cidade seja criada. Também foi ampliada a área onde pode se considerar o número de imóveis existentes para se verificar se há condições de criação de uma cidade.

O texto estabelecia que apenas imóveis em áreas urbanas poderiam ser consideradas, mas o termo foi retirado. Dessa forma, todos os imóveis serão contados no cálculo para a criação das novas cidades.

Pela proposta, a formação de novas cidades só será permitida após a realização de estudo de viabilidade municipal e de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações envolvidas. As novas cidades não poderão ser criadas em anos eleitorais.

VETO

O projeto foi apresentado no Congresso depois que a presidente Dilma Rousseff vetou integralmente outra proposta que tratava da criação, fusão e incorporação de novos municípios. Em acordo costurado pelo Palácio do Planalto, os deputados e senadores vão manter o veto da presidente com o compromisso de que não haverá vetos por parte da presidente à nova proposta.

A justificativa do Palácio do Planalto, na época, foram os impactos fiscais da criação dos novos municípios, estimados em R$ 9 bilhões. Com a nova versão, negociada com o Legislativo, o governo calcula que o rombo será um pouco menor, mas não estima valores.

A preocupação ocorre porque, em mais da metade dos municípios do país, as receitas próprias não chegam a 10% do Orçamento.

Em 1996, foi incluída na Constituição a exigência de uma lei que disciplinasse as regras para a emancipação de distritos com o objetivo de conter a multiplicação de municípios. Com o veto de Dilma, o país continua sem essa lei, até que a presidente sancione a nova proposta.












http://noticias.uol.com.br/ultimas-n...municipios.htm
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #893  
Old Posted Aug 6, 2014, 7:22 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Com isso abre-se caminho para criação de 5 municípios no entorno do DF: Jardim Ingá, em Luziânia; Campos Lindos, em Cristalina; Jardim ABC, na Cidade Ocidental; Monte Alto, em Padre Bernardo; e Girassol, em Cocalzinho de Goiás...
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #894  
Old Posted Aug 12, 2014, 4:00 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
No caso do Jardim ABC se chamará JK.
Reply With Quote
     
     
  #895  
Old Posted Aug 12, 2014, 4:01 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Israel pede desculpas ao Brasil por 'anão diplomático'

O novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou nesta segunda-feira para Dilma Rousseff e pediu desculpas por um funcionário diplomático israelense ter chamado o Brasil de "anão diplomático" após Brasília ter condenado a violência na Faixa de Gaza.

Durante o telefonema, Rivlin garantiu à Dilma que "as expressões usadas por este funcionário não correspondem ao sentimento da população" de Israel, informou a presidência brasileira em um comunicado.

Logo após o início da ofensiva contra a Faixa de Gaza, no dia 8 de julho, o governo brasileiro condenou o uso "desproporcional" da força por parte de Israel e chamou seu diplomata em Tel Aviv para consulta.

Na ocasião, o porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, chamou o Brasil de "anão diplomático" e "sócio irrelevante".

Dilma Rousseff, que há duas semanas qualificou de "massacre" a ofensiva contra a Faixa de Gaza e lamentou as declarações do porta-voz, destacou na conversa com Rivlin que o governo brasileiro "condena os ataques a Israel" por parte do movimento islâmico Hamas.

Dilma "reafirmou a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina como dois Estados soberanos, viáveis economicamente e, principalmente, seguros".

Israel e Hamas observavam nesta segunda-feira um novo cessar-fogo, de 72 horas, enquanto no Egito ocorrem negociações para uma trégua duradoura.

"Manifestando sua esperança de que a continuidade do cessar-fogo e das atuais negociações entre as partes possam contribuir para uma solução definitiva de paz na região, a presidente do Brasil enfatizou que a atual crise não pode servir de pretexto para qualquer manifestação de caráter racial", conclui o comunicado.

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #896  
Old Posted Aug 12, 2014, 4:02 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Se eu fosse o governo brasileiro IGNORAVA os pedidos de desculpas, até mesmo porque, se não fosse o voto do BRASIL para criação do estado israelense. Não existiria essa guerra. Sem contar que o comércio bilateral entre Brasil é Israel, é insignificante.
Reply With Quote
     
     
  #897  
Old Posted Aug 13, 2014, 3:32 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Grupo de 21 Estados fecha acordo para acabar com a guerra fiscal!!!

Um grupo de 21 Estados decidiu elaborar uma proposta para acabar com a chamada guerra fiscal. Por meio do Convênio ICMS nº 70, firmado perante o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), comprometem-se em retirar os benefícios fiscais concedidos sem aprovação do órgão, assim como conceder uma anistia fiscal a todos os contribuintes que foram autuados por terem utilizado esses incentivos.

O convênio é importante por sinalizar quais Estados pretendem acabar com a guerra fiscal e que eles não vão, de uma hora para outra, retirar os incentivos fiscais já existentes, ainda que inconstitucionais. Com essas informações, os contribuintes podem estudar, por exemplo, o local onde ainda valeria a pena manter uma filial.

As determinações do convênio publicado ontem, porém, dependem do cumprimento de condições que incluem a redução gradual das alíquotas interestaduais do ICMS, a aplicação da repartição do imposto do comércio eletrônico e a criação de um fundo de compensação para os Estados que registrarem grandes perdas na arrecadação. Todas essas medidas são discutidas no Congresso Nacional.

Além disso, para ter efetividade seria necessário uma mudança na lei que rege o Confaz. A Lei Complementar nº 24, de 1975, prevê a obrigatoriedade de aprovação de todos os Estados para a instituição de benefícios relativos ao ICMS. O ideal, segundo representantes dos Estados, seria a aprovação do Projeto de Lei nº 130, de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que muda o sistema de votação no órgão e estipula um quórum de três quintos dos Estados, sendo que um terço dos Estados de cada uma das cinco regiões do país teria que ser favorável. O PL está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O convênio foi assinado pelos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

Segundo Luciano Garcia Miguel, diretor da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo, somados os autos de infração lavrados em decorrência da guerra fiscal, o valor originário da dívida gira em torno de R$ 24 bilhões. "Esse é o convênio que acabará com a guerra fiscal, se as condições dele forem cumpridas", diz. "O convênio é um recado dos secretários de Fazenda, para empresários e políticos, de que quando for possível assinar uma norma que põe fim à guerra fiscal serão observadas essas condições."

Para o subsecretário de Receita do Rio de Janeiro, George André Palermo Santoro, ficará claro para os contribuintes quais Estados concordam em dar essa anistia e quais são as condições para acabar com a guerra fiscal. "O PL 130 tenta acabar com a exigência da unanimidade para que esse convênio seja aprovado", afirma.

O governo paulista já entrou com mais de dez ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra normas de outros Estados que concedem benesses sem autorização do Confaz. "Estudamos propor Adins, mas aguardamos a discussão sobre esse convênio", diz o subsecretário do Rio.

Não assinaram o convênio Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. "Vamos perder receita e não temos garantia de compensação", disse Elineide Marques Malini, subsecretária da Receita do Espírito Santo. Além da redução gradual das alíquotas nas operações interestaduais, Elineide questiona a criação de fundos de compensação. "Para nós não está claro como o fundo vai funcionar, quanto vai para cada Estado. Não podemos arriscar perder mais receita", afirma.

Goiás e Santa Catarina discordam das alíquotas interestaduais de ICMS propostas. O governo goiano defende que não sejam feitas alterações. Carlos Roberto Molim, diretor de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, discorda da alíquota para a entrada de grãos e gás natural no Estado. "O impacto não é só financeiro, mas na própria cadeia produtiva, o que pode nos colocar em situação na qual as empresas reavaliariam seus investimentos aqui", diz.

O advogado Marcelo Jabour, presidente da Lex Legis Consultoria Tributária, destaca que o convênio é importante porque se a Proposta de Súmula Vinculante nº 69, sobre a guerra fiscal, não for modulada, os Estados terão a obrigação de cobrar as benesses fiscais concedidas sem autorização do Confaz dos últimos cinco anos. "O impacto financeiro para os Estados pode ser grande", diz.

Para Fábio Zanin Rodrigues, da Advocacia Lunardelli, os Estados signatários do convênio deixam claro que não vão arcar sozinhos com os custos da solução adotada, repassando ônus à União como garantidora financeira de uma eventual queda de receita dos Estados decorrente da medida. FONTE -Valor Econômico.

URL="http://isaias-noticonfisc.blogspot.com.br/2014/08/12082014-grupo-de-21-estados-fecha.html"]Fonte[/URL]
Reply With Quote
     
     
  #898  
Old Posted Aug 13, 2014, 3:33 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Duvido que os estados ricos querem o fim da guerra fiscal. É igual Aécio prometer manter os contratos.
Reply With Quote
     
     
  #899  
Old Posted Aug 13, 2014, 6:36 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,092
Essa guerra fiscal sempre foi uma estupidez, acho que todos ganharão com isso...
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #900  
Old Posted Aug 13, 2014, 7:48 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,468
Quote:
Originally Posted by MAMUTE View Post
Essa guerra fiscal sempre foi uma estupidez, acho que todos ganharão com isso...
Fala isso para Aécio e sua turma do DEM e PSDB.
Reply With Quote
     
     
This discussion thread continues

Use the page links to the lower-right to go to the next page for additional posts
 
 
Reply

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Notícias do Brasil - Imprensa Nacional
Forum Jump



Forum Jump


All times are GMT. The time now is 9:22 AM.

     
SkyscraperPage.com - Archive - Privacy Statement - Top

Powered by vBulletin® Version 3.8.7
Copyright ©2000 - 2024, vBulletin Solutions, Inc.