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  #61  
Old Posted Aug 10, 2015, 5:37 PM
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Sonho meu, sonho meu... Com a coisa que está, acho dificil.
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  #62  
Old Posted Aug 19, 2015, 8:40 PM
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Ferrovia Transnordestina é apontada como exemplo de inovação


A Ferrovia Transnordestina, que liga o município de Elizeu Martins para escoamento da produção de grãos dos Cerrados e de minérios da região de Paulistana, no sul do Piauí, pelo Porto de Suape, em Recife (PE), e pelo Porto de Pecém, em Fortaleza (CE), foi apontada como exemplo de inovação e como uma das principais obras de infraestrutura do Brasil pela pesquisa “Condicionantes Institucionais à Execução de Projetos de Investimentos em Infraestrutura”, do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), de autoria do pesquisador Alexandre de Ávila Gomide.


A ferrovia Transnordestina tem uma extensão de 1.753 quilômetros, sendo que 46% de toda a obra já foram concluídos. O trecho entre Missão Velha e Salgueiro tem 96 quilômetros de extensão; o trecho entre Salgueiro e Trindade tem 163 quilômetros de extensão; o trecho entre Trindade e Eliseu Martins tem 423 quilômetros de extensão; o trecho entre Sangueiro e o Porto de Suape, o mais longo, tem 544 quilômetros de extensão; e o trecho entre Missão Velha e o Porto de Pecém tem 526 quilômetros.


A pesquisa destaca que o projeto da ferrovia Nova Transnordestina propõe a ligação entre o cerrado do Piauí aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). A construção teve início em 2006.


“A obra é concedida à Transnordestina Logística S.A, com financiamento de diversos fundos do Governo Federal. Como mencionado, o orçamento inicial do projeto era de R$ 4,5 bilhões e seu prazo de entrega em 2010. O projeto foi incluído na carteira do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento em 2010 e sofreu aditivo em seu valor final para R$ 7,5 bilhões com novo prazo de entrega em 2017”, diz a pesquisa.


O pesquisador Alexandre de Ávila Gomide diz que existe algum consenso no Brasil nos dias de hoje é o da necessidade da ampliação dos investimentos em infraestrutura como forma de alavancar o crescimento econômico do país.


“É reconhecido o efeito multiplicador dos investimentos no setor sobre a renda nacional. Além disso, o investimento em infraestrutura é gerador de ganhos na produtividade total dos fatores de produção – chave para altas taxas de crescimento sem a necessidade de amplos esforços para aumentar a poupança e o investimento agregado – como também vem ao encontro da demanda da sociedade por serviços públicos de qualidade para a melhoria das condições de vida das pessoas”, afirmou o pesquisador Alexandre de Ávila Gomide.


Atualmente, os investimentos em infraestrutura no Brasil representam 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), contudo, para se alcançar o padrão necessário de serviços e um ritmo de crescimento de países industrializados do leste asiático, por exemplo, essa relação teria de ser da ordem de 5% ao longo de vinte anos.


“O investimento público em infraestrutura foi aumentado significativamente na última década, especialmente com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Segundo os balanços quadrienais, do programa, o PAC 1 (2007-10) fez os investimentos públicos dobrarem, passando de 1,62% doPIB, em 2006, para 3,27% do PIB, em 2010, totalizando R$ 619 bilhões.


O PAC 2 (2011-14), por sua vez, ultrapassou o valor de R$ 1 trilhão, ampliando em mais de 70% o volume de investimentos realizados pelo PAC 1.


Do mesmo modo, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB) indicou que, a preços de 2013, o investimento público no período de dez anos mais que triplicou passando de R$ 39,1 bilhões, em 2003, para R$ 142,5 bilhões, em 2013. Já os investimentos privados saltaram de R$ 31,9 bilhões para R$ 86,1 bilhões no mesmo período (um aumento de 170%),


Contudo, afirma o pesquisador Alexandre de Ávila Gomide. o ritmo de execução dos projetos de investimento continua sendo um problema. Segundo a Associação Contas Abertas, apenas 31,7% das obras previstas pelo PAC 2 foram concluídas.


Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria (2014) estimou em R$ 28 bilhões o custo do atraso de seis grandes obras. Análises também revelam problemas no planejamento e na execução (liquidação e pagamento das despesas) do orçamento do investimento público no Brasil, já que foram constatados expressivos e crescentes montantes de recursos inscritos em restos a pagar não processados nos orçamentos anuais do PAC.













http://www.revistaferroviaria.com.br...InCdEditoria=2
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  #63  
Old Posted Aug 20, 2015, 5:03 AM
yuri radd yuri radd is offline
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Eu só vi críticas a essa ferrovia. Todo mundo fala mal, ms eu até acho, que no futuro, quando a produção de soja aumentar muito no Mapitoba, ela vai ser útil.
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  #64  
Old Posted Sep 17, 2015, 9:41 PM
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ANTT abre chamamento para estudos de viabilidade do transporte ferroviário de passageiros na Luziânia-Brasília

17/09/2015
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União de hoje (17/9), o aviso de Chamamento Público nº 4/2015, que tem o objetivo de selecionar pessoas físicas ou jurídicas de direito privado a realizarem estudos acerca da viabilidade da exploração de serviço de transporte ferroviário de passageiros no corredor de Luziânia (GO) a Brasília (DF), Ferrovia Roncador Novo (EF-140).
O Termo de Referência, anexo do Edital de Chamamento Público de Estudos nº 4/2015, estabelece as diretrizes e premissas para a elaboração dos estudos. Interessados em participar deverão protocolar requerimento de autorização que contenha seus dados, demonstração de experiência na realização de estudos similares, plano de trabalho, detalhando as atividades que pretende realizar e indicando o valor de ressarcimento pretendido. Os requerimentos deverão ser protocolados na ANTT até o dia 19/10/2015.
O Edital e todos os documentos do chamamento estão disponíveis no site da Agência.

http://www.antt.gov.br/index.php/con..._Brasilia.html

Last edited by Jota; Sep 17, 2015 at 10:00 PM.
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  #65  
Old Posted Sep 17, 2015, 9:59 PM
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  #66  
Old Posted Sep 18, 2015, 12:17 AM
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Será que dessa vez sai? e o que será essa segunda linha?
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  #67  
Old Posted Sep 18, 2015, 12:22 AM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Será que dessa vez sai? e o que será essa segunda linha?
A "segunda linha" ai é apenas a mão e contra mão. Ou seja inicialmente vai operar com uma linha simples, depois linha dupla.
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  #68  
Old Posted Sep 18, 2015, 12:30 AM
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Tomara que dê tudo certo, e parem conversa e vão logo para as obras
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  #69  
Old Posted Sep 18, 2015, 2:41 PM
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Eu acho que no primeiro trem quebrado o povo queima tudo....
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  #70  
Old Posted Nov 3, 2015, 4:11 AM
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Rio e Minas criam super-trem para estimular turismo interestadual
Composição batizada de Expresso Trem da Terra tem previsão para início das operações no primeiro semestre de 2016

Francisco Edson Alves
03/11/2015 00:24:15
Rio - Representantes políticos, empresários, voluntários e autoridades de diversos setores dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais se uniram para criar o primeiro trem turístico interestadual do Brasil. Prevista para começar a circular no primeiro semestre do ano que vem e já batizada de Expresso Trem da Terra, a composição terá duas locomotivas, quatro vagões e dois carros-restaurantes.
Os equipamentos, da década de 1970, oriundos da Fábrica Santa Matilde, estão sem utilidade e foram cedidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Eles serão recuperados em parceria com a iniciativa privada.

Um dos vagões do famoso Trem de Prata que passa por reforma, graças à parceria entre a Oscip Trem Amigo e empresários. Vagões de luxo estavam inoperantes desde 1998
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
“Já protocolamos o projeto técnico operacional no Ministério dos Transportes e na Ferrovia Centro-Atlântica (operada pelo VLI - Valor de Logística Integrada, do Grupo Vale)”, diz o presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem, Paulo Henrique Nascimento, idealizador do projeto.
Reuniões estão ocorrendo entre os prefeitos de oito cidades dos dois estados, empresários, a Inventariança da Rede Ferroviáira Federal, líderes dos governos estaduais, Associação Brasileira de Preservação Ferroviária\Porto Novo, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e DNIT, para agilizar o processo.

Paulo Henrique, Weder Silva e Carlos Guimarães , da Amigos do Trem, na locomotiva a ser reformada
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
De acordo com Paulo Henrique, o Trem da Terra deverá circular entre as cidades de Sapucaia e Três Rios, no Centro Sul Fluminense, Cataguases, Recreio, Leopoldina, Chiador, Além Paraíba e Volta Grande, em Minas. O trecho tem 187 quilômetros de malha ferroviária explorada pela VLI, que, porém, desde 31 de julho está inoperante, com o fim dos carregamentos de bauxita (um tipo de pedra) que eram feitos pela concessionária.
Estudos apontam que por viagem serão transportados até 240 passageiros (60 em cada vagão). O preço do passeio, que vai durar cinco horas, inicialmente só nos finais de semana, custará entre R$ 40 e R$ 50 por pessoa. “Negociações com empresas vão propiciar a recuperação de cada vagão por cerca de R$ 50 mil”, adianta Paulo Henrique. Em nível governamental, cada vagão reformado sairia entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão.
“Estamos consolidando, juntos, sem vaidades, um grande projeto, que, além de interligar cidades dos dois estados, contribuirá para alavancar o turismo, o desenvolvimento econômico e social, e a preservação do patrimônio público ferroviário”, resume o prefeito de Três Rios, Vinicius Farah.

Vagões-restaurantes e de passageiros do luxuoso Trem de Prata, que está sendo reformado numa oficina em Juiz de Fora, Minas Gerais
Foto: Divulgação / ONG Amigos do Trem
Orgãos reguladores terão que autorizar transporte de turistas
Em nota, a Ferrovia Centro-Atlântica informou, através do gerente de Relações Institucionais da VLI, José Osvaldo Cruz, que está acompanhando os estudos para as criação do Trem da Terra.
A concessionária, entretanto, alegou que possui concessão “exclusivamente para o transporte ferroviário de cargas no ramal”. O documento, porém, destaca os esforços da empresa.
“Visando auxiliar os autores da iniciativa, a concessionária repassou orientações sobre projeto especifico para tal transporte (de passageiros) e obtenção das autorizações legais junto aos órgãos reguladores do sistema”, diz um trecho da nota.
Durante as cinco horas de passeio, os turistas poderão curtir paisagens, cachoeiras, fazendas, casarios históricos, hidrelétricas, lagos e a tranquilidade característica das regiões Centro Sul fluminense e Zona da Mata mineira.
Trem terá feira móvel e vai gerar uns 500 empregos
O Expresso Trem da Terra, segundo a Oscip Amigos do Trem, vai gerar 500 empregos diretos e indiretos. “São pessoas que vão trabalhar no trem, na sua manutenção, nas estações de embarque e desembarque, e nas lojas de artesanatos.
O projeto fortalecerá também a agricultura familiar e chamada Economia Solidária. Homens e mulheres do campo terão nos restaurantes do trem, uma feira móvel, com artesanatos e produtos da culinária dos dois estados em estandes”, adianta Paulo Henrique Nascimento.
“Considerando o contexto de declínio social e econômico das últimas décadas na região, o Trem da Terra ajudará a recompor o cenário econômico”, diz, otimista, o prefeito Fernando Donzeles, de Além Paraíba (MG), lembrando que as estações serão transformadas em pontos de comércio e atrações culturais.
Mais dois ramais para turismo serão reativados no Estado do Rio
Trens necessitando de reformas para entrar em operação não faltam. Segundo a Oscip Amigos do Trem, há centenas espalhados no País. “A União nunca esteve tão intereressada na reativação deles, por isso temos insistido em parcerias”, ressalta Paulo Henrique.
Graças à parcerias, uma luxuosa Litorina (vagão com motor próprio), fabricada nos Estados Unidos há 57 anos, foi reformada e entrará em operação no final do ano em Miguel Pereira, no Sul fluminense.
Outra composição, o famoso Trem de Prata, que, por 40 anos ligou São Paulo ao Rio e parou em 1998, também está sendo reformada. Os vagõe têm poltronas individuais e cabines-dormitórios, como um hotel.
O governador Luiz Fern do Pezão autorizou estudos para a utilização do Trem de Prata na possível reativação de mais dois circuitos para lazer lazer, ligando Miguel Pereira, Vassouras, Paty do Alferes e Paraíba do Sul, e entre Lídice ( Rio Claro) e Angra dos Reis.
Link:http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de...restadual.html
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Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
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  #71  
Old Posted Nov 3, 2015, 10:24 AM
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Pode ate dar certo, mas estamos no Brasil e só acredito vendo
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  #72  
Old Posted Nov 3, 2015, 1:36 PM
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Trem como esse existe apenas duas linhas, uma no nordeste e outra no sul.
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  #73  
Old Posted Nov 3, 2015, 5:21 PM
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Em geral as tentativas de criar essas linhas turisticas não tem dado muito certo. A linha sozinha em geral não se sustenta. É preciso criar um mercado em torno da linha e esta acaba funcionando de forma subsidiada.

Vamos ver né?
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  #74  
Old Posted Jan 14, 2016, 2:32 PM
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Bahia tenta plano B para salvar ferrovia bilionária

Traçado final da ferrovia Fiol será redirecionado para o atual Porto de Malhado




Em mais uma tentativa para salvar a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e colocar de pé ao menos parte do projeto, o governo da Bahia decidiu abrir mão, pelo menos por enquanto, do porto Sul, um complexo de R$ 5,6 bilhões que pretendia construir em uma praia isolada, no litoral Norte de Ilhéus (BA).

Agora, o plano é fazer com que o traçado final da ferrovia seja redirecionado para o atual Porto de Malhado, que está localizado no Centro de Ilhéus.

O plano está quase fechado e já foi tema de reunião entre o governador da Bahia, Rui Costa, e o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A ideia é construir um centro logístico a cerca de 40 quilômetros de distância do cais de Malhado, no entroncamento das Rodovias BR-101 e BR-116, no município de Uruçuca. A partir desse ponto, a carga da Fiol seria descarregada dos vagões e enviada até o porto em caminhões, por uma rodovia estadual






http://www.transportabrasil.com.br/2...ia-bilionaria/
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  #75  
Old Posted Jan 14, 2016, 3:40 PM
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Eu acho que tem que fazer estudos sérios nesses projetos. Igual daqui o expresso pequi. Saltou de 1,5 bi para 7 bi. Detalhe, 50% iniciativa privada e 50% governo (Federal, Estadual, Distrital e Municipal). Aqui em Brasília anda sobrando dinheiro....
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  #76  
Old Posted Mar 3, 2016, 10:45 PM
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Governador de GO diz que trem Brasília-Goiânia será licitado em até 6 meses

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse que o trem de passageiros que ligará Goiânia (GO) e Brasília (DF) deverá ser licitado em até seis meses. De acordo com o governador, o prazo foi prometido a ele pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos.

Discutido há quase duas décadas, o trem deverá transportar também cargas leves. A estimativa é que o projeto custe cerca de R$ 4 bilhões e seja feito por intermédio de Parceria Público-Privada (PPP).

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noti...e-meses/349002
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  #77  
Old Posted May 19, 2016, 6:35 PM
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TCU determina paralisação de liberação de recursos para Transnordestina


Na terça-feira, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou que vai deixar a presidência da Transnordestina





O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata de desembolsos de recursos públicos para bancar as obras da ferrovia Transnordestina, um dos projetos de infraestrutura mais atrasados do País.

Em decisão cautelar tomada ontem, o ministro-relator Walton Alencar Rodrigues determinou que a estatal Valec e o BNDES paralisem imediatamente qualquer tipo de repasse financeiro para a ferrovia. A decisão também impede desembolsos por meio do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).

Ao embasar sua decisão, Rodrigues lembrou que, em audiência pública na Câmara, o diretor-presidente da Valec, Mario Rodrigues Júnior, esclareceu que, até dezembro de 2015, já haviam sido aportados cerca de R$ 6,14 bilhões na Transnordestina, e que a Valec teria sido obrigada pelo governo a aportar mais recursos em 2016, mesmo sem que a empresa tivesse recursos suficientes para a execução das obras públicas sob sua responsabilidade, como a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste.

Os repasses da Valec teriam de ocorrer, segundo Rodrigues, mesmo sem que houvesse um estudo de viabilidade por parte da própria estatal quanto aos riscos e possibilidades concretas de retorno do investimento a ser realizado. "Eis a irresponsabilidade com que a matéria vinha sendo tratada pelo poder executivo", declarou o ministro-relator, em sua medida cautelar.

Na terça-feira, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou que vai deixar a presidência da Transnordestina, empresa subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) responsável pelas obras da ferrovia no Nordeste. Ele estava no cargo desde fevereiro do ano passado e tinha aceitado o comando da empresa com a promessa de dar um jeito nas obras da Transnordestina.

Sem o apoio financeiro do governo, a situação do projeto se complica de vez, já que a empresa acumula uma dívida bruta de R$ 35,3 bilhões. Em entrevista ao Estado no início do mês, Paulo Caffarelli, diretor executivo da CSN, disse que projeto da Transnordestina corria o risco de ser paralisado. Caffarelli declarou que esse projeto, para avançar, não depende do grupo, mas do governo.

Obra orçada inicialmente em R$ 7,5 bilhões, a ferrovia lançada em 2006 deveria ter sido entregue em 2010. Dez anos depois, não tem mais data para ser entregue.

Por meio de nota, a CSN informou que a Transnordestina é uma obra financiada por entes públicos e privados, orçada hoje em R$ 11,2 bilhões. “Pelo pactuado, a CSN é responsável por aportar ou viabilizar R$ 5 bilhões; e o governo federal, por R$ 6,2 bilhões. Importante dizer que parte relevante do financiamento do governo federal é garantida pela CSN”, declarou a empresa.

“A CSN entende as dificuldades enfrentadas pelo governo por conta da crise econômica, com o consequente atraso no repasse de recursos públicos, mas espera que elas sejam superadas para que a obra retome seu ritmo”, informou.

A empresa sustenta ainda que nunca deixou de aportar, no tempo previsto, os recursos próprios pactuados para o projeto. “A Transnordestina tem 56% de obras concluídas e 600 km de malha pronta. Trata-se de uma obra que irá transformar a realidade do Nordeste, levando desenvolvimento ao sertão do Brasil”, declarou.









http://www.edsonsombra.com.br/post/t...estina20160519
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  #78  
Old Posted Jun 6, 2016, 11:18 PM
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Esse vai e vem da lei 8.666 chega ser irritante e só beneficia as empreiteiras e não a pseudo economia que o TCU inventa ver.
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  #79  
Old Posted Jul 12, 2016, 1:22 AM
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Ferrovia Bioceânica, para ligar o Brasil ao Pacífico, é viável, indica estudo








http://www1.folha.uol.com.br/mercado...a-estudo.shtml
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  #80  
Old Posted Dec 15, 2016, 10:32 AM
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Por que o Brasil inteiro tem menos metrô que cidades como Nova York e Londres?

Foto: Júlio César Guimarães/UOL


Um levantamento divulgado na segunda-feira (12) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) mostra que cidades como Nova York, Londres e Tóquio possuem redes de metrô maiores que a soma de todas as linhas de metrô existentes no Brasil. No total, o país possui 309 quilômetros, praticamente metade da rede existente na chinesa Xangai (veja mapa abaixo). Por que o país, tão extenso e com graves problemas de mobilidade urbana, tem tão pouco metrô?

Sistema de alta capacidade, o metrô é capaz de estruturar redes de transporte e o próprio desenvolvimento das cidades. O UOL ouviu a arquiteta e urbanista Andreína Nigriello, professora da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora de infraestrutura urbana, e o presidente da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), Joubert Flores, para ajudar a explicar os motivos da escassez desse tipo de transporte no país.

O estudo da CNT mostra que as redes sobre trilhos no Brasil somam 1.062 km, se adicionados os outros sistemas, como os trens urbanos e os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos). Mesmo assim, a marca fica muito aquém do que é considerado necessário para atender a demanda das grandes cidades.

De acordo com a CNT, o país precisa de mais 850 km de linhas sobre trilhos, o que representaria um crescimento de 80% em relação à malha atual. Esse crescimento dependeria de R$ 167 bilhões em investimentos.



Atraso histórico e custo alto

O atraso brasileiro em relação ao metrô é histórico. A década de 1930, diz Nigriello, marcou o início de um processo de ascensão do transporte a motor, que passou a ser priorizado, e de declínio do transporte sobre trilhos no Brasil.

"Começamos a construir metrô tardiamente apesar da existência de projetos antigos", afirma a pesquisadora. Enquanto grandes cidades do mundo já contavam com linhas de metrô no começo do século 20, a primeira linha brasileira só foi inaugurada em 1974, em São Paulo. Em Buenos Aires, capital da vizinha Argentina, a primeira linha começou a funcionar em 1913. O de Nova York foi inaugurado em 1904; e o de Londres, o mais antigo do mundo, em 1863.

A demora dificulta e encarece a construção. Ou seja, atraso gera atraso. "Quanto maior a demora para construir metrô, mais caro fica porque as cidades se consolidam e as desapropriações custam mais", comenta a urbanista.

Dezessete municípios brasileiros possuem mais de 1 milhão de habitantes, mas só sete possuem metrô. Entre os que não têm, Manaus é o mais populoso, com 2,1 milhões de habitantes.

Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão

Maior e mais antigo do Brasil, o metrô de São Paulo transporta 3,7 milhões de passageiros por dia útil, o que repesenta 70% do total das redes de metrô do país


Falta de prioridade

Para a professora da USP, é evidente a escassez de investimentos no transporte sobre trilhos, opinião compartilhada por Flores. Embora também concorde que o atraso é histórico, o presidente da ANPTrilhos lembra que cidades latino-americanas como Santiago, no Chile, e Cidade do México começaram a construir metrô na mesma época das maiores cidades brasileiras, mas avançaram mais rapidamente.

"Houve por parte dos governos nesses países uma prioridade no investimento em metrô, o que não aconteceu no Brasil", afirma Flores.

O projeto e o início das obras do metrô na capital chilena, em São Paulo e no Rio são do mesmo período: o fim da década de 1960 e a década de 1970. Inaugurado em 1975, o sistema de Santiago já possui 103 km de extensão, maior do que qualquer cidade brasileira. A rede paulistana tem 77,4 km; e a carioca, 58,1 km.

Na Cidade do México, o metrô foi inaugurado alguns anos antes, em 1969, e conta com uma extensão ainda maior: 226,5 km.

Flores frisa que as cidades brasileiras precisam superar divergências partidárias e descontinuidades administrativas para garantir a expansão do metrô. "Os projetos de linhas têm quatro, cinco anos de maturação. Precisam ser projetos de Estado, e não de governo."

Foto: Widio Joffre/AImagem/Futura Press

Segundo maior do Brasil, com 71,4 km, o metrô da região metropolitana do Recife atende a capital pernambucana e os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe

Carência de fontes de financiamento

Na avaliação de Flores, o Brasil precisa facilitar a participação de investidores privados na construção de sistemas de transporte sobre trilhos. "Como os governos têm pouca capacidade de investir, é necessário atrair o investimento privado. Para isso, é preciso ter segurança nas regras e garantia regulatória para que o combinado em contrato seja cumprido."

Para o presidente da ANPTrilhos, o momento de crise econômica e política dificulta investimentos, mas o país não pode ignorar o potencial do metrô como indutor do crescimento econômico. "O metrô é um fator que gera emprego na construção, na criação e na operação do sistema. Além disso, desenvolve áreas das cidades."

Nigriello diz que o país deveria consolidar formas de captação de recursos para investir em transporte sobre trilhos. Uma opção seria cobrar, de forma criteriosa e negociada, uma contribuição de melhoria dos donos de imóveis beneficiados com a inauguração de estações.

Foto: Joá Souza/Ag. A Tarde

Metrô mais novo do país, o de Salvador foi inaugurado em 2015 após 16 anos de obras. Com somente 11 km de extensão, é também a menor malha metroviária brasileira

Projetos com problemas

Segundo o presidente da ANPTrilhos, os governos locais precisam melhorar na elaboração de projetos de metrô. "A maioria dos projetos não tem detalhamento suficiente. São conceituais e alguns existem há anos."

Os projetos, diz Flores, têm de detalhar mais os aspectos técnicos e financeiros da obra para evitar que imprevistos retardem a construção e aumentem os custos. Se o projeto dá margem para dúvidas, acrescenta, o agente financiador (seja público ou privado) não tem segurança para liberar verbas.

Nigriello afirma ainda que os projetos não deveriam privilegiar somente as áreas centrais das grandes capitais. Segundo Nigriello, na região metropolitana de São Paulo, a maior do país, há demanda por metrô, por exemplo, na região do ABC, que abrange municípios como Santo André e São Bernardo do Campo, e em Guarulhos, o segundo maior município do Estado.

Para melhorar projetos e o planejamento do transporte sobre trilhos, o estudo da CNT propõe medidas como a realização de pesquisas Origem-Destino para detectar as demandas de deslocamentos da população e a criação de órgãos metropolitanos de planejamento e de regulação de transporte.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Após sete anos de atraso nas obras, o metrô de Brasília foi aberto em 2001 e hoje tem uma rede de 39 km, a quarta maior do Brasil

O que diz o governo federal

O Ministério das Cidades afirmou, por meio de nota, que "o governo federal tem incentivado a expansão e a modernização do sistema de trilhos especialmente por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)".

Os projetos financiados desde o governo Dilma Rousseff (PT) seriam suficientes para atingir a meta proposta pela CNT. "Estão sendo investidas ações de mobilidade urbana sobre trilhos em 47 empreendimentos que abrangem 14 Estados e o Distrito Federal, somando um montante de R$ 98,48 bilhões. No total, é prevista a implantação de 923,62 quilômetros de linhas férreas em sistemas de metrô, trem metropolitano, veículo leve sobre trilhos, monotrilho e aeromóvel, além de modernização de estações", completa a nota enviada pela assessoria da pasta.






http://noticias.uol.com.br/cotidiano...-e-londres.htm
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