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  #1341  
Old Posted Dec 26, 2016, 9:49 AM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
PROPOSTA PRETENDE CRIAR MANDATO PARA MINISTROS DO SUPREMO


SENADO AMEAÇA IMPOR MANDATO DE 10 ANOS PARA MINISTROS DO STF



PEC PREVÊ MANDATO DE 10 ANOS, INELEGIBILIDADE E ESCOLHA POR LISTA TRÍPLICE

Após as últimas liminares concedidas pelos ministros Marco Aurélio e Luiz Fux, ganhou força no Senado a PEC 35/2015, estabelecendo mandato de dez anos para os membros do Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC, de autoria do senador Lasier Martins (ex-PDT-RS), está pronta para ser votada desde fevereiro deste ano, quando foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A PEC 35 modifica o processo de escolha para ministro do STF e o torna inelegível pelo prazo de cinco anos, após o término do mandato.

Ao defender sua proposta, Lasier Martins disse que a vitaliciedade no cargo pode trazer “vários riscos à estabilidade institucional”.

Pela PEC, além de idades mínima e máxima, para ser ministro do STF serão exigidos notável saber jurídico e 15 anos de atividade jurídica.

O presidente continuará escolhendo ministros do STF, mas a partir de lista tríplice, elaborada por um colegiado de ministros de tribunais.









http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=71194839322


Aproveitem a Boa ideia e também coloquem-os para ser eleitos pelo povo (povo Com diploma Universitário no minimo)
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  #1342  
Old Posted Dec 26, 2016, 11:04 PM
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^^^^
Na verdade nível superior é CONCURSADO. Nada de pau mandado pela OAB, Ministério Público e tal. Tem que acabar com a lista triplice.
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  #1343  
Old Posted Jan 3, 2017, 5:38 PM
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Seguro vai garantir conclusão das obras na nova Lei de Licitações

O seguro garantia deve ganhar um novo significado no Brasil. Isso porque, ainda sem data para ser votada na Câmara dos Deputados, a nova Lei de Licitações – que já foi aprovada no Senado Federal em dezembro de 2016 – trará muitas mudanças significativas para o setor, caso aprovada. A nova lei deverá garantir a conclusão das obras, pois terão um seguro de até 30% do valor total, e ainda que a empresa executora abandone o canteiro, a verba estará disponível para que haja a conclusão.


O texto determina que todas as empresas selecionadas em licitações para a execução de obras orçadas acima de um determinado limite apresentam apólices de seguros com cobertura contra riscos de inadimplência do contrato e de falta de pagamento dos trabalhadores da obra/serviço ou dos fornecedores de materiais.

A figura do seguro garantia será obrigatória para as contratações acima de R$100 milhões, no valor de pelo menos 30% da obra. Assim, se a empresa construtora não concluir a obra, a seguradora será obrigada a conclui-la ou pagar o total estipulado na apólice. “Acredita-se que tal medida diminuirá a existência das obras inacabadas pelo Brasil, já que as próprias seguradoras deverão fiscalizar de perto a execução, afinal elas são diretamente afetadas em caso de falhas. Elas terão um importante papel fiscalizatório nas obras e serviços de engenharia”, analisa o advogado e especialista em Direito Administrativo Murilo Jacoby Fernandes.

Atualmente, a exigência de garantia fica a critério da autoridade competente e varia de 5% a 10% do valor da obra. Como consequência, se o contratado, por exemplo, abandonar um projeto antes do seu término, toda a sociedade irá arcar com os custos decorrentes disso, pois o valor de garantia é muito baixo para cobrir todo o custo restante. Agora, a porcentagem passa a ser de 30% e a obrigação da seguradora finalizar o contrato. “No geral, o gestor acabava não optando pelo seguro porque encarecia a obra. Com a nova lei, isso se tornará obrigatório. E, embora possam ficar mais caras, a garantia da conclusão vai fazer o valor valer a pena”, explica Murilo.

Evolução do projeto: do PLS 559 ao substitutivo

O advogado destaca que a evolução do Projeto de Lei do Senado - PLS nº 559, a partir do substitutivo apresentado pelo senador Fernando Bezerra, é notável. “Há de se destacar o trabalho importante do senador Antônio Anastasia, que apresentou contribuições fundamentais, como a emenda que obriga os tribunais de contas a definirem objetivamente as causas para suspensão de licitações e contratos, justificando a garantia de atendimento ao interesse público. No geral, as paralisações geram prejuízos para o erário e para o contribuinte, que fica sem a conclusão da obra ou a execução do serviço por anos”, ressalta.

Para o professor Murilo, alguns pontos fundamentais, no entanto, ficaram de fora, como a obrigação de qualificar o servidor previamente ao ingresso em comissões de licitação. “O PLS dará mais liberdade para planejamento e inovações, mas a falta de capacitação pode ser um empecilho para o servidor despreparado. Essa diferença fica mais evidente em municípios menores, que costumam ter menos ofertas de treinamento para seus servidores”, conclui Murilo Jacoby.











http://www.gamalivre.com.br/2017/01/...das-obras.html
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  #1344  
Old Posted Jan 3, 2017, 11:58 PM
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O problema é a continuidade das obras pelo novos políticos. E eu conheço político do PSB, nem com seguro vai fazer obras de metrô, trens, vlts e anel viário em Brasília. Nem por PMI muito menos por PPP.
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  #1345  
Old Posted Jan 15, 2017, 10:34 AM
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GOVERNO FEDERAL VAI GASTAR R$ 306,9 BILHÕES EM SALÁRIOS ESTE ANO


CONTRIBUINTE VAI SE ESFOLAR PARA BANCAR SALÁRIOS DE SERVIDORES


Os brasileiros economicamente ativos terão de se virar para gerar todos os impostos que possibilitem à União sustentar sua máquina administrativa em 2017, uma das mais caras do mundo: serão R$ 306,9 bilhões somente em salários nos três poderes. Nessa conta não estão consideradas despesas de manutenção da máquina, incluindo mordomias, tarifas públicas, material de consumo, medicamentos etc. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O maior gasto da União ainda será com encargos da dívida pública, que se aproximam do trilhão: já somam R$ 946,4 bilhões.

Desenvolvimento Social, que custa R$ 660 bilhões, tem orçamento muito superior a Educação (R$ 105 bilhões) e Saúde (R$ 125 bilhões).

O Congresso custará R$ 10,2 bilhões ao contribuinte, em 2017: Câmara, R$ 5,92 bilhões, e o Senado Federal, R$ 4,24 bilhões.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que chefia o Poder Judiciário, tem um dos menores orçamentos da Esplanada: R$ 686 milhões.








http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=72360922822
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  #1346  
Old Posted Jan 15, 2017, 2:25 PM
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Olha a matéria é meio tendenciosa, pois os funcionários públicos também não são CONTRIBUINTES... Pior, eles pagam bem mais IR do que o restante da sociedade. O mesmo diz respeito a contribuição ao INSS. Interessante pensamento do governo federal, mas esquece da DRU que o governo federal, quando dá na telha de tirar a grana do INSS para pagar dívidas do próprio governo que não tem nada haver com funcionários públicos.
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  #1347  
Old Posted Jan 22, 2017, 10:28 AM
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Indulto mais severo para presos vai inflamar colapso nas cadeias


Juristas avaliam que o endurecimento das regras de execução penal agravará a crise à medida em que presos souberem da perda de benefícios

Foto: KACIO PACHECO/METRÓPOLES


Uma norma publicada pelo governo dias antes de explodir a maior crise do sistema penitenciário brasileiro injetará ainda mais combustível na já incendiária situação das prisões brasileiras. O poder de combustão da nova regra aumentará à medida que a comunidade carcerária tomar conhecimento dos efeitos do Decreto nº 8.940, de 22 de dezembro de 2016.

A iniciativa exclui, pelo menos, 15 possibilidades de indulto para os presos de menor potencial ofensivo, que não cometeram crimes hediondos nem contra a vida. O indulto consiste no perdão de parte da pena, desde que seja atendida uma série de requisitos. Entre eles, o bom comportamento, que agora deixa de fazer diferença para efeito da redução de pena.

A concessão do benefício do indulto hoje está restrita aos presos com até 12 anos de condenação, mesmo nos casos em que não há crime contra a vida nem violência sexual.
A medida estreita a abrangência do decreto que prevê as regras de execução penal no Brasil. Até agora, não havia essa linha de corte dos 12 anos. Para serem alcançados pelo indulto, os detentos tinham de cumprir um quarto da pena, no caso de réus primários; ou um terço, se fossem reincidentes.

O decreto que endurece as normas para o cumprimento da pena é considerado o mais severo desde 1974 e despertou a preocupação de advogados, juristas, ministros, entidades de direitos humanos, professores universitários e estudiosos da segurança pública.

O Metrópoles ouviu 14 especialistas sobre o assunto e todos são unânimes ao dizer que a medida tende a aumentar a massa carcerária e agravar o colapso de um sistema já inflado.

Aliada à redução das possibilidades de indulto, a norma, elaborada pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e assinada pelo presidente Michel Temer (PMDB) em dezembro, ainda exclui as possibilidades de comutação — substituição de uma pena ou sentença mais grave por uma mais branda. Benefícios tradicionais de proteção a idosos, mulheres e àqueles que cumpriram longas temporadas na prisão também foram eliminados ou reduzidos.

Foto: GLÁUCIO DETTMAR/CNJ


indulto ou à comutação para sair da cadeia, significaria dizer que, ao final de um ano, o sistema teria 65 mil presos a menos — alguns desses cumprindo penas alternativas, revertidas em benefícios para a comunidade.

Novas regras

Para o coordenador do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do DF, Leonardo Moreira, o Decreto nº 8.940, que definiu as novas regras de execução penal, é o mais duro das últimas décadas. “As possibilidades de indulto foram reduzidas de 18 para três. Até nos casos de penas menores, como o furto, e quando não há grave ameaça, ficou muito mais difícil de o preso conseguir o indulto”, informa Moreira.

O benefício foi retirado até nos chamados casos humanitários, quando a liberdade é concedida a quem está muito doente e sem condições de se tratar na cadeia. Agora, será preciso cumprir parte da pena em regime fechado.

Leonardo Moreira avalia que a principal perda em consequência do novo decreto é a retirada da comutação do texto, ou seja, a possibilidade de redução da pena a ser cumprida em função do período de encarceramento ou pela espécie do crime cometido. Nesses casos, era exigido bom comportamento do apenado e o benefício estava condicionado à reincidência ou não do criminoso.

"A comutação faz parte da ressocialização. Quando se perde a esperança de progredir a pena em tantos anos, pode-se gerar uma frustração em função da falta de perspectivas"
Leonardo Moreira, coordenador do Núcleo de Execução Penal da Defensoria Pública do DF


Cartas dos presos

Segundo o defensor público, essa é uma preocupação constante dos presos. Para se ter uma ideia, em uma semana, ele recebeu 109 cartas de detentos questionando sobre a progressão de pena: “Geralmente, eles perguntam sobre os dois temas (comutação e indulto) para fazer as contas de quanto tempo levam até sair da cadeia”.

Para a integrante da Comissão Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção DF (OAB-DF) e coordenadora da Comissão da Mulher Encarcerada, Priscila Ferreira do Amaral, Temer piorou as condições dos presos. “Pode ser um motivo para novas rebeliões. Isso vai causar uma grande revolta na hora em que os presos começarem a perceber as mudanças”, alerta Priscila.

O estopim da maior e mais recente crise no sistema prisional brasileiro foi a disputa entre facções. A briga de grupos criminosos por poder no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte produziu um saldo macabro de 134 pessoas aviltadas, degoladas e esquartejadas. A superlotação, nesse contexto, não foi a causa, mas tornou-se um ponto nevrálgico de um sistema altamente inflamado.

Foto: GLÁUCIO DETTMAR/CNJ


Bom comportamento

O bom comportamento era um dos requisitos da comutação. Se um réu primário havia sido condenado à detenção de oito anos, por exemplo, quando tivesse cumprido dois, teria uma diminuição de um quarto do castigo, o que resultaria em uma nova pena, agora de seis anos e meio. Essa possibilidade era requerida pelos presos e analisada recorrentemente pela Justiça havia décadas. No último decreto, no entanto, foi retirada.

O presidente da organização não governamental Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Cristiano Maronna, ressalta que o decreto não endurece as regras somente para presos que cometeram crimes graves e com penas mais altas. Atinge toda a comunidade carcerária.

“É o pior indulto das últimas décadas, o mais restritivo, reflete a decisão do atual governo de endurecer a execução penal”, diz. “Temos a quarta população prisional do mundo e a violência só aumenta, estamos no caminho errado. É preciso ter políticas de recuperação dos presos, de prevenção”, defende.

Lava Jato

Há um entendimento de juristas que já se debruçaram sobre o tema dando conta da relação entre o novo decreto e as condenações da Operação Lava Jato. Segundo especialistas no assunto, as novas regras foram editadas sob medida para garantir que os condenados por crimes de corrupção permaneçam mais tempo na cadeia.

“Para punir mais severamente uma dezena de corruptos da Lava Jato, se piora a situação de centenas de outros presos”, calcula um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) consultado pelo Metrópoles.

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, a extinção da comutação não é fator decisivo, mas pode contribuir para o agravamento da superlotação nos presídios. “O Ministério da Justiça se vê hoje sobre dois focos: o das políticas de direitos humanos e o de quem deseja o endurecimento das penas contra a impunidade”, analisa.

Segundo Mendes, antes mesmo da edição do novo decreto, a aplicação do indulto já precisava de ajustes no sentido de agilizar a concessão do benefício, uma das formas de desafogar o sistema. “Se o condenado tem o benefício mas ele não é implementado, a gente ocupa uma vaga no sistema com quem já poderia ter saído”, explica. Por isso, segundo o ministro, o Conselho Nacional de Justiça vem enfatizando a necessidade de criação das varas de execução eletrônica para dinamizar o processo.

Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Mendes: “Se o condenado tem o benefício mas ele não é implementado, a gente ocupa uma vaga no sistema com quem já poderia ter saído”



Conta não fecha


Contra o entendimento da comunidade jurídica, o Ministério da Justiça disse que a possibilidade de crescimento da massa carcerária não existe. O ministro Alexandre de Moraes afirmou ao Metrópoles que as mudanças nas regras do indulto foram feitas para “impedir a soltura de presos por crimes mais graves antes do cumprimento de pelo menos metade da pena”.

Ele citou uma série de medidas que seriam realizadas em conjunto com o endurecimento das regras previstas no Decreto nº 8.940. Elas estariam no Plano Nacional de Segurança, que seria divulgado na última quarta-feira (18).

No entanto, devido a um impasse nas negociações com os estados, o lançamento do plano foi adiado. Os governadores pedem ao governo federal a criação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincule repasses aos estados para a segurança pública, nos mesmos moldes dos fundos que abastecem as áreas de saúde e educação. Até agora, não houve acordo.

Ainda entre as iniciativas do plano, estaria a ampliação do número de vagas nos presídios. No fim do ano passado, o governo federal transferiu R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para os fundos penitenciários estaduais.

Cada Estado recebeu R$ 47,7 milhões, sendo cerca de R$ 32 milhões para a construção de novos presídios e cerca de R$ 13 milhões para modernização e equipamentos. Todo esforço orçamentário, no entanto, foi sorvido sem que houvesse qualquer melhoria no sistema superlotado.

O governo promete injetar mais R$ 1,8 bilhão na criação de 20 mil a 25 mil novas vagas em cadeias. O presidente Michel Temer autorizou a construção de mais cinco presídios federais. Em um sistema cujo déficit é de 250 mil vagas, a medida cobriria apenas 10% do problema. Um sinal de que o governo não entende nem de estratégia, nem de conta.

Foto: GIOVANNA BEMBOM

Complexo Penitenciário da Papuda, o principal presídio do DF








http://www.metropoles.com/distrito-f...so-nas-cadeias
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  #1348  
Old Posted Jan 22, 2017, 3:04 PM
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Uai no Brasil aonde tem saidão quase todos os fins de semana, olha se tiver 52 feriados, os presos irão ter 52 saidões. Isso não se vê em nenhuma parte do planeta. Olha daqui a pouco vão encontrar uma bomba atômica dentro do presidio e ninguem viu como a bomba entrou.
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  #1349  
Old Posted Jan 22, 2017, 10:35 PM
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Projeto da Câmara extingue nove tributos


Em troca, seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado, o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras

Na esteira da promessa do presidente Michel Temer de priorizar em 2017 a aprovação de uma reforma tributária, a Câmara dos Deputados já prepara uma proposta radical de mudança na forma de cobrança de impostos e contribuições sociais pelo governo federal, Estados e municípios.

O projeto prevê a extinção de sete tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e salário-educação), do ICMS (estadual) e do ISS (municipal). Em troca, seriam criados outros três: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), o Imposto Seletivo e a Contribuição Social sobre Operações e Movimentações Financeiras. Esse último seria uma espécie de CPMF. A nova contribuição seria usada para permitir a redução das alíquotas da contribuição previdenciária paga pelas empresas e trabalhadores. Remédios e alimentos teriam tributação reduzida.

O projeto também prevê a criação de um SuperFisco estadual responsável pelo IVA, que incidiria sobre o consumo de qualquer produto e serviço, semelhante ao modelo europeu. A Receita Federal cobraria o Imposto Seletivo, que incidiria sobre produtos específicos, como combustíveis, energia, telecomunicações e transportes.

Nota técnica emitida pela Comissão Especial de Reforma Tributária com as principais diretrizes da proposta começou a ser discutida com o setor produtivo e tributaristas para que sugestões possam ser incorporadas no projeto. O relator da proposta, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), quer apresentar o projeto em meados de fevereiro. Hauly diz que tem o apoio de Michel Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para fazer uma ampla mudança no sistema tributário brasileiro, classificado por ele de "manicômio tributário", com R$ 500 bilhões de renúncia tributária e 23% de sonegação.

"A minha proposta é de reforma mesmo. Falei com o presidente Temer desse desenho e ele falou: toca para frente", diz o deputado, que foi relator da criação do Simples. Para ele, a tributária é a "mãe de todas as reformas". "Não adianta ajuste na macroeconomia se não fizer a mãe das reformas", diz ele, que acredita ser possível aprová-la ainda este ano para entrar em vigor em 2018.

O Ministério da Fazenda tem proposta pronta de reforma do PIS/Cofins que não chegou a ser encaminhada ao Congresso, que foi bastante discutida com o setor produtivo, mas enfrentou resistências do setor de serviços. A construção de consenso para aprovação de unificação da legislação do ICMS, principal tributo dos Estados, também foi tentada, mas as negociações acabaram sendo deixadas de lado em razão da crise fiscal dos Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.










http://epocanegocios.globo.com/Brasi...-tributos.html
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  #1350  
Old Posted Jan 25, 2017, 12:15 AM
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Boletos poderão ser pagos em qualquer banco após vencimento a partir de março

Um novo sistema de liquidação e compensação de boletos bancários irá permitir que as cobranças vencidas sejam pagas em qualquer banco. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que desenvolveu o mecanismo, diz que ele trará mais controle e segurança ao meio de pagamento, que agora terá no comprovante detalhes como os juros, as multas, os descontos e as informações do beneficiário e do pagador.

A mudança vai ser implantada de maneira gradual. A partir de março, cobranças iguais ou superiores a R$ 50 mil poderão ser pagas em qualquer banco e até o fim do ano o sistema valerá para boletos de qualquer valor.

A principal diferença do novo sistema será que todas as informações do boleto deverão estar em uma plataforma online. Dessa forma, os bancos poderão controlar melhor os boletos que foram postados e qualquer instituição poderá checar digitalmente os dados para realizar os pagamentos.

Assim que o consumidor, seja ele pessoa física ou jurídica, fizer o pagamento de um boleto vencido, será feita uma consulta para verificar se os dados do documento coincidem com os que constam na nova plataforma. Após a confirmação, a operação será validada.

Caso haja alguma divergência de informações, o pagamento não será autorizado e o consumidor deverá realizá-lo no banco que emitiu a cobrança, que terá condições de fazer as checagens necessárias.

No modelo atual, isso não acontece porque nem todos os boletos são registrados em uma base centralizada. Por isso, os emissores deverão registrá-los no seu banco de relacionamento, com as informações necessárias.

A plataforma ainda também fará o cruzamento de informações para evitar inconsistências de pagamento e identificação do CPF do pagador do boleto para fins de controle de lavagem de dinheiro.










http://www.istoedinheiro.com.br/bole...rtir-de-marco/
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  #1351  
Old Posted Feb 6, 2017, 1:48 PM
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Recessão faz economia de 12 estados e do DF retroceder seis anos



Estudo aponta que PIB está menor hoje que em 2010

Foto: O Globo/Divulgação


Os dois anos de recessão que o país amargou em 2015 e 2016 fizeram a economia de 12 estados mais o Distrito Federal (DF) retroceder ao patamar do início da década. É o que mostra estudo da Tendências Consultoria Integrada, obtido pelo GLOBO. De acordo com as projeções do economista Adriano Pitoli, o Produto Interno Bruto (PIB) de todas as 27 unidades da federação encolheu neste biênio. E, para 13 delas, o tombo foi tão grande que anulou a expansão vivenciada entre 2011 e 2014. Ou seja, o PIB desses estados e do DF está hoje de um tamanho menor do que o registrado ao fim de 2010.

Segundo os cálculos da Tendências, as perdas mais expressivas ocorreram nos quatro estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais), no Rio Grande do Sul e Paraná, no Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e na Bahia, além do Distrito Federal. Ou seja, o estudo da Tendências mostra que a recessão que atingiu o Brasil foi disseminada, afetando tanto as regiões mais ricas do Sudeste e do Sul, como estados do Nordeste. Os números oficiais dos PIBs estaduais são medidos pelo IBGE, mas os últimos dados disponíveis são de 2014.

Para Pitoli, o denominador comum dessa queda generalizada de PIB foi a má condução da política econômica brasileira:

— Os estados que tinham uma dinâmica econômica atrelada às políticas do governo, que eram insustentáveis, de estímulo ao consumo, de um BNDES agigantado e de investimentos puxados por estatais, como a Petrobras, terão de fazer um esforço maior para voltar a se recuperar. É o caso de Pernambuco e do Rio de Janeiro.

RIO ENCOLHE 7,2% E RECUPERAÇÃO DEVE DEMORAR

O Rio de Janeiro, cujo PIB encolheu 7,2% em dois anos, de acordo com o estudo, tem um dilema ainda maior, devido à crise de suas contas públicas e ao que o economista classifica como um legado perverso deixado pelos Jogos Olímpicos:

— Gastou-se muito tempo e muito dinheiro em investimentos que agora não se consegue tornar viáveis.

A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio disse, em nota, que, com exceção do setor de serviços, cujo desempenho no estado começou a piorar no segundo semestre de 2016, todos os outros setores de peso na economia regional não só apresentaram grandes quedas a partir de meados de 2015, como tiveram desempenho pior do que a média no país: “O que mostra a dificuldade ainda maior para o Rio de Janeiro enfrentar uma das maiores crises já verificadas no Brasil”.

Amazonas e São Paulo, dois estados bastante industrializados, e portanto mais sensíveis aos ciclos econômicos, tendem a ter uma recuperação mais acentuada assim que a economia do país voltar a crescer, preveem analistas. Marcelo Souza, superintendente adjunto de Planejamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), polo industrial responsável por 92% da receita do estado do Amazonas, diz que a recessão levou o complexo a demitir 30 mil pessoas:

— Em casos de recessão, as empresas do polo reduzem os quadros momentaneamente, para manterem as plantas em funcionamento. São sempre as últimas a entrar na crise e continuam se mantendo fortes, porque têm incentivos fiscais garantidos em Constituição. Mas, como 95% do faturamento delas vêm do mercado interno e a demanda caiu muito, as demissões foram necessárias.

AMAZONAS SOFRE COM CRISE NA ZONA FRANCA

Segundo Souza, como o setor industrial no Amazonas é vinculado diretamente ao comércio e serviços, o desemprego na Zona Franca provoca um efeito dominó na economia do estado. Ele garante, no entanto, que desde maio as indústrias do polo já voltaram a contratar. O quadro atual é de cerca de 80 mil funcionários nas 600 empresas da Zona Franca e a estimativa é que encerrem 2017 com adição de outros 20 mil trabalhadores. Em sua melhor fase, o complexo chegou a ter 130 mil funcionários. De acordo com o estudo da Tendências, o Amazonas teve a maior queda acumulada de PIB (12,2%) nos anos de 2015 e 2016.

A economia paulista padece por razão semelhante. Segundo o estudo da Tendências, o recuo acumulado em 2015 e 2016 foi de 6,9%.

— O peso da indústria é muito grande na economia do estado, apesar do setor de serviços já a ter ultrapassado. E, como os dois motores do setor, bens de consumo duráveis e de capital, são muito sensíveis ao crédito e ao emprego, é comum que retraia em momentos de recessão, desencadeando um efeito negativo em outros setores e segmentos atrelados – analisa André Grotti, responsável pela Assessoria de Política Tributária (APT) da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

No Nordeste, a forte seca que castigou a região nos últimos anos também derrubou a economia. Segundo Alan Malinski, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), uma das regiões mais afetadas foi a do Matopiba, que inclui áreas de plantio de soja, milho e algodão do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Mesmo com aumento da área plantada e investimentos em tecnologia, esses estados tiveram quedas no valor bruto da produção entre 8% e 44% na safra 2015/2016. Como a expectativa é de colheita recorde de grãos este ano (215 milhões de toneladas) Pitoli acredita que essas unidades da federação têm um possibilidade de recuperação melhor do que os outros estados.

— Este ano, com as chuvas regularizadas, o Matopiba deve produzir entre 12 e 20 milhões de toneladas de grãos, voltando a ser responsável por 9% a 10% da safra brasileira — reforça Malinski.

Frederico Cunha, gerente das Contas Regionais do IBGE, lembra que na década anterior à crise, estados do Nordeste, Centro-Oeste e Norte vinham crescendo acima da média do PIB brasileiro, que entre 2002 e 2014 expandiu cerca de 3,5% ao ano.

— O desenvolvimento do Nordeste foi favorecido pelo aumento real do salário mínimo e da renda total, pelo sistema de proteção social do governo Lula e por governos estaduais saudáveis, o que aumentou a demanda por serviços e a arrecadação de impostos nesse período — explica Cunha.

NO ESPÍRITO SANTO, SAMARCO DERRUBA PIB

Como Sul e Sudeste são responsáveis por 71% do PIB nacional, têm taxas mais próximas ao resultado Brasil, complementa o gerente do IBGE.

O economista da Universidade de Brasília Newton Marques destaca que, por serem pouco industrializados, Norte e Nordeste têm economias de baixo dinamismo:

— Não há efeito de encadeamento nem para frente, nem para trás. A administração pública tem peso grande na economia dessas regiões.

O Espírito Santo teve o segundo pior desempenho no biênio da recessão. Seu PIB recuou 11,5% em 2015 e 2016, só Amazonas teve um resultado pior (-12,2%). A economia capixaba foi duramente afetada pelo desastre da Samarco, em Mariana (MG), que culminou com a paralisação das atividades da mineradora, que ainda está inoperante. As usinas de pelotização da Samarco ficam em Anchieta (ES).

A indústria extrativa representa quase um quarto da economia capixaba, de acordo com Andrezza Rosalém, diretora-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, que produz e organiza dados voltados ao desenvolvimento socioeconômico do Espírito Santo. Para se ter uma ideia do peso da empresa na economia do estado, o instituto estima que, se a Samarco já tivesse retomado os trabalhos, o PIB capixaba cresceria 10% este ano. Mas o resultado deve ser bem pior. Mesmo se as expectativas de a empresa retomar as atividades no segundo semestre se concretizarem, a economia do ES ainda recuará 0,5% em 2017.

— Temos uma atividade pautada em commodities, cujos preços caíram muito, e somos uma economia muito aberta, então sentimos o impacto dos problemas nos demais estados — acrescenta Andrezza.

Nas contas da Tendências, em 2017 todas as regiões do país voltarão a crescer. No Sul, a expansão será de 0,4% e no Sudeste, de 0,5%, próximo ao projetado pela consultoria para o Brasil (0,7%). Já o Centro-Oeste deve crescer 1,4% e o Nordeste 2%, ambos puxados pela expectativa de safra recorde. Em razão da previsão de inauguração de um projeto de US$ 14,3 bilhões da mineradora Vale no Pará, o PIB do Norte deve expandir 2,9%, prevê a consultoria.






http://www.edsonsombra.com.br/post/r...s-anos20170206
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  #1352  
Old Posted Feb 9, 2017, 10:40 AM
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CONSUMIDOR DE ENERGIA É VITIMA DE NOVO GOLPE SOB OS AUSPÍCIOS DA ANEEL


ANEEL LIBERA DISTRIBUIDORAS DE DEVOLVER R$1,6 BILHÃO PAGOS A MAIS

Divulgação

ANEEL LIBERA DISTRIBUIDORAS DE DEVOLVER R$1,6 BILHÃO PAGOS A MAIS


Outra vez, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) age em defesa das empresas e contra os consumidores. A ineficiência das termelétricas e a incapacidade da Aneel fizeram o consumidor pagar R$1,6 bilhão a mais nas contas de luz, entre 2010 e 2015. Mas a Aneel decidiu que o dinheiro cobrado a mais não será devolvido. Afano idêntico ocorreu de 2002 a 2009: o brasileiro pagou R$7 bilhões a mais na conta de luz, mas a Aneel dispensou as empresas da devolução. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O afano anterior começou na definição do reajuste na conta de luz em 2002, dividindo-se as despesas do setor pelo número de consumidores.

O número de consumidores aumentou ao longo dos anos, assim como a receita, mas a Aneel “esqueceu” de atualizar o cálculos.

O “esquecimento” rendeu R$7 bilhões às distribuidoras de energia. A Aneel, sempre boazinha com empresas, dispensou-as da devolução.

Deu em nada a CPI criada na Câmara para apurar o afano de 2009: ficou difícil de saber quem era pior, investigados ou investigadores.







http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=73822414142
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  #1353  
Old Posted Feb 9, 2017, 10:41 AM
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Mas que Bom afinal, essas Agencias reguladoras servem pra ajudar as empresas mesmo!!! como sempre
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  #1354  
Old Posted Feb 16, 2017, 10:22 AM
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Por popularidade, governo estuda alívio no Imposto de Renda


Mesmo com o país quebrado, auxiliares do presidente estudam conceder uma benesse no Imposto de Renda para melhorar a imagem do governo


Foto: Adriano Machado / Reuters

O presidente Michel Temer no Planalto. A tentação de fazer bondades fiscais em busca de popularidade


Depois de o presidente Michel Temer estabelecer como metas centrais de seu governo a aprovação de reformas impopulares, que criam regras mais duras para o acesso a aposentadorias e alteram a lei trabalhista, seu entorno prepara um alívio. O Palácio do Planalto estuda uma mudança significativa nas regras do Imposto de Renda, capaz de favorecer até 15 milhões de contribuintes. O projeto, em etapa inicial de elaboração no núcleo do governo, consiste em isentar do tributo pessoas físicas que recebem até R$ 8 mil por mês. Atualmente, essa faixa de isenção se aplica apenas a quem tem salário de até R$ 1.900 mensais. A bondade liberaria parte da renda das famílias e, espera o governo, resultaria em aumento do consumo, uma forma de reativar uma economia em recessão.

Fontes de três ministérios confirmaram, em caráter reservado, a existência da proposta, enfatizando que ainda está em discussão. Os responsáveis pelo plano estudam o ponto ideal para fixar a renda que ficaria livre de tributação, mas trabalham com uma faixa entre R$ 5 mil e R$ 8 mil por mês – a depender de um cabo de guerra entre os auxiliares mais conservadores e os mais liberais. A ideia é elaborada dentro do Planalto, mais especificamente no 4º andar, na Casa Civil, longe do Ministério da Fazenda – que, na verdade, é quem teria melhores condições de fazê-la por conhecer o fluxo de caixa e o ambiente econômico. Mas gente da economia não pensa como gente da política. Auxiliares políticos de Temer acreditam que um agrado fiscal dessa magnitude seja capaz de tirar da lama a popularidade de seu governo. Temer terminou 2016 com 46% de ruim e péssimo nas pesquisas de opinião e apenas 13% de ótimo ou bom. Está melhor que Dilma Rousseff antes do impeachment, mas são resultados indubitavelmente fracos. Após manobras políticas que favoreceram o governo no Supremo Tribunal Federal, na Câmara e no Senado – garantindo sobrevida a uma gestão enrolada na Lava Jato –, Temer passou a sonhar com mais. Alguns colaboradores, mais ufanistas, enxergam até uma melhora capaz de dar ao presidente o poder de chegar a 2018 com esperanças de fazer um sucessor ou, quem sabe, até ousar ser candidato à reeleição.

Propostas de estímulo ao consumo que destoem do discurso oficial de austeridade, como a liberação de recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), incomodam o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Como é praxe no jogo de governo, a Fazenda sinalizou que aceita discutir o tema, desde que seja apontada outra fonte de receita para compensar a perda de arrecadação – afinal, o país teve um déficit de R$ 150 bilhões nas contas do ano passado, dados preliminares mostram que a receita de janeiro ficou abaixo da esperada e um bloqueio de gastos de R$ 50 bilhões deve ser anunciado em março. Investidores consideram o plano audacioso, pois é difícil um país que está pobre dispensar dinheiro garantido. Abrir mão de arrecadação para fomentar a economia foi a estratégia levada às últimas consequências por Dilma Rousseff e resultou na maior crise financeira da história recente do país, ainda em pleno vigor com forte recessão e desemprego alto.

Uma das propostas consideradas pela área política do governo seria compensar a queda na arrecadação do imposto sobre salários com o aumento de alíquotas aplicadas sobre os ganhos de capital. Há duas dificuldades principais na tentativa de encontrar a fórmula ideal para essa equação: o risco de prejudicar a atividade produtiva e o impacto na distribuição de recursos para os estados, que passam por graves dificuldades financeiras. Levado adiante, o alívio seria parte de uma segunda fase das medidas econômicas de Temer. Dadas a perspectiva otimista do governo de aprovação das propostas de austeridade fiscal e a trajetória da inflação rumo ao centro da meta de 4,5% ao ano, o foco do Planalto será mais intenso na retomada da produção, do emprego e do consumo. O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, deu sinais de que mudanças de impostos podem ser enviadas ao Congresso até abril. “Nós tributamos muito o consumo e muito pouco a renda e os ganhos de capital. Quem paga mais imposto no Brasil é o mais pobre”, disse, em evento da Caixa, em Brasília, na quinta-feira, dia 9. A pressa do governo se explica: como mudanças na legislação tributária só passam a valer no ano seguinte, a mudança precisaria ser aprovada neste ano para que os trabalhadores tenham direito à isenção em 2018. Não é coincidência que comece em um ano para muitos buscarem reeleição – e, quem sabe, para o próprio Michel Temer.
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Uai só apenas fazer um reajuste de 70%... Portanto, deixar os rendimentos até R$3.236.77 isentos. Simples, pois a tabela tem 70% de defasagem...
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  #1356  
Old Posted Feb 21, 2017, 10:44 AM
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DEFENSORIA ATUARÁ PELOS PRESIDIÁRIOS, MAS AS VÍTIMAS CONTINUAM ESQUECIDAS

BANDIDOS SERÃO INDENIZADOS, MAS NINGUÉM DEFENDE SUAS VÍTIMAS

Divulgação

PRESOS SERÃO INDENIZADOS, MAS ÓRGÃO CALA SOBRE AÇÕES PRÓ-VÍTIMA


A Defensoria Pública da União (DPU), que é paga pelo contribuinte vítima da criminalidade, deverá, de graça, mover ações indenizatórias em nome de 622.202 mil presidiários em todo o País, caso esses bandidos o desejem. Em Manaus, a DPU faz mutirão em atendimento a presidiários, inclusive para as indenizações. Questionada, a Defensoria não informou quantas ações já promoveu em defesa das vítimas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Indagada sobre ações em defesa de vítimas, a DPU respondeu: “não temos números consolidados sobre este tipo de atendimento”.

A DPU também informou que “o nosso sistema não possibilita levantamento de dados” sobre eventuais ações em defesa de vítimas.

O STF mandou indenizar presos na ação de um bandido condenado por matar para roubar. A família da vítima não teve qualquer direito.

Se os Estados não tiverem dinheiro para pagar todas as indenizações, os contribuintes serão presos por descumprimento de ordem judicial?








http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=74504961684
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  #1357  
Old Posted Feb 21, 2017, 10:48 AM
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Old Posted Feb 23, 2017, 11:03 AM
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Justiça manda acusado de homicídio indenizar viúva da vítima


Foto: Reprodução



A Justiça decidiu que um motorista acusado de atropelar e matar um homem deve pagar indenização mensal à viúva da vítima. A mulher recorreu ao Judiciário por não ter como pagar as despesas da casa, que eram custeadas pelo marido, morto no acidente de trânsito, que ocorreu em Samambaia. O acusado estava dirigindo alcoolizado.

De acordo com informações do processo, a viúva alegou que o marido recebia R$ 1,4 mil e ajudava no seu sustento. Na decisão, a juíza Fernanda D’Aquino Mafra entendeu que o acusado deve pagar antecipadamente danos morais e materiais de pelo menos R$ 978,44 mensais, dois terços do salário do morto.

Como o acusado ainda não foi sentenciado e será levado a julgamento no Tribunal do Júri por homicídio, a magistrada decidiu antecipar os efeitos da esfera cível em função da situação financeira da viúva.

“Ademais, a denúncia, o inquérito e a sentença de pronúncia demonstram que o requerido possivelmente conduzia o veículo sob o efeito de álcool, assumindo, portanto, o risco de provocar a morte, de forma a corroborar a prova técnica no sentido de que o resultado danoso derivou de conduta ilícita praticada pelo requerido”, decidiu a juíza.

A decisão não é definitiva e o acusado pode recorrer.

Indenização a presos

Na semana passada, em uma decisão que provocou polêmica, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que presos em situações degradantes têm direito a indenização em dinheiro por danos morais. Por unanimidade, a Corte entendeu que a superlotação e o encarceramento desumano geram responsabilidade do Estado em reparar os danos sofridos pelos detentos pelo descumprimento do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.







http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...uva-da-vitima/
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  #1359  
Old Posted Mar 6, 2017, 2:12 AM
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Congresso trava 12 PECs sobre fim do foro privilegiado


Lideranças da Câmara e do Senado não se mostram dispostas a acelerar a tramitação de propostas

FOTO: GERVÁSIO BAPTISTA/AGÊNCIA BRASIL

A CÂMARA DOS DEPUTADOS ; CONGRESSO


Uma das principais bandeiras dos primeiros grandes protestos de rua de 2017, marcados para o dia 26 deste mês, o fim do foro privilegiado está emperrado no Congresso Nacional. Lideranças da Câmara e do Senado não se mostram dispostas a acelerar a tramitação das Propostas de Emendas à Constituição (PECs) que extinguem o direito a que autoridades sejam julgadas por tribunais.

Mesmo em meio às discussões sobre restrição da prerrogativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e na iminência da divulgação das delações da Odebrecht que devem implicar dezenas de deputados e senadores, os parlamentares temem que, sem foro, possam ficar sujeitos a investigações conduzidas por magistrados de primeira instância, como o juiz Sérgio Moro.A reação do Congresso a uma eventual mudança na prerrogativa pelo STF foi escancarada na semana passada quando o líder do governo no Congresso e presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse que não pode haver uma "suruba selecionada".

A principal justificativa pública de parlamentares ouvidos pelo Estado para não levar adiante a proposta é que, sem qualquer espécie de modulação da prerrogativa, a iniciativa não passará.As PECs em tramitações mais avançadas nas Casas querem acabar com o foro. A maioria dos congressistas, porém, defende que determinadas autoridades, como presidentes de Poderes, ou medidas de força, como o cumprimento de pedidos de prisão ou de busca e apreensão, sejam investigados ou decretados por tribunais.Há parlamentares que admitem abertamente que será difícil a matéria avançar.

"No momento de confusão, nunca sai uma legislação boa", disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), que, pessoalmente, se diz a favor de restringir o foro.Na Câmara, o provável presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), adiantou que tentará pautar uma do pacote de 12 PECs sobre o tema - a mais antiga delas de 2005. "Se houver um anseio popular e há manifestações do STF de decidir sobre o assunto, não tem como o Congresso não discutir."

Essa iniciativa, contudo, não tem ampla simpatia dos deputados. Para tentar viabilizar sua aprovação, o autor da última das propostas que trata do assunto, Celso Maldaner (PMDB-SC), admite mudar seu texto sobre fim do foro irrestrito para deixar apenas 15 autoridades no STF: os ministros da Corte e os presidentes da República, da Câmara e do Senado, além do procurador-geral da República.

Judiciário

O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli (SP), cobra o envolvimento dos magistrados para encontrar o melhor formato para o foro. "Quem julga é o Judiciário, nós fabricamos as leis. É razoável discutir para que haja celeridade nos julgamentos", disse o tucano.Se passar na CCJ, a proposta terá de ir a uma comissão especial e, posteriormente, ao plenário da Casa. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, se a PEC avançar, vai colocá-la para votar. "Não há problema em pautar nenhuma matéria. Essa discussão pode acontecer a qualquer momento", disse.

Aprovada em dois turnos com ao menos 308 dos 513 votos, a matéria vai para o Senado. Na outra Casa, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem tentado, sem grande sucesso até o momento, buscar apoio dos líderes para colocar em votação no plenário uma PEC que acaba totalmente com o foro e foi aprovada pela CCJ em novembro passado. Ele precisa do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores para garantir a inclusão da PEC na pauta. Por ora, ele só conseguiu o apoio de nove. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), tem dito em conversas que esse assunto, por ora, está fora da agenda.









http://epocanegocios.globo.com/Brasi...vilegiado.html
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  #1360  
Old Posted Mar 6, 2017, 2:56 AM
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Tem que acabar com foro é para todos, não tem que ter alguém com imunidade coisa nenhuma.
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