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  #321  
Old Posted May 27, 2013, 10:35 AM
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Pare que Lucio Costa projetou a cidade apenas para ser vista e não vivida. Sem contar, que mais arvores na esplanada vai melhorar a qualidade do ar na região, sem contar que vai tornar o local mais aprazivel.
O pessoal esquece que Lucio Costa ganhou o direito de projetar a cidade para seus habitantes e não seus habitantes ganharam o direito de ter sua cidade projetada por Lucio Costa.

A uma total inversão de logica desse povo.
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  #322  
Old Posted May 29, 2013, 1:27 PM
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Arquitetos repudiam o projeto de ciclovia que prevê árvores na Esplanada



Para os especialistas, a execução da obra fere o plano de Lucio Costa


Foto: Aureliza corrêa

De acordo com o GDF, apenas exemplares de pequeno porte serão plantados no espaço: mais conforto aos ciclistas e aprovação do Iphan

A construção de uma ciclovia e o plantio de árvores na Esplanada dos Ministérios criou polêmica entre arquitetos e autoridades. Especialistas são contra a iniciativa por acreditar que a proposta paisagística pode ferir o projeto original de Lucio Costa, que prevê um vão livre, apenas gramado, entre os ministérios e o Congresso Nacional. Por sua vez, o Governo do Distrito Federal argumenta que justamente por não transgredir as normas da área tombada é que o projeto recebeu aval do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em execução desde abril, as obras vão criar um percurso de 3,2 quilômetros de passeio cicloviário no gramado central, que divide as pistas do Eixo Monumental. Ao longo do trajeto, serão plantadas 359 árvores de espécies do cerrado. Os críticos alegam que a intervenção vai interferir na visão de conjunto da Esplanada. Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, é radicalmente contra a ideia. “A ciclovia, no chão, não tem problema, mas o plantio compromete o projeto original de Brasília”, protestou, em uma rede social.

Na correspondência encaminhada no dia 26 ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan — que se reúne no próximo dia 5 —, como presidente da Associação Casa de Lucio Costa, ela pede “com o maior empenho que sejam retiradas no mais breve prazo todas as mudas indevidamente plantadas na Esplanada dos Ministérios, tendo em vista evitar a deturpação da identidade visual consagrada da nossa capital”.













http://www.correiobraziliense.com.br...splanada.shtml
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  #323  
Old Posted May 29, 2013, 2:01 PM
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Que papo é esse que "arquitetos repudiam"??? Eu não repudiei nada, nem fui consultado. Como é que o correio sai dizendo que uma catagoria repudiou algo??

E quem essa "filha do Lucio Costa"??? deve ser alguma alta celebridade do mundo da arquitetura e urbanismo, altamente conceituada ou não?? Sinceramente não conheço nenhuma obra relevante desta senhora. Por que diabos devemos dar algum credito a ela? Vivemos em alguma estranha monarquia hereditária de pitaqueiros sobre a cidade??

Antes eramos dependentes das vontades de velhos moribundos mas que ao menos participaram do projeto da cidade, agora temos que prestar obediência a seus herdeiros??
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  #324  
Old Posted Jun 7, 2013, 3:04 AM
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Iphan ignora apelo da filha de Lucio Costa sobre árvores na Esplanada

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural nem sequer cogita discutir o pedido de remoção das mudas plantadas ao longo da ciclovia em construção na Esplanada dos Ministérios

A ciclovia terá 359 árvores: arquitetos lamentam a obstrução

Apesar dos apelos de Maria Elisa Costa, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultura (Iphan), não discutiu a questão do plantio de árvores ao longo da ciclovia na Esplanada dos Ministérios. No fim de maio, a filha de Lucio Costa encaminhou carta ao órgão pedindo a remoção das mudas, uma vez que “deturpariam a identidade visual consagrada” de Brasília. Ela reiterou a indignação em uma entrevista publicada na quarta-feira (5/6) no Correio.

Por meio da assessoria de comunicação, o Iphan reiterou que não é prerrogativa do conselho debater o assunto. Por isso, ontem, não entrou na pauta da reunião do colegiado. De acordo o Iphan, o encontro teve a aprovação do registro da Festa do Senhor do Bonfim, realizada desde 1745 em Salvador (BA), como Patrimônio Cultural Brasileiro. Além disso, o conselho tombou a Igreja do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...splanada.shtml
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  #325  
Old Posted Jun 7, 2013, 3:06 AM
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Finalmente o IPHAN atendeu o GDF no clamor de mais verde na esplanada bem como da ciclovia. Agora esse papo do IAB vir com a idéia de discutir o assunto. Detalhe discutir apenas com o IAB sem a presença dos moradores, com certeza eles iriam na hora conseguir uma liminar e as obras jamais sairiam do papel.
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  #326  
Old Posted Jun 8, 2013, 12:03 AM
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Iphan ignora apelo da filha de Lucio Costa sobre árvores na Esplanada

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural nem sequer cogita discutir o pedido de remoção das mudas plantadas ao longo da ciclovia em construção na Esplanada dos Ministérios

A ciclovia terá 359 árvores: arquitetos lamentam a obstrução

Apesar dos apelos de Maria Elisa Costa, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Cultura (Iphan), não discutiu a questão do plantio de árvores ao longo da ciclovia na Esplanada dos Ministérios. No fim de maio, a filha de Lucio Costa encaminhou carta ao órgão pedindo a remoção das mudas, uma vez que “deturpariam a identidade visual consagrada” de Brasília. Ela reiterou a indignação em uma entrevista publicada na quarta-feira (5/6) no Correio.

Por meio da assessoria de comunicação, o Iphan reiterou que não é prerrogativa do conselho debater o assunto. Por isso, ontem, não entrou na pauta da reunião do colegiado. De acordo o Iphan, o encontro teve a aprovação do registro da Festa do Senhor do Bonfim, realizada desde 1745 em Salvador (BA), como Patrimônio Cultural Brasileiro. Além disso, o conselho tombou a Igreja do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...splanada.shtml
Essa filha do LC é muito xarope. Se ela quer cuidar do legado do pai, vai dar um pulo no setor de autarquias sul e exigir que se cumpra a escala gregária desenhada por lucio costa, fazer uma caminhada por lá é uma verdadeira corrida de obstaculos. Ou no setor comercial norte, que é pior ainda.

Tem tanta coisa mais importante pra se fazer em Brasília do que se criticar árvores na esplanada, aliás se a intenção é criticar árvores, critique as palmeiras que as construtoras vivem plantando nos prédios mais novos.
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  #327  
Old Posted Jun 8, 2013, 1:07 AM
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Essa filha do LC é muito xarope. Se ela quer cuidar do legado do pai, vai dar um pulo no setor de autarquias sul e exigir que se cumpra a escala gregária desenhada por lucio costa, fazer uma caminhada por lá é uma verdadeira corrida de obstaculos. Ou no setor comercial norte, que é pior ainda.

Tem tanta coisa mais importante pra se fazer em Brasília do que se criticar árvores na esplanada, aliás se a intenção é criticar árvores, critique as palmeiras que as construtoras vivem plantando nos prédios mais novos.
Isso é nada, aquelas palmeiras localizadas atrás do Congresso Nacional o Lucio Costa vetou elas. Mais elas continuam lá, firmes e fortes.
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  #328  
Old Posted Jun 8, 2013, 1:44 AM
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"Como se constrói porcaria no Brasil", diz o arquiteto Rafael Viñoly

"Nunca construí no Brasil. Os brasileiros vêm aqui, pedem mil projetos e depois desaparecem", conta o arquiteto uruguaio Rafael Viñoly, 68, que solta, com uma gargalhada: "Não dá para confiar em vocês".

Ele ri e completa. "Não que vocês precisem de mim. Sempre tiveram grandes arquitetos. Mas a arquitetura corporativa no Brasil é muito ruim. Como se constrói porcaria no Brasil!".

Não que Viñoly esteja precisando de muitas encomendas: ele tem projetos espalhados em diversos continentes.

Seu mais recente é o mais alto edifício residencial do Ocidente, com 94 andares, o 432 Park Avenue, com vista para o Central Park.

Com dez coberturas de até US$ 95 milhões (cerca de R$ 202 milhões), tem apenas 104 apartamentos, além de lojas, restaurantes e academia. Deve ficar pronto em 2015.

Viñoly, que foi um dos finalistas no concurso para o novo World Trade Center, mora em Nova York desde 1978, quando migrou para os EUA.

REINVENÇÃO

Trabalhava antes em Buenos Aires, onde cresceu e estudou arquitetura, depois que seus pais trocaram o Uruguai pela Argentina, quando ele tinha apenas quatro anos.

Hoje, seu escritório tem 80 arquitetos e está instalado num antigo estábulo do início do século 20, perto do Meat Packing District.

Em Nova York, ele diz que ou se constroem prédios de luxo, ou de habitação popular ("são os projetos que me desafiam mais; estamos fazendo vários", conta).

Tem projetos na China, no Oriente Médio e em várias cidades americanas. O mais premiado é um centro de convenções no Japão, o Tokyo International Forum.

Depois de falar da beleza de seu último arranha-céu, "mas no qual certamente alguma senhora rica de Hong Kong vai fazer uma decoração interior gótica", Viñoly diz que a forma da cidade é mais importante do que a forma de qualquer prédio.

CONTROLAR O DESEJO?

"O grid nova-iorquino, com quadras pequenas, fáceis de serem atravessadas, calçadas largas, transporte público e muita densidade, é o grande motivo de haver tanta gente na rua aqui", diz.

"Arquitetos já quiseram controlar a maneira como as pessoas vivem e se locomovem, mas não se podem controlar as relações humanas", afirma ele.

"É como achar que casamento só pode acontecer entre homem e mulher. Quem controla o desejo humano?"

Ele também elogia a constante reinvenção nova-iorquina. "Gosto de preservar coisas boas, mas as pessoas também construíram muita merda no passado. Nem tudo o que é velho deve ser preservado", polemiza.

Ele não desperdiça a oportunidade de criticar colegas da profissão (um dos passatempos favoritos dos arquitetos, afinal).

"Quis fazer um arranha-céu com a cara de Nova York, que só pudesse ser feito aqui. Não tem graça fazer prédios sem relação com o entorno, que podem ser colocados em qualquer lugar."

Ele rabisca então em uma folha de papel os traços da Swiss Re, a torre de Norman Foster em Londres que foi apelidada de "pepino".

"Depois aquele menino francês fez algo quase igual em Barcelona, nem sei quem copiou quem", alfineta, ironizando Jean Nouvel.

PROJETO EM BRASÍLIA

Viñoly tem poucas obras recentes na América do Sul --o museu Fortabat, em Buenos Aires; o aeroporto de Carrasco, em Montevidéu, e o badalado edifício Acqua, em Punta del Este. Nos anos 1960, viveu alguns meses em Copacabana, por causa de um projeto que nunca foi construído.

Ao final da entrevista, Viñoly conta que a Corporación América, o conglomerado argentino que arrematou a concessão do aeroporto de Brasília, convidou-o para desenhar um novo terminal. Talvez seja a primeira obra do uruguaio no Brasil.

*

RAIO-X
RAFAEL VIÑOLY

VIDA
Nasceu em 1944, em Montevidéu (Uruguai). Quando tinha quatro anos, seus pais mudaram-se para a Argentina. Cresceu e estudou arquitetura em Buenos Aires. Vive nos EUA desde 1978.

CARREIRA
Seu escritório em Nova York tem 80 arquitetos. Conta com projetos espalhados por EUA, Japão, Oriente Médio e América Latina.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustra...ocidente.shtml
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  #329  
Old Posted Jun 10, 2013, 12:53 AM
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Eu não sei se isso aqui é um prédio novo ou mesmo um retrofit, alguém está sabendo de algo?

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  #330  
Old Posted Jun 10, 2013, 8:02 PM
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Cidades cresceram demais



A cidade de Águas Claras está muito além do que deveria ser. De acordo com o arquiteto da Defesa civil, Luís Antônio, a região está em um solo rico de água e não deveria ter crescido tanto. Como o nome já sugere, Águas Claras é um solo rico desse elemento.

A Defesa Civil faz uma classificação da situação de risco da cidade em três etapas. A primeira é um risco leve, onde a manutenção não é grave e o local não precisa ser interditado. A segunda é de um perigo latente. Nesse caso, é necessário uma notificação em que um especialista faz um laudo e que pode ser aprovado ou não pela Defesa Civil. No último caso, o risco é grave e é classificado como um perigo iminente e feito a interdição do local.

“Deveria existir uma baixa ocupação na área devido ao solo hidromórfico, que é cheio de nascentes”, comenta. Segundo o superintendente do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram), Aldo Fernandes, a composição da terra não aguenta grandes pressões. A principio, a região era destinada ao âmbito rural. “Eram proporções enormes de terras e cada faixa de terreno era designado por família. Era apenas para ser um setor da agricultura”, afirma.

Aldo Fernandes também esclarece que Águas Claras, Arniqueiras e Vicente Pires não suportam a pluviosidade do solo. Numa forma de prevenir os danos ao solo, o superintendente cita o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente. Águas Claras já tem planejamento, diferente de Vicente Pires e Arniqueiras, com a drenagem pluvial e rede de esgoto, o que torna o perigo menos intenso.










http://comunidade.maiscomunidade.com...-DEMAIS.pnhtml
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  #331  
Old Posted Jun 10, 2013, 8:05 PM
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Eu não sei se isso aqui é um prédio novo ou mesmo um retrofit, alguém está sabendo de algo?

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Isso deve ser um Retrofit mesmo, pois esse prédio fica no Cruzeiro e está muito mal acabado e necessita de reformas urgente, se vier será bem vinda
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  #332  
Old Posted Jun 11, 2013, 2:47 AM
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Isso ai não é aquele predio feioso perto da Administração do Cruzeiro?
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  #333  
Old Posted Jun 12, 2013, 8:07 AM
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A pedido do G1, profissionais fizeram esboços do que mudariam na cidade.

Brasília, que é tombada, completa 50 anos de fundação nesta quarta-feira.

No aniversário de 50 anos de Brasília, o G1 convidou quatro arquitetos da cidade a propor intervenções ao projeto original do Plano Piloto, desenvolvido por Lúcio Costa e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para os quatro profissionais, o mais conhecido cartão postal da cidade –a Esplanada dos Ministérios– poderia passar por transformações que não violariam o traçado original.

O projeto desenvolvido pelas arquitetas Veridiana Goulart e Paula Farage transformaria a área que divide a Esplanada dos Ministérios em uma imensa alameda, ladeada por fileiras de árvores e com passeios largos para pedestres. “Tem mais a ver com o conceito do que com mudança”, diz Veridiana.



Projeto desenvolvido pelas arquitetas Veridiana Goulart e Paula Farage, que propõem mudanças na área de gramado da Esplanada dos Ministérios, com a criação de passeios largos ladeados por árvores nativas do cerrado

A proposta paisagística das arquitetas é criar um ambiente visualmente mais agradável e que proporcione sombra para as pessoas que andam na Esplanada. “Brasília é uma cidade com muitas árvores, mas as pessoas estão sempre no sol”, diz Veridiana. “Nosso projeto não descaracteriza nem tira a monumentalidade do espaço. Ele pode sim ser monumental, pode sim ter esse vazio, mas pode ter também espaço para o pessoal andar, jogar frisbee.”

Pelo projeto, as calçadas originais da Esplanada, de 1,2 metro de largura, continuariam junto à via, mas ganhariam fileiras de árvores nativas do cerrado e seriam seguidas de um passeio de seis metros de largura, para que grupos de pessoas pudessem caminhar “sem aperto”.



As arquitetas Paula Farage e Veridiana Goulart

De acordo com Veridiana, o projeto proposto pode ser aplicado a toda a cidade. A arquiteta diz que Brasília tem uma integração entre as edificações projetadas por Oscar Niemeyer e o plano urbanístico de Lúcio Costa, mas falta um projeto paisagístico que una os dois conceitos. “Cadê o que liga o urbanismo à arquitetura? Cadê o paisagismo?”, questiona.

Os projetos propostos por outro arquiteto ouvido pelo G1, Sérgio Pamplona, priorizam a sustentabilidade. Sua intervenção na Esplanada dos Ministérios prevê a criação de canais de infiltração ao longo do gramado que separa as duas vias do Eixo Monumental, com um passeio largo que se entrecruza e é unido no meio do trajeto por uma ponte de bambu.



Proposta de intervenção urbana sustentável para a Esplanada dos Ministérios desenvolvida pelo arqueiteto Sérgio Pamplona. O projeto prevê pequenas bacias de captação de águas pluviais, que dariam suporte a plantas e depois se dispersariam no solo

Os canais de infiltração são pequenos “lagos” com cerca de dez metros de diâmetro e meio metro de profundidade com vegetação. Esses espaços, chamados de bacias de infiltração, acumulariam água da chuva, mantendo as plantas vivas e depois se dispersando no solo. Quando uma dessas bacias ficasse cheia, a água excedente escorreria por canaletas no gramado até a próxima bacia e assim por diante.



O arquiteto Sérgio Pamplona

“A proposta como um todo é tornar a cidade ecossustentável”, diz Pamplona. Sua sugestão, porém, não prevê o plantio de árvores na Esplanada. “Deixaria como concessão ao Lúcio Costa. Deixaria sem árvores”, afirmou.

Em outra proposta, o arquiteto criaria lagoas de tratamento biológico de água para o espelho d’água da Catedral de Brasília, com sua reutilização para refrigeração do prédio. A ideia é bombear a água por meio de energia solar para tanques com plantas aquáticas na parte de trás da catedral. Depois de “filtrada” pelas plantas, a água seria despejada em um poço de cinco metros de profundidade enterrado no solo, onde perderia calor. Depois, seria bombeada para a parte superior da catedral, escorrendo por seus vidros.



Em outras intervenções, o arquiteto Sérgio Pamplona propõe a criação de uma lagoa de tratamento biológico para a Catedral de Brasília, que ainda serviria de base para um 'refrigerador verde' e a criação de tetos verdes nas quadras da cidade

“A catedral é uma estufa. Isso criaria uma lâmina de água que resfriaria a temperatura interna da catedral”, diz Pamplona. “Seria uma atualização respeitosa de um dos mais belos monumentos da cidade, que serviria de exemplo de ‘esverdeamento’ de uma estrutura não pensada nesses termos.”

O arquiteto propôs ainda a criação de tetos verdes nos prédios da cidade, com a plantação de grama. “Os tetos verdes reduziriam a temperatura da cidade, além de resolver os problemas históricos de moradores do sexto andar dos prédios, que sofrem ou com calor ou com infiltração”, afirmou. “A ideia é mostrar o que dá para fazer com soluções sustentáveis simples.”

Esplanada e praça

O professor Jaime Almeida, do curso de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (UnB), disse ao G1 que também alteraria a Esplanada dos Ministérios. Ele substituiria a área do gramado central por um bosque de árvores nativas do cerrado. “Minha proposta mais radical é a restauração de todo o cerrado que foi destruído entres os eixos Norte e Sul com a Esplanada dos Ministérios”, disse.



Área da UnB onde Niemeyer havia projetado uma praça, cujo projeto nunca foi executado (acima) e a mesma áera com o projeto sobreposto à imagem de satélite (abaixo) na sugestão de intervenção do professor Jaime Gonçalves de Almeida, da pós-graduação da universidade

Segundo Almeida, áreas de cerrado foram removidas durante a construção de Brasília. “Destruíram e jogaram árvores da Mata Atlântica, descaracterizando completamente a cidade”, afirmou.

O professor disse que também executaria o projeto da Praça Maior na UnB, que foi projetada por Niemeyer, mas cujo projeto não saiu do papel. No local onde era prevista a construção da praça há hoje prédios nas extremidades. O projeto original previa a construção de um museu da ciência e um grande auditório. Na década de 70, o espaço ganhou um projeto de paisagismo.

“É possível fazer uma adaptação, porque o projeto se superpõe a dois edifícios que existem hoje. É possível reconfigurar”, disse. Almeida afirmou ter ficado surpreso ao colocar o desenho sobre a foto. “Foi uma surpresa. Não pensei que fosse tão exato e tão apropriado o projeto dele, feito nos anos 60, 62, para os tempos atuais.”

fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2...epaginado.html
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  #334  
Old Posted Jun 12, 2013, 8:08 AM
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Repararam que o projeto desenvolvido pelas arquitetas Veridiana Goulart e Paula Farage é muito semelhante do projeto que está sendo implantado atualmente. Detalhe, elas projetaram em 2010 a intervenção na esplanada. Interessante que ninguem na época chiou, nem mesmo a senhora Maria Elisa, o IAB, CAU bem como o MP. Estranho.
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  #335  
Old Posted Jun 16, 2013, 5:48 AM
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Olha que interessante, porque será que os arquitetos estão enfurescidos com a ciclovia da esplanada, inclusive eu vi um, que falou que em frente da Casa Branca não tem ciclovias...

Os arquitetos brasilienses e mais a arquiteta Maria Elisa tiveram um ataque de pelanca com o projeto, querendo desqualificar, e pior, o CAU e IAB exigem que qualquer projeto de iniciativa do GDF, tenha o aval deles. Então vem a pergunta, então para que serve o IPHAN?

Agora veremos as versões DF vs DC, com certeza, DC ganha em tudo né, em ciclovias, em calçadas, em iluminação, em arquitetura em urbanismo e porque não também em ÁGUA E ÁRVORES.






E agora para os arquitetos com ataque de pelanca contra as bikes nas esplanada, inclusive, um afirmou que em frente da Casa Branca não tem nem ciclovia e nem é permitido ciclistas circularem lá, então o que seriam essas fotos? Uma Casa Branca de algum universo paralelo?











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  #336  
Old Posted Jun 17, 2013, 3:15 PM
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Detalhe pras calçadas perfeitas de Washington, aqui em Brasília mal inauguram e já está tudo rachado.

E o projeto da ciclovia da esplanada eu acho ótimo, não vai impactar em nada, já existem árvores nesse mesmo lugar e não atrapalham em nada. Vão ser só mais algumas árvores além das que já existem.

E alguém avisa aos arquitetos "do contra" que o tombamento não é seguir cada milímetro da prancheta do Lúcio Costa, mas tão somente preservar as escalas monumental, gregária, residencial e bucólica.
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  #337  
Old Posted Jun 17, 2013, 7:03 PM
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Detalhe pras calçadas perfeitas de Washington, aqui em Brasília mal inauguram e já está tudo rachado.

E o projeto da ciclovia da esplanada eu acho ótimo, não vai impactar em nada, já existem árvores nesse mesmo lugar e não atrapalham em nada. Vão ser só mais algumas árvores além das que já existem.

E alguém avisa aos arquitetos "do contra" que o tombamento não é seguir cada milímetro da prancheta do Lúcio Costa, mas tão somente preservar as escalas monumental, gregária, residencial e bucólica.
Andei pela Esplanada no final de semana e reparei que o pessoal é totalmente sem educação, já pisaram na "ciclovia" de concreto e ficou a coisa mais horrível do mundo, cheio de pegadas.
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  #338  
Old Posted Jun 17, 2013, 8:27 PM
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Andei pela Esplanada no final de semana e reparei que o pessoal é totalmente sem educação, já pisaram na "ciclovia" de concreto e ficou a coisa mais horrível do mundo, cheio de pegadas.
Coisa de país de terceiro mundo.
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  #339  
Old Posted Jun 18, 2013, 2:37 PM
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Coisa de país de terceiro mundo.
Ás vezes eu tenho dúvidas quanto a isso. Acho que o Brasil nem entra nessa classificação. Deve ser de "5º mundo".
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  #340  
Old Posted Jun 18, 2013, 2:53 PM
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Ás vezes eu tenho dúvidas quanto a isso. Acho que o Brasil nem entra nessa classificação. Deve ser de "5º mundo".
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