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  #141  
Old Posted Jun 27, 2012, 1:16 AM
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Distritais derrubam veto do governador e estádio segue como Mané Garrincha



Deputados derrubam com 17 votos o veto do governador Agnelo Queiroz ao projeto de manter o nome do Estádio Nacional de Brasília como Mané Garrincha, nesta terça-feira (26/6). Aliados de Agnelo, como Arlete, Wasny e Chico Vigilante votaram a favor do nome Mané Garrincha.

Um grupo que acompanhava a derrubada do veto usou uma camiseta com a frase "Mané Garrinha é mais que um ídolo. É história de Brasília”.

A ideia de manter o nome surgiu de uma conversa do superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no DF, Alfredo Gastal, sobre a preocupação de que com a mudança de nome ocorresse uma perda de identidade no estádio.

A deputada Liliane Roriz teve então a ideia de lançar um projeto de lei manter o nome do Mané Garrincha.


O projeto foi vetado por Agnelo, que usou como justificativa o fato de o estádio ser da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e caber a ela o poder de batizar o lugar.

O Governo do Distrito Federal afirmou, em nota, que atualmente a denominação do estádio, usada em documentos oficiais, já é Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.









http://www.correiobraziliense.com.br...arrincha.shtml
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  #142  
Old Posted Jul 19, 2012, 8:34 PM
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DF, Natal, Cuiabá e Manaus estão com obras de mobilidade para a Copa de 2014 atrasadas



Faltando dois anos para a Copa do Mundo de 2014, 8% das obras de mobilidade urbana prevista para serem concluídas até o início do evento estão atrasadas. Outras 36% estão em ritmo que requer atenção e 56% estão em ritmo adequado. Os dados são de balanço apresentado hoje (19) pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Os locais com obras de mobilidade urbana atrasadas são Natal, Cuiabá, Manaus e o Distrito Federal. Nesse último, a licitação que faltava para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi concluída na semana passada. Com isso, o DF pode deixar a lista das unidades com obras em atraso, segundo o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Em Natal, os problemas estão relacionados ao atraso na entrega de projetos, desapropriação de terras, falta de licenciamentos e intervenção do Ministério Público do Rio Grande do Norte. Em Cuiabá, as dificuldades são com desapropriação, falta de licenças ambiental e de instalação e também de projetos executivos. Na cidade de Manaus, há entraves envolvendo o patrimônio histórico e questionamento quanto ao formato da licitação.

“Em outubro, haverá uma nova avaliação do ponto de vista da Copa para ver se haverá comprometimento. Estamos trabalhando para que não haja”, disse o ministro. O balanço sobre as obras de mobilidade para a Copa de 2014 foi divulgado durante o evento que lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, no Palácio do Planalto.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...413587&secao=N
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  #143  
Old Posted Jul 30, 2012, 4:34 PM
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Governo atualiza lista de obras e aumenta em R$ 436,5 mi custo da preparação para a Copa


O governo federal atualizou nesta segunda-feira a lista de obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014. Dados sobre 16 obras de mobilidade urbana, de seis cidades, foram alteradas. Com isso, o custo da preparação para o Mundial subiu R$ 436,5 milhões.

A atualização da Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo foi publicada no Diário Oficial da União. As modificações foram feitas por mudanças nos projetos, mas também, principalmente, por uma alteração significativa no valor dos empreendimentos.

De acordo com regras determinadas pelo próprio Gecopa, toda vez que o custo de uma obra necessária para a Copa do Mundo sobe mais que 25%, seus dados precisam ser atualizados na matriz. Das 16 obras que tiveram dados atualizados, 12 estavam nessa situação











http://copadomundo.uol.com.br/notici...ara-a-copa.htm
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  #144  
Old Posted Aug 24, 2012, 3:06 PM
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Pregão dos assentos do Mané Garrincha é questionado



O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha corre o risco de não passar pela inspeção final da Fifa e, com isso, ficar desautorizado a receber os jogos da Copa das Confederações, no ano que vem, e da Copa do Mundo, em 2014. E não estamos falando do campo, nem da infraestrutura geral. A obra que se tornou menina dos olhos do Palácio do Buriti pode ser reprovada em sua fase final por conta dos assentos que acomodarão os 70 mil espectadores aguardados para as competições internacionais. O pregão – em sua terceira edição – aberto para a contratação da empresa que vai fornecer os equipamentos ficou sob análise do Tribunal de Contas do DF (TCDF), que pediu explicações à Novacap, órgão responsável pela aquisição dos assentos. O principal problema identificado no processo foi a certificação da empresa fornecedora das cadeiras pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


Essa certificação é fundamental, pois garante a qualidade exigida pela Fifa. Entre as características que a norma estabelece estão os tamanhos mínimos dos assentos, a resistência à exposição do sol, e, principalmente, a utilização na confecção das peças do componente V0, que assegura aos equipamentos maior flamabilidade, ou seja, maior resistência ao fogo. São exigências de segurança para arenas que recebem grande público. E é a utilização desses materiais que torna, segundo a maioria dos concorrentes do pregão, inviável a produção dos assentos ao preço de R$ 161, conforme estipulou a Novacap. No Rio de Janeiro, por exemplo, o orçamento dos 79 mil lugares do estádio Maracanã ficou em R$ 17 milhões (média de R$ 215 por lugar). O maior valor médio entre as empresas foi de R$ 412,70.


Segundo o Jornal de Brasília apurou, a partir de denúncias já registradas pelo Tribunal de Contas do DF, a empresa vencedora da última edição do pregão – a Desk Móveis – não tem a certificação da ABNT. A empresa deu entrada para obter o documento. Porém, isso não representa qualquer garantia de que ao entregar os assentos, eles terão a certificação exigida.


Um risco para a Novacap, para o Governo do Distrito Federal e para o dinheiro do contribuinte, que é quem efetivamente paga pelo serviço. O edital de licitação envolve a compra de cinco tipos diferentes de assentos. Cerca de 90% do total é destinado às arquibancadas (65.832 lugares), o mais barato. Os outros tipos têm uma qualidade maior, como os dos setores VIP (588 unidades), 5.750 de hospitalidade, 160 para pessoas com mobilidade reduzida e 140 com acompanhantes.


A própria Novacap, ao lançar o edital, fez uma pesquisa de preços de mercado e chegou a um valor médio de R$ 299, no caso levando em conta assentos fornecidos por empresas certificadas pela Norma 15.925/2006 da ABNT. O que causa surpresa é por que a empresa do GDF ignorou a sua própria pesquisa e colocou um preço tão abaixo para o pregão, onde vence quem oferecer o produto pelo menor preço?
















http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=419149
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  #145  
Old Posted Sep 12, 2012, 1:28 PM
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Fifa registra tatu-bola como mascote da Copa de 2014 e fará anúncio domingo




Nome do animal será escolhido através de votação dos torcedores brasileiros


A Fifa registrou nesta terça-feira, no site de patentes europeias (OHIM), o desenho do tatu-bola. No domingo, durante o programa Fantástico, da TV Globo, a mascote da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, será apresentada e será aberta uma enquete para definir o nome do animal. O mesmo tipo de procedimento foi adotado para a escolha do nome da bola do torneio pela Adidas.




O tatu-bola acabou sendo escolhido como mascote da Copa de 2014 depois de ser sugerido pela ONG Associação Caatinga, que apresentou o projeto ao Ministério do Esporte e ao Comitê Organizador Local (COL) do Mundial, em fevereiro passado. De acordo com a ONG, o "Tolypeutes tricinctus" é a espécie de tatu mais ameaçada de extinção no Brasil.

O tatu-bola será o 13º mascote da história das Copas, sendo que outros quatro animais já foram escolhidos: os leões Willie e Goleo nos respectivos Mundiais de 1996 e 2006, o cachorro Striker em 1994, o galo Footix em 1998 e o leopardo Zakumi em 2010.









http://www.estadao.com.br/noticias/e...o,929042,0.htm
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  #146  
Old Posted Oct 18, 2012, 9:56 PM
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Copa terá ingressos gratuitos para indígenas e baixa renda, diz ministro



A Fifa aceitou a proposta do governo brasileiro de oferecer ingressos gratuitos para jogos da Copa do Mundo de 2014 para indígenas e usuários do programa Bolsa Família, informou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

A confirmação foi feita pelo secretário-geral da federação internacional, Jérôme Valcke, em conversa com o ministro nos últimos dias, durante as vistorias realizadas em estádios que receberão partidas do Mundial.

Jefferson Bernardes/AFP

O ministro Aldo Rebelo (segundo à esq.) e Jérôme Valcke (centro) visitam as obras no Beira-Rio

Os ingressos não fazem parte do chamado Setor 4 --parcela reservada para estudantes e idosos brasileiros que terão direito à meia entrada.

Gratuitos, os ingressos para indígenas serão para os jogos realizados em Manaus e Cuiabá, onde a parcela dessas populações é maior. Já os ingressos para beneficiários do Bolsa Família --programa do governo de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza-- são para todas as cidades-sede.

"Queremos que a Copa seja um evento para toda a população brasileira. Para esses [indígenas e cadastrados no Bolsa Família], nem o benefício da meia entrada é suficiente", disse o ministro.

Os detalhes sobre estes ingressos, como a quantidade que será disponibilizada e a forma como será feita a distribuição, ainda estão em estudo pela Fifa, que controla o preço dos ingressos.

O tema é delicado para a entidade que controla o futebol mundial, que afirma que nem mesmo os patrocinadores têm direito a ingressos gratuitos.

Desde que assumiu o ministério, Aldo se empenha para que a população indígena e beneficiários do Bolsa Família tivessem tratamento especial no debate sobre o acesso que minorias e a população de baixa renda teriam aos jogos da Copa.

Valcke chegou ao Brasil na manhã de terça-feira para a vistoria do Mineirão, em Belo Horizonte, que faz parte dos estádios que receberão a Copa das Confederações, no próximo ano.

Na quarta, ele vistoriou o Beira-Rio, em Porto Alegre, estádio-sede da Copa que está em reforma, apesar de ainda receber jogos. Ele será fechado no final de novembro, para a conclusão das obras.

Nesta quinta-feira, Valcke participaria da reunião com o comitê organizador da Copa, mas foi internado na noite de quarta no Rio, devido a problemas renais, informou o Hospital Samaritano.











http://www1.folha.uol.com.br/esporte...ministro.shtml
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  #147  
Old Posted Oct 27, 2012, 1:19 AM
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Hello
I have seen that there is some incorrect or not updated information about FIFA 2014 Stadiums. If you check these links below (in Portuguese only), you can know more about it.




The list below has 6 of 12 arenas published by O Estado de S.Paulo newspaper:

http://www.estadao.com.br/especiais/...ade,183471.htm
http://www.estadao.com.br/especiais/...oas,182792.htm
http://www.estadao.com.br/especiais/...ria,182163.htm
http://www.estadao.com.br/especiais/...los,184060.htm
http://www.estadao.com.br/especiais/...nas,184861.htm
http://www.estadao.com.br/especiais/...uco,185491.htm

You can check new updates here:
http://esportes.estadao.com.br

My best
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  #148  
Old Posted Oct 27, 2012, 10:31 PM
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Through Info placed in the site of the newspaper, has some small errors, such as, capacity of each stadium, the field measurements and other small mistakes, but nothing quite erroneous ...
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  #149  
Old Posted Oct 31, 2012, 2:31 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
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Through Info placed in the site of the newspaper, has some small errors, such as, capacity of each stadium, the field measurements and other small mistakes, but nothing quite erroneous ...
Hello
In fact, some numbers like capacity are floating at this moment. As the same with % of execution. But, field and stadiuns dimensions are correct, at least the last time we talked with architects.

There is a new one, Arena Pantanal: http://www.estadao.com.br/especiais/...nal,186214.htm

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  #150  
Old Posted Nov 6, 2012, 3:41 PM
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Evolução das obras para 2014



O Ministério do Esporte divulgou na manhã desta terça-feira um vídeo com imagens atualizadas mostrando a evolução das obras nas cidades que receberão partidas da próxima Copa do Mundo de 2014. Nele, pode-se observar o andamento das reformas em alguns estádios, aeroportos e portos. Dos 12 estádios, quatro sofreram alterações significativas no valor (maior que 25%) em comparação com a Matriz de Responsabilidades assinada em 2010 e foram revisados. São eles: Mineirão (MG), Arena da Baixada (PR), Beira-Rio (RS) e Maracanã (RJ). Juntos, representam um aumento de R$ 726,5 milhões nas estimativas de custo. Confira, abaixo:


Video Link









http://globoesporte.globo.com/platb/...ras-para-2014/
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  #151  
Old Posted Nov 25, 2012, 12:05 AM
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A construção de elefantes brancos para a Copa do Mundo



A falta de viabilidade econômica dos estádios após a Copa do Mundo eleva o temor de desperdício de dinheiro público


Ueslei Marcelino/Reuters

Estádio em construção em Brasília: faltam clubes, receitas e planos para a utilização da arena, que vai custar 812 milhões de reais

A menos de dois anos para o início da Copa do Mundo no Brasil, as promessas brasileiras estão longe de ser cumpridas. Os estádios da Copa, inicialmente orçados em 3,5 bilhões de reais, já custam o dobro — por enquanto. Das 12 arenas selecionadas para os jogos, sete já prorrogaram a data de inauguração.

O risco de o país passar pelo vexame extremo de não ter estádios prontos para o Mundial parece pequeno. Restam, no entanto, muitas dúvidas sobre o futuro dos estádios depois do evento. Em tese, todas as arenas da Copa estarão aptas a abrigar, por exemplo, shows e exposições. Mas apenas sete delas foram concebidas pensando em sua viabilidade econômica. O restante não tem plano algum ou apenas estudos preliminares. Ou seja, tem tudo para se transformar nos temidos “elefantes brancos”.

Apesar do alto investimento, sediar uma Copa do Mundo ou os Jogos Olímpicos pode trazer muitos benefícios a um país. Melhorias em aeroportos e nos sistemas de transporte imprimem maior competitividade à economia. O turismo traz receitas e cria empregos.

Um estudo de Andrew Rose, professor da Universidade da Califórnia, e Mark Spiegel, vice-presidente do Federal Reserve de São Francisco, constatou que um evento esportivo de grande magnitude pode resultar em um aumento de 30% do comércio exterior nos anos seguintes graças à tendência de maior abertura econômica após um grande evento. Nada disso, porém, resolve a conta a ser paga pelos investimentos nos estádios.

“Este sempre será o grande desafio de uma Copa”, diz Danny Jordaan, executivo responsável pela Copa do Mundo da África do Sul, país onde o futebol não é o esporte nacional. Lá, ao menos três dos dez estádios erguidos para o evento — os de Durban, Nelspruit e Cidade do Cabo — correm o risco de ser desativados.

Na Cidade do Cabo, o estádio poderá virar um condomínio residencial e o gramado ser transformado em área de lazer. Aqui, a esperança é que a paixão pelo futebol e a quantidade de times profissionais possam assegurar as receitas de jogos em grande parte das sedes.

Outras fontes de recursos também podem ajudar a fechar as contas. Na Europa, os jogos representam, em média, 30% do faturamento. O restante vem da venda de publicidade, espaços comerciais e eventos. Mas, para que isso aconteça, é preciso planejamento — algo em falta em muitas cidades-sedes.

O Brasil vive uma situação intricada em relação às arenas esportivas. Três modelos de negócios estão sendo utilizados para construção, reforma e administração dos estádios brasileiros: gestão dos governos estaduais, parcerias público-privadas e administração feita pelos próprios clubes.

Dependendo­ do modelo adotado, há mais ou menos clareza em relação à viabilidade econômica dos empreendimentos depois da Copa. Hoje, quatro arenas estão sendo tocadas em regime de PPP e três estádios são geridos por seus clubes (Corin­thians, Internacional e Atlético Para­naense).

As cinco arenas restantes são de responsabilidade de governos estaduais — entre elas o Maracanã. São justamente os projetos com envolvimento privado que têm maior chance de devolver o dinheiro investido. No leque de oportunidades ma­pea­das constam desde a criação de um centro comercial de produtos têxteis, como é o caso do Castelão, em Fortaleza, até a venda dos direitos do nome da arena, como vem sendo negociado pelo Corinthians com o estádio apelidado de Itaquerão.

O projeto cujo modelo é considerado um dos mais avançados no país é o do estádio do Mineirão, feito em parceria entre o governo de Minas Gerais e a iniciativa privada. A principal fonte de receita do estádio virá dos jogos de Cruzeiro e Atlético Mineiro, clubes que atuam em pelo menos 60 partidas por ano.

Além da renda dos jogos, Ricardo Barra, presidente do consórcio Minas Arena, acredita que precisa fechar mais 30 eventos, como feiras de negócios e shows, para começar a remunerar o governo. O consórcio também negocia a receita que virá com restaurantes e patrocínios. “Imaginamos o retorno do investimento em um prazo de oito a dez anos”, diz Barra.

Realidade bem diferente é a do projeto do estádio Mané Garrincha, em Brasília, obra tocada pelo governo do Distrito Federal. Na mais otimista das projeções, a arena irá abrigar 12 grandes jogos ao ano, número considerado insuficiente para dar retorno financeiro. O valor da obra é de 812 milhões de reais, o terceiro maior da Copa. O mesmo dilema sofre a Arena Amazônia, em Manaus. Sem nenhum time nem na segunda divisão, o estádio teria de receber 25 grandes eventos para se tornar viável.

Sejam eles privados ou públicos, todos os gestores vão ter de suar a camisa para fazer dinheiro com os estádios da Copa. Considerando-se um prazo de 20 anos para amortizar os investimentos, média usada para calcular a viabilidade de concessão de rodovias, a parcela mínima para pagar a reforma ou a construção dos estádios varia de 12 milhões a 43 milhões de reais por ano.

Ao comparar esse valor com as receitas totais dos clubes que jogam nesses estádios, constata-se que, em seis das 12 arenas, a situa­ção é complicada. Em duas delas a receita gerada pelo estádio é insuficiente para pagar o investimento. Em outros quatro casos, como não há nem previsão de receita, é impossível calcular o retorno.

“Teremos arenas cuja viabilidade dependerá de um esforço enorme por outras fontes de recurso”, diz Mauro­ Johashi, sócio da consultoria de infraestrutura BDO, de São Paulo. Se forem levadas em conta as receitas apenas dos estádios, o buraco pode ser quase insuperável. O principal deles, o Maracanã, teve lucro de apenas 3 milhões de reais antes de ser fechado para reforma. Nesse ritmo, seriam necessários mais de 400 anos para saldar a dívida gerada na reforma. E aí, só mesmo com um milagre para fechar a conta.










http://exame.abril.com.br/revista-ex...o-mundo?page=2
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  #152  
Old Posted Nov 25, 2012, 1:57 AM
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É aquele negócio. Porque para algumas cidades é viável e para outras não? Detalhe se fossem comprar os estádios de São Paulo, então todos serão elefantes brancos, pois se for contar com a renda do futebol, eles estão FALIDOS. Agora se forem contar com shows, o orçamento se equilibra.
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  #153  
Old Posted Nov 25, 2012, 10:19 PM
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Cidades-sede lançam pôsteres oficiais da Copa do Mundo


























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  #154  
Old Posted Nov 29, 2012, 7:44 PM
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Cobertura autolimpante do Estádio Nacional é assunto do Momento da Copa

O programa semanal de rádio Momento da Copa destaca em sua edição desta quinta-feira as características modernas e inovadoras da cobertura do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Em fase de montagem, ela será como uma roda de bicicleta invertida, formada por cabos e treliças metálicas, e revestida por uma membrana de 90 mil m².

Além de autolimpante, esse componente será capaz de retirar a poluição do ar, liberar a passagem de iluminação natural e refletir os raios solares, reduzindo o calor interno e a necessidade do uso de ar-condicionado ou outro tipo de ventilação artificial. “A poeira não se fixará na cobertura. Quando vier a chuva ela é toda lavada e nós vamos ficar sempre com uma cobertura limpinha, branquinha e em excelente estado”, afirma o secretário Extraordinário para a Copa em Brasília, Claudio Monteiro.

Programa – O Momento da Copa é produzido pela Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom) e detalha todos os preparativos de Brasília para receber a abertura da Copa das Confederações, no ano que vem, e os sete jogos da Copa do Mundo de 2014. Além desse programa, a Secom produz semanalmente o Conversa com o Governador, no qual Agnelo Queiroz presta contas à população das ações do GDF. A Secretaria de Cultura é parceira das iniciativas, que são veiculadas pela rádio Cultura FM (100,9). As emissoras interessadas podem retransmitir o programa Momento da Copa.

Fonte: http://www.clicabrasilia.com.br/site...php?id=435851&
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  #155  
Old Posted Dec 20, 2012, 3:46 PM
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Copa 2014: Mané Garrincha custará o dobro do orçamento original


O novo estádio Mané Garrincha, em Brasília, que custaria R$ 650 milhões, segundo o governador Agnelo Queiroz, já passou de R$ 1 bilhão.

Os valores ali investidos e a investir são da Controladoria Geral da União (CGU) e estão no site do Governo do Distrito Federal.

Quando contratou a coberura, o GDF atualizou o custo da obra pra R$ 812,2 milhões.

Até agora, o GDF contratou R$ 1.021.648.050,00 para construir o Mané Garrincha. Isto é, R$ 371 milhões a mais do valor anunciado inicialmente.

Mais 444,3 milhões estão no orçamento do GDF de 2013 para aplicar no novo estádio.

O dinheiro para essa obra, segundo o próprio governo, vem da venda de terrenos públicos na capital da República, negociados pela Terracap, que também não apresenta balanços a respeito.

Transparência zero

A falta de transparência no demonstrativo das receitas e despesas do GDF impede analise mais detalhada sobre os valores pagos.

Um comunicado do GDF informou que “os dados sobre os gastos como estádio estão sendo atualizados”.

Disse também que as informações oficiais estão no portal da transparência do GDF, que, na verdade, é a página da CGU.

Orçamento

Com os R$ 687,2milhões pagos, somados ao previsto no orçamento de 2013 (R$ 444,3 milhões) teremos um gasto total de R$ 1,1 bilhão.

Assim, o GDF se aproxima rapidamente do R$ 1,2 bilhão que previ de gastos no estádio de 72 mil lugares.

No orçamento original do governo não estavam cotados gastos com gramado, iluminação, tecnologia da informação, cadeiras etc.

O projeto integral da obra e o respectivo detalhamento de despesas estranhamente nunca foram apresentados, apesar dos insistentes pedidos.

Pior:

Fora do estádio, os projetos de mobilidade urbana, segurança pública e desenvolvimento turístico apresentam execução “zero” na planilha do governo de Agnelo Queiroz.

Os dados oficiais da CGU são os seguintes:

Estádio

Total previsto: R$ 812.200.000,00

Total contratado: R$ 1.021.648.050,00

Total executado: R$ 687.228.339,18

Mobilidade Urbana

Total previsto: R$ 103.000.000,00

Total contratado: R$ 0,00

Total executado: R$ 0,00

Segurança Pública

Total previsto: R$ 0,00

Desenvolvimento Turístico

Total previsto R$ 3.874.497,658

Total executado R$ 0,00

Telecomunicações

Total previsto R$171.050.000,00

Total contratado R$ 1.656.832,00

Total executado R$ 0,00

Finalmente

Ao contrário do discurso oficial, a transparência nas obras do Estádio Mané Garrincha é nula.

Pela terceira vez solicitei informações oficiais.”Estão sendo atualizados”. …












http://josecruz.blogosfera.uol.com.b...ento-original/
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  #156  
Old Posted Dec 25, 2012, 9:23 PM
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Copa 2014: Mané Garrincha será o segundo maior estádio do Brasil



Maracanã segue em primeiro, e o Morumbi, em terceiro. Veja a lista dos dez maiores



Há alguns anos o Maracanã perdeu o título de maior estádio do mundo - hoje não está nem no top 20 -, mas continuou soberano em território nacional. E, apesar de ter a sua capacidade diminuída para 79 mil torcedores na Copa de 2014, seguirá como o gigante do Brasil. A previsão do governo é que a reforma seja concluída em fevereiro de 2013 para a Copa das Confederações. Se o topo da lista está garantido para os cariocas, haverá mudança na vice-liderança.

Foto: Carlos Eduardo Cardoso/Ag. Estado

Maracanã, em obras para a Copa 2014, reabre em
2013



O Morumbi, tradicionalmente o segundo maior do país, vai cair uma posição após o encerramento de todas as obras para o Mundial. A honra caberá já em 2013 ao Mané Garrincha, em Brasília, com capacidade máxima de 70 mil pessoas contra os atuais 66.795 do campo do São Paulo. O estádio tricolor, porém, seguirá como o maior do estado, acima da Arena Corinthians (65 mil em 4º lugar), Arena Palestra (45 mil em 15º), Prudentão (44.414 em 16º), Pacaembu (37.952 em 24º), Teixeirão (32.168 em 27º) e Arena Barueri (31.452 em 29º). Vale ressaltar que, no estádio corintiano, haverá 17 mil lugares retráteis, segundo dados do Portal da Copa, site ofical do Governo sobre 2014.

A lista dos dez maiores segue com outros dois estádios que receberão jogos da Copa, o Castelão (do Ceará) e o Mineirão - cujos números, na fase final de obras, passaram de 64 mil para 62.170 lugares. A recém-inaugurada Arena do Grêmio, que garante lugar a 60.540 espectadores, fica em sétimo, três posições acima do Beira-Rio, do rival Internacional. Fechando o top 10 o tradicional Arruda, de Pernambuco, e a surpresa da lista: o Parque do Sabiá, em Uberlândia. O estádio no Triângulo Mineiro comemorou 30 anos em 2012 e, mesmo sem um clube da cidade na Primeira Divisão do Estadual, pode se orgulhar de ser o nono maior do Brasil.



Para 2014, caso outros estádios não finalizem reformas de aumento de capacidade, serão 32 palcos esportivos que poderã receber 30 mil ou mais torcedores em suas arquibancadas. A maior parte deles, sete, ficam no estado de São Paulo, quatro no Paraná, três no Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco, dois no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também com praças esportivas de tal magnitude: Ceará, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Amazonas, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Pará e Piauí.

Apenas dois têm capacidade igual ou superior a 70 mil (Maracanã e Mané Garrincha), seis entre 70 e 60 mil (Morumbi, Arena Corinthians, Mineirão, Castelão-CE, Arena do Grêmio e Arruda), três entre 60 e 50 mil (Parque do Sabiá, Beira-Rio e Fonte Nova), 12 entre 50 e 40 mil (Engenhão, Arena Pernambuco, Mangueirão, Arena Palestra, Prudentão, Albertão, Arena da Amazônia, Arena Pantanal, Arena das Dunas, Serra Dourada, Arena da Baixada e Castelão-MA) e nove entre 40 e 30 mil (Pacaembu, Couto Pereira, Barradão, Teixeirão, Pituaçu, Arena Barueri, Café, Centenário e Ilha do Retiro).











http://globoesporte.globo.com/futebo...do-brasil.html
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  #157  
Old Posted Dec 25, 2012, 9:50 PM
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Os números são conflitantes. A capacidade do estádio brasilienses é de 71 mil e não de 70 mil. Vai entender.
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  #158  
Old Posted Dec 25, 2012, 10:10 PM
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Fora o "estádio do arruda" sequer está em reforma e relacionado para copa, e ainda colocaram a imagem do antigo projeto do Estádio Nacional de Brasília o certo seria Arena Pernambuco Nessa época de festas os estagiários fazem muita cagada
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  #159  
Old Posted Jan 6, 2013, 8:00 PM
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Brasília não terá desapropriações polêmicas para execução das obras da Copa do Mundo


Para o GDF, capital não precisará realizar "as polêmicas e onerosas" ações


Divulgação/GDF


As remoções, que são o foco das mobilizações populares da maioria das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, não geram grandes embates na capital federal.

De acordo com a Secretaria de Estado de Comunicação Social do Distrito Federal, em nota, "Brasília se coloca entre as poucas que não precisarão realizar as polêmicas e onerosas desapropriações para a execução de obras do Mundial".

O governo distrital informou ainda que a única obra que faz parte da Matriz de Responsabilidade de Brasília é a readequação da rodovia DF-047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à região central da capital. Entre as adequações previstas, está a construção de uma via exclusiva para ônibus de passageiros, turistas e delegações.

No Distrito Federal, a proximidade com o centro das decisões políticas fez com que o Comitê Popular da Copa em Brasília assumisse uma posição mais institucional, conforme avaliação do economista Francisco Carneiro, integrante das mobilizações.

— Por conta disso, a nossa principal bandeira foi a discussão em torno da Lei Geral da Copa. Coube ao comitê daqui fazer a intervenção no Congresso, conversar com deputados.








http://noticias.r7.com/distrito-fede...-20130106.html
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  #160  
Old Posted Jan 9, 2013, 12:31 PM
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Brasileiro contratado para trabalhar na Copa de 2014 terá que pagar parte de imposto que caberia à Fifa

Foto: Christof Koepsel/Getty Images

Joseph Blatter, presidente da Fifa: entidade possui isenção de impostos para a Copa de 2014

Enquanto a Fifa (Federação Internacional de Futebol) e as empresas parceiras da entidade estão livres do pagamento de impostos na realização da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014, o mesmo não pode ser dito sobre os trabalhadores brasileiros que prestarem serviço na organização desses eventos. Quem for contratado diretamente pela Fifa ou suas empresas estrangeiras parceiras, além de ter que recolher normalmente sua parte nos impostos, ainda será obrigado a pagar uma parte do imposto que caberia à entidade máxima do futebol ou suas parceiras.

De acordo com a Receita Federal, normalmente um trabalhador autônomo no Brasil paga 11% sobre o salário de taxa ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), com uma contrapartida de 20% paga pelo empregador. Como no caso em questão os empregadores estão isentos da cobrança de qualquer imposto, o governo cobrará uma alíquota de 20% do trabalhador ao invés dos tradicionais 11%.

A isenção fiscal para a Fifa e suas parceiras está prevista na Lei Geral da Copa, de 2010, e foi uma exigência da entidade para realizar os torneios no Brasil. Outros países que receberam as competições se submeteram às mesmas condições.

Uma instrução normativa, estabelecida pela Secretaria da Receita Federal em 28 de dezembro do ano passado, dispensa a Fifa e suas empresas parceiras estrangeiras "de apresentar a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e informações à Previdência Social (GFIP)". Na prática, ficam desobrigadas de pagar a taxa para o INSS (Instituto Nacional de Previdência Social) e, na eventual contratação de profissionais com carteira assinada, para o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos trabalhadores. O benefício será estendido também às parceiras nacionais da entidade.

Pesos e medidas diferentes
A mesma instrução também deixa clara a obrigação do profissional autônomo contratado para trabalhar na organização ou realização dos torneios de pagar os tributos cabidos normalmente. "O disposto (...) não desobriga o contribuinte individual do recolhimento de sua própria contribuição previdenciária", afirma o documento.

Caso não seja registrado como autônomo na Prefeitura de sua cidade, o trabalhador ainda paga mais cerca de 5% sobre seu salário de ISS (Imposto Sobre Serviços).

Trabalhador pode pagar ainda mais
O pagamento da taxa do INSS entra da conta do valor que o trabalhador irá receber quando se aposentar, logo é do interesse do profissional estar em dia com o tributo. No caso em questão, porém, o valor registrado será inferior, já que não contará com a contrapartida da empresa.

Caso queira que a conta da contribuição ao INSS seja feita em cima do valor correto do salário no período que vigorar o contrato, o trabalhador autônomo tem a opção de pagar ele mesmo a diferença. Além dos 20%, o profissional pode ainda pagar mais 11% para totalizar a contribuição correta, que seria de 31% (11% do trabalhador e 20% da empresa) se não houvesse a isenção.

O INSS deverá ser pago pelo próprio trabalhador posteriormente, com uma guia de recolhimento.

De acordo com a Receita Federal, caso alguém seja contratado pela Fifa ou parceiros com carteira assinada, a regra é mesma. Com a diferença que os empregadores deverão descontar do salário a parte que cabe aos funcionários de imposto de renda (o desconto depende do salário), INSS, FGTS e outras contribuições e repassar ao governo. Os cerca de 34% sobre o salário do funcionário cujo pagamento caberia à Fifa e às empresas não serão cobrados.

As contratações pela Fifa e parceiros não possuem um período específico definido e podem ser feitas desde que ligadas "à organização ou realização" das competições futebolísticas. Os contratos podem durar pouco dias ou vários meses, dependendo do serviço prestado, e englobam qualquer tipo de profissional e faixa salarial. O limite para a isenção fiscal obtida é até 31 de dezembro de 2014, de acordo com a Lei Geral da Copa.

Os estrangeiros não residentes no Brasil contratados para trabalhar na realização dos mundiais também estão livres de qualquer imposto sobre seus salários, incluindo os árbitros das partidas, comissões técnicas e jogadores.

'Totalmente injusto'
Para o presidente do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), João Eloi Olenike, o mecanismo apresenta distorções. "Eu acho totalmente injusto", afirma ele.

"É nessas horas que a gente vê o poder das grandes corporações. A isenção beneficia uma minoria de empresas interessadas e não prevê nenhuma forma de salvaguarda ou compensação ao trabalhador, que sairá lesado", diz Olenike. "Pelo contrário, no caso do INSS do autônomo, por exemplo, terá ele mesmo que pagar uma parte que caberia à Fifa", completa o tributarista.

A Lei é que manda
Segundo a Receita Federal, o mecanismo de compensação que prevê que o trabalhador pague uma alíquota maior de INSS quando há isenção do empregador é anterior à Lei Geral da Copa. A compensação não teria sido criada por causa da Fifa e suas parceiras.

"Ainda cabe lembrar que, quando há recolhimento (ou seja, sem isenção) da parte patronal, a alíquota do contribuinte individual é de 11%. Havendo isenção, como há na Copa, a parte do contribuinte individual passa a ser de 20% (art. 30, § 4º, da Lei nº 8.212/91)", afirma a nota enviada ao UOL Esporte.








http://copadomundo.uol.com.br/notici...ao-governo.htm
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