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Old Posted Dec 1, 2012, 10:25 PM
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Cidades do país ficam para trás em lista global

Autor(es): Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo
Valor Econômico - 30/11/2012

Bruce Katz, diretor do "think tank" americano Brookings Institution: "Não existe economia americana ou brasileira, e sim uma interligação entre metrópoles"

As 13 maiores regiões metropolitanas brasileiras não tiveram bom desempenho econômico em comparação com outras metrópoles mundiais entre 2011 e este ano. Essa é uma das conclusões do estudo elaborado pelo Global Cities Initiative - projeto desenvolvido há cinco anos pelo "think tank" americano Brookings Institution e pelo J.P. Morgan Chase -, que será divulgado hoje em São Paulo. Brasília, que aparece como a melhor metrópole brasileira, ficou em 66º lugar entre as 300 maiores do mundo no período.

Para medir o desempenho das regiões, a pesquisa utilizou os dados das variações do Produto Interno Bruto (PIB) per capita e do nível de emprego entre ano passado e este ano, além de comparar dados como migração, educação e população. Em relação ao Brasil, a surpresa do estudo ficou por conta de São Paulo. A maior mancha urbana do país ficou em penúltimo lugar entre as metrópoles brasileiras e em 217º entre as mundiais, aparecendo na frente apenas de Campinas.

Ao classificar a capital paulista, a pesquisa diz que ela "está atualmente em recessão parcial, com declínio do emprego e do PIB per capita e atrás da média brasileira nos dois indicadores." Salvador, Recife e Rio de Janeiro ficaram em segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente, no ranking brasileiro e em 74º, 99º e 100ºº na lista geral.

O ranking nacional ainda inclui Manaus, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Baixada Santista e Grande Vitória. As 13 regiões brasileiras examinadas no relatório concentram um terço da população do país, 56% do (PIB) e 77% do volume de investimentos estrangeiros diretos.

Por outro lado, os asiáticos dominaram o topo da lista. Macau teve o melhor desempenho econômico. A China, que possui mais de 40 regiões metropolitanas na lista, emplacou todas entre as cem melhores. Nova Déli e Mumbai também ficaram no pelotão de frente. Nas Américas, Cidade do México foi a melhor qualificada. A Europa apresentou os piores indicadores.

Pelo peso que possuem, as metrópoles ditam o rumo e as tendências das economias dos países, diz Bruce Katz, diretor do Brookings. As 300 regiões do mundo mapeadas pela pesquisa concentravam 19% da população mundial e 48% do PIB mundial no ano passado. A competição e a trocas entre elas estão se tornando mais frequentes, por isso a necessidade de planejamento de longo prazo.

"Não existe uma economia -americana ou brasileira, e sim uma interligação entre metrópoles. Para que tenham sucesso, são necessários três fatores: infraestrutura, educação e inovação", afirma Katz.

Prefeito da cidade americana de Chicago por duas décadas, Richard Daley vê uma tendência de crescimento da força política dessas cidades, em função do peso econômico, com os governos centrais prestando mais atenção a problemas locais. "Às vezes, os governos não gostam desse movimento, mas é algo inexorável. As cidades que não tiverem bom desempenho vão afetar o resultado do país e isso vai fazer os governos colaborarem", diz.

Empresários, representantes do governo dos EUA e de universidades americanas - entre elas, Columbus, Chicago, Portland e Buffalo - estão em São Paulo para participar de um ciclo de palestras para discutir como aumentar as relações entre as metrópoles. A universidade de Columbus, por exemplo, quer promover o intercâmbio de estudantes com faculdades paulistanas. Ano que vem está prevista mais uma rodada de debates, dessa vez em metrópoles americanas e na Cidade do México.

"Queremos melhorar a relação entre os diferentes agentes das metrópoles americanas e brasileiras", afirma Daley, destacando as relações econômicas de São Paulo com Houston e Miami.

No entanto, a região metropolitana de São Paulo não aparece mal colocada apenas nos últimos dois anos. Entre 2007 e 2011, a região ficou em 78º no ranking global, com redução de 2,8% no PIB per capita e aumento de 0,6% no nível de emprego. No período mais longo, entre 1993 e 2007, a região cai mais: aparece em 175º lugar, com crescimento de 1,2% no PIB per capita e 1,8% no emprego.

Para São Paulo melhorar esses indicadores seria necessário solucionar problemas como o trânsito e o aumento da violência, diz Katz, do Brookings. "O investimento estrangeiro não diferencia a periferia do centro. O que se ouve hoje é: aumentou a violência em São Paulo. Esse tipo de situação também cria o custo adicional da segurança privada, porque se começa a usar esse tipo de expediente para poder operar. O trânsito precisa não só de infraestrutura melhor, mas, principalmente, de planejamento urbano eficiente", afirma Katz.

A solução desses problemas e um planejamento eficiente passam por um prefeito que concilie os interesses de diversos grupos, segundo Daley. "O talento cresce onde há oportunidades. Os maiores talentos vão se mudar de lugares onde a educação é deficitária, por exemplo. Uma cidade precisa oferecer qualidade de vida aos cidadãos", afirma.

A região metropolitana do Rio de Janeiro, por exemplo, que concentra 74% do PIB do Estado, tem na mineração a atividade com maior peso. O aumento de investimentos em infraestrutura, em função dos eventos esportivos, e a perspectiva de exploração do pré-sal ajudaram na dinâmica recente da metrópole. Entre 2007 e 2011, o PIB per capita encolheu 2,9% e o emprego cresceu 0,2%. Entre 2011 e este ano, esses indicadores registraram alta de 1% e 2,2%, respectivamente.

Para Katz, como as regiões possuem dinâmicas próprias, elas precisam estudar soluções adotadas outras metrópoles, que apresentem complementaridades. "Os prefeitos que não saírem para o mundo ficarão isolados no século XXI e suas cidades vão encolher. "Dizem que esse é o século da China, o século do Brasil. Esse será o século urbano", afirma.

Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.b...=Bras%C3%ADlia
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  #582  
Old Posted Dec 1, 2012, 10:26 PM
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Para estudo, Brasília é "bolsão do crescimento"
Valor Econômico - 30/11/2012

Brasília foi classificada pelo estudo do Global Cities Initiative como "o bolsão de crescimento do Brasil". O Produto Interno Bruto (PIB) per capita da capital do país cresceu 1,6% entre o ano passado e este ano, ancorado nos serviços públicos, reflexo também do aumento dos salários dos servidores dos últimos anos. Mesmo assim, Brasília caiu 17 posições no ranking global: no anterior, de 2007, estava em 49º lugar. O bom resultado entre as metrópoles brasileiras foi alcançado pelo aumento de emprego e renda em período de crise na economia mundial.

Das regiões com melhor colocação no cenário internacional, nenhuma está no eixo Sul-Sudeste. De 2007 para cá, Salvador, Recife e Fortaleza (sétima colocada no nacional) apresentam crescimento do PIB per capita positivo, enquanto Belo Horizonte, quinto lugar em desempenho econômico, viu o indicador ficar negativo em 6,8%.

Em sexto e oitavo lugares, Curitiba e Porto Alegre "se recuperaram totalmente de uma pequena recessão entre 2007 e 2011". No período, o PIB per capita dessas regiões encolheu segundo a pesquisa.

Vitória e Baixada Santista ficaram em nono e décimo lugares. As duas regiões devem contribuir com US$ 62,2 bilhões para a economia nacional neste ano.

O desenvolvimento no indicador apresentado desde 1993 em Manaus parou no ano passado. Nos últimos dois anos, em função de um encolhimento de 0,8% do PIB per capita, a região está na 182ª colocação geral. Campinas foi a única região a figurar na parte mais baixa do ranking total: em último lugar na lista nacional e em 253º na mundial.

Fonte?: http://clippingmp.planejamento.gov.b...=Bras%C3%ADlia
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  #583  
Old Posted Dec 3, 2012, 6:59 PM
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Dilma anuncia concessão de portos na quinta-feira



Presidente disse que 'pacote de medidas ajudará ampliar competitividade' Dilma participou da cerimônia de ampliação do Porto do Itaqui em São Luís.


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (3) que lançará na próxima quinta-feira (6) o novo plano de concessão de portos. Segundo ela, o pacote de medidas ajudará a ampliar a competitividade da indústria brasileira.

"Eu já disse que o Brasil precisa de estrutura logística e, dando prosseguimento do esforço de investir em infraestrutura, - já fizemos rodovias e ferrovias -, para próxima quinta apresentar conjunto de ações, regras regulatórias para dar estabilidade ao investimento, flexibilidade ao investimento, para ampliar a competitividade e assegurar a eficiência”, disse.

"É esforço do país de superar desafio de aprimorar a infraestrutura de transportes no país. [...] É contribuição decisiva para o Brasil e para melhoria da nossa logística porque os portos são um dos elos principais da cadeia logística, viabiliza ferrovias, rodovias."

Dilma afirmou ainda que o pacote de medidas vai ajudar a diminuir custos e melhorar ganhos do agronegócio.

O governo prepara a etapa de portos e aeroportos do Programa de Investimentos em Logística, um pacote de concessões que visa incentivar investimentos na infraestrutura do país. A primeira parte do programa, que tratou de concessão de ferrovias e rodovias, foi lançada pela presidente em agosto. O investimento anunciado chegará a R$ 133 bilhões em 25 anos.

Dilma participou nesta segunda-feira da cerimônia de inauguração do Berço 100, alargamento do Cais Sul e ampliação do Porto do Itaqui, em São Luís.


José Sarney, Roseana Sarney e Dilma Rousseff no Porto do Itaqui, em São Luís (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente destacou que o Porto de Itaqui "é extremamente importante para o Brasil" . Segundo ela, o objetivo é transformar o porto em um dos "10 mais importantes portos do mundo".

"Como nós estamos, a partir daqui, próximos dos principais destinos e todos os principais locais portuários internacionais, é muito importante que a estrutura do porto de Itaqui seja adequada, seus serviços sejam de qualidade e custos competitivos. É importante para São Luís, estado do Maranhão, mas extremamente importante para o Brasil."

Dilma destacou que o modelo do porto de Itaqui é uma "alavanca para um país mais desenvolvido e um estado do Maranhão mais desenvolvido".

Dilma comentou ainda a importância da parceria com o setor privado no porto. Segundo ela, a parceria entre o setor público e privado ajuda o país a crescer.
"É a chave para o crescimento sustentável porque essa parceria entre público e privado amplia nossa capacidade de produzir, de exportar."








http://g1.globo.com/politica/noticia...nta-feira.html
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Old Posted Dec 4, 2012, 3:03 PM
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Brasília é melhor que Rio e SP para se viver, aponta Mercer



A capital levou a melhor na disputa com Rio e SP em ranking da Mercer sobre as melhores cidades do mundo para se viver. Mas nenhuma das brasileiras ficou entre as 100 primeiras


Mario Roberto Durán Ortiz/Wikimedia Commons

Brasília: dentre as três capitais brasileiras no levantamento, a melhor para se viver.


Brasília, de acordo com a empresa de consultoria internacional Mercer, é a melhor cidade do país para se viver. A capital do brasileira superou as outras duas avaliadas: São Paulo e Rio de Janeiro.

O ranking feito pela Mercer avaliou apenas 460 cidades no mundo (no Brasil foram só três: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro) e usou critérios como estabilidade econômica e política além de avaliação dos serviços de saúde, transporte, lazer, cultura e meio ambiente.

Brasília, a mais bem avaliada dentre as capitais brasileiras do ranking, caiu um posição em relação ao ano passado e ficou em 102º lugar. O Rio de Janeiro subiu duas posições e ficou em 112º lugar. Em terceiro entre as capitais nacionais está São Paulo, em 116º lugar no ranking global.

Em 2012, o ranking foi liderado por Viena, na Áustria. A capital austríaca está no topo da lista de melhores cidades em termos de qualidade de vida desde 2009. O ranking é dominado por cidades europeias de países como Áustria, Alemanha e Suíça.

De fora do velho continente, apenas Auckland, na Nova Zelândia (3º lugar), Vancouver, no Canadá (5º lugar) e Sydney, na Austrália (10º lugar) aparecem entre as dez primeiras cidades.








http://exame.abril.com.br/brasil/not...ade-brasileira
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  #585  
Old Posted Dec 4, 2012, 6:19 PM
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^^Enquanto isso, saiu recentemente um ranking da FGV que Brasília sequer figurava.... Essas metodologias, vai entender.
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  #586  
Old Posted Dec 6, 2012, 12:08 AM
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Morre no Rio o arquiteto Oscar Niemeyer


Arquiteto de 104 anos estava internado desde 2 de novembro em Botafogo Reconhecido internacionalmente, ele faria 105 anos em 15 de dezembro.



O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em15 de dezembro. A morte dele foi confirmada às 21h55.
Nesta quarta-feira (5), um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.
O hospital informou também que a piora do quadro clínico do paciente aconteceu após a visita do médico Fernando Gjorup nesta quarta-feira.

Histórico de internações

O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.

No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.

Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.

Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.

Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.

Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

Filha do arquiteto morreu em junho

A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.
Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.

Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.

Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.

"O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada", comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.

Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

Visita à Passarela do Samba

Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.
"Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado", disse Niemeyer, na ocasião.

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos
Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Em agosto de 2011, ele lançou o livro "As igrejas de Oscar Niemeyer" (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.
Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.

"As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor", explicou Niemeyer, na ocasião.






http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/n...-niemeyer.html
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  #587  
Old Posted Dec 6, 2012, 2:13 AM
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O Brasil perde um grande filho.... A Arquitetura um grande mestre... E o tombamento de Brasília um grande opositor.
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  #588  
Old Posted Dec 7, 2012, 7:45 PM
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Justiça Federal proíbe a veiculação de comerciais de cerveja antes das 21h


A Justiça Federal em Santa Catarina aceitou uma ação do Ministério Público Federal e determinou a proibição da veiculação de comerciais de cerveja, vinho e demais bebidas com o ter alcoólico superior a 0,5 grau por litro, entre 6h e 21h, em rádios e emissoras de televisão.

A decisão ainda impede que as propagandas associem a bebida a esportes olímpicos ou de competição, a desempenho saudável de qualquer atividade, a condução de veículos e a imagens ou ideias de maior êxito ou sexualidade dos consumidores.

As mesmas restrições já valiam para o tabaco e bebidas com 13 ou mais graus de teor alcoólico --faixa que atinge principalmente destilados, como cachaça, vodca, conhaque, entre outros.

A decisão obriga a União e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), rés da ação, a aplicar as restrições às propagandas. No caso de descumprimento da regra, será aplicada uma multa diária de R$ 50 mil.

Na ação, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão de Santa Catarina --órgão pertencente ao MPF-- sustentou que a publicidade de bebidas alcoólicas é nociva pois induz ao consumo de álcool principalmente por crianças e adolescentes, além de causar prejuízos à saúde da população e elevado custo ao SUS (Sistema Único de Saúde).










http://noticias.uol.com.br/cotidiano...tes-de-21h.htm
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  #589  
Old Posted Dec 11, 2012, 6:14 PM
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Brasil tem 4 das 10 cidades com mais milionários entre os BRICS, diz pesquisa

São Paulo possui 1.310 multimilionários, que têm mais de US$ 30 milhões cada

SÃO PAULO – O Brasil possui quatro capitais num ranking de dez cidades com o maior número de multimilionários entre os países do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). As informações são do relatório 2012 BRICS Wealth Book, que apurou que a capital paulista tem 1.310 milionários com mais de US$ 30 milhões cada (cerca de R$ 62 milhões) - perdendo somente para Pequim, na China, que tem 1.318.

Além da cidade de São Paulo, outras três capitais brasileiras foram inseridas entre as dez com mais milionários: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, com quantidades de multimilionários de respectivamente 550, 330 e 321.


Além de São Paulo, outras capitais do Brasil como Rio e Brasília também estão no ranking (Getty Images)

Veja o ranking com as dez cidades do BRICS que mais possuem multimilionários:


Outros destaques
Considerando 30 cidades do BRICS em número de multimilionários, o Brasil possui mais cinco nomes: Goiânia (com 192 multimilionários), Salvador (137), Fortaleza (101), Manaus (93) e Curitiba (92).

Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-f...ntre-brics-diz
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  #590  
Old Posted Dec 11, 2012, 6:15 PM
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Opa gostei do ranking, daqui a pouco irão aparecer pessoas falando que os milionários brasilienses são funcionários públicos.
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  #591  
Old Posted Dec 12, 2012, 4:55 PM
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Seis capitais concentram um quarto da riqueza brasileira


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro está concentrado em poucas cidades. Seis capitais são responsáveis por 24,9% de tudo o que o país produz em riquezas. São Paulo detém 11,8% do PIB nacional, seguido por: Rio de Janeiro (5%), Brasília (4%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%).

Os dados fazem parte da pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (12). Somadas, as riquezas dessas seis cidades, que abrigam 13,7% da população, correspondem a um quarto da geração de renda nacional.

Em todo o Brasil , com 5.565 municípios, metade de toda a renda nacional é produzida por apenas 54 municípios. A outra metade do PIB é dividido entre os demais 5.511 município.

De forma geral, as capitais concentram especialmente atividades do setor de serviços , como bancos, financeiras, comércio e administração pública, exceto o caso de Manaus, onde existe uma participação maior do setor industrial, por causa da Zona Franca.

Saiba mais...

Brasil só ganha do Paraguai em alta do PIB Para Dilma, PIB trimestral de 0,6% é "significativo" Só 4% de empresários apontam PIB acima de 4% em 2013 Capitais perdem PIB e municípios menores ganham renda, aponta IBGE

Fora as capitais, 11 municípios se destacam na participação do PIB, todos com equilíbrio entre serviços e indústria, agregando 8,6% da renda do país: Guarulhos (SP), com 1%; Campinas, 1%; Osasco, 1%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Betim (MG), 0,8%; Barueri (SP), 0,7%; Santos (SP), 0,7%; Duque de Caxias (RJ), 0,7%; Campos dos Goytacazes (RJ), 0,7%; São José dos Campos (SP), 0,6%; e Jundiaí (SP), 0,5%.

A concentração de renda é um fenômeno presente em todo o país, com maior ou menor grau. Na Região Norte, com 449 municípios, 50% da renda é produzida por apenas seis municípios. No Nordeste, o fenômeno da concentração também é evidente, com 21 dos 1.794 municípios responsáveis por agregar metade da renda regional.

No Sudeste, 50% da renda é produzida por apenas 15 dos 1.668 municípios. No Sul, com 1.188 municípios, 27 deles respondem por 50% da renda. No Centro-Oeste, com 466 municípios, somente Brasília responde por 42,8% do PIB.

Fonte: http://www.ecofinancas.com/noticias/...eza-brasileira
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  #592  
Old Posted Dec 12, 2012, 4:59 PM
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Caramba a diferença entre Brasília e Rio de Janeiro é de apenas 1% do PIB Brasileiro, será que em breve, a cidade passa o Rio?
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  #593  
Old Posted Dec 12, 2012, 5:05 PM
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Economia São Paulo e Rio de Janeiro perdem participação no PIB do país

Considerando os 23 municípios com participação de ao menos 0,5% do PIB brasileiro, entre 2009 e 2010, Vitória (ES) e São Bernardo do Campo (SP) aumentaram suas participações em 0,1 ponto percentual cada um, enquanto as principais perdas foram de São Paulo (-0,3 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,2 p.p.).

Os principais movimentos observados em 2010 estão vinculados às commodities. Enquanto alguns municípios tipicamente agrícolas experimentaram perdas de participação relativa, por conta dos baixos preços das commodities agrícolas, principalmente os grandes produtores de soja, os produtores de minérios, especialmente o minério de ferro, tiveram ganhos de participação.

Na análise do PIB per capita, os municípios com atividades de produção e beneficiamento de minérios também se destacaram.

Em 2010, seis capitais concentravam aproximadamente 25,0% da geração de renda do país, dos quais cinco se caracterizavam pela concentração da atividade de serviços (intermediação financeira, comércio e administração pública).

No que tange ao valor adicionado bruto na agropecuária, destacaram-se municípios produtores de café, trigo, feijão, algodão herbáceo e frutas. Cristalina (GO) subiu da 11ª colocação em 2009 para a primeira em 2010. Na indústria, 12 municípios respondiam por aproximadamente 25,0% do valor adicionado, com 14,8% da população nacional. Já no setor de serviços , com 40 municípios, chegava-se à metade do valor adicionado bruto dos serviços e a 28,5% da população.

Essas e outras informações constam da publicação do Produto Interno Bruto dos Municípios 2010, resultado de projeto desenvolvido pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais e a Superintendência da Zona Franca de Manaus -Suframa.

Entre os municípios com pelo menos 0,5% do PIB nacional, aumenta a participação dos produtores de minérios

Em Vitória (ES), a variação positiva na participação deveu-se principalmente à atividade extrativa mineral. Em 2010 ocorreu forte recuperação da produção de pelotas de minério de ferro, fato que influenciou, também, no aumento de participação do segmento energia .

Em São Bernardo do Campo (SP), destacava-se a indústria automotiva e demais ramos industriais ligados a essa cadeia produtiva, além da indústria de artigos de perfumaria e cosmético. Esses segmentos foram os principais responsáveis pelo ganho de participação do município.

Em São Paulo, os segmentos indústria de transformação e comércio e serviços de manutenção e reparação foram os principais responsáveis pela perda de participação.

A queda de participação do Rio de Janeiro ocorreu principalmente em função da indústria de transformação, no segmento fabricação de máquinas e equipamentos utilizados na extração mineral e na construção. O município do Rio de Janeiro também perdeu participação devido ao ganho da atividade extrativa mineral, atividade que não é típica da capital carioca.

Barueri (SP) perdeu participação em 2010 principalmente em função dos segmentos comércio e serviços de manutenção e reparação e indústria de transformação. Segundo as Contas Regionais do Brasil , em 2010, os serviços geravam 93,2% da economia do Distrito Federal. Nesse ano, o segmento que mais pesava era a administração, saúde e educação públicas e seguridade social, com 54,4%, e perdeu 0,9 ponto percentual de participação em relação ao ano anterior.

A perda de participação de Duque de Caxias (RJ) ocorreu devido, principalmente, à queda do segmento comércio atacadista especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

Seis capitais concentravam 25% da geração de renda do país

Em 2010, a renda gerada por seis municípios (13,7% da população) correspondia a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do país. Agregando a renda de 54 municípios, alcançava-se, aproximadamente, a metade do PIB e 30,7% da população. Já os 1.325 municípios que pertenciam à última faixa de participação relativa respondiam por, aproximadamente, 1,0% do PIB e concentraram 3,3% da população. Nessa faixa estavam 75,0% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte e 48,9% dos municípios do Tocantins.

Os seis municípios responsáveis por aproximadamente 25% do PIB em 2010 eram todos capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus) e tradicionalmente identificados como concentradores da atividade de serviços , exceto Manaus, cuja economia tinha equilíbrio entre as atividades industriais e de serviços .

Excluindo-se os municípios das capitais, 11 municípios destacaram-se por gerarem individualmente mais de 0,5% do PIB nacional, agregando 8,6% da renda gerada no país. Esses municípios, com grande integração entre a indústria e os serviços , eram: Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Osasco (SP), que geravam, individualmente, 1,0%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Betim (MG), 0,8%; Barueri (SP), Santos (SP), Duque de Caxias (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ), que geravam 0,7% individualmente; São José dos Campos (SP), 0,6%, e Jundiaí (SP), 0,5%.

Dos 449 municípios que compunham a região Norte, o agregado dos seis municípios com as maiores economias alcançava aproximadamente 50% de toda a renda gerada na região. Já entre os 1.794 municípios nordestinos, 1,2% (21 municípios) agregava metade da renda regional. O mesmo se dava com 27 dos 1.188 municípios da região Sul e 15 dos 1.668 municípios do Sudeste. No Centro-Oeste, Brasília (DF) gerava 42,8% da renda da região, que contava ao todo 466 municípios. A análise da concentração indicou que a média do PIB dos 10,0% dos municípios com maior PIB geraram 96,8 vezes mais renda que a média dos 60,0% dos municípios com menor PIB.

Produção e beneficiamento de minérios caracterizam vários dos municípios com mais altos valores de PIB per capita

Os municípios com os maiores valores de PIB per capita tinham em comum a baixa densidade demográfica. São Francisco do Conde (BA), com um PIB per capita de R$ 296,9 mil, abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do País. Em Porto Real (RJ, R$ 290,8 mil), situava-se uma indústria automobilística. Louveira (SP, R$ 240,0 mil) concentrava centros de distribuição de grandes empresas e, em 2010, passou da quinta para a terceira posição.

Confins (MG, R$ 239,8 mil) que ganhou posições desde 2006 com a transferência da maior parte dos voos do aeroporto em Belo Horizonte para o aeroporto internacional situado no município, manteve a quarta posição, enquanto Triunfo (R$ 223,8 mil), na região metropolitana de Porto Alegre, sede de um polo petroquímico importante, passou da terceira para a quinta colocação. Anchieta (ES, R$ 175,2 mil) caracterizava-se pela pelotização e sinterização de minério de ferro. Alto Horizonte (GO, R$ 167,4 mil) produzia e beneficiava sulfeto de cobre. Presidente Kennedy (ES, R$ 155,8 mil) e Quissamã (RJ, R$ 153,8 mil) eram municípios produtores de petróleo. Araporã (MG, R$ 148,0 mil), localizado na região do Triângulo Mineiro, tinha a maior hidrelétrica do seu estado, com capacidade instalada de 2.082 megawatts.

O menor PIB per capita, em 2010, foi R$ 2.269,82, verificado no município paraense de Curralinho. Esse município, localizado no arquipélago de Marajó, sustentava-se pela transferência de recursos federais: a administração pública participou com 61,0% do VAB total. Outras atividades importantes no município eram construção civil, pesca e agricultura extrativista. Em 2009, o município com menor PIB per capita era São Vicente Ferrer (MA).

Cristalina (GO) foi o município que mais gerou renda na agropecuária em 2010

Cristalina (GO) foi o que obteve o maior valor adicionado bruto (VAB) da atividade agropecuária no país, em 2010, R$ 624,1 milhões, ganhando participação em relação a 2009 e passando do 11º lugar para o topo da lista, graças à valorização dos preços dos principais produtos cultivados no município, especialmente café, trigo, feijão e alho. Em segundo lugar ficou Petrolina (PE), com R$ 620,4 milhões, que foi o maior produtor nacional de uva, goiaba e manga, em valor de produção, no ano. A seguir veio São Desidério (BA), o maior produtor de algodão herbáceo do país, com R$ 559,6 milhões.

Os maiores acréscimos na participação relativa do valor adicionado da agropecuária em relação ao ano anterior foram verificados nos municípios de Petrolina (PE) e Ipameri (GO). Em Petrolina, o aumento da produção de frutas e a valorização da uva levou o município a ter o maior valor de produção gerado por frutíferas. Em Ipameri, o ganho foi devido aos cultivos de café, cana-de-açúcar, alho e à criação de bovinos. Os maiores decréscimos na participação relativa ocorreram nos municípios mato-grossenses grandes produtores de soja - Sapezal e de Sorriso.

Indústria permanece concentrada: 12 municípios correspondem a 25% do valor adicionado

Em 2010, apenas 12 municípios concentravam aproximadamente 25,0% do valor adicionado bruto da indústria. Esse grupo concentrava 14,8% da população brasileira. Com 65 municípios, chegava-se à metade do VAB da indústria e a 28,6% da população. No mesmo ano, 2.354 municípios, com os menores VAB industriais, responderam por 1,0% do valor adicionado bruto da indústria e concentravam 8,4% da população. Esse quadro não se diferenciou muito do de 2009. No ranking dos municípios por participação relativa no valor adicionado da indústria, São Paulo (SP) se manteve como o principal polo industrial do país, com 8,2%. O Rio de Janeiro (RJ) veio em segundo lugar, com 2,5%.

As maiores variações positivas em relação ao ano anterior foram verificadas nos municípios de Parauapebas (PA) e de Itabira (MG) e deveram-se ao aumento da produção de minério de ferro. O crescimento de Joinville (SC) ocorreu em função de novas empresas instaladas. O município possuía indústria diversificada e era conhecido polo metalúrgico e de ferramentaria. A variação na participação relativa do município de Vitória (ES) deveu-se à recuperação da produção de pelotas de minério de ferro nesse ano, influenciada pela rápida expansão da demanda, a produção alcançou nível recorde.

Em 2010, 40 municípios concentravam 50% do valor adicionado dos serviços

Em 2010, com 40 municípios, chegava-se aproximadamente à metade do valor adicionado bruto dos serviços e a 28,5% da população. No mesmo ano, pode-se notar que 1.317 municípios, com os menores VAB dos serviços , que pertenciam à última faixa respondiam por 1,0% do VAB dos serviços e concentravam 2,8% da população. Os dois primeiros municípios no ranking foram São Paulo e Rio de Janeiro, como nos anos anteriores.

Realizando um corte nos municípios que representavam pelo menos 0,5% do VAB dos serviços do País, os maiores ganhos de participação em relação a 2009, no VAB dos serviços ocorreram em Recife (PE) e Fortaleza (CE). Recife sempre teve perfil econômico relacionado à atividade serviços . Em 2010, os segmentos de maior destaque foram: comércio , serviços médicos, serviços de informática e de engenharia, consultoria empresarial, ensino e pesquisa, atividades ligadas ao turismo. Fortaleza praticamente não possui zona rural, sendo o setor de serviços o principal ramo de sua economia, notadamente o comércio , o turismo e a prestação de serviços às famílias e às empresas.

Norte e Nordeste concentram municípios com grande dependência da administração pública

Dos 5.565 municípios brasileiros, 1.980 (35,6%) tinham mais do que 1/3 da sua economia dependente da administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Em 2010, o peso do VAB da administração, saúde e educação públicas e seguridade social no PIB do Brasil foi de 13,9%. Municípios com grande dependência da máquina administrativa na sua economia estavam localizados nas regiões Norte e Nordeste.

Três municípios apresentaram participação da administração pública em relação ao PIB superior a 70,0%, em 2010: Uiramutã (RR), 81,0%; Poço Dantas (PB), 71,4% e Areia de Baraúnas (PB), 70,9%. Entre as capitais, as que tiveram os menores pesos da administração pública foram Vitória (4,8%), São Paulo (5,8%), Curitiba (7,2%) e Manaus (9,3%) e os maiores foram: Brasília (DF), 48,4%, Macapá (AP) 42,3% e Boa Vista (RR) 40,1%.

Autor: Vinculado ao jb.com
Fonte: http://www.ecofinancas.com/noticias/...ao-no-pib-pais
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  #594  
Old Posted Dec 13, 2012, 3:19 AM
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Salários da indústria criativa superam a média nacional

Os profissionais da Indústria Criativa do Brasil, que atuam em áreas como Artes; Música; Publicidade; Design; Moda; Engenharia e Computação, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo recebem remuneração média quase três vezes maior do que a média nacional. Enquanto o rendimento mensal médio do trabalhador brasileiro é de R$ 1.733, o dos profissionais criativos chega a R$ 4.693. Os dados estão contidos na terceira edição do estudo Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, produzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Lançada com pioneirismo em 2008, a pesquisa traz um levantamento completo, com dados de 2011, sobre os catorze segmentos que integram a Indústria Criativa em todos os 26 estados brasileiros (além do Distrito Federal). O estudo revela as dez maiores profissões criativas em âmbito nacional, as dez melhores remunerações, salário médio dos trabalhadores por estado, quantidade de empregados por segmento, além da participação do PIB Criativo no país, com um comparativo internacional.

Segundo a Firjan, o mercado formal de trabalho do núcleo criativo é composto por 810 mil profissionais (1,7% do total de trabalhadores brasileiros). Há 243 mil empresas neste núcleo que representa um PIB equivalente a R$ 110 bilhões, ou, 2,7% do total produzido no país. Isso revela que o Brasil está entre os maiores produtores de criatividade do mundo, na frente de de Itália (PIB Criativo de R$ 102 bilhões) e Espanha (R$ 70 bilhões).

Os 10 mais
Arquitetos e Engenheiros estão no topo da lista como os profissionais mais numerosos da Indústria Criativa, totalizando 229.877 empregados formais. Em seguida, com 50.440 trabalhadores, aparece o Programador de Sistemas de Informação. Entre as dez profissões criativas mais numerosas do Brasil, quatro integram a área de Publicidade: Analista de negócios (3° lugar, com 45.324 funcionários); Analista de pesquisa e mercado (4° lugar, com 25.141); Gerente de marketing (5º lugar, 20.382) e Agente publicitário (8°, com 14.032 empregados). Completam o Top 10 os profissionais de Designer gráfico (6° lugar, com 17.806 funcionários); Biólogo (7° lugar, 15.182); Gerente de pesquisa e desenvolvimento (9º lugar, 13.414) e Designer de calçados sob medida (10° lugar, 13.068), que atuam no segmento Moda.

Salários atrativos

No que se refere aos salários, a pesquisa mostra que as atividades criativas, em sua maioria, contribuem para a geração de produtos de alto valor agregado, o que justifica os salários acima da média nacional. Geólogos e Geofísicos têm a maior remuneração entre as profissões criativas do país, com remuneração média de R$ 11.385, quase sete veze superior ao patamar nacional (R$ 1.733). Na segunda e na terceira colocações estão, respectivamente, Diretor de programas de televisão (R$ 10.753) e Ator (R$ 10.348). Depois, surgem, entre o quarto e o décimo lugares, pela ordem: Biotecnologista (R$ 8.701); Diretor de redação (R$ 7.774); Editor de revista (R$ 7.594); Arquitetos e Engenheiros (7.524); Engenheiros Eletroeletrônicos e Computação (R$ 7.431); Autor roteirista (R$ 7.347) e Pesquisadores em geral (R$ 7.102).

Dos 14 segmentos criativos analisados pela pesquisa, a média salarial é acima da nacional em 11 casos. Apenas as áreas de Filme & Vídeo (R$ 1.661); Moda (R$ 1.193) e Expressões Culturais (R$ 939) apresentam remunerações menores. Pesquisa & Desenvolvimento está no topo da lista como o segmento de maior salário médio, R$ 8.885, seguido por Arquitetura & Engenharia (R$ 7.518); Software, Computação & Telecom (R$ 4.536); Publicidade (R$ 4.462); Biotecnologia (R$ 4.258); Mercado Editorial (R$ 3.324); Artes Cênicas (R$ 2.767); Design (R$ 2.363); Artes (R$ 2.195); Televisão & Rádio (R$ 2.015) e Música (R$ 1.944).

Categorias por estado
O salário médio dos trabalhadores criativos no Rio de Janeiro é de R$ 7.275, mais de quatro vezes superior à média nacional, o que consolida o estado como o que tem a melhor remuneração da Indústria Criativa do país. Entre as dez profissões mais bem remuneradas do Rio, destacam-se o Diretor de programas de televisão (R$ 24.495), Autores roteiristas (R$ 16.019) e Atores (R$ 15.923), além de Geólogos e Geofísicos (R$ 14.471). Outras duas profissões de destaque estão ligadas ao Mercado Editorial: Diretor de Redação (R$ 11.497) e Editor de Revista (R$ 10.003), refletindo a valorização dos profissionais de mídia no estado.

Na segunda posição entre as unidades federativas brasileiras com melhor remuneração entre as profissões criativas está o Distrito Federal, onde o salário médio de Mercado Editorial é o mais elevado do país: R$ 5.832. Em terceiro lugar entre os estados brasileiros com maior salário criativo, São Paulo se destaca no segmento de Publicidade, cuja remuneração média é a maior do Brasil: R$ 5.266 contra R$ 4.462 da média brasileira. Entretanto, a profissão criativa mais bem remunerada em São Paulo é Diretor de redação, com salário médio de R$ 14.508. Também chamam atenção os salários de Diretor teatral (R$ 8.998) e Diretor de programas de televisão (R$ 8.383). No Amazonas, região de maior biodiversidade do planeta, a área de Biotecnologia é a mais bem paga do país, com salário de R$ 9.009, mais que o dobro da média nacional para o segmento (R$ 4.258). No estado, a área de Música também tem o maior salário R$: 4.241 frente a R$ 1.944 da média nacional, com destaque para intérpretes.

O Portal Textília.net não autoriza a reprodução total ou parcial de qualquer conteúdo aqui publicado, sem prévia e expressa autorização. Infrações sujeitas a sanções.


Edição: Marcia Mariano
Fotos: Divulgação
Fonte: Sistema Firjan – Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 04/12/2012


Fonte:http://www.textilia.net/materias/ler...media_nacional
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  #595  
Old Posted Dec 13, 2012, 3:21 AM
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Interessante dado, todos cargos da INICIATIVA PRIVADA, então, como pode a imprensa MARROM de Brasília, ainda insistir que a cidade sobrevive INTEIRAMENTE dos altos salários dos funcionários públicos, o bom senso diz, que apenas 1% dos funcionários ganham muito bem. Mas os outros 99% não.
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  #596  
Old Posted Dec 13, 2012, 9:00 PM
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Depois da luz, governo quer cortar preço do gás, diz ministro



Após diminuir o valor da energia elétrica, o governo pretende agora reduzir o preço do gás, disse nesta sexta-feira (14) o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

“O preço da energia é objeto de um tratamento especial. Trata-se, em um primeiro momento, dos preços de energia elétrica. Mas o governo pretende também trabalhar nos preços do gás”, declarou o ministro para uma plateia de empresários em um fórum realizado na capital paulista.

Ao falar sobre o novo programa, anunciado pelo governo dos Estados Unidos, de compras de títulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) –o que pode elevar a entrada de dólares no Brasil e valorizar o real- Pimentel disse que o governo brasileiro não vai abrir mão de manter o câmbio em um nível que possibilite a competitividade da indústria nacional.

Se o real ficar muito valorizado, é difícil para os exportadores brasileiros venderem seus produtos no exterior.

“O governo tem um compromisso de atuar, e o Banco Central tem feito isso com muita competência para manter o dólar em um patamar ajustado. Hoje mesmo já houve intervenções do BC neste sentido. O governo não vai abrir mão da meta de manter a moeda nacional em um patamar competitivo. Nós vamos reagir a isto”, declarou.

Pimentel disse ainda que o Brasil respeita rigorosamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), e não pode ser acusado de país protecionista. “Nós estamos rigorosamente dentro das normas da OMC. O Brasil é campeão em cumprir normas da OMC. Vamos continuar assim. Quem cumpre normas da OMC não está fazendo protecionismo”, disse.








http://economia.uol.com.br/ultimas-n...-ministro.jhtm
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o governo federal está fazendo de tudo para melhorar a competitividade da Industria nacional, veremos se essas medidas irão surtir os efeitos esperados..
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  #598  
Old Posted Dec 13, 2012, 9:10 PM
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Brasil tem 4 das 10 cidades com mais milionários entre os BRICS, diz pesquisa

São Paulo possui 1.310 multimilionários, que têm mais de US$ 30 milhões cada

SÃO PAULO – O Brasil possui quatro capitais num ranking de dez cidades com o maior número de multimilionários entre os países do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). As informações são do relatório 2012 BRICS Wealth Book, que apurou que a capital paulista tem 1.310 milionários com mais de US$ 30 milhões cada (cerca de R$ 62 milhões) - perdendo somente para Pequim, na China, que tem 1.318.

Além da cidade de São Paulo, outras três capitais brasileiras foram inseridas entre as dez com mais milionários: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, com quantidades de multimilionários de respectivamente 550, 330 e 321.


Além de São Paulo, outras capitais do Brasil como Rio e Brasília também estão no ranking (Getty Images)

Veja o ranking com as dez cidades do BRICS que mais possuem multimilionários:


Outros destaques
Considerando 30 cidades do BRICS em número de multimilionários, o Brasil possui mais cinco nomes: Goiânia (com 192 multimilionários), Salvador (137), Fortaleza (101), Manaus (93) e Curitiba (92).

Fonte: http://www.infomoney.com.br/minhas-f...ntre-brics-diz
Podia ter uma lista dessas só com cidades Brasileiras, pra dar uma comparada legal de toda forma é bem interessante o fato de Goiânia ter mais que o dobro de Multimilionários que Curitiba, isso deve deixar muitos de cabelo em pé de raiva penso naqueles que vangloriam Curitiba em tudo
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  #599  
Old Posted Dec 13, 2012, 9:12 PM
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Podia ter uma lista dessas só com cidades Brasileiras, pra dar uma comparada legal de toda forma é bem interessante o fato de Goiânia ter mais que o dobro de Multimilionários que Curitiba, isso deve deixar muitos de cabelo em pé de raiva penso naqueles que vangloriam Curitiba em tudo
Com certeza, até imagino quem seja, naquele pseudo forum, acho que a inicial da pessoa, começa com Y....
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Old Posted Dec 13, 2012, 9:23 PM
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