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  #141  
Old Posted Feb 10, 2012, 1:53 PM
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Tribunal de Contas do DF encontra irregularidades no Estádio de Brasília


Segundo relatório, foram encontrados indícios de superfaturamento, preços acima do mercado e cálculo duplicado de gastos

Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) encontrou irregularidades nas obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, em construção para ser sede de jogos da Copa do Mundo de 2014. Relatório aprovado pelo tribunal em dezembro do ano passado, mas publicado apenas esta semana, mostra indícios de superfaturamento, cálculo duplicado de gastos e problemas na fiscalização, entre outros.


Obras no Estádio Nacional de Brasília estão sendo
analisadas no Tricunal de Contas

Os auditores do tribunal, que faz uma fiscalização permanente da obra, encontraram, por exemplo, diferença na quantidade de aço utilizada na obra em relação ao que seria esperado. Só a adequação deste tema já significaria, segundo o relatório, uma economia de R$ 2,1 milhões. O documento também aponta que o vale-transporte pago aos operários estava calculado de forma errada. A correção do problema significaria uma economia de R$ 2,5 milhões, segundo o relatório. Os técnicos afirmaram ainda que os aditivos feitos ao contrato inicial apresentam problemas na planilha orçamentária, com produtos semelhantes tendo preços diferentes, o que poderia gerar superfaturamento. Também existiriam serviços com preço acima do mercado.

O TCDF encontrou ainda subcontratações realizadas sem o devido acompanhamento pela Novacap, órgão do governo do DF que contratou o consórcio responsável pela construção do estádio. Ainda segundo o relatório, a o órgão dispunha, até julho do ano passado, de apenas quatro fiscais acompanhando o andamento da obra.

- A insuficiência de fiscalização por parte da Novacap implica sérios riscos para a qualidade da obra (...) além de a lentidão na tomada de decisões durante a execução poder levar ao atraso na conclusão da obra - diz o texto.

As investigações realizadas pelos auditores ocorreram até julho do ano passado, quando, segundo os auditores, a obra apresentava um atraso de 7% no cronograma previsto. O relator do processo no tribunal, conselheiro Manoel de Andrade Neto, deu até março para que a Novacap e o consórcio responsável pela obra dêem explicações sobre os problemas encontrados. Em nota, o governo do Distrito Federal informou que vai responder ao tribunal no prazo previsto.

- A Novacap e o Consórcio Brasília 2014 darão os esclarecimentos necessários e requisitados pelo tribunal no prazo estipulado, para as devidas verificações. O GDF sempre irá acatar as determinações do TCDF. Vale destacar que, na avaliação do GDF, não há valor de sobrepreço nas medições do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e que todos os questionamentos serão respondidos com total transparência - diz a nota.











http://globoesporte.globo.com/futebo...-brasilia.html
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  #142  
Old Posted Feb 10, 2012, 5:54 PM
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Tecnologia acelera obras do Estádio de Brasília


Equipes trabalham seis dias por semana para deixar o estádio pronto até 31 de dezembro



Doze gruas, oito guinchos, meia dúzia de betoneiras e outras tantas de caminhões-bomba, bem como longas mangueiras injetoras de concreto, são alguns dos equipamentos de última geração que estão em pleno funcionamento no canteiro de obras do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. No local, cerca de 3 mil operários se revezam em três turnos, seis dias por semana, para atender à determinação do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, de deixar a arena pronta até o dia 31 de dezembro, seis meses antes da Copa das Confederações de 2013.

O esforço está valendo a pena, uma vez que 50% da obra já está pronta. O anúncio da conclusão de parte dos serviços foi feito pelo governador no final de janeiro, durante visita técnica do ministro do Esporte, Aldo Rabelo, ao Estádio. “O fato de metade da construção já estar pronta representa um marco, é a sinalização de que Brasília terá papel destacado na Copa do Mundo”, afirmou na ocasião Agnelo Queiroz.

Gruas e guindastes

A arquibancada inferior do estádio está finalizada e a arquibancada intermediária encontra-se em estágio avançado de construção. Mas, para quem passa pelo Eixo Monumental, só é possível ver os pilares crescendo e as imensas estruturas metálicas, amarelas e com longas hastes, como a “ponta do iceberg” de todo esse empenho.Tratam-se das gruas e guindastes móveis, gigantes de aço desenvolvidos para auxiliar a movimentação de cargas pesadas, tanto na horizontal como na vertical. Essas máquinas têm altura média de 50 metros, o equivalente a um prédio de 17 andares. O planejamento das máquinas a serem utilizadas é feito a partir da demanda gerada pelos serviços e pelo desenho geométrico da obra.

O estádio foi dividido pelos engenheiros em duas partes técnicas: a área da Esplanada, onde estão sendo erguidos os pilares de concreto, as rampas de acesso e as arquibancadas superiores; e o bowl, nome dado à parte interna do estádio onde estão localizados o campo e as arquibancadas inferiores. Oito gruas foram fixadas na Esplanada e quatro no bowl. As hastes, ou lanças, como são chamadas tecnicamente as gruas, têm entre 55 e 60 metros de comprimento e podem realizar um giro de 360 graus.

Dentro de uma simetria cuidadosamente planejada, as 12 gruas movimentam com dinamismo cargas em 90% do canteiro de obras, sem que uma lança colida com a outra. Oito guindastes móveis de pequeno, médio e grande porte ficam responsáveis pelos 10% dos espaços restantes.

Pilares

Uma das grandes utilidades das gruas, por exemplo, é auxiliar na construção dos 668 pilares do Estádio. Para isso, precisam içar armações tubulares de aço com cerca de 1,2 metro de diâmetro e quase 2 metros de comprimento no sentido vertical. Em seguida, as lanças levam essas peças na horizontal e as sobrepõem sobre os pilares, que estão sendo alongados até atingir a altura de 40 metros do solo.

Muitas vezes, as pessoas que olham a obra de longe têm a impressão de que as gruas não estão em operação. Isso acontece porque o trabalho de amarração e retirada das peças pode levar em média uma hora e meia. Cada uma das gruas conta com equipe composta por um operador e dois sinaleiros, profissionais que atuam como extensão dos olhos do operador. Eles se comunicam utilizando radiocomunicadores e radiofrequências particulares para cada trio.

Segurança

As normas de segurança são outro destaque do local. Por isso, quando uma grua ou guindaste faz a movimentação de determinada carga, uma sirene é disparada e todos os operários precisam sair da circunferência referente ao alcance da grua. Na área isolada permanecem apenas os sinaleiros, fornecendo coordenadas ao operador.

Para trabalhar no estádio, tanto os operadores quanto os sinaleiros precisam passar por treinamentos específicos do canteiro de obras, com o curso de trabalho em altura e período de integração.

Além disso, os operadores são responsáveis pela checagem preventiva de parte da manutenção dos equipamentos com os quais trabalham a cada semana e são obrigados a usar cinto de segurança, talabarte (dispositivo parecido com um gancho, para prender os operários) e trava-quedas na linha de vida (que é o cabo preso da base até a cabine de operação).

Calendário

Além de sediar a abertura da Copa das Confederações, a capital federal e o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha estão inseridos em um intenso calendário internacional de eventos. Brasília terá o máximo de partidas do Mundial de 2014 (sete jogos), entre elas uma da Seleção Brasileira, e a disputa do terceiro lugar do campeonato mundial de futebol. A cidade também receberá a Copa América (em 2015) e jogos de futebol das Olimpíadas de 2016.













http://www.maisbrasilia.com/mb2011/n...ras%EDlia.html
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  #143  
Old Posted Feb 16, 2012, 3:53 PM
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Estádio Nacional de Brasília já tem até grama para jogos entre operários


Trabalhadores montam campo para disputa de campeonato interno


Sede da abertura da Copa das Confederações de 2013 e de sete partidas da Copa do Mundo de 2014, o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, já está com gramado. Pelo menos para "peladas" organizadas entre operários da obras na capital federal.

Segundo o site da Fifa, o pequeno campo foi montado pelos trabalhadores e será utilizado em um campeonato interno dos operários. "Pode-se dizer que serão os primeiros craques a brilhar no Estádio Nacional", diz o texto do Comitê Organizador Local da Copa (COL).

Atualmente, o custo oficicial da obra é de R$ 671,2 milhões, mas o valor ainda vai subir com as últimas licitações (como a da cobertura) e poderá passar até de R$ 1 bilhão. A previsão é que o estádio esteja concluído até dezembro deste ano.


Um pequeno campo com gramado está sendo montado pelos operários em Brasília


Os trabalhadores farão um torneio interno no palco de sete jogos da Copa do Mundo







http://globoesporte.globo.com/futebo...operarios.html
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  #144  
Old Posted Feb 24, 2012, 1:42 PM
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Custo de estádio do DF dispara R$ 236 mi e vai subir mais; Tribunal de Contas vê "sobrepreço"


No dia 26 de outubro de 2011, o UOL Esporte perguntou ao governo do Distrito Federal qual era a previsão de custo total da construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, que está sendo erguido na capital federal para a Copa do Mundo de 2014. A resposta: R$ 671 milhões. Agora, em fevereiro de 2012, após nada menos que 11 aditamentos de contrato e o planejamento e execução de duas novas licitações, a conta já chega a R$ 907 milhões, um acréscimo de R$ 236 milhões. Só com isso, esta já seria a segunda obra de arena mais cara da Copa, atrás só da reforma do Maracanã (R$ 931 milhões).

Mas que o contribuinte distrital não se engane: a conta da arena para 70 mil pessoas, que está sendo construída integralmente com recursos públicos, está longe de fechar. Ainda faltam ser licitadas a compra do gramado e das arquibancadas do estádio, a construção de um túnel de 300 metros que sairá da arena e irá até um centro de convenções, obras de tratamento acústico, instalação de um sistema de comunicação visual, obras de urbanização e paisagismo do entorno do estádio, instalação de sistema de drenagem e irrigação do campo e, finalmente, um heliponto. O céu é o limite para o preço do Estádio Nacional Mané Garrincha.

Além das licitações que se acumulam, mais dois aspectos contribuem para o ritmo frenético de alta de custos. O primeiro é a quantidade de aditamentos que coleciona o contrato inicial. Já foram 11. E, de acordo com o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), um mais está por vir: o que deverá criar um terceiro turno de trabalho no canteiro, para que o estádio possa ser entregue no dia 31 de dezembro deste ano, e não mais na metade de 2013, como era inicialmente previsto.

O segundo é a malversação dos recursos destinados à obra. Em relatório do dia 9 de fevereiro deste ano, o TCDF apontou alguns procedimentos adotados pelo consórcio executor dos trabalhos (Construtora Andrade Gutierrez e Via Engenharia S/A) e pela Novacap, estatal do DF que banca a empreitada, que podem explicar em parte a escalada de custos. São eles, nas exatas palavras do órgão fiscalizador:

- Escolha de materiais sem o devido estudo de reaproveitamento, como por exemplo, a especificação de edital das fôrmas para concreto. O mercado disponibiliza modelos que podem ser reaproveitados 20 vezes. Mas, nessa obra, a Novacap especificou uma fôrma que só pode ser reutilizada três vezes;

- Duplicidade de custos de equipamentos que estão sendo alugados mensalmente, mas que também foram previstos em gastos com outros serviços, tais como “fornecimento e aplicação de concretos”, “montagem de grua”, “camada impermeabilizadora” e “armadura de aço”;

- Lentidão no atendimento à determinação de detalhamento dos custos relacionados a mobilização e desmobilização, utilização de percentual indevido de encargos trabalhistas, montante de vale transporte superdimensionado, pagamento indevido de insumos não aplicados na obra e sobrepreço em alguns itens;

- Notas de serviços evidenciando subcontratações que não foram submetidas à análise e a aprovação formal da Novacap, o que pode resultar na execução de serviços sem o devido rigor técnico, e com baixa qualidade;

- Falhas no controle da quitação dos encargos trabalhistas da mão de obra subcontratada.

O UOL Esporte solicitou, no dia 16 de fevereiro deste mês, como vem fazendo desde outubro do ano passado, uma entrevista com alguma autoridade ou técnico do governo do Distrito Federal, para que pudessem ser esclarecidos estes e outros pontos controversos da empreitada do Estádio Nacional. Em resposta, recebeu uma nota da assessoria de imprensa do órgão, que diz: "O Governo do Distrito Federal tem a preocupação constante em estar em entendimento com o Tribunal de Contas do Distrito Federal".

Além das licitações que ainda serão feitas para completar o Estádio Nacional, que farão com que o custo final ultrapasse com folga a cifra de R$ 1 bilhão, é certo também que o 11º aditamento do contrato principal, publicado no Diário Oficial do DF no dia 27 de janeiro deste ano, não será o último.

É que, conforme chama a atenção o Tribunal de Contas do DF, na época da licitação, o governo distrital ainda não havia assumido a responsabilidade de sediar também a Copa das Confederações. Por isso, o cronograma físico-financeiro inicial da obra previu o término do estádio para julho de 2013. Por outro lado, a exigência para sediar a Copa das Confederações é de que o estádio deve estar apto para operar em dezembro de 2012.

Para cumprir o compromisso assumido com o governo federal e com a Fifa, a Novacap informou ao tribunal que está realizando estudos para antecipar a entrega da obra para o final deste ano. Entre as medidas analisadas, está a possível adoção de um terceiro turno de trabalho, o que acarretaria em aumento de custos.

Na última quinta-feira, o UOL Esporte fez derradeira tentativa de ouvir uma autoridade do DF sobre o assunto, mas foi informado de que não havia técnicos disponíveis, já que estes só voltarão ao trabalho na próxima segunda-feira. Ainda é Carnaval em Brasília.




UMA OBRA SEM PREÇO DEFINIDO



Obra

Preço



Construção da arena

R$ 719 milhões



Construção da cobertura

R$ 176 milhões



Contratação de empresa de fiscalização e gerenciamento da obra

R$ 12 milhões



Construção de um túnel de 300 metros

a definir



Construção de estacionamento e heliponto

a definir



Aquisição de sistema de transmissão

a definir



Obras de tratamento acústico e instalação de um sistema de comunicação visual

a definir



Compra de gramado

a definir



Compra de arquibancadas

a definir



Construção de sistemas de drenagem, iluminação e projeto paisagístico da área externa

a definir












http://esporte.uol.com.br/futebol/co...sobrepreco.htm
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  #145  
Old Posted Feb 24, 2012, 3:46 PM
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Sempre o UOL e sempre sobre o Estádio Nacional. Quem usa aquele portal como única fonte de informação, vai acreditar que as outras 11 arenas estão seguindo o cronograma financeiro rigorosamente dentro do previsto e que só há problemas em Brasília (há?). Mas não me espanta a parcialidade, já que o José Cruz, jornalista do UOL Esporte, é inimigo político declarado do Agnelo.
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  #146  
Old Posted Feb 24, 2012, 5:58 PM
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O pessoal do UOL tem uma birra com o Estádio Nacional de Brasília. Eu sou um dos que pensam que deveria ser feito uma arena mais simples, mas a forma sensacionalista do UOL me deixa profundamente incomodado.

As reportagens demonstram um olhar muito leigo. Eles não falam de outros estádios por não terem conhecimento técnico para isso. Há algum tempo escreviam que o dinheiro do estádio vinha dos impostos e deveria ir para a saúde. Depois de muito reclamar, eles enfim entenderam que a Lei de Responsabilidade Fiscal veda aplicar receitas de investimento em despesas de custeio.

Acho que as críticas devem ser bem-vindas. É uma oportunidade de melhorar. Entretanto, há que se ponderar também o outro lado. Por exemplo, o estádio foi reconstruído, e isso o deixa mais caro que outros que aproveitaram estruturas atuais. O custo de construção pode ser inversamente proporcional ao custo de manutenção, e isso é fundamental em obras públicas. Algumas ações podem pesar agora, mas são decisivas para aumentar o valor da concessão. Contratar empresa para fiscalizar e gerir a construção ser uma ação mais econômica, dada a incapacidade técncia do governo em agir em obras de tal complexidade.

Existem coisas muito erradas no GDF: contratos de terceirização, órgãos e comissionados em duplicidade de ações, excesso de despesas de pessoal, falta de foco em investimentos estratégicos, etc. Tanta coisa que merecia atenção da mídia. Mas, não, só falam desse estádio. Até o nome do estádio (assunto altamente irrelevante) é objeto de matérias e mais matérias criticando o governo.

A verdade é que grande parte dos nossos jornalistas refletem a cultura de uma população pouco esclarecida e só pensa em futebol.
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  #147  
Old Posted Feb 24, 2012, 10:02 PM
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O povo anda muito incomodado com o UOL, detalhe, eles misturam dados do TCDF com o TCU, mesmo um sendo subordinado a outra instância, o TCDF tem autonomia. Agora é fato, quando inaugurar no final do ano, o povinho do UOL virá a Brasília ver o nosso belíssimo ELEFANTE BRANCO como eles dizem, enquanto isso a ARENA ITAQUERA estará apenas como um esqueleto de ELEFANTE BRANCO.
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  #148  
Old Posted Feb 26, 2012, 12:11 AM
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Aqui vai uma foto do estádio do dia 17/02/2012 nela vemos que a arquibancada superior já está sendo construida, tô gostando


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  #149  
Old Posted Mar 3, 2012, 2:58 PM
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Estádio Nacional recebe certificação internacional


Governador Agnelo Queiroz almoça neste sábado com operários da obra para comemorar recebimento da SA 8000, que atesta a responsabilidade social de empresas e instituições


O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha acaba de receber uma importante certificação internacional, a SA 8000, que atesta a responsabilidade social de empresas e instituições. Para comemorar a conquista, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, almoça neste sábado com os 3 mil operários no refeitório do canteiro de obras do Estádio.



A SA 8000 (Social AccountAbility 8000) é uma norma internacional que define os requisitos referentes às práticas sociais do emprego. Foi criada com base nas normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Declaração Universal dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). A certificação segue o modelo das normas ISO 9000 e 14000 e atende a uma necessidade de consumidores mais esclarecidos que se preocupam com a forma como os produtos são produzidos, e não apenas com a sua qualidade.

Para comprovar o atendimento aos requisitos da norma, as empresas e instituições são submetidas a auditorias por técnicos especializados de renomadas entidades independentes. O certificado só é concedido àquelas organizações que cumprem totalmente os requisitos, que envolvem os seguintes aspectos: proibição do trabalho infantil e do trabalho forçado, segurança e saúde no trabalho, liberdade de associação e direitos coletivos, proibição de discriminação (sexual, raça, política, nacionalidade etc) e remuneração e carga horária de trabalho adequadas, entre outros.

Ecoarena – O Estádio Nacional de Brasília também caminha para ser o primeiro na história a receber o certificado máximo de sustentabilidade. O selo Leed Platinum é reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável. Atualmente, nenhum estádio de futebol no mundo possui esse selo.

O conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto do novo estádio. Na construção são usados materiais recicláveis ou reciclados. Tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou doado a cooperativas de reciclagem do DF. Com a derrubada da última arquibancada, por exemplo, o entulho foi transformado em brita para ser reutilizado na concretagem do piso da arena.

Depois de pronto, o estádio terá captação de energia solar e de água da chuva. A arena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.

Obras adiantadas – A obra da arena é uma das mais adiantadas do Brasil, com 52% de sua execução concluída. A arquibancada inferior está finalizada e a intermediária, em estágio avançado. Atualmente, cerca de 3 mil operários atuam no canteiro, em três turnos.

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha está sendo construído para a Copa do Mundo de 2014 e, mais do que isso, para os próximos 50 anos da capital federal. A arena será entregue em 31 de dezembro de 2012, a tempo da Copa das Confederações (2013), evento teste para o mundial de futebol, do qual Brasília será um das anfitriãs.

O estádio será uma arena multiuso adequada para receber eventos e shows de grande porte e não apenas partidas de futebol. Antes mesmo da Copa do Mundo de 2014, o estádio passará por uma licitação internacional para que uma empresa especializada em entretenimento o administre e potencialize o desenvolvimento econômico da capital federal, gerando renda e emprego, além de pagar o aluguel da arena. A empresa vencedora ficará responsável por inserir Brasília em um calendário de eventos e shows internacionais, mantendo a economia da capital federal aquecida.

Brasília tem uma das maiores rendas per capita do país, é um museu a céu aberto das obras de Oscar Niemeyer e tem vocação para o turismo. A meta do Governo do Distrito Federal, portanto, é aproveitar esta oportunidade única de realizar a abertura da Copa das Confederações (2013) e receber sete jogos da Copa do Mundo (2014) para potencializar investimentos necessários para hoje e para o futuro de Brasília e para fazer com que a capital federal se encontre com sua vocação: o turismo.

Obras de infraestrutura, investimentos na qualificação profissional e no desenvolvimento do turismo, com geração de emprego e renda, serão os principais legados que os grandes eventos esportivos deixarão à capital federal.
















http://www.agenciabrasilia.df.gov.br...D_CHAVE=165195
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  #150  
Old Posted Mar 9, 2012, 3:36 AM
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Alguém sabe se esse novo estádio produzirá, por meio dos painéis solares, toda a energia necessária à sua manutenção?

Com essa crise energética...
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  #151  
Old Posted Mar 11, 2012, 3:48 AM
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Alguém sabe se esse novo estádio produzirá, por meio dos painéis solares, toda a energia necessária à sua manutenção?

Com essa crise energética...
Tem uma matéria antiga da Agência Brasília, postada lá no outro fórum, que fala em repasse de energia para a CEB em dias em que não ocorrem eventos e a contrapartida da CEB em dias em que ocorrerem eventos...

Não lembro dos valores, mas fica subentendido por essa matéria que o potencial energético dos painéis ainda é insuficiente para um grande show, por exemplo...
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  #152  
Old Posted Mar 11, 2012, 1:02 PM
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Alguém sabe se esse novo estádio produzirá, por meio dos painéis solares, toda a energia necessária à sua manutenção?

Com essa crise energética...
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Brasília pretende construir a melhor arena e estádio da América Latina, ecologicamente correto. O estádio com capacidade projetada para 71.412 mil pessoas pleiteia a certificação Leed Platinum, selo máximo da construção ecologicamente correta fornecido com parcimônia pelo instituto americano U.S. Green Building Council (GBC).

Para obtê-lo, a obra tem de atingir no mínimo 80 pontos de um total de 100. São avaliados o consumo de energia, o reaproveitamento de água, o uso de materiais certificados ou reciclados na construção e no mobiliário, a localização do empreendimento e a baixa produção de resíduos, entre outros itens.

Seguir com rigor os padrões tem seu preço: a construção fica até 5% mais cara.

Em compensação os custos com manutenção e operação caem drasticamente, A economia de operação do novo Estádio Nacional poderá chegar aos sete milhões de reais por ano.

A ecoarena foi orçada em 671,2 milhões de reais. A construção está a cargo do consórcio formado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Via Engenharia. Quando estiver totalmente pronto – segundo previsões, isso deve acontecer em dezembro de 2012 – o estádio deverá passar por uma rígida auditoria do GBC, que vai avaliar se ele está realmente apto a levar o certificado Platinum.

Design integrado à cidade

Brasília tem uma arquitetura marcante, tombada pelo patrimônio histórico. Uma das características que mais saltam aos olhos são as colunas sempre posicionadas à frente dos palácios, como no Supremo Tribunal Federal, no Palácio do Planalto e no Itamarati. Respeitando esse desenho, foi bolado um estádio com colunas que garantem 30% de shade (sombra), como se fosse um chapéu.

Longe de mero efeito figurativo, a fachada foi pensada a partir de uma análise bioclimática da construção. Durante um ano inteiro, 26% do tempo, um ser humano se sente bem dentro de uma edificação comum de Brasília, sem precisar recorrer ao ar condicionado ou aquecedores. Noutros 30% de tempo, é preciso proteção nas janelas (shade), para garantir zona e conforto, sem gastar com aparelhos.

Uma Copa para fazer a pé ou de bike

Com o aeroporto a 15 minutos do estádio, o projeto prevê um sistema de transporte interligado e eficiente. O plano é ter um BRT com ônibus ecológicos, de combustível híbrido e um programa público de aluguel de bicicletas, com a criação de 600km de ciclovias.

Vai ser possível fazer a pé o caminho entre o estádio e o hotel, já que a rede hoteleira se concentrará num raio máximo de 3km do centro esportivo. No meio do caminho, há museus, teatros, hospitais e uma rodoviária. A acessibilidade é outra questão importante para um estádio verde. Além de elevadores, rampas facilitarão o acesso de pessoas com deficiência ou cadeirantes a vários níveis da arena.

Iluminação eficiente e renovável

O estádio de Brasília terá uma megaestrutura de painéis solares capaz de gerar 2,54 MW, o equivalente à demanda energética de 1,4 mil residências por dia. Na maior parte do tempo, ele será auto-suficiente em energia, e o excedente será repassado para rede ou vendido.

Em dias de jogos, quando houver pico, o estádio terá capacidade de prover 50% da energia, a outra metade virá da concessionária que recebeu anteriormente o excedente. Todo o sistema de iluminação da arena será em LED. E com uma disposição eficiente das luzes no campo é possível reduzir em até 18% o consumo de energia.


O projeto conta com aproximadamente 230 mil metros quadrados de áreas verdes. A vegetação será de espécimes nativas do cerrado de Brasília para reduzir a necessidade do consumo excessivo de água na irrigação e manutenção. O paisagismo terá piso drenante e refletivo, que não absorve calor.

Uso inteligente de água

O projeto prevê um sistema de captação de água da chuva, que será filtrada para abastecer toda a demanda do estádio. Nos banheiros masculinos, serão usados mictórios que dispensam água. Utilizado em larga escala nos EUA, o sistema usa um óleo vegetal: no acionar da descarga, o óleo sobe e a urina desce por gravidade para a rede de coleta de esgoto. Essa tecnologia tem apelo financeiro porque, além da economia de água, dispensa instalações necessárias para um banheiro com descarga tradicional.

Cobertura que neutraliza poluentes

Esta é talvez uma das soluções mais high-tech do estádio. A cobertura será feita de uma membrana branca que reflete o calor e tem dióxido de titânio em sua composição. Este elemento, em contato com a umidade do ar e as gotas da chuva, se comporta como se fosse um teflon (revestimento de panela) - nele sujeira não gruda nem se acumula.

Mais, a reação química entre os raios solares, as moléculas de água e poluentes da atmosfera, na presença do dióxido de titânio da cobertura, neutraliza o dióxido de enxofre liberado por usinas e pelo tráfego de carros. É como se essa membrana fizesse uma espécie de fotossíntese.

Entulhos das obras geram renda

A demolição do antigo Mané Garrincha, gerou quase 750 toneladas de entulho. Nas obras da futura arena são reaproveitados parte desses resíduos, enquanto outra parte é destinada à reciclagem e distribuída a cooperativas do Distrito Federal. Já foram doadas cerca de 650 toneladas de metal, mais de oitenta toneladas de madeira, cinco de papel e papelão e mais uma tonelada e meia de plástico, além de quatro mil metros cúbicos de concreto. Nem o gramado do antigo Mané Garrincha ficou de fora: ele será aproveitado nos canteiros da capital federal. Cadeiras e redes foram destinadas a outros estádios da capital, como o Serejão e o Bezerrão.

As instituições que receberam as doações trabalham com pessoas de baixa renda. A doação de metal para a Central de Cooperativa de Materiais Recicláveis, por exemplo, levantou recursos para 23 cooperativas associadas. Cerca de quatro mil pessoas fazem parte deste grupo. São famílias de várias regiões do Distrito Federal e do Entorno. "Com os lucros dos trabalhos como cooperado, vou conseguir me formar ano que vem em Análise e Desenvolvimento de Sistemas”, diz Júlio Rodrigues, 24 anos. “Mais de 30 caçambas cheias saíram das cooperativas com metal que. Se não houvesse essa parceria, poderia ter virado lixo”, conta.













http://wbrasilia.com/Copa2014/index.htm
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  #153  
Old Posted Mar 17, 2012, 12:16 PM
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Cobiçado antes de ficar pronto



Licitação que escolherá empresa responsável pela gerência do empreendimento, que sediará jogos das copas do Mundo e das Confederações, cria disputa entre segmentos ligados ao esporte

O Estádio Nacional de Brasília gera a cobiça de segmentos esportivos e empresariais locais antes mesmo de ser entregue pelo Governo do Distrito Federal. A razão para o frisson não está diretamente ligado à construção de um estádio de última geração, que sediará sete partidas da Copa do Mundo de 2014 e a abertura da Copa das Confederações, no ano anterior, mas a briga pela gerência do empreendimento. O grupo ou empresário que vencer a licitação internacional, cuja previsão do próprio governo é que ocorra antes mesmo de a obra ser concluída, será responsável por gerenciar e administrar os recursos do estádio. A previsão de conclusão e entrega da arena é dezembro de 2012 e o custo da obra gira, hoje, em torno de R$ 1 bilhão.


Após ficar pronto, Estádio Nacional entrará no roteiro dos eventos internacionais

Candidatos não faltam e os motivos para a “disputa” nos bastidores são a influência nacional e internacional, e a possibilidade de explorar o estádio e principalmente a arena multiuso. O empreendimento disponibilizará, além de um campo para jogos de futebol, espaço para eventos de grande porte, como shows nacionais e internacionais, o que potencializará o desenvolvimento econômico, geração de renda e de emprego na capital federal.

Segmento que vem ganhando espaço no esporte candango, os “cartolas de colarinho branco” também se candidatam à disputa pela gerência do estádio.

Contando com influência política, os novos “empresários do futebol” poderiam estar, na verdade, entrando na cartolagem em busca de voos mais altos, exemplo da disputa pela gerência do Estádio Nacional de Brasília. Mesmo sem contar com um estudo de custos e lucros, o aluguel da arena pode gerar rendimentos altos, principalmente pelo fato de colocar Brasília no circuito de grandes eventos internacionais.

O professor de educação física da Universidade de Brasília (UnB) e estudioso do futebol, Paulo Henrique Azevedo, revela que possibilidades existem, mas é preciso analisar se os novos cartolas estarão sozinhos ou associados com outras empresas. “A licitação será aberta a todos, mas será exigida condições financeiras e técnicas para que o escolhido possa gerir o empreendimento. Entendo que o estádio de Brasília pode dar lucro e oferecer um grande número de opções para a população, com lucratividade para a empresa e eventos para a sociedade”, ressalta Paulo Henrique.


Em obras, o Estádio Nacional de Brasília deve ser entregue no final deste ano. Porém, a empresa que irá gerenciar o estádio poderá ser escolhida antes das obras terminarem

Federação pode ser candidata

Apesar de estar sob intervenção devido a ação civil pública e passar por uma série de dificuldades, a Federação Metropolitana de Futebol pode ser outra candidata a gerenciar o estádio. A nova diretoria será escolhida pelos velhos e novos cartolas. A data da eleição ainda não foi definida. Esse é o plano: políticos compra times, elegem a nova diretoria da federação passando a controla-la, para em seguida administrar o Estádio Nacional.

O ponto que poderia credenciá-la é a proximidade da entidade com o esporte local, mas os pontos que comprometem a possibilidade são muitos. Antes do início do Campeonato Candango 2012 a entidade não pagou as taxas de arbitragem, seguro de torcedor, assistência de saúde e recursos para contratar ambulâncias para os estádios, o que comprometeu ainda mais o andamento do torneio a ponto de atrasar o início em um mês.

Além disso, o Candangão, organizado pela Federação, é um exemplo de campeonato regional desorganizado e com pouquíssimo prestígio em outros estados do país, fatos que se comprovam nos estádios com um público muitas vezes inferior a 400 torcedores.

Para o sócio do Legião Futebol Clube, Gustavo Leão, o interesse de alguns políticos com o futebol local contradiz com a atenção que o governo deveria dar ao esporte. Os recursos disponibilizados pela Secretaria de Esportes do DF são infimos se comparados com a verba de Rio e São Paulo, por exemplo. “Existe, sim, este movimento, que foi mostrado na matéria passada (publicada pelo Jornal da Comunidade edição nº 1.215), que reforça a possibilidade de pessoas que estão entrando agora no futebol. O fato é que eles mostram um interesse que não é no esporte. Se não tiver um futebol local forte, esta arena vai ficar como o estádio de Joanesburgo, que pode ser demolido porque não tem dinheiro para se manter”, analisa Gustavo.

A preocupação é compartilhada pelo professor Luis Otávio, que leciona sociologia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Para ele a possibilidade de a federação gerir uma arena de padrão internacional pode ser preocupante. “Juridicamente todos estão aptos, já que é um direito participar, mas no caso da federação a própria história do futebol de Brasília mostra que seria um fracasso. Me preocupo também com o futuro desta arena, porque Brasília não tem estrutura para comportar uma competição de futebol pelo fato do esporte aqui ser historicamente medíocre”, finaliza o professor.










http://comunidade.maiscomunidade.com...-PRONTO.pnhtml
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  #154  
Old Posted Mar 18, 2012, 6:18 PM
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preocupação é compartilhada pelo professor Luis Otávio, que leciona sociologia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Para ele a possibilidade de a federação gerir uma arena de padrão internacional pode ser preocupante. “Juridicamente todos estão aptos, já que é um direito participar
Nada contra os professores de sociologia, mas era melhor entrevistar um que entedesse melhor de processos licitatórios para concessão de bens públicos. Ele disse a maior bobagem ao afirmar que juridicamente todos podem participar da concorrência. O processo de habilitação envolve exigências técnicas, econômicas e financeiras. O fato de a Federação estar inadimplente em obrigações contratuais não só pode, como deve, ser utilizado como critério para participar da lciitação. Aliás, espero que os órgãos de fiscalização atuem forte para evitar possíveis direcionamentos para favorecer a grupos políticos, dado o interesse desses em assumiar a Federação Brasiliense de Futebol (que é diretamente ligada à CBF).
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  #155  
Old Posted Apr 10, 2012, 2:22 AM
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Fotos de março...de alta qualidade é bom que da pra ver os minimos detalhes










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  #156  
Old Posted Apr 11, 2012, 6:00 PM
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Aprovado projeto que batiza novo estádio de “Mané Garrincha”


A Câmara Legislativa do DF aprovou nesta terça-feira (10.04) projeto de lei que denomina o Estádio Nacional de Brasília como Mané Garrincha. A proposta, de autoria da deputada Liliane Roriz (PSD), tem o objetivo de manter a homenagem ao craque brasileiro na nova arena que está sendo construída para receber parte dos jogos da Copa do Mundo de 2014. O projeto segue agora para sanção do governador Agnelo Queiroz (PT).

Desde que o antigo estádio Mané Garrincha foi demolido, há a polêmica sobre o nome da nova arena, até então batizado como Estádio Nacional de Brasília. Foi quando a deputada Liliane Roriz teve a ideia de apresentar a proposta de lei na Câmara Legislativa que prevê a manutenção da homenagem. “Foi a única forma que encontramos de impedir que a memória de nossa cidade fosse enterrada com as ruínas do antigo estádio”, afirmou a parlamentar.

Segundo ela, no início houve resistência por parte de alguns deputados, mas a comoção popular foi determinante para que a proposta fosse aprovada na CLDF. “Os brasilienses e os candangos sabem bem a importância histórica do Mané Garrincha para a nossa cidade. Não apenas pela homenagem ao grande jogador, mas como referência na vida de cada um de nós”, completou.








http://www.blogdomax.com.br/aprovado...mane-garrincha
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  #157  
Old Posted Apr 12, 2012, 2:57 AM
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Acho uma decisão válida, mas a deputada Liliane e todos que aprovaram o referido PL (inclusive o governador se a sancionar) tenham a consciência que podem estar matando a utilização de futuro "naming rights", e arrecadação de algum dinheiro. De acordo com esta matéria, algo em torno de 60 milhões:

http://www.portal2014.org.br/noticia...E+R+13+BI.html

Já que todos falam que Brasília não tem futebol forte e nem deveria ter sido construído, acho que tem de pensar nessas fontes de arrecadação.

Mas, é aquilo, eu respeito também a opção de querer preservar a história do jogador e do nome do estádio. Mas, como eu disse, não venham reclamar depois de fontes de receitas acessórias, a depender das consequências dessa medida popularesca (especialidade da CLDF).
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  #158  
Old Posted Apr 17, 2012, 2:04 AM
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Maquete do Estádio Nacional será exposta no Aeroporto JK a partir de amanhã

Com 25 m², a peça apresenta a nova arena da capital federal a brasilienses e turistas a partir desta terça-feira (17)


Uma maquete de 25 m² do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha estará montada, a partir desta terça-feira (17), próximo ao desembarque internacional do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Em escala de um para 100, a peça possui iluminação em led, na área externa, e saída de som com sete opções de coros de torcida, além de uma narração sobre a construção da arena. “Mais de 1 milhão de pessoas por mês passam pelo Aeroporto de Brasília. É importante que a capital federal mostre o seu mais novo monumento e que essa maquete desperte o desejo nos visitantes de conhecer futuramente a arena. Mais do que isso, que desperte o orgulho dos brasilienses de terem o estádio mais moderno do Brasil”, comentou o coordenador do Comitê Organizador Brasília 2014, Sérgio Graça.

Atualmente, a obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das mais adiantadas do Brasil, com 54% de sua execução concluída. A arquibancada inferior está finalizada, a intermediária e a superior, que será pré-moldada, estão em estágios avançados. Cerca de 3,6 mil operários atuam no canteiro, em três turnos.








http://www.correiobraziliense.com.br...e-amanha.shtml
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  #159  
Old Posted Apr 19, 2012, 7:09 PM
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Coordenador do DF garante estádio a R$ 800 mi e descarta 'elefante branco'


Homem forte do comitê após saída de secretário, Sérgio Graça diz que novo Mané Garrincha pode ser usado antes da Copa das Confederações

Enquanto o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, não escolhe um substituto para Cláudio Monteiro, ex-secretário executivo do Comitê Brasília 2014 que deixou o cargo semana passada por suspeitas de envolvimento com o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o coordenador Sérgio Graça é o responsável por acompanhar de perto os preparativos da capital federal para a Copa do Mundo. Envolvido na organização desde a candidatura da cidade, o professor de Educação Física com especialização em administração esportiva garante: o novo Estádio Nacional Mané Garrincha custará cerca de R$ 800 milhões e não será um "elefante branco" após o torneio no Brasil, apesar da baixa média de público do Campeonato Brasiliense.

Graça é funcionário de carreira do governo do DF há mais de 30 anos e está envolvido com a organização do Mundial desde que Brasília se candidatou a ser uma das sedes em 2007. Segundo o coordenador, a saída de Cláudio Monteiro não prejudicará o andamento das obras na capital, já que o governador Agnelo segue como presidente do comitê local. A previsão é que o estádio fique pronto até 31 de dezembro deste ano, a tempo de ser usado antes mesmo da Copa das Confederações de 2013.


- Tem que usar. Nós queremos que seja usado. A Fifa só assume o estádio quando está próximo das competições – disse.


Graça exibe a maquete do estádio de Brasília, que ficará pronto até o final do ano

O governo do DF pretende arrendar o Estádio Nacional Mané Garrincha para uma empresa privada ainda em 2012. Na licitação estará prevista a cessão do espaço para a Fifa no período da Copa das Confederações e da Copa do Mundo e para o Comitê Olímpico Internacional (COI) durante as partidas de futebol das Olimpíadas de 2016.

O estádio já teve a sua capacidade (71 mil lugares) questionada pelo Ministério Público do DF. Para os promotores, o tamanho seria muito superior à demanda dos jogos dos times da cidade. Argumento questionado por Sérgio Graça, que não considera o futebol o melhor meio de fazer das arenas um negócio rentável.

- Hoje, o único estádio viável no país é o Morumbi, por conta dos eventos. O resto, é elefante branco. Recebemos críticas pelos pequenos públicos do Campeonato Brasiliense, mas em outros estaduais a média de torcedores também é baixa. Nem o Campeonato Brasileiro tem médias altas. O que garante sustentabilidade é transformar os estádios em arenas multiuso. O nosso não vai ser elefante branco coisa nenhuma - defendeu.

Recopa deverá reduzir os custos da obra
De acordo com os cálculos do comitê Brasília 2014, a construção do Estádio Nacional deverá custar R$ 800 milhões. No mês passado, um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o valor obra seria de R$ 895 milhões, sem contar ainda o custo do gramado, das cadeiras e do placar, que poderia aumentar o preço para cerca de R$ 1 bilhão.
No entanto, o comitê do DF alega que os valores dos contratos divulgados pelo TCU não levam em consideração os benefícios do Recopa, programa do Governo Federal que prevê isenção fiscal em diversas atividades ligadas à Copa do Mundo, inclusive a construção de estádios.
- De acordo com análise de técnicos tributários, o Recopa significará aproximadamente 10% de desconto no valor da construção do estádio (contrato de R$ 719 milhões) e cerca de 20% na cobertura, por conta da isenção dos impostos de importação (contrato de R$173 milhões). Assim, chegaremos ao valor de R$ 800 milhões – explicou Graça.

O Estádio Nacional Mané Garrincha ainda não foi habilitado pelo Ministério do Esporte a participar do Recopa, mas, de acordo com o coordenador, faltam apenas detalhes referentes às construtoras.

- O risco de Brasília ficar de fora do Recopa é zero. Atendemos a todos os pré-requisitos e estamos só aguardando o fim do trâmite no Ministério.


Mobilidade Urbana: ampliação de via preocupa
Sobre os atrasos nas principais obras de mobilidade urbana previstas para a Copa, Sérgio Graça demonstrou preocupação com a ampliação da DF-047, via que liga o aeroporto de Brasília ao centro da cidade.

- Pra mim, é o grande gargalo que existe em termos de mobilidade. É uma obra de 12 meses. Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem, está próximo de ser licitada. Tem atraso, mas ainda estamos no prazo para a Copa das Confederações – afirmou.

Já com relação ao VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), o coordenador considera a possibilidade de não ficar pronto a tempo das competições, mas minimizou os efeitos da obra.

- Esperamos que o Trecho 1 funcione em 2014 (ligação entre o aeroporto e o metrô). Mas se não tiver VLT, com um sistema de coletivos adequado resolvemos a questão.

Otimismo no legado

Somados os valores do estádio, das obras de mobilidade urbana e reforma do aeroporto, Brasília deverá receber um investimento direto de aproximadamente R$ 3 bilhões de reais. Mas é o investimento indireto que faz Sérgio Graça celebrar a realização da Copa na cidade.

- Um estudo da Fundação Getúlio Vargas estima que a cidade receberá cerca de 600 mil turistas. Outros bilhões de pessoas vão acompanhar pela televisão e ver que aqui é a capital do Brasil, uma cidade bonita e moderna. O impacto disso é imensurável. O grande legado não será só de obras, mas sim um brasiliense melhor.


O projeto do no Mané Garrincha: palco da abertura da Copa das Confederações em 2013











http://globoesporte.globo.com/futebo...te-branco.html
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Old Posted May 7, 2012, 6:23 PM
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Começa montagem da arquibancada superior do Estádio Nacional





Instalação dos pré-moldados no setor mais alto da Ecoarena vai agilizar o andamento das obras



O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha iniciou mais uma etapa das obras da Ecoarena: a instalação de peças de concreto pré-moldadas que irão formar a arquibancada superior. O setor terá capacidade para 39.050 pessoas: é mais da metade do total (cerca de 70 mil lugares).

O processo de fabricação em série dos pré-moldados está sendo realizado em uma central no canteiro de obras, desde dezembro de 2011. A solução agiliza a execução da obra e não gera custos adicionais. Além disso, garante melhor acabamento das peças e, consequentemente, aumenta a vida útil do concreto.

"O pré-moldado é mais rápido porque a peça é executada em uma central de produção, e montada apenas no local definitivo. O risco de acidentes para os trabalhadores da obra também é menor, já que eles não precisam se expor em construções no alto", explicou o coordenador do Comitê Organizador Brasília 2014, Sérgio Graça.

Cerca de 20 trabalhadores estão envolvidos na instalação, realizada por meio de um guindaste que suporta até 650 toneladas. A estimativa é a de que sejam colocadas de oito a 10 peças por dia.

A fabricação dos pré-moldados é feita em uma central dentro do canteiro de obras do Estádio Nacional. Desde dezembro de 2011, foram produzidas 1.083 das 1.604 peças que irão formar a arquibancada superior. Cerca de 100 operários trabalham na produção das peças.

Andamento das obras – Atualmente, a obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é uma das mais adiantadas do Brasil, com 56% de sua execução concluída. A arquibancada inferior está finalizada, a intermediária está 90% concluída e a superior, que é pré-moldada, está com 73% de seu material pré-fabricado na obra e já em processo de instalação (desde o dia 27 de abril).

Em abril, foram iniciadas as instalações prediais (tubulações de água, de esgoto, parte elétrica, de telefonia e de combate a incêndio) e especiais (específicas para um estádio, como telecomunicações e controle de acesso), além dos acabamentos (alvenarias, execução de piso, entre outros).

Os pilares com mais de 36 metros de altura livre e o grande anel da esplanada, com 300 metros de diâmetro, estão sendo executados para receber a cobertura metálica que protegerá os cerca de 70 mil espectadores do sol e da chuva de forma a dar conforto e segurança aos usuários durante os jogos e demais eventos que ocorrerão na arena. Cerca de 3,6 mil operários atuam no canteiro, em três turnos de trabalho.

O estádio será uma arena multiuso adequada para receber eventos e shows de grande porte, e não apenas partidas de futebol. Antes mesmo da Copa do Mundo de 2014, o estádio passará por licitação internacional para que uma empresa especializada em entretenimento o administre e potencialize o desenvolvimento econômico da capital federal, gerando emprego e renda. Além de pagar o aluguel da arena, a empresa vencedora ficará responsável por inserir Brasília em um calendário de eventos e shows nacionais e internacionais, mantendo a economia da cidade aquecida.

Obras de infraestrutura e investimentos na qualificação profissional e no desenvolvimento do turismo, com geração de emprego e renda, serão os principais legados que os grandes eventos esportivos deixarão à capital federal.

Ecoarena – O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha também caminha para ser o primeiro na história a receber o certificado máximo de sustentabilidade. O selo Leed Platinum é reconhecido internacionalmente e garante que a construção é altamente sustentável. Atualmente, nenhum estádio de futebol no mundo possui esse selo.

O conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto do novo estádio. Na construção são usados materiais recicláveis ou reciclados. Tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou doado a cooperativas de reciclagem do DF. Com a derrubada da última arquibancada, por exemplo, o entulho foi transformado em brita para ser reutilizado na concretagem do piso da arena.

Depois de pronto, o estádio terá captação de energia solar e de água da chuva. A arena será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia.

















http://www.df.gov.br/noticias/item/1...l#!prettyPhoto[gallery7b8bd324d8]/2/
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