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  #121  
Old Posted Dec 28, 2011, 2:32 PM
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Metro quadrado pode chegar a R$ 25 mil nas áreas mais nobres de Brasília



O valor dos imóveis em Brasília avançará em ritmo mais lento nos próximos anos, mas certamente chegará a 2022 bem mais caro do que é hoje. Os últimos terrenos livres do Plano Piloto, como as Quadras 500 do Sudoeste e o Setor Noroeste, deverão estar ocupados. Para morar no centro do Distrito Federal, os brasilienses terão de encarar preços ainda mais altos. A classe média estará espalhada por condomínios horizontais de luxo. Cidades como Samambaia, Gama e Ceilândia, além dos municípios do Entorno, abrigarão centenas de prédios residenciais e comerciais. Dessa forma, o local de trabalho estará mais perto das casas.

Em 10 anos, o cenário atual, de demanda aquecida e crédito imobiliário farto, não deve alterar tanto. Os governos continuarão a investir em programas habitacionais do estilo do Minha Casa, Minha Vida, o que ajudará a impulsionar o mercado voltado para as classes C e D, em constante ascensão. A infraestrutura urbana do DF precisará acompanhar o ritmo das empreiteiras. Haverá uma demanda cada vez maior por obras de transporte e de saneamento, e o crescimento populacional forçará a construção de mais escolas e hospitais, por exemplo.

Os empreendimentos residenciais apostarão em imóveis menores, seguindo a tendência de jovens solteiros saírem de casa mais cedo e de famílias com poucos filhos. Apartamentos de três ou mais quartos se restringirão ao mercado de luxo. Construtoras vão priorizar ainda mais os projetos que envolvam aspectos de segurança e lazer. O conceito de condomínios-clubes fortalecerá a ideia de que os moradores não precisam se deslocar para se divertir.

Com o Plano Piloto tombado, não há outra saída: para suprir o deficit habitacional e acompanhar o avanço demográfico, Brasília crescerá para todos os lados. Ainda há muito espaço a ser ocupado em Samambaia, em Ceilândia e no Gama. Ao longo da Via Interbairros, prometida para ligar o Setor Policial Sul à Samambaia, surgirão conjuntos habitacionais. As regiões de Sobradinho e de Planaltina não se desenvolverão no mesmo ritmo, por conta das áreas de proteção ambiental.

As asas Sul e Norte, o Sudoeste, o Noroeste, o Cruzeiro e a Área Octogonal Sul serão lugares disputadíssimos, mas insuficientes para atender a demanda das classes A e B. Como em outras regiões metropolitanas do país e do mundo, famílias de renda mais alta ocuparão condomínios horizontais regularizados, sobretudo na saída para Unaí (MG), pela DF-140. Com a frota de carros crescendo em números exponenciais, mais helicópteros sobrevoarão o céu de Brasília. Em terra, são esperados congestionamentos.

Valorização

Quem quiser permanecer no Plano Piloto terá de pagar o preço da “água no deserto”. Passou a fase das valorizações exorbitantes, mas o mercado não dá sinais de que, em 2022, os valores dos imóveis terão retraído. O presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Adalberto Valadão, acredita em avanço de crescimento na casa dos dois dígitos. “A nossa economia também vai crescer. O número absoluto pode assustar, mas é isso”, afirma.

Caso a previsão se confirme, o preço do metro quadrado pode alcançar R$ 25 mil em áreas mais nobres de Brasília. “Espanta, mas a gente vai se acostumando. Se 10 anos atrás falassem em metro quadrado a R$ 10 mil, ninguém acreditaria”, comenta o presidente do Sindicato da Habitação do DF (Secovi-DF), Carlos Hiram. “O que temos hoje no mercado imobiliário de Brasília é apenas o início de um processo, estamos engatinhando”, acrescenta.

A valorização dos imóveis é esperada pelo mercado e pelos investidores. A família do aposentado Flávio Carneiro, 55 anos, comprou apartamentos no Noroeste, de olho no futuro. “Em 2022, o bairro estará quase todo pronto e será modelo para o país”, aposta. Em 10 anos, ele pretende estar faturando com o aluguel ou com a venda dos bens. “Existe a hora de plantar e a de colher. Agora, estou plantando”, diz, usando a analogia bíblica.

O diretor da Associação Brasileira de Mercado Imobiliário
(Abmi), Pedro Fernandes, sustenta: “O preço dos imóveis em Brasília não vai cair, principalmente na região tombada.” Já a partir de 2012, completa ele, as cidades do DF se consolidarão ainda mais, por meio de um boom de empreendimentos comerciais. “As regiões administrativas vão acontecer sozinhas. Como em grandes centros urbanos, as pessoas farão questão de morar e de trabalhar em lugares próximos”, analisa.

A maior preocupação do mercado é em relação à infraestrutura urbana, considerada um gargalo. O presidente do Sindicato da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), Júlio Cesar Peres, se diz temeroso com o futuro. “Brasília precisará de uma continuidade de gestão, independentemente de quem esteja no poder”, defende, antes de comentar, ainda, o receio de que os entraves administrativos atrapalhem a aprovação de projetos. Em 2011, o problema atrasou mais de 900 empreendimentos.

Mercado amadurecido

Os mercados imobiliário e da construção civil na capital do país estarão, em 2022, concentrados nas mãos de poucos grupos. A atração de novas empresas, marca dos últimos anos, terá perdido força. “Gente que não é do ramo e fez parcerias para se dar bem não vai conseguir permanecer de pé. O mercado virou coisa de profissional e, em 10 anos, isso estará ainda mais acentuado”, prevê o presidente do Sinduscon-DF, Júlio Cesar Peres.

Como na Europa e nos Estados Unidos, avalia o presidente do Secovi-DF, Carlos Hiram, as imobiliárias se reunirão em redes. “O mercado estará mais maduro”, afirma. “Ou as empresas crescem e fazem parcerias, ou vão quebrar”, emenda Pedro Fernandes, diretor da ABMI. Para o presidente da Ademi-DF, as mudanças mais bruscas no mercado já aconteceram entre 2008 e 2011. “A tendência é que haja uma certa acomodação.” (DA)

Solução

A Via Interbairros tentará desafogar o trânsito na parte sul do DF. A nova pista será construída paralelamente à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Custará cerca de R$ 500 milhões, dinheiro de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da venda de terrenos às margens da via.

''Espanta, mas a gente vai se acostumando.
Se 10 anos atrás falassem em metro quadrado a R$ 10 mil, ninguém acreditaria'', Carlos Hiram, presidente do Sindicato da Habitação do DF














http://www.correiobraziliense.com.br...brasilia.shtml
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  #122  
Old Posted Jan 3, 2012, 4:03 PM
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Solteiros ganham o mercado


No DF, há mais de 770 mil pessoas que moram sozinhas


Em uma cidade onde quase 50% da população é solteira. Em uma cidade onde os salários são os melhores do país e onde se tem a melhor qualidade de vida do Brasil, é claro que o perfil das residências tende a ser diferenciado. Este é o retrato do Distrito Federal que, na última década, passou de 8,6% para 12,1% o número de unidades residenciais com apenas um morador. De acordo com dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF possui 774 mil pessoas que moram sozinhas (12,7% da população brasiliense).

Os solteiros engordam a estatística do IBGE. São eles que procuram, na maioria das vezes, os lofts e apartamentos de um quarto para viverem sua vida e independência. “Os investimentos foram intensificados e hoje há empreendimentos especialmente desenvolvidos para os solteiros”, explica o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Adalberto Valadão. É ele quem ressalta a importância dos solteiros nos negócios imobiliários na capital. “É um consumidor exigente, mas o nicho é muito promissor”, completa.


Morar só foi a escolha de cerca de 48,8% das pessoas com mais de 15 anos no Distrito Federal

Resultados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) apontam que os solteiros representam um significativo número de habitantes do Distrito Federal. Entre as pessoas com mais de 15 anos, eles representam 48,8%, contra 41,7% dos casados e 9,5% de viúvos e separados. “O perfil desse cliente é atribuído a necessidades específicas que precisam ser oferecidas. Para atender às demandas do grupo, as empresas do setor imobiliário de Brasília possuem opções adequadas a esses compradores”, garante Valadão. “São ótimos clientes. O poder de compra, em função de não terem renda comprometida com despesas familiares, é apenas um dos pontos favoráveis”.

Sabendo disso, o mercado está aquecido e cheio de lançamentos das kits studios, flats, lofts, hotéis residência e apartamentos de um e dois quartos. Além do Plano Piloto, regiões como Águas Claras, Guará, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Gama e Sobradinho são as mais procuradas.

A realidade – A funcionária pública Nádia Azevedo, 30 anos, passou em um concurso público em Brasília e saiu do interior de São Paulo para morar sozinha na capital. Segundo ela, há muitas quitinetes para solteiros no DF, entretanto, ela reclama da falta de cozinha nos imóveis. “Eles fazem como se fosse uma cozinha americana, mas isso é muito ruim, porque a maioria não cabe nem uma máquina de lavar”, reclama.

Além de abrir mão de imóveis mais amplos, os “sozinhos”, geralmente, convivem ainda com a “obrigação da faxina”. Nádia mora na 716 Norte. Para ela, a maior dificuldade de morar sozinha é justamente ter que cuidar de tudo sem ajuda. “Tenho que limpar, passar, cozinhar, enfim, acho meu apartamento pequeno para pagar alguém para limpar e acabo fazendo tudo”.

Porém, é a sensação de liberdade e de conquista que faz com que a maioria dos solteiros e com bons salários comprem seus primeiros imóveis, cada vez mais cedo. “Posso levar quem eu quiser para minha casa, não tenho horários, nem encheção de saco”, afirma Felipe Machado, que comprou, há dois meses, um quarto e sala em Águas Claras.


















http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=153183
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  #123  
Old Posted Jan 3, 2012, 4:43 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Metro quadrado pode chegar a R$ 25 mil nas áreas mais nobres de Brasília

O valor dos imóveis em Brasília avançará em ritmo mais lento nos próximos anos, mas certamente chegará a 2022 bem mais caro do que é hoje. Os últimos terrenos livres do Plano Piloto, como as Quadras 500 do Sudoeste e o Setor Noroeste, deverão estar ocupados. Para morar no centro do Distrito Federal, os brasilienses terão de encarar preços ainda mais altos. A classe média estará espalhada por condomínios horizontais de luxo. Cidades como Samambaia, Gama e Ceilândia, além dos municípios do Entorno, abrigarão centenas de prédios residenciais e comerciais. Dessa forma, o local de trabalho estará mais perto das casas.
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Solução

A Via Interbairros tentará desafogar o trânsito na parte sul do DF. A nova pista será construída paralelamente à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) e à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Custará cerca de R$ 500 milhões, dinheiro de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da venda de terrenos às margens da via.

''Espanta, mas a gente vai se acostumando.
Se 10 anos atrás falassem em metro quadrado a R$ 10 mil, ninguém acreditaria'', Carlos Hiram, presidente do Sindicato da Habitação do DF

http://www.correiobraziliense.com.br...brasilia.shtml
Fora alguns chutes (m² a 25 mil), a reportagem esta bem interessante, embora diga coisas obvias, juntou informações que realmente devem direcionar o crescimento do DF. Alguns pontos são interessantes:

1 - A pressão que ocorrerá na área central de Brasília, será interessante ver o que irá ocorrer com imóveis mais simples mas em uma área de alta valorização. O que vai ocorrer com os blocos "JK" nas 400 sul? E no cruzeiro? Onde existem varios predios muito degradados, e alguns muito ruins mesmo (os famosos "casa de pombos") será se vão resistir? Prevejo demolições de alguns imóveis e construção de algo mais digamos "vendavel". Será se o CONIC resistirá como favelão comercial em plena area altamente valorizada?

2 - Sairá a nova quadra do Sudoeste? Será se esta e o noroeste serão realmente as ultimas áreas residenciais a serem ocupadas no Plano Piloto? hmmmm sei não....

3 - A lenda da Interbairros um dia se tornará realidade? O povão vai permitir a criação de novos setores habitacionais em suas margens? A reação do pessoal do Guará ao projeto do Centro Metropolitano deu bem a pressão que o GDF terá que enfrentar.

4 - A infraestrutura vai suportar isso? Bons projetos existem, serão levados em frente? E se sim, serão feitos com qualidade? Os problemas da EPTG ainda me assustam...

Quem viver, verá...
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  #124  
Old Posted Jan 4, 2012, 11:29 AM
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Com alta modesta desde abril, preço de imóvel sobe 26% no país em 2011


Metro quadrado aumenta 1,1% em dezembro e acaba ano avaliado em R$ 6.185


O preço da casa própria no Brasil ainda está em alta, mas o aumento vem em ritmo muito mais lento que aquele do final de 2010 e o início do ano passado. Desde abril, o valor do metro quadrado no país está em desaceleração, mas, mesmo assim, encerrou o ano com aumento de 26%, segundo o índice FipeZap divulgado nesta quarta-feira (4).

Em dezembro, o reajuste nos preços de imóveis novos foi de 1,1%, o que elevou o preço para R$ 6.185 no país. Em uma rápida simulação, um imóvel de 80 metros quadrados custa cerca de R$ 495 mil no país.

O indicador considera apenas os preços de apartamentos prontos, de seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife) e no Distrito Federal.

Assim como em todas as prévias durante o ano, o Distrito Federal ainda encabeça o ranking de regiões com os preços mais salgados da moradia. Em 2011, a valorização dos imóveis na capital federal foi de 14%.

Apesar de uma queda discreta em dezembro, o metro quadrado custa, em média, R$ 7.919 em Brasília, o que eleva o preço do mesmo imóvel de 80 metros quadrados para R$ 633,5 mil.

Na segunda posição aparece o Rio de Janeiro, onde os preços de apartamentos prontos ficaram 36% mais salgados em 2011, a metragem sai, em média, por R$ 7.421.

Os apartamentos da capital paulista ficaram 27% mais caros em 2011 e, com isso, aparecem em terceiro lugar entre os mais caros, com o metro quadrado cotado a R$ 6.066.


Apartamentos ficaram 26% mais caros em 2011. Imóvel de 80 metros sai, em média, por R$ 495


Apartamentos mais caros

Os imóveis mais caros do país, proporcionalmente, ainda estão na zona sul do Rio de Janeiro. O bairro do Leblon, onde praticamente não há mais terrenos disponíveis para construção, tem a terra mais cara do país.

Um metro quadrado no bairro da zona sul fluminense custa nada menos que R$ 17.156. Isso quer dizer que um apartamento de 80 metros quadrados custa quase R$ 1,4

Segundo bairro mais caro da capital fluminense, Ipanema tem o metro quadrado no bairro cotado a R$ 15,3 mil. Na terceira posição ficou a Lagoa, onde a medida sai por R$ 13,9 mil.

Em São Paulo, o Jardim Paulistano tem o metro quadrado mais caro: R$ 9.585, segundo o FipeZap. Isso quer dizer que aquele imóvel de 80 metros quadrados custa cerca de R$ 766,8 mil.

A região do Ibirapuera e da Vila Nova Conceição aparece na segunda colocação do metro quadrado mais valorizado da capital paulista, com a metragem cotada a R$ 9.496. A Chácara Itaim ficou em terceiro, com a medida avaliada em R$ 8.100.











http://noticias.r7.com/economia/noti...tml?question=0
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  #125  
Old Posted Jan 4, 2012, 12:03 PM
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Bolha imobiliária próxima de explodir em Brasília.

Somente a HPLUS vai entupir a cidade com 5 mil apartamentos residenciais disfarçados de apart-hotel. E claro, como a FIFA já vetou essa empresa de receber turistas durante a COPA das Confederações e COPA 2014. A bolha vai estourar que nem uma beleza.
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  #126  
Old Posted Jan 4, 2012, 12:50 PM
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Preços de imóveis têm forte desaceleração

Alta no Rio de Janeiro foi a menor em 2 anos e 8 meses; preço cai no DF pela primeira vez desde 2008


Brasília: preços dos imóveis caíram pela primeira vez desde o início da pesquisa


São Paulo – A alta de preço dos imóveis perdeu fôlego nas principais capitais brasileiras, segundo o índice FipeZAP. O valor pedido pelos vendedores para o metro quadrado de casas e apartamentos avançou 1,1% em dezembro. Apesar de ainda superior à inflação, o índice do mês passado está entre menores da série histórica, iniciada em janeiro de 2008. Em todo o ano passado, no entanto, os imóveis ficaram 26,3% mais caros.

A desaceleração de dezembro aponta para um cenário de acomodação durante 2012. No Rio de Janeiro, os imóveis subiram 1,1%, a menor alta em dois anos e oito meses. Outro sinal importante de desaceleração veio do Distrito Federal. Os preços caíram 0,2%, a primeira baixa no local desde o início da pesquisa.

Os resultados começam a refletir o novo momento do mercado imobiliário brasileiros. Os preços cresceram bem acima da inflação nos últimos cinco anos e já é bem difícil encontrar alguma pechincha nas grandes capitais. Com o ambiente incerto da economia mundial, muitos compradores já não se sentem tão motivados a tomar dívidas para fazer a compra financiada de um imóvel. Na cidade de São Paulo, por exemplo, as vendas de residências caíram no ano passado. Era inevitável, portanto, que todos esses fatores minassem o ímpeto dos preços.

A única cidade que segue na contramão do resto do mercado foi Recife, onde a alta alcançou 2,4% em dezembro. O estado de Pernambuco vive um momento de rápido crescimento econômico devido principalmente aos investimentos atraídos pela construção do porto de Suape. Chama a atenção o dado de que, na média, os imóveis de Recife já sejam mais caros do que em Belo Horizonte.

Veja abaixo o quadro-resumo do comportamento dos preços dos imóveis em sete grandes capitais brasileiras:


Local

Resultado de dezembro

Resultado de 2011

Preço médio do metro quadrado



Brasil

1,10%

26,30%

R$ 6.185



São Paulo

1,40%

27%

R$ 6.066



Rio de Janeiro

1,10%

34,90%

R$ 7.421



Belo Horizonte

0,80%

22,70%

R$ 4.619



Distrito Federal

-0,20%

14%

R$ 7.919



Salvador

0,70%

6,80%

R$ 3.539



Fortaleza

0,60%

18,40%

R$ 4.277



Recife

2,40%

30,70%

R$ 4.666

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinhei...-desaceleracao
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  #127  
Old Posted Jan 4, 2012, 12:51 PM
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E claro, os preços vão cair literalmente devido o que eu já anunciei, explosão de oferta de kitinetes e residenciais com serviços. E agora, que o povinho que comprou para especular, para ganhar agio, vão ter que arcar com prejuízos... Eu pensei que a bolha iria explodir em 2013, na verdade explodiu no ano passado... Nossa quero ver a cara dos investidores da pseudo HPLUS.
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  #128  
Old Posted Jan 5, 2012, 4:37 PM
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Metro quadrado no DF segue como o mais caro do País






Os imóveis no Distrito Federal apresentaram uma valorização menor em 2011 do que nos anos anteriores. No entanto, isso não impediu que a capital federal tivesse o metro quadrado mais caro do País. De acordo com o Índice FipeZap, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Zap Imóveis, no último ano o preço dos imóveis subiu 14% no DF, enquanto a média nacional foi bem maior: 26,3%.

Dentre as sete capitais pesquisadas pela Fipe no período, a valorização em Brasília só não foi menor do que a de Salvador (6,8%). Em dezembro, além de ter o pior desempenho, Brasília foi a única região do País a trabalhar com variação negativa, de -0,2%. Ainda assim, em 2011, o valor do metro quadrado na capital federal foi cotado em R$ 7.719, à frente do Rio de Janeiro (R$ 7.421) e de São Paulo (R$ 6.066).



Com isso, de dezembro de 2010 a dezembro de 2011, o valor do imóvel de um quarto teve variação positiva de 10,8%; o de dois quartos subiu 17%; o de três quartos valorizou-se em 11,9% e o de quatro dormitórios teve um avanço de valores de 19%, em média.



Para o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador da pesquisa, quando se trata de mercado imobiliário, o ideal é ter horizontes mais longos. “Em 2009 e 2010 houve um comportamento de expressiva alta no preço dos imóveis em Brasília. Em algum momento, os preços tinham que se acalmar, porque chegaram perto do limite do que as pessoas podem pagar. O que chama atenção agora não é a desaceleração do índice frente ao cenário nacional, mas sim a velocidade com que ela ocorreu no Distrito Federal”, explica.












http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=383239
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  #129  
Old Posted Jan 6, 2012, 3:11 PM
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  #130  
Old Posted Jan 24, 2012, 6:00 PM
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Desaceleração trava mercado imobiliário


O­ mercado imobiliário em São Paulo está sendo afetado diretamente pela desaceleração da economia brasileira. Dados divulgados pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) na terça-feira (17) mostram que cerca de 31 mil imóveis novos foram vendidos na capital, o menor número desde 2006. O valor é 20,8% menor do que o registrado em 2010. A notícia vem na mesma semana em que a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório que indica a estagnação da economia brasileira.








http://coletivo.maiscomunidade.com/c...ILIARIO.pnhtml
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  #131  
Old Posted Jan 26, 2012, 1:31 PM
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Preço do aluguel não cai e oferta segue estagnada no DF


Dois anos após o início da vigência da Lei 8.245 – conhecida como Lei do Inquilinato –, algumas mudanças podem ser percebidas no comportamento do mercado imobiliário no Distrito Federal. De acordo com João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), a nova legislação trouxe mais segurança aos contratos e melhorou o relacionamento locatício entre proprietários e inquilinos.



“O que verificamos agora é uma relação de mercado sem protecionismo, ou seja, que beneficia igualmente ambas as partes”, explica.



No entanto, se comparada à expectativa criada na sua entrada em vigor, a lei não trouxe mudanças tão significativas. Especialistas apostavam, por exemplo, em uma queda no valor dos aluguéis, impulsionada pelo aumento da oferta, já que os proprietários teriam maiores garantias sobre seus imóveis.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=386701
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  #132  
Old Posted Jan 26, 2012, 5:15 PM
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Desemprego baixo impulsiona crédito imobiliário em 2012


As concessões de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança devem alcançar R$ 103,9 bilhões este ano, montante 30% superior ao financiado em 2011, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira pela associação que representa o setor no País, Abecip. A projeção tem como base um cenário de crescimento da massa salarial e manutenção do baixo nível de desemprego no País, combinado a estímulo ao crédito em geral e controle das taxas de juro.



"Talvez tenha um crescimento maior que 30%, de 35%, mas o cenário já é bem otimista", disse a jornalistas o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Jr. "O cenário é muito favorável para crescimento do crédito imobiliário não só em 2012".



Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego do País em dezembro caiu a 4,7% em dezembro ante 5,2% em novembro, o menor nível desde o início da série, em 2002.



A previsão para este ano, entretanto, considera um aumento dos recursos para financiamento imobiliário em menor ritmo que o visto em 2011, quando houve crescimento de 42%. "O ritmo de crescimento menor é extremamente saudável", acrescentou Lazari. Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário alcançaram recorde em 2011, de R$ 79,9 bilhões, mas ficaram abaixo da meta estimada pela Abecip, de R$ 85 bilhões para o ano passado.



Segundo o presidente da entidade, fatores como o atraso em entregas de empreendimentos, decorrente da escassez de mão de obra na construção civil, por exemplo, contribuíram para o resultado abaixo do esperado.



"A estimativa era otimista, mas (o resultado) ficou muito perto (da meta). Esse crescimento foi sadio para o mercado", afirmou Lazari. Em todo 2011, foram financiados 493 mil imóveis pelo sistema, número 17% maior na comparação anual. Somente em dezembro, foram financiados 49,6 mil imóveis, o que representou um recorde mensal.



Se considerados os recursos provenientes do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o montante contratado em 2011 totalizou R$ 114,1 bilhões, avanço de 36% sobre o ano anterior. Em termos de unidades, também considerando aquelas adquiridas via FGTS, foram financiados 1.043 imóveis, 20% mais que em 2010.



Do total concedido em todo o ano passado com recursos da poupança, 65% foram destinados a imóveis usados. A Abecip informou ainda que o valor financiado foi de, em média, 63% do preço dos imóveis. Também de acordo com a entidade, em 2011 o nível de inadimplência em operações de crédito imobiliário foi de 2%, estável em relação ao ano anterior, considerando contratos com mais de três prestações em atraso.



Poupança
Segundo a Abecip, o saldo das cadernetas de poupança no SBPE cresceu 10% -ou mais de R$ 30 bilhões - em 2011 sobre o ano anterior, alcançando R$ 330,6 bilhões. Em dezembro apenas, os depósitos superaram os saques em mais de R$ 1,2 bilhão, sendo que, no ano, a captação líquida somou R$ 9,4 bilhões.









http://not.economia.terra.com.br/not..._RTR_SPE80P03S
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  #133  
Old Posted Feb 1, 2012, 5:38 PM
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Teoria controversa

Porque acredito que estamos numa bolha imobiliária (e de crédito e consumo) também.


Se eu puder dar um conselho a alguém é: não compre imóvel em Brasília, não está na hora de comprar, você não vai fazer um bom negócio e nem vai ficar rico investindo em imóveis. Tenho certeza que vários investidores/especuladores amadores e pessoas que não entendem nada de mercado irão me ridicularizar. Tenho até evitado comentar neste assunto em rodas de amigos porque as pessoas estão cegas e acreditam que os imóveis continuarão valorizando ao ritmo de 20 a 30% ao ano, descontada a inflação. Isso é impossível.
A lógica não permite esse tipo de acontecimento. Qualquer desvio exagerado na curva de preços de mercado de um determinado bem tende a recuar, ou seja, a bolha vai estourar.
Porque acredito nisto:
1) A razão aluguel/preço do imóvel, que dá o indicativo de valor de um imóvel, deve ser próxima a 1%. Moro em um apartamento na Asa Sul e pago R$ 1.500,00 de aluguel (contrato novo, com menos de 6 meses, ou seja, valor atualizado). O valor venal do imóvel, segundo os classificados e a imobiliária é de R$ 620.000,00. O imóvel tem 50 anos, 2 quartos e 96m2. Pago menos que 0,25% (mais precisamente 0,24%). Ou seja, 413 meses de aluguel correspondem ao valor do imóvel (pouco mais de 34 anos). Os entendidos do assunto dizem que vale a pena comprar um imóvel quando o valor do aluguel seria suficiente para comprá-lo em 10 a 12 anos. Brasília está fora da realidade. Seria razoável pagar até R$ 250.000,00 no apartamento que estou morando, mais que isso é loucura e jogar dinheiro fora. Este cálculo vale para qualquer imóvel em Brasília. Os valores variam de 0,2% a 0,4%. É muito melhor pagar aluguel em Brasília e esperar a bolha estourar.
2) Se você acha que pegar um financiamento é vantajoso, com nossas pequenas taxas de juros (de 10 a 15%) ao ano mais T.R., vá fundo. Graças ao excesso de crédito, além de pagar altíssimos juros você estará contribuindo para inflar os preços, só que uma hora este crédito será cobrado ou irá ficar mais restrito e aí você vai descobrir que o apartamento de 500 mil que você comprou não vale mais isso tudo e a sua dívida é muito maior que o valor do apartamento. Mas se você acha que essa é a hora, vá fundo e boa sorte.
3) Quanto mais crédito maior o preço. O crédito imobiliário está crescendo a taxas anuais altíssimas no Brasil, causando um verdadeiro boom de construções, não só em Brasília, em todos os municípios. Isto faz com que haja uma demanda artificial e que fatalmente será interrompida com a escassez do crédito. Com a economia crescendo tudo é muito bonito e muito fácil. Vocês acham que o Brasil irá crescer para sempre ou que uma hora a nossa dívida pública será cobrada (ela não pára de crescer)?
4) Quantas pessoas você conhece que estão comprando apenas para especular? Eu conheço várias. Pessoas que estão jogando na loteria, mas se dizem especialistas, porque acreditam que irão eternamente comprar o ágio por 50.000 e vendê-lo por 100.000 ou 60.000 ou muito mais. Pessoas que se não conseguirem vender o ágio pelo valor que pagaram não terão dinheiro para pagar as parcelas e as chaves do imóvel. Ou seja, apostadores (alguém se lembra do avestruz master ou das fazendas boi gordo, ou da Amway ou do Herbalife, semelhança ou coincidência?).
5) Vocês acham que de repente o Brasil descobriu que nunca foi pobre e virou rico. Terão um belo susto em breve. A dívida pública bruta está em níveis altíssimos e não pára de crescer.
6) Olhe para Águas Claras e veja quantos edifícios estão sendo construídos. Não temos demanda para tudo isso. Olhem a noite quantos apartamentos estão vazios, com as luzes apagadas, pois seus donos não querem nem alugá-los, apenas querem ver a valorização de 25% ao ano infinitamente (vão levar um belo susto em breve). Estamos tendo um excesso de construções e isso irá cobrar seu preço no futuro, principalmente dos que comprarem imóveis no auge do boom (de 2009 em diante).


Mas, se você não acredita em mim, acredite então nestas pessoas:


1) Corretores: se o seu salário dependesse de quantos negócios você fecha você estaria preocupado com a qualidade dos mesmos? Os corretores vivem de comissões sobre compra e venda. Eles não estão interessados se você vai fazer um bom negócio, ele está interessado se você vai fazer um negócio, e apenas isso. O corretor fala ao mesmo tempo para o vendedor que é a melhor hora de vender e para o comprador que é o melhor momento para comprar. Incoerente não. Faça o teste. Converse com um corretor. Ele é uma pessoa que irá buscar o negócio (e não o melhor negócio) a qualquer custo, ele vive disso.
2) Jornais e revistas: Estes sim irão ser sinceros. Totalmente desinteressados. Vejam as matérias nos jornais: compre imóvel, o melhor negócio. Dinheiro garantido, e outros blá, blá, blá. Todas as matérias pagas. Vejam só quantos anúncios de imóveis há num jornal. É daí, e não das vendas, que vem o sustento destes periódicos. Não se enganem, se eles falarem mal do mercado de imóveis as construtoras deixarão de anunciar neles. Eles nunca farão isso.
3) O Governo: o Governo, altamente corruptível e financiado pelas construtoras, além de fazer propaganda de imóveis com programas públicos altamente desfavoráveis a população está liberando crédito "a rodo" para o setor imobiliário. Primeiro porque está enriquecendo seus financiadores de campanha. Segundo porque gera empregos (de baixa qualificação e que irão acabar quando a bolha estourar). Terceiro porque o cidadão que financiou 100% ou 90% do imóvel, pagando 3 ou 4 vezes o preço que o mesmo vale, acredita ter virado proprietário e fica feliz da vida(ele acha mesmo que é o dono, e não a Caixa Econômica Federal, mas o povo vive de status e precisa ter um imóvel mesmo).
4) Os bancos: bom, os gerentes ficam felizes da vida ao te empurrar um empréstimo imobiliário com juros altíssimos para os padrões mundiais. Primeiro porque os mesmos tem metas de vendas de empréstimos, segundo porque te fidelizam ao banco por 20 a 30 anos e terceiro porque banco vive de juros, principalmente os decorrentes de empréstimos seguros, com imóvel em garantia. Não possuem imparcialidade nenhuma.
5) Proprietários de imóveis ou os filhos deles: estes nunca acreditarão que vivemos numa bolha, pois estão virando "milionários" sem fazer força. Pessoas que compraram imóveis ou ganharam estão achando que são ricas, pois acreditam que a bolha irá durar pra sempre. Nunca irão admitir que os preços são irreais. Ah, uma coisa engraçada, no prédio em que vivo os carros, em sua maioria, não são novos, mas os proprietários dos imóveis acham que são "milionários" só por possuir um apartamento.


As mentiras que as pessoas contam:


1) Imóveis nunca caem de preço: vou apenas usar 2 exemplos - Estados Unidos em 2007 (queda no preço em várias cidades) e Japão na década de 90 (até hoje os imóveis não chegaram ao valor daquela época, na qual viviam em uma bolha). Quem tiver interesse pode pesquisar mais a respeito. Há inúmeros casos.
2) Aluguel é dinheiro jogado fora: depende, como falei no início, se você paga 1% ou mais de aluguel pode estar jogando dinheiro fora mas se você paga menos de 0,8% como eu está no lucro, pois gasta menos com aluguel do que com o juro do financiamento. E se economizar ainda irá comprar com folga no futuro.
3) O Governo está incentivando a compra da casa própria: não a da minha, pois ao jorrar dinheiro em forma de subsídios do minha casa minha dívida e nos financiamentos imobiliários só está fazendo uma coisa, inflando a bolha de preços.
4) Há um déficit habitacional enorme em Brasília: primeiro que sempre houve e mesmo assim os preços não estavam irreais como hoje, segundo que para a classe média e para a classe alta não há déficit, há até excesso de oferta. O que segura o preço são os especuladores e o crédito fácil.
5) Eu preciso de um imóvel: para vencer na vida a pessoa precisa comprar um imóvel. Eu não, você precisa? Eu não vou viver apertado por 30 anos só para dizer que tenho um imóvel, prefiro pagar aluguel e esperar o preço voltar ao normal.














http://bolhabrasilia.blogspot.com/20...-bolha_13.html
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  #134  
Old Posted Feb 1, 2012, 5:44 PM
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Pois é pessoal, a bolha pode até não estourar agora, ams que os preços estão parados, estão. E as táticas de venda estão cada dia mais agressivas. Os caras ficam ligando mesmo em casa e te parando nos estacionamentos etc... A coisa está feia.

Bom saber que o Pesquisa acordou para a bolha, há uns tempos ele negava veementemente. Parabéns!
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  #135  
Old Posted Feb 1, 2012, 6:25 PM
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Pois é pessoal, a bolha pode até não estourar agora, ams que os preços estão parados, estão. E as táticas de venda estão cada dia mais agressivas. Os caras ficam ligando mesmo em casa e te parando nos estacionamentos etc... A coisa está feia.

Bom saber que o Pesquisa acordou para a bolha, há uns tempos ele negava veementemente. Parabéns!
Uai claro, mas a bolha estourou em alguns setores. Eu quero ver a BOLHA DOS RESIDENCIAIS COM SERVIÇOS estourarem em plena COPA aliada a BOLHA DOS AGIOS, pior, que o dono da HPLUS é justamente o dono da JC Gontijo.
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  #136  
Old Posted Feb 3, 2012, 7:43 PM
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Os preços no Park Sul estão em queda livre. Os anúncios não refletem pouco, mas a maioria dos vendedores está aceitando dar desconto de 20% no ágio sem choradeira. Quanto mais etapas forem sendo entregues maior será o desespero.
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  #137  
Old Posted Feb 3, 2012, 7:48 PM
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  #138  
Old Posted Feb 3, 2012, 7:57 PM
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Metro quadrado de imóvel tem leve alta e inicia 2012 acima de R$ 6.200 no Brasil

DF e RJ têm metragens acima da média nacional e, em SP, medida sai por cerca de R$ 6.135


Com metro quadrado a R$ 6.135, em média, apartamento de 80 m² em São Paulo sairia por R$ 490,8 mil


O preço da moradia no Brasil continua em alta, só que o ritmo dos aumentos ficou mais lento nos últimos meses. Em janeiro, comprar casa própria no país ficou 1,1% mais caro em relação aos valores de dezembro e, com isso, o metro quadrado atingiu a marca de R$ 6.267, segundo o indicador FipeZap divulgado nesta sexta-feira (3).

O indicador, que é feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) em parceira com o site Zap Imóveis, considera apenas os preços de apartamentos prontos, de seis capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Recife) e no Distrito Federal.

Assim como ocorreu desde o início da pesquisa, o Distrito Federal continua como a localidade mais cara para se comprar um imóvel no Brasil. Nos últimos 12 meses, a valorização de casas ou apartamentos na capital federal foi de 14%, mas, na comparação de janeiro de 2012 com dezembro de 2011, houve leve queda de 0,2% nos preços.

Em janeiro, o preço do metro quadrado no DF atingiu R$ 7.847, em média. Para comprar um imóvel de 80 m², por exemplo, o mutuário desembolsaria R$ 627,7 mil.

Em seguida, no ranking do metro quadrado mais caro, aparece o Rio de Janeiro, onde os preços dos imóveis ficaram 33% mais pesados no bolso do comprador nos últimos 12 meses.

Agora, a metragem sai, em média, por R$ 7.589 na capital fluminense e o imóvel hipotético de 80 m² custa, em média, R$ 607,1 mil.

Em São Paulo, os apartamentos ficaram 26% mais caros entre fevereiro de 2011 e o janeiro deste ano. Com isso, o metro quadrado na capital paulista ocupa o terceiro lugar no ranking dos mais salgados, cotado a R$ 6.135, em média.

Aquele mesmo apartamento de 80 m² sai, em média, por R$ 490,8 mil na maior cidade do país.




Apartamentos mais caros

Proporcionalmente, os imóveis mais caros do país estão localizados na zona sul do Rio de Janeiro. O bairro do Leblon, onde praticamente não há mais terrenos disponíveis para construção, tem o custo mais elevado.

Um metro quadrado no bairro da zona sul fluminense custa nada menos que R$ 17.328. Isso quer dizer que um apartamento de 80 m² custa quase R$ 1,4 milhão.

Segundo bairro mais caro da capital fluminense, Ipanema tem o metro quadrado cotado a R$ 15,8 mil. Na terceira posição ficou a Lagoa, onde a medida sai por R$ 14 mil.

Em São Paulo, a região do Ibirapuera e da Vila Nova Conceição tem o metro quadrado mais salgado: R$ 9.644, informa o FipeZap. Isso quer dizer que aquele imóvel de 80 m² custa cerca de R$ 771,5 mil.

O bairro jardim Paulistano é o segundo na lista dos que valem mais, com a metragem cotada a R$ 8.664. A Chácara Itaim ficou em terceiro, com a medida avaliada em R$ 8.191.









http://noticias.r7.com/economia/noti...tml?question=0
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  #139  
Old Posted Feb 4, 2012, 11:41 PM
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Não tem muito a ver com bolha, mas aí vai

Proteja-se dos financiamentos "bons demais para serem verdade"

As lições para o consumidor do caso da associação sem fins lucrativos que pode ter utilizado esquema de pirâmide em financiamentos imobiliários


Para financiar a casa dos sonhos, a conta precisa fechar de maneira consistente


Uma suposta modalidade alternativa de financiamento de imóveis encontra-se em meio a uma polêmica que leva quem está atrás da casa própria à refletir. A Associação Frutos da Terra Brasil (AFTB) teve seu presidente denunciado pelo Ministério Público Federal na última quarta-feira por operação de instituição financeira sem autorização e uso indevido de selo de órgão público federal. Além disso, a entidade sem fins lucrativos foi alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Rio em janeiro de 2010 por manter um sistema de financiamento potencialmente danoso a seus associados, inclusive por meio da operação de um esquema de pirâmide.

Impedida de funcionar por uma liminar concedida pela Justiça do Rio, fruto dessa Ação Civil Pública, a AFTB afirma não estar aceitando novos associados - pessoas em busca da casa própria. No entanto, a organização já conta com 12.000 associados por todo país que agora se veem diante da perspectiva de ficarem a ver navios após terem feito suas contribuições financeiras por tanto tempo.

Na ânsia de fugir da burocracia e das taxas de juros dos financiamentos habitacionais, esses brasileiros buscaram o sistema da AFTB para comprar a casa própria: financiamento para pessoas com renda mínima mensal a partir de 1,5 salário mínimo, sem necessidade de aprovação de crédito, sem juros e sem consulta aos cadastros de inadimplentes. Bastaria contribuir durante 30 meses com mensalidades correspondentes a um milésimo do valor da carta de crédito pretendida que o associado seria contemplado, por meio de sorteio, e só começaria a pagar o financiamento após o recebimento das chaves.

Mas o que parecia um sonho pode se tornar um pesadelo para esses brasileiros. A AFTB afirma que seu sistema de crédito é legítimo. Mas no entendimento do Ministério Público Federal, trata-se de um crime financeiro, a operação de instituição financeira sem autorização do Banco Central. Pior do que isso, a liminar concedida pela Justiça Fluminense – apenas parcialmente cumprida até agora - prevê o encerramento de suas atividades, o fechamento de suas filiais e o bloqueio de seus bens.

E o que vai acontecer aos associados que ainda não obtiveram sua carta de crédito? “O MP do Rio vai perseguir a devolução dos recursos já pagos à entidade, ressarcimento que poderá ser estendido aos associados de outros estados. A questão é saber se a associação e seu fundador terão recursos para arcar com a eventual condenação”, diz o promotor Júlio Machado, do MP-RJ, que lembra: “Quem se sentir lesado pode ainda entrar com uma ação individual para fazer valer seus direitos”.

Fuja de métodos duvidosos

Do caso da AFTB fica a lição: mesmo que fosse comprovada a sustentabilidade de seu sistema de financiamento, a falta de clareza acerca da categoria em que se encaixa a associação e seus métodos ainda renderia muita dor de cabeça a seus associados, e o que parece uma maneira fácil de fugir da burocracia e das altas taxas de um financiamento imobiliário tradicional pode acabar se revelando uma armadilha.

Antes de mais nada, ao optar por um financiamento ou consórcio para comprar a casa própria, é essencial verificar se a instituição tem autorização do Banco Central para desempenhar tal função. Até mesmo bancos comunitários, que não têm fins lucrativos, precisam de registro da entidade para funcionar. No caso dos consórcios, é uma boa ideia checar junto aos órgãos de defesa do consumidor se há alguma reclamação contra a administradora, o que pode sinalizar eventuais problemas em relação à sua saúde financeira

O consórcio é, aliás, uma forma geralmente mais barata para comprar a casa própria para quem não tem a disciplina de poupar e investir mensalmente para comprá-la à vista, nem se encaixa nos critérios do programa Minha Casa, Minha Vida.

O consórcio é uma reunião de indivíduos que contribuem mensalmente para a aquisição de um bem, sendo que, a cada 30 dias, é sorteada uma carta de crédito para um dos consorciados adquirir o bem à vista. Em vez de pagar juros, o sujeito paga apenas as prestações, uma taxa de administração e uma contribuição para um fundo de reserva destinado a garantir eventuais perdas do consórcio. No fim das contas, o montante sai mais barato que o valor pago num financiamento comum.

Mas nesse caso, também não há milagre: consórcios podem durar de cinco a quinze anos, e a correção anual das prestações pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) pode torná-lo um péssimo negócio se o consorciado demorar a ser sorteado. Existem alguns mecanismos para ajudar o consorciado a ser sorteado logo no início do consórcio, mas para isso é preciso ser bastante proativo.

Seja como for, o importante é desconfiar de promessas fáceis, do tipo “bom demais para ser verdade”. Mesmo a forma mais barata de se adquirir um imóvel – à vista – não será rápida sem pesar no bolso. O mesmo ocorre com os consórcios. Mesmo com uma taxa de administração de 15% num período de dez anos (0,125% ao mês), média praticada pelo mercado, uma carta de crédito de 100.000 reais requereria uma prestação média de 1.200 reais, segundo simulação da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).

Entenda o caso

A Associação Frutos da Terra Brasil (AFTB) foi fundada em 2007 como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) com vistas a erradicar o déficit social brasileiro. Seu Sistema Alternativo de Crédito (SAC) está fundamentado na Lei das Oscips, que garante que essas entidades podem experimentar, de forma não lucrativa, “novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito”.

Segundo a Associação, seu objetivo é atender “aqueles que não atendem a todos os requisitos e não têm como suportar os ainda elevados custos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou não se qualificam ou mesmo têm acesso a programas de crédito governamentais como o Minha Casa, Minha Vida”. Embora não se trate de um consórcio, a entidade se compara aos bancos comunitários, hoje amplamente difundidos na sociedade e que, ao contrário da AFTB, têm autorização do Banco Central para desempenhar suas atividades.

O que levantou as suspeitas do Ministério Público do Rio foi a suposta insustentabilidade de seu sistema de crédito e, por conta disso, consequente publicidade enganosa que se fazia em torno da facilidade de se financiar a casa própria. Isso porque, para antecipar o recebimento de sua carta de crédito, o associado poderia lançar mão de outros meios, como a indicação de novos associados, pagamentos extras e busca de apoio de empresas. Quem aderia a essa opção poderia, inclusive, receber compensações em dinheiro.

De acordo com a Ação Civil Pública do MP-RJ, esse sistema poderia se caracterizar como uma pirâmide financeira, esquema em que os participantes recebem grandes compensações ao trazer novos membros para um sistema insustentável, em que os novos membros só servem para remunerar os mais antigos.

Segundo a AFTB, esse sistema de trazer novos membros era, na realidade, um sistema de Marketing Multinível, que nada mais é que um sistema de bonificação de membros antigos de uma organização quando eles conquistam novos membros por meio do boca-a-boca. No entanto, de acordo com nota divulgada pelo MPF na quarta-feira, o presidente da entidade confirmou, em depoimento à polícia, que operava sistema de pirâmide no qual as contribuições dos associados eram aplicadas em produtos como CDBs ou usadas para custeio da associação.

Em junho do ano passado, a AFTB anunciou a suspensão do sistema de Marketing Multinível. Em anúncio publicado em seu site, a AFTB afirma que essa suspensão ocorreu em função de o sistema não ser regulamentado no Brasil, o que traria “uma imagem negativa para a Organização”. Em nota, a AFTB afirma que “com o passar do tempo, a diretoria identificou que esta ferramenta não seria mais adequada, por isso resolveu suspendê-la”.

Outro sinal de insustentabilidade do sistema citado pela Ação Civil Pública é a total falta de garantias para os associados. O MP-RJ afirma que a entidade não possui os fundos para honrar os empréstimos ou patrocinadores para financiar os valores necessários para a quitação de um imóvel. De acordo com o documento, a AFTB afirma, em seu regulamento, proporcionar a aquisição dos imóveis com o auxílio de patrocínios privados, sem, no entanto, detalhar a origem exata desses recursos.

A linha básica de ações obtida pelo MP afirmava que primeiro seriam inscritas 10.000 famílias na associação e que, só a partir daí, se iniciaria a busca de patrocínios privados, o que começou a ser feito em 2009, junto com o treinamento e capacitação de associados que se voluntariaram. O mesmo plano de negócios definia que a busca por recursos governamentais se iniciaria apenas quando a associação atingisse 50.000 famílias cadastradas.

Com isso, o MP concluiu que o que era prometido não poderia ser cumprido. “Uma simulação do Banco Central concluiu que a atividade da entidade era insustentável da maneira que era prometido”, diz o promotor Júlio Machado. Segundo ele, algumas das pessoas que já receberam cartas de crédito da AFTB tinham ligações com dirigentes da entidade, e o critério de “premiar” com a carta de crédito quem traz novos associados “não é muito justo”.

Ainda de acordo com o promotor, a liminar concedida pela Justiça fluminense não vem sendo completamente cumprida, pois a Associação mantém suas atividades. Algumas filiais da AFTB foram fechadas, mas a associação já deveria ter encerrado completamente seus trabalhos. Ao oferecer denúncia contra o presidente da associação, o MPF também requereu que o site da AFTB fosse retirado do ar, o que ainda não ocorreu.

Em nota, a AFTB esclarece que “a liminar concedida, que determinou a suspensão da inscrição de novos associados, vem sendo fielmente cumprida. As atividades da AFTB permanecem em relação às obrigações anteriormente assumidas com associados antigos, fornecedores, parceiros, obrigações fiscais e trabalhistas.”

Embora tenha renovado a condição de Oscip da entidade em setembro do ano passado, o Ministério da Justiça publicou uma portaria em dezembro declarando perda da qualificação de Oscip para a AFTB. A associação diz estar ciente da decisão e que “promoverá os recursos administrativos e judiciais cabíveis, frente às irregularidades já verificadas no seu teor. De fato, não existem motivos que justifiquem tal decisão”.

Outro lado

Em nota à reportagem de EXAME.com, a AFTB afirma, em relação à Ação Civil Pública movida pelo MP-RJ:

“A ação civil pública que tramita no Rio de Janeiro teve sua origem em reclamação efetuada por cidadão que não foi ou é associado da AFTB. O Ministério Público, na sua legítima competência, instaurou inquérito civil onde, sempre que solicitada, a AFTB prestou todos os esclarecimentos necessários, bem como apresentou todos os documentos passíveis de exame pela promotoria. Ainda no inquérito civil, a AFTB ofereceu expressamente à promotoria, assento vitalício no conselho fiscal da organização, de forma que o controle por parte do MP pudesse ser efetuado in loco.

A ação civil pública foi ajuizada ao argumento de que o programa alternativo de crédito experimentado pela AFTB - um de seus programas sociais - seria economicamente insustentável. Não se sabe como a promotoria chegou a tal conclusão, uma vez que não procedeu a qualquer levantamento de auditoria econômico-financeira sobre a operação do SAC.

A liminar concedida, que determinou a suspensão da inscrição de novos associados vem sendo fielmente cumprida. As atividades da AFTB permanecem em relação às obrigações anteriormente assumidas com associados antigos, fornecedores, parceiros, obrigações fiscais e trabalhistas. Desde a concessão da liminar, a AFTB se manifestou no processo, apresentando todos os documentos necessários à demonstração ao juiz de que a atividade é sustentável. Até hoje, passados mais de 1 ano da juntada desses documentos, o juiz ainda não os apreciou, o que motivou representações na Corregedoria Geral de Justiça do TJ/RJ e no Conselho Nacional de Justiça. Por razões que se desconhece totalmente, o Judiciário e o Ministério Público se negam a examinar detalhadamente tais documentos. Contra a liminar, pende o julgamento de recurso no Superior Tribunal de Justiça.”

Sobre a denúncia do MPF, a AFTB declara que:

“Como titular da ação penal, o MPF está submetido à regra geral de que lhe incumbe comprovar o teor de suas alegações, o que deverá ocorrer ao longo da instrução processual penal, caso a denúncia venha a ser acolhida pelo juiz.

Toda e qualquer manifestação, neste momento, acerca do teor da denúncia do MPF fica prejudicada, pois ainda não se teve a regular ciência do seu teor e documentos a acompanham.

Assim que se tiver tomado conhecimento oficial da denúncia, todos os esclarecimentos necessários serão prestados.”










http://exame.abril.com.br/seu-dinhei...-serem-verdade
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  #140  
Old Posted Feb 7, 2012, 4:05 PM
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Autor(es): Roberta Machado e Lucas Tolentino



Correio Braziliense - 02/02/2012













Acordo entre duas etnias que ocupavam área no novo setor e a Terracap consta do Diário de Justiça do Distrito Federal. Decisão, no entanto, não define prazo para a mudança



Os integrantes de duas das três etnias indígenas que ocupam parte do Setor Noroeste terão de deixar o local. A ordem de retirada foi oficializada por decisão judicial publicada na segunda-feira. A determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) foi assinada pela desembargadora Selene Maria de Almeida em 16 de dezembro, mas a publicação no Diário de Justiça do DF ocorreu somente no último dia 30. O acordo, firmado em 18 de outubro entre as famílias Kariri-Xocó e Tuxá e a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), determina a transferência dos grupos para a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Cruls.

A Terracap vai doar à União o terreno em que eles deverão se instalar. Conforme o trato feito em outubro passado, a região terá 12 hectares e será repassada à Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável por demarcar e constituir a reserva. A Terracap, no entanto, ficou encarregada de providenciar a infraestrutura necessária para a moradia das famílias.

A decisão judicial, porém, não definiu prazo para a mudança dos ocupantes. O documento apenas nega a proposta feita pela defesa dos indígenas, que pretendia estipular uma indenização de mais de R$ 21 milhões em caso de descumprimento do acordo. A desembargadora ressaltou que o valor indenizatório foi negado por "absoluta ausência de previsão nos termos do acordo firmado" e que apenas os 12 itens do documento original deveriam ser cumpridos.

O acordo, no entanto, não inclui as três famílias da etnia Fulni-ô Tapuya, que continuam a brigar pela terra. Segundo a defesa das construtoras afetadas, 13 processos judiciais contra as empresas e a Terracap ainda correm na Justiça. "O acordo não resolveu o processo. Estamos entrando com ações para retomar as obras de cada um dos edifícios, e esperamos as decisões", ressaltou o advogado das companhias, Nader Franco.

Diante da falta de consenso, a área destinada ao Setor Noroeste virou palco de confusões no ano passado. As brigas judiciais se agravaram em outubro e novembro, quando manifestantes passaram a interferir na demarcação dos terrenos e nas construções que avançavam no espaço do santuário (leia Memória).

Por enquanto, os indígenas da etnia Fulni-ô Tapuya têm direito a quatro hectares da terra, até que o litígio seja concluído. Os manifestantes questionaram a delimitação da área, afirmando que os índios teriam direito a 51 hectares, dimensão que já foi derrubada em recurso na Justiça e negada pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.b...term=Brasília
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