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  #341  
Old Posted Aug 15, 2014, 9:05 PM
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Pois é então, Aecio não é carta fora do baralho.

Acho que atualmente a Marina tem mais rejeição do que o Aecio.

O que ela vai acabar fazendo é levar a eleição par ao 2º turno. Quem diria hein? Depois de ter levado uma rasteira, dona Marina conseguiria finalmente se candidatar novamente a presidencia. hehehe
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  #342  
Old Posted Aug 16, 2014, 1:18 AM
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Luiza Erundina? Que coisa mas esdrúxula, chega a ser ridículo
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  #343  
Old Posted Aug 16, 2014, 5:14 AM
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Pois é então, Aecio não é carta fora do baralho.

Acho que atualmente a Marina tem mais rejeição do que o Aecio.

O que ela vai acabar fazendo é levar a eleição par ao 2º turno. Quem diria hein? Depois de ter levado uma rasteira, dona Marina conseguiria finalmente se candidatar novamente a presidencia. hehehe
Isso se o PSB quiser. Não adianta a familia do Eduardo Campos forçar a barra. Esquecem que tem que convencer todo colegiado NACIONAL.
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  #344  
Old Posted Aug 16, 2014, 5:22 AM
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Rollemberg descarta ser vice-presidente pelo PSB

"Fico até lisonjeado com a lembrança do meu nome, mas sou candidato ao governo do Distrito Federal", disse Rodrigo Rollemberg


Rollemberg: ele defendeu nome de Marina Silva como candidata do PSB à Presidência

Brasília - O líder do PSB no Senado e candidato do partido ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (DF), descartou a possibilidade de ser o vice-presidente na chapa do partido.

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Rollemberg defendeu novamente o nome de Marina Silva como candidata da coligação na disputa ao Palácio do Planalto, após a morte na quarta-feira, 13, do presidenciável Eduardo Campos em um acidente aéreo em Santos (SP).

"A questão da Marina ser a candidata é natural, mas a decisão sobre o restante da chapa só vai ocorrer após o sepultamento do Campos", disse.

"Fico até lisonjeado com a lembrança do meu nome, mas sou candidato ao governo do Distrito Federal", completou.

O candidato ao governo de Brasília disse que não sabia da reunião da Executiva Nacional do PSB, convocada pelo presidente em exercício do partido, Roberto Amaral, para a próxima quarta-feira, 20, para decidir se a legenda terá candidato a presidente da República e quem será o substituto de Campos.

A reunião deve ocorrer em Brasília.

Rollemberg, que está em Brasília, viaja esta tarde para São Paulo para conversar com dirigentes do partido e acompanhar os desdobramentos dos exames necessários para a liberação dos corpos de Campos e das outras seis pessoas que morreram no acidente.

Ele segue depois, no domingo, 17, para Recife (PE), para participar do sepultamento do então candidato a presidente pelo partido.

O socialista não quis comentar o resultado da pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira, 15, na qual aparece em empate técnico no segundo lugar nas intenções de voto ao governo do DF.

O líder é o ex-governador José Roberto Arruda (PR), ameaçado de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, com 35%, seguido pelo atual governador e candidato à reeleição, Agnelo Queiroz (PT), e de Rollemberg, com 13%.

Como a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, Agnelo e o candidato do PSB estão tecnicamente empatados. "Não comento pesquisa, mas estou muito animado", afirmou.


Fonte
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  #345  
Old Posted Aug 16, 2014, 5:23 AM
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É aquele negócio, o Rollemberg não decide nada, se o PSB exigir que ele seja vice de Marina vai ter que aceitar. E olha que tem que decidir em 48 horas.
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  #346  
Old Posted Aug 16, 2014, 7:09 AM
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Agronegócio não teme Marina como temia ex-ministra, mas ainda há cautela

Aquela Marina Silva que deixou o Ministério do Meio Ambiente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contrariada pela expansão de grãos e da pecuária na Amazônia Legal já não preocupa tanto representantes do agronegócio, embora parte do setor ainda tenha algumas ressalvas.

A avaliação de duas importantes entidades representativas do setor é que, como herdeira da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, Marina estaria comprometida com as propostas do ex-governador de Pernambuco morto tragicamente em acidente aéreo em Santos nesta semana.

Na hipótese de Marina ser indicada como substituta de Campos na cabeça de chapa do PSB, avaliaram líderes de associações do agribusiness brasileiro, ela defenderá as mesmas propostas do socialista, que considerava possível produzir alimentos de forma sustentável, contando inclusive com mais apoio do governo.

"O que mais me agradou no discurso do Eduardo Campos era o discurso efetivo sobre a sustentabilidade do agronegócio, o quanto ele considerava, e o quanto precisava de política pública para o desenvolvimento dessa sustentabilidade", disse à Reuters o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho.

"Nisso, nós ficamos muito animados com o discurso (de Campos). Quando ele falava nisso (sobre sustentabilidade ambiental do agronegócio), entendíamos que ela (Marina) estava por trás apoiando o discurso dele", acrescentou Carvalho.

O dirigente da Abag acredita que o posicionamento de Campos foi construído juntamente com Marina. Por isso, avalia ser improvável que haja grandes guinadas, na hipótese de ela ser a candidata à presidência da República pelo PSB.






http://eleicoes.uol.com.br/2014/noti...ha-cautela.htm
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  #347  
Old Posted Aug 16, 2014, 7:11 AM
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Será? Acho que não! Pra não falar que duvido dess papo
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  #348  
Old Posted Aug 16, 2014, 1:09 PM
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Minas Gerais: Pesquisas colocam Ibope em xeque


Todos os institutos apontaram vantagem de Fernando Pimentel (PT) em relação a Pimenta da Veiga (PSDB) de dez pontos ou mais; só o Ibope, de Carlos Augusto Montenegro, indicou empate técnico; qual a razão?.





O candidato ao governo de Minas pelo PT, Fernando Pimentel, aparece com vantagem de ao menos dez pontos percentuais em relação a Pimenta da Veiga, do PSDB, em todas as pesquisas realizadas no estado até este momento da eleição. Levantamento do instituto Datafolha divulgado nesta sexta-feira mostra o petista com 29% das intenções de voto, contra 16% do tucano. O cenário faria com que Pimentel saísse vitorioso no primeiro turno. O Ibope, no entanto, foi o único que divulgou um cenário diferente, com empate técnico entre os dois principais candidatos. Por que? ...

Veja abaixo as pesquisas divulgadas até o momento:

EM Data – 30 de junho (A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 26 de junho, registrada com o número MG00048/2014 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG). Foram ouvidas 2002 pessoas e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais).

Primeiro Turno

Estimulada

Cenário 1

Fernando Pimentel: 27,5%.
Pimenta da Veiga: 15,1%.
Julio Delgado: 6,6%.
Vanessa Portugal: 4,5%.
Fidélis Alcântara: 1,3%.
Não sabem/Não responderam: 29,3%.
Brancos e nulos: 15,7%.

Cenário 2

Fernando Pimentel: 29,3%.
Pimenta da Veiga: 16,5%.
Vanessa Portugal: 4,9%.
Fidélis Alcântara: 4,9%.
Apolo Heringer: 0,9%.
Não sabem/não responderam: 29,8%.
Brancos e nulos: 17%.

Espontânea

Fernando Pimentel: 6,4%.
Aécio Neve: 4,6%.
Pimenta da Veiga: 2,8%

Segundo turno

Fernando Pimentel: 36,8%
Pimenta da Veiga: 22,3%


Pesquisa DataTempo/CP2

Primeiro Turno

Cenário 1

Fernando Pimentel: 30,8%
Pimenta da Veiga: 19,4%
Vanessa Portugal: 6,3%
Fidélis Alcântara: 1,3%
Júlio Delgado (PSB): 1%.
Não sabem: 21,2%.
Brancos: 3%.
Nulos e não votam em ninguém: 16,4%.
Não responderam: 0,6%.

Cenário 2

Fernando Pimentel: 31%.
Pimenta da Veiga: 19,5%.
Vanessa Portugal: 6%.
Fidélis Alcântara: 1,5%.
Heringer: 0,3%.
Não sabem: 21,3%.
Brancos: 3,1%.
Nulos e não votam em ninguém: 16,7%.
Não responderam: 0,6%.

Cenário 3

Fernando Pimentel: 35,4%.
Vanessa Portugal: 7,9%.
Alberto Pinto Coelho (PP): 4,4%.
Fidélis Alcântara: 1,6%.
Julio Delgado: 1,4%.
Não sabem: 24,5%.
Brancos: 3,4%.
Nulos e não votam em ninguém: 20,8%.
Não responderam: 0,7%.

Cenário 4

Fernando Pimentel: 36,4%.
Vanessa Portugal: 7,8%.
Dinis Pinheiro: 1,8%.
Julio Delgado: 1,8%.
Fidélis Alcântara: 1,6%.
Não sabem: 24,8%.
Brancos: 3,5%.
Nulos e não votam em ninguém: 21,5%.
Não responderam: 0,9%.

Cenário 5

Fernando Pimentel: 36,6%.
Vanessa Portugal: 7,8%.
Dinis Pinheiro: 2%.
Fidélis Alcântara: 1,6%.
Apolo Heringer: 0,7%.
Não sabem: 25,1%.
Brancos: 3,5%.
Nulos e não votam em ninguém: 21,8%.
Não responderam: 0,9%.

Cenário 6

Fernando Pimentel: 30,6%.
Pimenta Veiga: 19,4%.
Vanessa Portugal: 6,3%.
Fidélis Alcântara: 1,2%.
Não sabem: 21,8%.
Brancos: 3,2%.
Nulos e não votam em ninguém: 16,8%.
Não responderam: 0,7%.

Cenário 7

Fernando Pimentel: 35,5%.
Vanessa Portugal: 7,6%.
Alberto Pinto Coelho: 4,5%.
Fidélis Alcântara: 1,5%.
Apolo Heringer: 0,7%.
Não sabem: 24,7%.
Brancos: 3,5%.
Nulos e não votam em ninguém: 21,2%.
Não responderam: 0,8%.

Segundo turno

Fernando Pimentel: 37,8%.
Pimenta da Veiga: 23,8%.

Rejeição

Pimenta da Veiga: 10,7%.
Vanessa Portugal: 10,3%.
Fernando Pimentel: 8,9%.
Julio Delgado: 5,4%.
Apolo Heringer: 5,2%.
Fidelis Alcântara: 4,5%.
Alberto Pinto Coelho: 3,8%.
Dinis Pinheiro: 3,5%.

Chapas

Fernando Pimentel/Antonio Andrade: 39,4%.
Pimenta da Veiga/Dinis Dinheiro: 22,8%.

Veritá (Realizada entre os dias 21 e 25 de julho. Entrevistados: 3.077 eleitores. TRE com o número 000056/2014 e no TSE com número 00242/2014 e tem margem de erro 1,77%).

Primeiro Turno

Fernando Pimentel: 28,2% (50,8% dos votos válidos).
Pimenta da Veiga: 18,8% (33,8% dos votos válidos).
Tarcísio Delgado: 4,4% (7,8% dos votos válidos).
Túlio Lopes: 1,5%.
Eduardo Ferreira: 0,8%.
Fidélis Alcântara: 0,8%.
Brancos e nulos: 24,9%.
Não sabem/Não responderam: 19,6%.

Vox Populi (Registrada junto à Justiça Eleitoral, sob os protocolos MG-00025/2014 e BR-00129/2014, no dia 21 de maio de 2014, a pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 de maio. Foram entrevistadas 2 mil pessoas. A margem de erro é de 2,19 pontos percentuais para mais ou para menos).

Cenário 1

Fernando Pimentel: 35%.
Pimenta da Veiga: 19%.

Cenário 2

Fernando Pimentel: 29%.
Pimenta da Veiga: 16%.
Maria da Consolação Rocha: 2%.
Vanessa Portugal: 2%.
Apolo Heringer: 1%.
Não votam em ninguém, brancos e nulos: 20%.
Não sabem e não responderam: 30%.

Cenário 3

Fernando Pimentel: 28%.
Pimenta da Veiga: 18%.
Maria da Consolação: 2%.
Vanessa Portugal: 2%.
Julio Delgado: 1%.
Não votam em ninguém, brancos e nulos: 19%.
Não sabem e não responderam: 28%.

Cenário 4

Fernando Pimentel: 33%.
Marcus Pestana: 4%.
Maria da Consolação: 3%.
Vanessa Portugal: 3%.
Não votam em ninguém, brancos e nulos: 23%.
Não sabem e não responderam: 34%.

Candidato com mais chances de vitória

Fernando Pimentel: 38%.
Pimenta da Veiga: 15%.

IBOPE (A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.512 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 00058/2014).

Primeiro turno

Fernando Pimentel (PT) – 25%.
Pimenta da Veiga (PSDB) – 21%
Tarcísio Delgado (PSB) – 3%
Andre Alves (PHS) – 2%
Eduardo Ferreira (PSDC) – 2%
Cleide Donária (PCO) – 1%
Fidélis (PSOL) – 1%
Professor Túlio Lopes (PCB) – 1%
Brancos e nulos: 13%
Não sabe: 31%

Rejeição

Fernando Pimentel: 12%.
Pimenta da Veiga: 10%.
Cleide Donária: 9%.
Fidélis Alcântara: 9%.
Andre Alves: 8%.
Tarcísio Delgado: 7%.
Eduardo Ferreira: 6%.
Professor Túlio Lopes: 6%.
Não rejeitam ninguém: 30%.
Não sabem/Não responderam: 34%.

DataTempo/CP2 (Registro junto à Justiça Eleitoral sob o número 00059/2014. Margem de erro de 2,29 pontos para mais ou para menos. Ouviu 1.827 eleitores entre os dias 31 de julho a 4 de agosto).

Primeiro Turno

Cenário 1

Fernando Pimentel: 33,2%.
Pimenta da Veiga: 20,7%.
Tarcísio Delgado: 2,8%.

Espontânea

Fernando Pimentel: 10,6%.
Pimenta da Veiga: 7,4%.
Tarcísio Delgado: 0,8%.
Andre Alves: 0,2%.
Cleide Donaria: 0,2%.

Segundo Turno

Cenário 1

Fernando Pimentel: 39,5%.
Pimenta da Veiga: 24,2%.

Cenário 2

Fernando Pimentel: 44,7%.
Tarcísio Delgado: 10,9%.
Cenário 3
Pimenta da Veiga: 35,3%.
Tarcísio Delgado: 11,8%.

Rejeição

Fernando Pimentel: 11,8%.
Pimenta da Veiga: 9,5%
André Alves: 6,7%.
Tarcísio Delgado: 5,5%.
Fidélis Alcântara: 5,3%.
Cleide Donária: 4,3%.
Eduardo Ferreira: 2,8%.
Tulio Lopes: 2%.

Pesquisa EM Data (Realizada entre os dias 3 e 7 de agosto, sob o registro MG 00061/2014. Margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ouviu 2002 pessoas).

Primeiro Turno

Cenário 1

Fernando Pimentel: 27,1%.
Pimenta da Veiga: 18%.
Tarcísio Delgado: 5,1%.
Eduardo Ferreira: 1,5%.
Tulio Lopes: 1,1%.
André Alves: 0,8%.
Fidélis Alcântara: 0,8%.
Brancos e nulos: 11,3%.
Não sabem/Não responderam: 33,3%.

Espontânea

Fernando Pimentel: 8,9%.
Pimenta da Veiga: 5,7%.

Segundo turno

Fernando Pimentel: 35,5%.
Pimenta da Veiga: 21,4%.









http://www.brasil247.com/pt/247/mina...e-em-xeque.htm
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  #349  
Old Posted Aug 16, 2014, 1:12 PM
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Marina aceita concorrer à Presidência no lugar de Campos

Eduardo Campos e outras seis pessoas morreram em um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo


A ex-senadora Marina Silva (PSB) aceitou se candidatar à Presidência no lugar de Eduardo Campos, morto em um acidente de avião na quarta-feira. O coordenador da Rede Sustentabilidade, Balizeu Margarido, disse à BBC Brasil que Marina autorizou o PSB a fazer consultar com a sigla e os outros partidos da coligação para definir a candidatura.

Marina era vice na chapa de Campos e sofria resistência de parte da cúpula do PSB, que preferia um nome mais ligado à base do partido. A ex-senadora ingressou na legenda no ano passado, após fracassar sua tentativa de criar a Rede. A candidatura de Marina não deve ser anunciada oficialmente antes do enterro de Campos, que ainda não tem data marcada.

O ex-governador de Pernambuco e outras seis pessoas morreram em um acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo, na manhã de quarta-feira. As causas do acidente ainda não são conhecidas.

Ao aceitar a candidatura, Marina indica que concordou com as exigências do PSB de respeitar os acordos regionais firmados pela sigla e manter o programa de governo já acordado. Durante a semana, a família de Eduardo Campos já havia manifestado a vontade de que a vice concorresse em seu lugar.











http://noticias.terra.com.br/brasil/...f46d0RCRD.html
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  #350  
Old Posted Aug 16, 2014, 7:48 PM
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Esse titulo é uma graça, "Marina aceita ser candidata...", parece ate que ela esta fazendo um favor.....
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  #351  
Old Posted Aug 16, 2014, 10:35 PM
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Esse titulo é uma graça, "Marina aceita ser candidata...", parece ate que ela esta fazendo um favor.....
Ela esqueceu que a decisão do aceite dela, tem que passar pelos diretórios regionais do PSB. E tem que ser pela maioria.
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  #352  
Old Posted Aug 16, 2014, 11:42 PM
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A mídia quer Marina Silva como candidata a Presidente pelo PSB. Grande coisa, a mídia não manda nos partidos. Sem contar o que ela declarou, que foi intervenção divina para embarcar no avião. Será mesmo?
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  #353  
Old Posted Aug 18, 2014, 10:46 AM
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Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%, diz pesquisa Datafolha



Pesquisa é 1ª com Marina em cenário como possível substituta de Campos No levantamento anterior, Dilma tinha 36%, Aécio, 20%, e Campos, 8%.






Pesquisa feita pelo Datafolha para o jornal "Folha de S.Paulo" divulgada na edição desta segunda-feira (18) mostra Dilma Rousseff (PT) com 36% das intenções de voto para presidente, seguida de Marina Silva (PSB), com 21%, e Aécio Neves (PSDB), com 20%.

É a primeira pesquisa que inclui um cenário em que a ex-senadora Marina Silva é o possível nome do PSB no lugar do ex-governador Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13), em um acidente de avião. O PSB ainda não definiu se Marina será a candidata substituta, mas lideranças dão a escolha como certa.

No levantamento anterior do Datafolha, realizado nos dias 15 e 16 de julho e divulgado no dia 17, Dilma tinha 36%, Aécio, 20%, e Eduardo Campos, 8%.
O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar ou que não responderam foi de 14% em julho e agora atingiu 9%. Brancos e nulos eram 13%; agora são 8%. O quarto colocado na pesquisa, pastor Everaldo (PSC), aparece com 3% das intenções de voto; no levantamento anterior, tinha os mesmos 3%.

A pesquisa mostra que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno: Dilma teria 36% contra 46% da soma dos demais candidatos. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% contra 36% dos demais, o que indicava uma incerteza sobre a necessidade de segundo turno.

O resultado da atual pesquisa mostra que, se for confirmada candidata do PSB no lugar de Campos, Marina começa a campanha em situação de empate técnico com Aécio Neves, numericamente à frente do tucano: 21% a 20%, dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.

Marina larga também em situação de empate técnico com Dilma na simulação de segundo turno: Marina com 47% e Dilma com 43%. O Datafolha não pesquisou um cenário entre Marina e Aécio. No cenário entre Dilma e Aécio, a petista tem 47%, e o tucano, 39%.

O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00386/2014.

Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):

- Dilma Rousseff (PT): 36%
- Marina Silva (PSB): 21%
- Aécio Neves (PSDB): 20%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- José Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Luciana Genro (PSOL): 0%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 8%
- Não sabe: 9%

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, o Datafolha avaliou os seguintes cenários:

- Marina Silva: 47%
- Dilma Rousseff: 43%
- Dilma Rousseff: 47%
- Aécio Neves: 39%

O Datafolha não realizou a simulação de uma disputa entre Aécio Neves e Marina Silva.

Rejeição

A presidente Dilma tem a maior taxa de rejeição (percentual dos que disseram que não votam em um candidato de jeito nenhum). Confira abaixo:
- Dilma Roussef: 34%
- Aécio Neves: 18%
- Pastor Everaldo: 17%
- Zé Maria: 16%
- Eymael e Levy Fidelix e Rui Costa: 13%
- Marina Silva, Luciana Genro e Mauro Iasi: 11%
- Eduardo Jorge: 10%

Avaliação da presidente

A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 38% dos eleitores – no levantamento anterior, divulgado em 17 de julho, o índice era de 32%. O percentual de aprovação considera os entrevistados que avaliaram o governo como "bom" ou "ótimo". A pesquisa mostra ainda que o índice dos que desaprovam a gestão, ou seja, consideraram o governo "ruim" ou "péssimo", foi de 23% (era 29%). Dos ouvidos, 38% consideram o governo como "regular" (mesmo percentual anterior).

O resultado da pesquisa de avaliação do governo Dilma foi o seguinte:
- Ótimo/bom: 38%
- Regular: 38%
- Ruim/péssimo: 23%











http://g1.globo.com/politica/eleicoe...datafolha.html
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  #354  
Old Posted Aug 18, 2014, 11:54 AM
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Entre 2010 e agora, as duas eleições estão agora bastante parecidas, a diferença é que o PSDB está com um patamar de votos bem menor, o que ameaça tirá-lo do 2º turno. o Serra num momento desses não estava com menos de 30% das intenções de voto.
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  #355  
Old Posted Aug 18, 2014, 6:17 PM
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A mídia quer Marina Silva como candidata a Presidente pelo PSB. Grande coisa, a mídia não manda nos partidos. Sem contar o que ela declarou, que foi intervenção divina para embarcar no avião. Será mesmo?
Não é a midia que quer a Marina, é a constatação pura e simples que o PSB não tem opção! Vai botar quem? Sem falar que ficaria muito complicado o PSB explicar por que confia na Marina para ser vice mas não para ser presidente? Ficaria claro que a Marina estaria ali só para ganhar votos, mas que ela não teria a confiança do partido. Seria uma desmoralização tanto dela quanto do proprio PSB.

Se bem que parece que a Viuva do Eduardo Campos ta rodeando a candidatura, mas duvido muito, se o Eduardo tinha menos votos que a Marina, imgina a viuva dele. E agora que saiu o IBOPE dando a Marina a frente/empatada com o Aecio, ai mesmo que ninguem tira a candidatura dela.

Então o PSB vai de Marina mesmo. Resta saber se ela vai conseguir se manter neste patamar de votos ou se é apenas um balão de ar quente...Pessoalmente acho que ela será tão bombardeada que vai murchar, mas é aguardar pra ver.

Last edited by Jota; Aug 18, 2014 at 6:50 PM.
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  #356  
Old Posted Aug 18, 2014, 7:32 PM
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Piada do dia, se Marina ir para o 2o turno, o PSDB e DEM vai apoiar ela. Aí fica a dúvida, apoiar sem ganhar nada em troca? Duvideodó. É igual querer misturar óleo com água. Aécio quer porque quer ser amável com Marina. Mas Marina já declarou repulsa com PSDB e DEM. Apesar que tem os mesmos financiadores da campanha política. O que adianta Marina pousar como boa, que não aceita doações de empresas que causam danos as pessoas e ao meio ambiente. Mas qual é pior, uma indústria de armas ou banqueiros. Banqueiros não precisam de armas de destruição de massa. Pela própria política deles, matam milhões sem disparar um tiro.

Last edited by pesquisadorbrazil; Aug 18, 2014 at 7:43 PM.
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  #357  
Old Posted Aug 19, 2014, 2:18 PM
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Piada do dia, se Marina ir para o 2o turno, o PSDB e DEM vai apoiar ela. Aí fica a dúvida, apoiar sem ganhar nada em troca? Duvideodó. É igual querer misturar óleo com água. Aécio quer porque quer ser amável com Marina. Mas Marina já declarou repulsa com PSDB e DEM. Apesar que tem os mesmos financiadores da campanha política. O que adianta Marina pousar como boa, que não aceita doações de empresas que causam danos as pessoas e ao meio ambiente. Mas qual é pior, uma indústria de armas ou banqueiros. Banqueiros não precisam de armas de destruição de massa. Pela própria política deles, matam milhões sem disparar um tiro.
O PSDB nem vai precisar apoiar dela para o eleitorado opositor votar nela. Eles são antipetistas primeiro e tucanos depois.
E o PSDB ainda corre risco de se apequenar com o fim da polarização com o PT. Lembremos que desde o ápice em 1998 o PSDB (e ainda mais o aliado PFL/DEM) vem perdendo votos, vide as bancadas de deputados e os números de prefeitos em queda eleição após eleição.
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  #358  
Old Posted Aug 20, 2014, 2:02 AM
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CNTE responde a Aécio Neves

Em coluna publicada pelo jornal Folha de São Paulo, no último dia 19, o senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves, enalteceu a Olimpíada do Conhecimento, realizada pelo Senai, na semana passada, e destacou a importância da Instituição na formação profissional dos jovens e adultos brasileiros. O senador mineiro aproveitou para criticar a educação básica pública do Brasil, a qual não atende aos requisitos de qualidade e de formação de mão de obra para suprir a demanda criada pelas empresas instaladas no país.

Lamentavelmente, o senador se esqueceu de enquadrar-se no rol de políticos que não atenderam e não atendem às prerrogativas constitucionais que visam universalizar a educação básica com qualidade. À época em que governou Minas Gerais, por mais de uma vez sua administração foi acusada de não aplicar as verbas mínimas constitucionais (25% de impostos) na educação básica pública. O piso salarial do magistério foi reiteradamente negado à categoria e as salas multisseriadas espalharam-se pela rede pública de ensino mineira. E perguntamos: isso é contribuição para uma educação pública de qualidade?

No Brasil, de acordo com a Constituição, compete aos estados e municípios organizar e financiar a educação básica. A União, por sua vez, deve atuar de forma complementar no financiamento desse nível de ensino. O Fundeb, de maneira salutar, porém ainda insuficiente, ampliou a cifra de repasse federal a todos os estudantes das escolas públicas (da creche ao ensino médio), chegando a quase 10 bilhões de reais em 2012, contra 500 milhões destinados pelo correligionário de Aécio Neves, o ex-presidente FHC, que não apenas restringiu o repasse federal ao ensino fundamental como também proibiu a expansão das escolas técnicas federais.

A CNTE concorda que falta muito para se atingir um nível de qualidade à escola pública, e tem atuado no debate do Plano Nacional de Educação para direcionar as políticas públicas na direção correta, especialmente no tocante ao financiamento. Junto com outras instituições sociais, a CNTE defende o investimento equivalente a 10% do PIB na educação pública, a instituição do Sistema Nacional de Educação e do Custo Aluno Qualidade, além da regulamentação do Regime de Cooperação Financeira à luz do art. 23, parágrafo único da Constituição.

Por outro lado, a CNTE não concorda com repasses de verbas públicas para a iniciativa privada – tal como tem ocorrido com o Pronatec (programa federal de formação profissional) – e não admite a redução do currículo escolar para atender tão somente aos interesses dos donos do capital. A Entidade luta para que todo/a trabalhador/a tenha acesso à educação de qualidade, condição esta que extrapola a formação exclusiva para o trabalho.

A depender do histórico do senador Aécio Neves, bem como das concepções políticas de seu Partido, não nos espantaria a opção do mesmo em priorizar, numa eventual disputa ao Palácio do Planalto, o rompimento da política de expansão da rede federal de escolas técnicas e tecnológicas, passando, tal como fez seu correligionário FHC, a responsabilidade desta e das demais etapas educacionais para a iniciativa privada.

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  #359  
Old Posted Aug 20, 2014, 9:14 AM
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Aécio adota na TV tese fácil e enganosa sobre redução do gasto público


Na tentativa de se vacinar contra a acusação de pretender cortar programas sociais, o presidenciável tucano Aécio Neves adotou uma tese fácil e enganosa sobre a redução do gasto público.

“Tem outro jeito: gastar menos com o governo e mais com as pessoas”, diz a propaganda do PSDB na TV.

A mensagem é fácil de defender, por associar a possibilidade de mais benefícios à população à redução do custo da máquina administrativa federal -com um ataque implícito ao aumento do número de ministérios, estatais e cargos promovido pela administração petista.

E é enganosa porque a quase totalidade da escalada das despesas federais nos últimos anos está ligada à área social, ou, nas palavras do candidato, aos gastos “com as pessoas”.

Só os programas tradicionais de transferência de transferência de renda às famílias -aposentadorias, pensões, auxílios, seguro-desemprego, abono salarial e benefícios a idosos e deficientes- saltaram de 6,7% para o equivalente a 9% do PIB (Produto Interno Bruto) entre o final do governo FHC e o ano passado.

Não está nessa conta o Bolsa Família, que unificou e multiplicou os gastos dos programas assistenciais anteriores.

Já os gastos do governo “com o governo” não apresentam sinais visíveis de elevação no período. Os gastos com pessoal ativo e inativo, por exemplo, caíram de 4,8% para 4,2% do PIB.

A redução do número de ministérios e cargos de confiança, defendida por Aécio, pode trazer melhora de gestão, mas não uma economia relevante a ponto de contribuir para o combate à inflação.

Os especialistas que postulam maior controle das despesas federais apontam ser necessário no mínimo reduzir o ritmo de alta dos gastos “com as pessoas”.















http://dinheiropublico.blogfolha.uol...gasto-publico/
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Old Posted Aug 20, 2014, 9:17 AM
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DO QUE TÊM MEDO A GLOBO E OS TRÊS MARINHOS?
[IMG]http://1.bp.blogspot.com/-oGFaJ6Fm0s...BA%2BGLOBO.jpg[/IMG]

A postura agressiva dos apresentadores do Jornal Nacional na noite de ontem, que atingiu seu ápice quando Patrícia Poeta colocou o dedinho no rosto da presidente Dilma Rousseff, escancara que as Organizações Globo farão o que estiver a seu alcance, nos próximos dois meses, para impedir sua reeleição; aparentemente, os irmãos Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho tratam esta eleição como uma questão de vida ou morte; entre os motivos possíveis, estão a autuação milionária da Receita Federal, o receio de que o país avance na democratização da mídia e a percepção de que a Globo, alvo dos protestos de junho por ter apoiado a ditadura militar, não é mais capaz de ditar os rumos do país como no passado; juntos, os três irmãos formam a família midiática mais rica do mundo, com um patrimônio de US$ 28,9 bilhões, que foi formado graças à concentração de poder; no entanto, audiência declinante desafia um império que extravasa seu nervosismo, como aconteceu na noite de ontem; será que a presidente Dilma é o lobo mau?

Marco Damiani, 247 – Donos do maior patrimônio pessoal entre todos os empresários de mídia do mundo, como o australiano Ruppert Murdoch, do grupo Media News, ou o americano Ted Turner, da rede CNN, os três irmãos Marinho – João Roberto, Roberto Irineu e José Roberto – consideram ter mais de um bilhão de motivos para atuarem, com sua poderosa máquina editorial, contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Nota sobre nota, eles têm, juntos, uma fortuna estimada pela revista Forbes em US$ 28,9 bilhões (R$ 74,2 bilhões de reais). Porém, com mais quatro anos de Dilma no Palácio do Planalto, os três temem perder dinheiro, prestígio e influência em doses imprevisíveis. Podem ser bastante fortes.

No ano passado, a Receita Federal venceu no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) uma disputa com a Globo de R$ 713 milhões. Hoje, a conta ainda não saudada está em mais de R$ 1 bilhão. Por outro lado, a reeleição da presidente vai, necessariamente, aquecer o debate sobre a regulação do funcionamento do setor de mídia no Brasil. Pilares da base do gigantismo da Globo, como propriedades cruzadas e presença majoritária em múltiplas áreas de atuação, configuram um oligopólio que fatura, anualmente, cerca de R$ 10 bilhões. É essa espécie de fábrica de fazer dinheiro, erguida a partir do período dos militares no poder do Brasil (1964-1985) e movida pelo B.V. (o famoso bônus de veiculação), que se vê ameaçada pela presidente candidata.

Um terceiro, mas não menos importante elemento, é o público em si. Em junho do ano passado, uma parte do vandalismo em que as manifestações degeneraram foi dirigido contra a Globo. Esterco chegou a ser jogado nas paredes da sede da emissora em São Paulo. A pressão popular sobre carros adesivados da emissora passou a ser um fato cotidiano, e sempre arriscado, na vida dos profissionais da empresa.

BELIGERÂNCIA NO DNA - É natural, na defesa de seus interesses bilionários, que os Marinho usem todos os canhões ao seu dispor. A beligerância, de resto, está no DNA do grupo empresarial que eles herdaram do pai. A Globo nasceu com obsessão pelo poder. A estratégia do empresário Roberto Marinho foi, desde as primeiras transmissões, em abril de 1965, exatamente um ano depois de os militares brasileiros derrubarem o presidente João Goulart, a de servir ao regime. Não há interpretação histórica que possa superar esse fato.

A Globo, apesar de algumas linhas de autocrítica publicadas no jornal O Globo por ocasião do cinquentenário do golpe militar, no ano passado, não quer cortar suas raízes com o autoritarismo. Pelo simples motivo de que foi a antítese da democracia que estabeleceu o modelo de concentração que a beneficiou. As Organizações enxergam a democracia como o regime que necessariamente vai enfraquecer seu poder, à medida em que permite a existência e o florescimento de outras fórmulas empresariais.

O nervosismo do âncora William Bonner e a descortesia da apresentadora Patrícia Poeta, ontem, diante de Dilma, na entrevista no Jornal Nacional, revelaram apenas a ponta do iceberg de interesses escondidos pela Globo em sua propalada isenção editorial. Não está no DNA da emissora ser isenta, ao contrário. Muito menos têm havido equilíbrio por parte da emissora no noticiário da atual sucessão presidencial. Pesquisadores da Uerj já havia mostrado que o JN dedicou, entre 1º de janeiro e 31 de julho, 83 minutos de noticiário avaliado por ele como negativo para Dilma contra 3 minutos de informações apontadas como positivas.

JN PERDEU IBOPE NOS ÚLTIMOS ANOS - Para tomar-se, apenas, os investimentos do governo federal em publicidade, o que se tem é que eles diminuíram para a Globo a partir da introdução continuada de filtros técnicos para a aplicação das verbas. Acontece que a audiência da Globo como um todo, e em horários nunca antes ameaçados, está diminuindo. Apenas o Jornal Nacional, por exemplo, perdeu mais de 20 pontos no Ibope nos últimos anos. A introdução de novos mecanismos de medição de público, de outra parte, também mostra que o poderio real das Organizações Globo é declinante, no sentido do alcance e influência sobre público.

Em 1982, a Globo tentou ditar o resultados das eleições para governador do Rio de Janeiro, no que ficou conhecido como o escândalo da pró-consult – a assessoria que contava os votos em paralelo à Justiça Eleitoral. Em 1989, como o então todo poderoso global Boni admitiu em biografia festiva, a emissora manipulou o debate presidencial entre os candidatos Lula e Collor e usou, claro, o Jornal Nacional para desequilibrar ainda mais a cena real daquele disputa. Em ambos os casos, a Globo procurou interferir na disputa em seus momentos finais.

Ontem, com a chamada entrevista em que a presidente Dilma foi interrompida 21 vezes, em 15 minutos de conversa, pelo âncora do JN, a Globo mostrou que partiu para o ataque desde o primeiro minuto. Certamente porque sabe, com seus sofisticados instrumentos de aferição dos humores da população, que enfrenta cada vez mais dificuldade para impor a vontade de seus herdeiros ao público.

http://www.brasil247.com/pt/247/midi...s-Marinhos.htm
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