Dessa aqui o JOTA vai adorar... kkkkk
A cidade no Ambiente
Tentativa derrotada
Embora haja nascido do magnífico traço do urbanista Lucio Costa, Brasília foi mal executada em suas obras. Ou melhor, pessimamente executada!
Considerando sua juventude como cidade, os donos dos obreiros então contratados – empreiteiros e seus capatazes – foram incapazes de assentar a cidade no Ambiente nativo que lá existia. Muito ao contrário, deformaram-no para receber as obras previstas.
Sem entrar no mérito dos efeitos nacionais perversos causados por “levar o desenvolvimento para o centro-oeste” dessa maneira, tornando a capital nacional distante da maioria das principais cidades brasileiras, Brasília parece ter sido pensada apenas para ser o sítio da absoluta distopia [2].
A tática utilizada em sua construção, graças à enorme pressa em construir a cidadela, foi a do “desbravamento com terra arrasada”. Quando tiveram a rara oportunidade de erguer uma verdadeira cidade, que se integrasse ao Ambiente que a recebia, optaram por esquecê-lo debaixo de tratores e joga-lo em lixões pela ação de pás-carregadeiras.
Por uma questão de princípio, era essencial garantir a convivência estável entre Brasília e o bioma Cerrado ocorrente na região, com suas belas formações florestais, savânicas e campestres.
Para finalizar a derrota, há períodos mais secos do ano em que a umidade relativa do ar chega a 12% ou pouco mais, o que demonstra o caráter desértico que a cidade desmatada possui.
5. Novo mercado de trabalho
Com as ações já realizadas pela iniciativa privada, através de profissionais norte-americanos e franceses, há sinais concretos de que um novo mercado de trabalho está a se abrir. Tratam-se de atividades destinadas a “reambientalizar cidades”, como instrumento essencial da Governança do Ambiente – artigo já publicado neste blog.
O alvo final dessas atividades é conseguir recriar, gerir e manter a qualidade ambiental dos espaços urbanos, ou seja, minimizar os potentes retroimpactos adversos do Ambiente sobre as cidades e seus cidadãos.
Pode-se garantir que os resultados da reambientalização de cidades são factíveis, desde que bem planejados em suas atividades de campo e contem com equipes de especialistas dedicadas, além de muitos voluntários.
Que mais não seja, aguardem. Pretende-se publicar um artigo mais detalhado sobre “Como reambientalizar Cidades”.
……….
[1] Há outras variáveis relevantes que afetam o processo de uso e ocupação do solo, mas não são relevantes para a argumentação deste artigo.
[2] Inaugurada em 21 de abril de 1960, com apenas 54 anos de idade, Brasília possui uma história política bastante ficcional. Senão, vejamos:
Seu pensador e fundador lá permaneceu a governar o país por menos de um ano.
É sucedido por um demente eleito pelo povo, que renunciou ao cargo em somente sete meses.
Tomou posse um ser imbuído de transformar o Brasil através do socialismo-sindical, que logo foi cassado por uma ação civil-militar.
Brasília tornou-se palco de ditadura durante 21 anos, de 1964 até 1985.
Morre em 1985, antes de tomar posse, o Presidente eleito pelo Parlamento – Tancredo Neves.
Assume democraticamente seu vice-presidente, um vigarista que comete inúmeros desvarios econômicos durante cinco anos e desagua o país num buraco-negro.
É sucedido pelo demente-mor, que completa os desvarios já cometidos e em dois anos é obrigado a renunciar para não sofrer impeachment. Outro vigarista.
Passados 32 anos da data da fundação de Brasília, assume a Presidência o primeiro brasileiro disposto a salvar o país da bancarrota, o que alcança às duras penas – Itamar Franco.
Tem-se oito anos de um novo Presidente, que mantém o país rumo à credibilidade internacional, o que também consegue, apesar da forte oposição delinquente.
A partir de 2003, durante os oito anos de um governante mentiroso e apedeuta, Brasília torna-se palco da corrupção generalizada, a ampliar programas sociais de caráter populista e eleitoreiro.
Em 2010, ao completar 50 anos, Brasília torna-se um antro de desgoverno e corrupção desvairada, que foram semeadas pelo apedeuta. O país retorna ao século 19, com a assinatura da “Lei da abolição da moral e da ética”.
É esse o cenário dos 54 anos de Brasília, que a demonstra ser uma distopia político-partidária, teatro de péssima ficção terrorista.
Fonte
Preciso falar mais alguma coisa... kkkk