Vendas do setor de serviços no DF despencam 9,5% em 2017; comércio também cai
Levantamento da Fecomércio considerou 900 empresas da capital. Crescimento do comércio no Natal chegou a 17,7% em relação a novembro, mas não foi suficiente para salvar o ano.
Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Nem as vendas de Natal conseguiram salvar o 2017 dos setores de comércio e de serviçoes
A economia do Distrito Federal não conseguiu superar os efeitos da crise em 2017: o faturamento do setor de serviços despencou 9,5% em relação a 2016, segundo a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF, realizada pelo Instituto Fecomércio com o apoio do Sebrae.
As vendas do comércio tiveram uma marca ligeiramente melhor, mas também ruim. A queda foi de 6% no mesmo período. Foram consultadas 900 empresas da capital, sendo 595 do comércio e 305 de serviços.
Nem o Natal salvou
Em dezembro de 2017, as vendas do comércio cresceram 17,7% em comparação com novembro; no setor de serviços, as vendas subiram 2,29%. O crescimento impulsionado pelo Natal, porém, não foi suficiente para salvar o ano.
"Já era esperado o resultado negativo de vendas no comércio e serviços em 2017, mas a confiança do brasiliense em relação ao futuro econômico está melhorando", afirmou o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.
"Outro fator que ajudou o desempenho foi as liberações de recursos das contas inativas do FGTS e do PIS/Pasep."
Quem subiu e quem caiu
Os segmentos do setor de serviços com melhores rendimentos em dezembro em relação a novembro:
Manutenção de veículos (+20,7%)
Pet shop (+13,9%)
Cabeleireiros (+13,4%)
Os segmentos do setor de serviços com piores rendimentos em dezembro em relação a novembro:
Atividades de condicionamento físico (-13,1%)
Capacitação e treinamentos (-12,2%)
Organizações de feiras, congresso e festas (-10,4%)
Os segmentos do setor de comércio com melhores rendimentos em dezembro em relação a novembro:
Joalheria (+38,7%)
Calçados (+31,7%)
Suprimentos de informática (+31,2%)
Os segmentos do setor de comércio com piores rendimentos em dezembro em relação a novembro:
Ótica (-2,8%)
Farmácia (+6,2%)
Materiais de construções (+7,2%)
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