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  #1401  
Old Posted Oct 20, 2017, 11:23 AM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Lendo uma matéria recente, dando conta que o crescimento da RM de Goiânia, por um certo limitador. Água. Bem diferente da RIDE de Brasília, aonde tem água em abundância.

Será que RM de Goiânia vai crescer em direção norte (leia-se Brasília), pois justamente essa região tem mais recursos hídricos.....
Aqui tem água suficiente para mais 100 anos.
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  #1402  
Old Posted Oct 20, 2017, 12:29 PM
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Aqui tem água suficiente para mais 100 anos.
No entorno de Brasília tem, o problema é a picuinha política que existe.
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  #1403  
Old Posted Oct 28, 2017, 12:51 PM
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Centro-Oeste ganhará três novos estados se proposta for aprovada


Os deputados querem a criação de 13 novos Estados. É o que consta em vários projetos que tramitam na Câmara dos Deputados quase que em segredo. Os novos Estados seriam criados em todas as regiões do Brasil, com exceção apenas do Sul, que continuaria sendo formada por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para a região Centro-Oeste, a proposta atual é de criar os estados do Araguaia, Mato Grosso do Norte e Planalto Central.

Na Região Norte, seriam criados os Estados do Tapajós, Solimões e Carajás, além dos territórios federais do Marajó, Alto Rio Negro e Oiapoque. A Região Nordeste ganharia os Estados do Maranhão do Sul, Rio São Francisco e Gurguéia.

O Sudeste, por sua vez, teria três novos Estados: São Paulo do Leste, Minas do Norte e Triângulo. Além disso, seria recriado o Estado da Guanabara. No Centro-Oeste, seriam três novas unidades da Federação: Se a população brasileira concordar com todas as propostas em estudo, o Brasil, que tem 26 Estados e o Distrito Federal, passará a ter 39 Estados e três territórios.

Se os projetos forem aprovados no Congresso, o assunto será levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelos plebiscitos, para que os moradores de cada Estado decidam a favor ou contra a divisão. Caso a população decida pela separação, a proposta será encaminhada ao Palácio do Planalto. O presidente da República, então, teria que enviar ao Congresso um projeto de lei complementar propondo a criação da nova unidade. (Grupo UN)


Criação de novos estados custa fortunas

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) já fez um alerta a respeito das propostas que no Congresso Nacional relativas à criação de novos estados. Seriam inviáveis, porque o custo alcançaria R$ 13 bilhões. O estudo se chama “Custos de Funcionamento das Unidades Federativas Brasileiras e suas Implicações sobre a Criação de Novos Estados”. Foi encomendado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para subsidiar as decisões sobre propostas de divisão de estados.

Segundo o estudo, há situações em que os gastos originados pela criação de um novo Estado seriam maiores do que o Produto Interno Bruto (PIB) do próprio Estado. “O gasto estimado para a criação e funcionamento do estado do Rio Negro, no Amazonas, por exemplo, seria cerca de 350% superior à soma do PIB dos municípios que o formariam”, informou o pesquisador e coordenador de Desenvolvimento Federativo do Ipea, Rogério Boueri.

Fonte: http://www.juaranet.com.br/brasil/17...a-for-aprovada
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  #1404  
Old Posted Oct 30, 2017, 11:18 AM
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Quanto à proposta do Planalto Central (capital Taguatinga), acho que não sai. Agora, quanto à nova proposta do Estado do Entorno, cuja capital seria Luziânia, tem tudo para sair.
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  #1405  
Old Posted Oct 30, 2017, 8:33 PM
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Quanto à proposta do Planalto Central (capital Taguatinga), acho que não sai. Agora, quanto à nova proposta do Estado do Entorno, cuja capital seria Luziânia, tem tudo para sair.
Você acha que se o Estado do Planalto Central teria capital em Taguatinga? Quem iria decidir seria os moradores de Goiás. Até mesmo porque, só Luziânia tem todas as características, como via férrea, e até aeródromo. E mais agora com um imenso lago...
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  #1406  
Old Posted Oct 31, 2017, 10:57 AM
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Você acha que se o Estado do Planalto Central teria capital em Taguatinga? Quem iria decidir seria os moradores de Goiás. Até mesmo porque, só Luziânia tem todas as características, como via férrea, e até aeródromo. E mais agora com um imenso lago...
Bom, se seria eu não sei. Mas, na proposta a Capital seria Taguatinga, por isso acho que essa proposta não iria pra frente, pois, os moradores do DF seriam radicalmente contra.

Quanto ao Estado do Entorno, esse sim acho que sairia do papel, pois, não mexeria com o DF, apenas com Goiás.
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  #1407  
Old Posted Nov 1, 2017, 10:50 AM
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Bom, se seria eu não sei. Mas, na proposta a Capital seria Taguatinga, por isso acho que essa proposta não iria pra frente, pois, os moradores do DF seriam radicalmente contra.

Quanto ao Estado do Entorno, esse sim acho que sairia do papel, pois, não mexeria com o DF, apenas com Goiás.
Pois o plebiscito envolveria municípios goianos, e eles que tem uma área infinitamente maior não aceitariam Taguatinga como capital, pode ter absoluta certeza.

Ou você não pensa que o Centro Administrativo é para o DF, fora feito justamente num eventual encolhimento do DF, assim nem precisaria montar estrutura em Taguatinga.
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  #1408  
Old Posted Nov 1, 2017, 1:40 PM
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Por isso eu acho que esse estado não sairia do papel. Uma parcela pífia da população do DF aceitaria uma coisa dessa, a ampla maioria não aceitaria.
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  #1409  
Old Posted Nov 16, 2017, 2:20 PM
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STF JULGA SE TETO CONSTITUCIONAL VALE PARA ‘PECÚNIA’


SUPREMO DECIDE SE 'LOTERIA' DE SERVIDOR SE SUJEITA AO TETO

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STF JULGA SE PECÚNIA DEVE FICAR SUJEITA AO TETO CONSTITUCIONAL


O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará uma ação na qual tem interesse: a aplicação do limite (teto) constitucional a pagamentos de licenças-prêmio transformadas em dinheiro no ato de aposentadoria. São as famosas “pecúnias’. A ação no STF foi proposta pelo Estado de São Paulo, que recorre de decisão do Tribunal de Justiça, cujos juízes decidiram não aplicar o teto na “pecúnia” de servidores estaduais. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Ao contrário do setor privado, a cada 5 anos o servidor tem férias de 3 meses, mas opta por recebê-las em dinheiro quando se aposenta.

Totaliza inacreditáveis R$298 milhões a conta de “pecúnias” devidas a 3,2 mil servidores do governo do DF que se aposentaram em 2017.

Um agente fiscal de rendas da Secretaria de Fazenda de São Paulo ajuizou ação para excluir a pecúnia do limite constitucional.









http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=91637060466
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  #1410  
Old Posted Nov 22, 2017, 9:16 PM
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STF JULGA SE TETO CONSTITUCIONAL VALE PARA ‘PECÚNIA’
(...)
Só digo 1 coisa: Pode um negócio deste...
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  #1411  
Old Posted Dec 3, 2017, 9:09 AM
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Olha que tabela interessante é essa aqui...

Fluxos migratórios: a distribuição da população de cada estado pelo país



Fonte: https://www.nexojornal.com.br/grafic...ado-pelo-país
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  #1412  
Old Posted Dec 6, 2017, 1:23 AM
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O Brasil pode ganhar até 60 bilhões de reais se decidir legalizar os jogos de azar


Divulgação



Os jogos de azar são, como todos já sabem, expressamente proibidos no Brasil. Com essa proibição aumenta a procura pelos jogos online que não necessitam de permissão para funcionarem. São muitos os apostadores brasileiros que se divertem nessas plataformas online, como o brasilcasinos que, além dos jogos oferece ainda um manual com as regras e as dicas sobre os games mais famosos e mais procurados no mundo todo.

E, como esse mercado online tem crescido cada vez mais surgiu então a pauta que trata justamente da legalização dessa prática no Brasil.

O deputado Federal do partido do DEM, da Bahia, Elmar Nascimento, defende a criação de resorts que tenham a estrutura de um cassino, na Bahia, para atrair turistas e aumentar a renda do estado. O político é o atual presidente da Comissão Especial do Marco Regulatório dos Jogos na Câmara dos Deputado. O texto proposto por ele, que ainda deve ser votado no Senado e na Câmara, prevê a criação de cassinos e liberação de jogos de azar como bingo, o jogo do bicho, vídeo jogos e muitos outros.

Ainda segundo Elmar Nascimento a legalização só vai oficializar e organizar algo que já existe, embora ilegalmente. É claro que, mesmo sendo poribido, existe o jogo do bicho em todos os centros urbanos. Então será melhor deixar essas pessoas na ilegalidade ou seria melhor legalizar, controlar e ainda arrecadar impostos sobre esses jogos de azar?

Segundo uma pesquisa feita pelo parlamentar os números atuais apontam que são cerca de 600 mil pessoas envolvidas de forma direta e de forma indireta no jogo do bicho, por exemplo. Ou seja, são 600 mil pessoas que não têm acesso aos seus direitos trabalhistas, não possuem, obviamente, carteira assinada e, por isso, estão completamente desamparados perante a lei, afinal esta é uma atividade ilegal.

O projeto de legalização proposto por Elmar prevê que sejam criados cerca de 29 cassinos no Brasil não isolados mas sim em grandes hotéis. Uma espécie de resort que ocupará em torno de 10% de toda a área do hotel para atrair jogadores de outras partes do mundo e investir no turismo local.

A respeito do que o estado pode arrecadar com essa legalização o político prevê que, inicialmente sejam arrecadados cerca de 20 bilhões de reais. Esse valor passaria para 40 bilhões de reais com o tesouro da Caixa Econômica Federal e, posteriormente, aumentaria para 60 bilhões de reais quando todos esses 29 resorts já estivessem totalmente integrados no país. Nesse valor ainda é adicionado toda a renda conseguida com turismo local dos visitantes dos resorts e o montante pode ser bem maior que esse. Ous seja, seria uma grande valia para toda a população.








http://www.gazetadetaguatinga.com.br...-jogos-de-azar
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  #1413  
Old Posted Dec 6, 2017, 6:04 AM
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Como eu me lembro, na época que tinha os bingos na avenida W3. Na madrugada, gastava grana na balada, mas... kkk

Ia no bingo e recuperava tudo que tinha gastado...
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  #1414  
Old Posted Dec 6, 2017, 1:28 PM
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Câmara envia ao Senado a “MP do Trilhão”, que isenta de impostos petrolíferas estrangeiras

FOTO: LUIS MACEDO - CÂMARA DOS DEPUTADOS - 06/12/2017

Texto aprovado em plenário segue para votação no Senado


A Câmara concluiu a análise dos destaques apresentados para tentar modificar o conteúdo da Medida Provisória (MP) 795/2017, cujo texto-base foi aprovado na última quarta-feira (29). Rejeitados nove destaques para alteração de conteúdo (leia mais abaixo), a matéria segue imediatamente para votação no Senado. A proposição, que entrou em vigência em 18 de agosto, concede benefícios fiscais a empresas petrolíferas que irão explorar os blocos das camadas pré-sal e pós-sal, em isenções que também englobam a importação de máquinas e equipamentos empregados nas atividades de exploração. Polêmica, a MP é vista pela oposição como uma forma de o governo Michel Temer favorecer corporações estrangeiras e entregar o patrimônio natural do país a agentes internacionais.

A matéria é tratada como especial atenção por parte do Palácio do Planalto, que diz apostar no incentivo ao desenvolvimento e no estímulo aos investimentos internacionais no Brasil. Em 11 de outubro, um ato prorrogou por 60 dias a vigência da MP 795, nos termos da edição do Diário Oficial da União daquela data – a extensão de validade, automática, está prevista o artigo 10 da Resolução 1/2002 do Congresso Nacional. O dispositivo garante que as MPs, caso não sejam votadas na Câmara e no Senado em um prazo de 60 dias desde sua edição, tem prorrogação imediata por igual período, uma única vez.

Paralelamente à proposição, o governo formalizou também o Decreto 9.128/2017, instrumento normativo que prorrogou, de 2020 para 2040, o prazo de validade do chamado Repetro. Em resumo, trata-se de um regime especial que isenta de tributos federais a comercialização de equipamentos utilizados em pesquisa e exploração industrial de reservas de petróleo e gás natural (lavras de jazidas).

Devido à queda de arrecadação decorrente da MP 795/2017, a oposição tem chamada a matéria de “MP do Trilhão”. A acusação oposicionista tem como base um conjunto de estudos produzidos pelas consultorias legislativa e de orçamento da Câmara. De acordo com o trabalho, a redução e até isenção total de impostos contidas na MP 795/2017, que beneficia petrolíferas até 2040, significa uma renúncia fiscal de R$ 40 bilhões ao ano, o equivalente a R$ 1 trilhão nos próximos 25 anos.

Na votação desta noite, deputados contrários à matéria reforçaram o argumento de que as perdas fiscais serão gigantescas para o país. Oposicionistas também aproveitaram para criticar a reforma da Previdência, questionando a alegação do governo de rombo nas contas públicas e, ao mesmo tempo, abrindo mão de arrecadações que podem chegar à casa do trilhão nos próximos anos.

O líder da minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reforçou o argumento de que a renúncia fiscal será de R$ 1 trilhão e afirmou que, pela lei da partilha de exploração do pré-sal, o custo da produção será restituído por meio da extração do óleo, sem prejuízo para as petroleiras. Para ele, trata-se de um negócio extremamente vantajoso para as empresas. “Aí o governo, com a medida provisória, diz que a empresa, na apuração dos impostos, poderá deduzir o valor aplicado nas atividades de exploração de jazidas. É a duplicação do benefício – a empresa ganha o custo de produção no contrato por meio de óleo e ainda vai poder deduzir dos impostos”, observou o petista.

Mas, para o relator da matéria, Júlio Lopes (PP-RJ), a MP dará “competitividade à indústria nacional” e não favorece apenas corporações estrangeiras. “Quero chamar a atenção, principalmente das bancadas do PCdoB e do Psol, para o fato de que essa medida provisória acaba com a propriedade, no exterior, de plataformas de petróleo, de sondas e de navios que eram arrendados, cuja propriedade continuava no exterior e as remessas de lucro continuavam sendo feitas para o exterior. A MP 795 internaliza esses bens, que serão afretados, mas primeiro, terão que ser internalizados, recolher impostos para os estados, de acordo com o Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária] no nível de 3%. Portanto, essa medida é um avanço enorme, no ganho da Receita Federal, da simplificação do processo de isenção de impostos de toda a cadeia produtiva do petróleo”, defendeu o parlamentar fluminense.

Nove destaques

Na semana passada, oposição e governistas, com intermediação da Mesa Diretora, chegaram ao acordo de não haver obstrução na votação desta noite. Por volta das 20h30, após a rejeição de um dos destaques feitos ao texto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reclamou com líder do PT, Carlos Zarattini (SP), sobre os requerimentos de quebra de interstício apresentados pela bancada oposicionista.

Fiador da política reformista de Michel Temer, Rodrigo Maia acusou as bancadas oposicionistas de quebra de acordo feito na semana passada. Zarattini e Júlio Delgado (PSB-MG), que também participou do acordo, afirmaram que tratava-se apenas de requisição para que as votações fossem nominais, que impõem contagem de presenças em plenário e, consequentemente, ameaça derrubar sessões por falta de quórum. Resolvido o impasse, as votações foram realizadas de maneira simbólica.

Ao todo, oito sugestões de modificação da medida foram derrubadas em plenário. O primeiro dos destaques rejeitados, apresentado pelo PDT, queria retirar do conteúdo da MP a permissão para que petroleiras deduzam da base de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) os gastos com as atividades de exploração de jazidas. Segundo a oposição, a dedução já é praticada por meio de desconto em óleo, segundo a lei do regime de partilha de produção nas áreas do pré-sal.

Outro destaque, do PT, queria excluir da MP o dispositivo que não considera serviços de afretamento de navios para fins de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. O destaque seguinte, do PHS, foi rejeitado e queria retirar do texto a permissão do parcelamento de débitos sub judice atrelados ao pagamento de impostos sobre contratos de afretamento de navios, quando realizados em conjunto com serviços técnicos (sondagem ou refino de petróleo, etc). Tal parcelamento livra a petrolífera do pagamento de multas de mora, de ofício e de honorários advocatícios.

Em seguida foi a vez do destaque do PPS para um dos pontos mais polêmicos da medida. Com apoio de outros partidos da oposição, o PPS queria retirar da matéria o artigo que concedeu desconto de 100% das multas em parcelamento dos débitos acima descritos. O próximo dispositivo derrubado pela maioria governista foi do Psol, que queria excluir do texto o próprio Repetro. Mantido na matéria, o regime especial assegura à importação de bens do setor, que passarão a ter permanência definitiva no Brasil, a isenção do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.

Também foi rejeitado destaque patrocinado pelo PT, para incluir no texto emenda do deputado João Daniel (PT-SE) que estendia o regime especial de isenção à comercialização de bens no mercado interno brasileiro. A ideia era livrar de impostos, a exemplo do que é concedido aos bens importados, equipamentos comprados no Brasil para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo.

Outra emenda rejeitada, esta de autoria do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), visava restringir o Repetro para bens utilizados no setor petrolífero apenas àqueles sem similar no Brasil. Os destaque seguinte, do PSB, também foi rejeitado. O partido queria excluir da MP a isenção tributária para importação ou compra no mercado interno de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem empregados no setor.

Por fim, o plenário também rejeitou o destaque apresentado pelo PV. O dispositivo pretendia recuperar trecho original da MP que limitou a concessão dos benefícios tributários do Repetro até 31 de julho de 2022, derrubando-se o prazo definido no parecer do relator Júlio Lopes, 31 de dezembro de 2040. Encerrada a apreciação dos destaques por volta de 01h30 desta quarta-feira (6), a matéria segue para a análise do Senado e tem que ter tramitação concluída até a próxima segunda-feira (11), a dez dias do encerramento do ano legislativo.

MP do Trilhão

A medida foi apelidada de “MP do Trilhão” graças às isenções concedidas e que poderiam significar uma perda de arrecadação de cerca de R$ 1 trilhão em 25 anos. Parlamentares críticos da medida também afirmam que lobistas das petroleiras agiram em favor da medida, por meio de reuniões e incursões a gabinetes e comissões do Congresso.

Uma reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada em novembro, também aponta a ação do ministro do Comércio do Reino Unido. Ele teria se encontrado com o secretário-executivo de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, em viagens ao Rio de Janeiro, a Belo Horizonte e a São Paulo em março deste ano. A MP foi editada em agosto.

O jornal revelou que um documento diplomático britânico obtido pelo Greenpeace aponta a ação de Pedrosa, pressionando colegas sobre as questões apresentadas pelo ministro britânico. As acusações de lobby também se estendem às petroleiras estrangeiras Shell e British Petroleum, que adquiriram os blocos de exploração do pré-sal e do pós-sal no leilão promovido pelo governo brasileiro em outubro. O governo do Reino Unido nega ter feito lobby.

Durante a tramitação da matéria na comissão mista (deputados e senadores) especialmente instalada para discuti-la, parlamentares denunciaram a ação de lobistas de empresas como a Shell e British Petroleum para interferir no texto final. Em uma dessas ocasiões, o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), chegou a apontar a atuação de um “lobista da Shell” durante audiência na presença do deputado Júlio Lopes.

Por meio de nota (veja íntegra abaixo) divulgada na última semana, a Receita Federal, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, apontou “erro de cálculo” e negou que a medida provisória representaria perdas bilionárias para o país. Na mesma linha, o relator da matéria, Júlio Lopes (PP-RJ), discursou em plenário e disse que a matéria, por meio das parcerias que viabiliza com os estrangeiros, “vai gerar bilhões para o Brasil”.

“A Medida Provisória nº 795, de 2017, visa alinhar a tributação do setor de petróleo e gás às práticas internacionais, reduzir o grande litígio tributário existente, restabelecer base tributária (com vistas a sua ampliação) e incentivar investimentos na indústria petrolífera do Brasil. Não existe concessão maciça de renúncia tributária. A principal desoneração contida na MP existe desde 1999, e está sendo apenas renovada e aperfeiçoada, para corrigir algumas distorções”, diz trecho da manifestação da Receita Federal.







http://www.edsonsombra.com.br/post/c...geiras20171206
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  #1415  
Old Posted Dec 13, 2017, 5:26 PM
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Congresso mantém veto a porte de arma para agente de trânsito

O Congresso Nacional aprovou a manutenção do veto total ao projeto de lei 3624/08, que concedia porte de arma aos agentes de trânsito. O tema chegou a ser discutido na semana passada, mas a apreciação do veto não foi concluída por falta de quórum.

Apenas 152 deputados votaram para que o veto fosse derrubado, enquanto 174 votaram pela manutenção do veto.

Fonte: http://www.valor.com.br/politica/522...te-de-transito
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  #1416  
Old Posted Dec 13, 2017, 5:26 PM
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E aí o GDF vai insistir na tese de que agentes de transito tem que portar armas de fogo??? Se a lei do GDF valer, tem que ser declarada Inconstitucional já.
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  #1417  
Old Posted Jan 31, 2018, 12:30 PM
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ANP LIBERA VENDA DE GASOLINA ‘BATIZ... FORMULADA’


PREÇO ALTO, QUALIDADE BAIXA: É A GASOLINA COM BASE EM SOLVENTES


ANP LIBERA VENDA DE GASOLINA 'FORMULADA', COM BASE EM SOLVENTES

Com anuência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os postos de todo o Brasil já podem vender, alguns já o fazem, um tipo de gasolina chamado de “formulada”. De acordo com especialistas, o composto é feito pela combinação de cerca de 200 solventes e “se aproxima” da composição molecular da gasolina comum, derivada do petróleo, mas, além de render 15% menos, a “formulada” causa danos aos veículos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Mecânicos afirmam que a gasolina “formulada” entope bicos injetores. Uso prolongado pode levar a problemas mais graves, e mais caros.

O Procon é taxativo e reitera que, mesmo permitida a venda, deve ficar claro para o consumidor o que está comprando. Não é o que acontece.

O preço da gasolina “formulada” deve ser inferior ao da derivada do petróleo. Ou o posto pode ser multado em até R$6 milhões.

No mercado, diz-se que, “o regulado [distribuidor de combustíveis] se apoderou das regras do regulador [agência tipo ANP]”.




http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=95743229164
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  #1418  
Old Posted Jan 31, 2018, 12:38 PM
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ANS DIZ QUE NORMA DIFICULTANDO ACESSO A PLANOS DE SAÚDE 'PROTEGE O BENEFICIÁRIO'


AGÊNCIA REGULADORA ADMITE QUE NOVAS NORMAS VISAM O 'MERCADO'




A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) enviou nota ao Diário do Poder, esta noite, para afirmar que a decisão de dificultar o acesso de plano de saúde por empresário individual “visa proteger o beneficiário”, mas, ao mesmo tempo, admite que a nova norma garante “mais segurança jurídica e transparência ao mercado”, isto é, às operadoras.

Especialistas independentes afirmam que a nova determinação da ANS atende às expectativas das empresas de planos de saúde, que faturam R$178,4 bilhões por ano no Brasil sob os auspícios da agência criticada por estar menos atenta aos interesses dos cidadãos. Em vez de punir as eventuais fraudes, a ANS preferiu facilitar a exclusão do empreendedor individual do sistema.

Leia a íntegra da nota da ANS:

“A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esclarece que a normativa que regulamenta a contratação de plano de saúde por empresário individual visa proteger o beneficiário, garantindo mais segurança jurídica e transparência ao mercado. Ao contrário do que foi afirmado pela coluna, a resolução normativa da ANS combate abusos relacionados a esse tipo de contratação, como a constituição de empresa exclusivamente para este fim, e estabelece definições claras para a aquisição do serviço – entre elas a exigência de regularidade junto à Receita Federal e regras para os casos de rescisão unilateral imotivada por parte da operadora.

Sobre a oferta de planos de saúde, a agência reguladora informa que 485 operadoras oferecem hoje planos individuais ou familiares de assistência médico-hospitalar no país e atendem 9.171.047 beneficiários. A ANS lembra que a legislação do setor não obriga as operadoras a ofertarem todos os tipos de planos, mas que a operadora não pode se recusar a vender os planos que são comercializados. É importante dizer que, historicamente, o comportamento e a expansão do mercado de saúde suplementar estão vinculados principalmente às empresas, que oferecem planos de saúde coletivos para seus funcionários. Essa modalidade de comercialização sempre foi a mais robusta da saúde suplementar e responde por 66% do total de beneficiários do setor.

A ANS ressalta que a regulação dos planos coletivos e individuais é praticamente a mesma em todos os aspectos, apresentando diferenças legais no que diz respeito à sistemática de reajuste e rescisão contratual. Ressalte-se que no universo de planos coletivos, a contratação se dá por intermédio de pessoas jurídicas, o que, nos contratos acima de 30 vidas, gera um poder de barganha para discussão da avença entre as partes. E para proteger o beneficiário que adquire planos coletivos empresariais com poucas vidas, a ANS dispõe de norma que orienta as operadoras de planos de saúde no atendimento ao chamado pool de risco – ou agrupamento de contratos, composto por contratos que reúnem menos de 30 beneficiários e é definido pela resolução normativa nº 309, de 2012.

A ANS reforça ainda que se mantém atenta às demandas dos beneficiários e tem aplicado sanções às operadoras sempre que identifica irregularidades. Na tabela abaixo, é possível observar que o valor de multas aplicadas pela reguladora tem apresentado um aumento expressivo: R$ 205.076.706,02 em 2012; R$ 169.368.652,94 em 2013; R$ 389.362.977,88 em 2014; R$ 543.135.739,63 em 2015 e R$ 1.274.825.618,61 em 2016. Em 2017, até o mês de outubro – antes do fechamento do ano, o valor de multas aplicadas era de R$ 1.014.409.766,00. Os dados apresentados são de multas em 1ª instância. É importante ressaltar que o aumento na aplicação de penalidades, observado principalmente a partir de 2016, não está relacionado com o comportamento do mercado, que manteve número estável de reclamações de usuários. Essa diferença existe em razão da alteração de normativo interno da ANS, que tornou o processo sancionador mais célere e buscou eliminar o passivo processual existente.”




QUADRO DIVULGADO PELA PRÓPRIA ANS MOSTRA QUE OS PLANOS DE SAÚDE FORAM INCOMODADOS EM 2016 COM MULTAS DE R$171 MILHÕES, EQUIVALENTES A MENOS DE 0,09% DO FATURAMENTO DE R$174,8 BILHÕES.




AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=95746338720
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Agencia reguladora Só fode o cidadão
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  #1420  
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Originally Posted by MAMUTE View Post
ANP LIBERA VENDA DE GASOLINA ‘BATIZ... FORMULADA’


PREÇO ALTO, QUALIDADE BAIXA: É A GASOLINA COM BASE EM SOLVENTES


ANP LIBERA VENDA DE GASOLINA 'FORMULADA', COM BASE EM SOLVENTES

Com anuência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os postos de todo o Brasil já podem vender, alguns já o fazem, um tipo de gasolina chamado de “formulada”. De acordo com especialistas, o composto é feito pela combinação de cerca de 200 solventes e “se aproxima” da composição molecular da gasolina comum, derivada do petróleo, mas, além de render 15% menos, a “formulada” causa danos aos veículos. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Mecânicos afirmam que a gasolina “formulada” entope bicos injetores. Uso prolongado pode levar a problemas mais graves, e mais caros.

O Procon é taxativo e reitera que, mesmo permitida a venda, deve ficar claro para o consumidor o que está comprando. Não é o que acontece.

O preço da gasolina “formulada” deve ser inferior ao da derivada do petróleo. Ou o posto pode ser multado em até R$6 milhões.

No mercado, diz-se que, “o regulado [distribuidor de combustíveis] se apoderou das regras do regulador [agência tipo ANP]”.




http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=95743229164
Morro e não vejo de tudo. Já não basta a gasolina batizada vendida a preço de ouro nos postos, agora mais essa totalmente legalizada.
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