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Old Posted May 27, 2012, 12:43 PM
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Nos últimos quatro anos, valorização foi superior a 100% em diversas regiões do DF



Não adianta fugir à regra. Os imóveis continuam sendo o investimento mais seguro para quem deseja retorno financeiro garantido. Com as facilidades para obter crédito, além da queda dos juros nos financiamentos e o alongamento dos prazos de pagamento, essa realidade se tornou mais acessível. Mas especialistas apontam que os investimentos devem ser feitos o quanto antes. Os que não perderam tempo e aproveitaram o boom dos imóveis, nos últimos quatro anos, conseguiram valorizações superiores a 100% em imóveis no Distrito Federal.

Caso do empresário Fabrício Araújo, 28 anos. Em 2007, ele comprou um apartamento de um dormitório em Águas Claras. Na época, o metro quadrado na região valia R$ 2.100. Em 2009, decidiu que era a hora de vender. Para sua surpresa, conseguiu um valor quase três vezes maior do que o investido no imóvel. “Foi uma valorização de 150%. Com o dinheiro, já comprei outra unidade na planta, que estou esperando valorizar. Para quem tem pouco dinheiro e quer investir, sempre é uma boa opção”, aconselha Fabrício.


As regiões administrativas de Águas Claras, Ceilândia e Samambaia foram onde os imóveis apresentaram as maiores valorizações do DF de 2008 para cá, atingindo picos de 122%, 114% e 100%, respectivamente. Mas o fenômeno não se limitou apenas localmente, afetando todo mercado imobiliário do País.

Preços se mantiveram altos


Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo (USP), revela que apesar da menor valorização no valor do metro quadrado no País em abril, subindo 1,2% contra alta de 1,4% em março, ainda assim os preços se mantiveram altos. Segundo a pesquisa, em Brasília e regiões administrativas, o metro quadrado de um apartamento novo custa em média R$ 8.216. “Quem conseguiu comprar imóvel em um momento mais favorável da economia obteve lucro”, resumiu o economista Eduardo Zylberstajn, responsável pela pesquisa.


De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (Secovi-DF), Carlos Hiran Bentes David, imóveis no DF continuarão por muito tempo como investimentos sólidos. A estabilidade financeira do setor público contribui para a formação de um mercado estável e em expansão. “Os imóveis sempre serão bons para investir, porque conseguem trazer uma rentabilidade maior do que outros investimentos fariam no mesmo período”, diz Hiran. “Até os bancos particulares enxergaram isso. Por isso oferecem mais prazos de financiamento e taxas de juros menores”.

Segundo o consultor imobiliário Jean Carlos de Oliveira, o mercado de Brasília ainda apresenta um deficit de cerca de 30 mil moradias, o que revela uma grande demanda por imóveis. “No DF, sempre vai ter giro financeiro e pessoas que querem morar melhor. A evolução do preço do metro quadrado não vai parar, e enquanto a pessoa estiver se capitalizando, os preços aumentam. Por isso, quanto antes entrar no mercado, maior a chance de se dar bem”, aconselha o consultor.


Um exemplo dado por Jean Carlos foi Samambaia. Cerca de 80% das compras de imóveis em 2011 foram realizadas somente para investimento. “São pessoas que entendem que um bem concreto valorizando é melhor do que deixar seu dinheiro em renda fixa, que no final do ano pode não dar nada e ainda ter os lucros comidos pelos impostos”, observa.

Reflexo da economia


Fábio Teles é gerente regional de uma grande incorporadora nacional. Na sua avaliação, como o País atravessou as crises mundiais sem ter a economia afetada, isso refletiu no mercado imobiliário. Combinada ao aumento do poder aquisitivo dos brasileiros nos últimos anos e a expansão do crédito, a valorização imobiliária tende apenas a crescer.

“Investimentos na poupança, por exemplo, passam a render cada vez menos. Se tornaram limitados, enquanto os imóveis não. Como a demanda e o acesso à renda tem aumentado, isso justifica a valorização dos imóveis”, explicou Teles.
Para o diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de Águas Claras, Laerson Araújo, a perspectiva de vendas continua positiva na cidade.



“Ano que vem terá Copa das Confederações, e em 2014 será a Copa do Mundo. A valorização virá naturalmente. Hoje estamos em fase de acomodação, mas ainda terá valorização em torno de 10% a 155% ao ano, o que é o natural”, garante.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=405236
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  #182  
Old Posted Jun 5, 2012, 1:31 AM
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Após euforia, setor imobiliário patina na baixa renda




A euforia que pegou carona com o lançamento do programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida", no início de 2009, começou a recuar na Bovespa



Os resultados das demais construtoras e incorporadoras que integram o Ibovespa ficaram abaixo do esperado por analistas

Depois de ser exaltado como a mina de ouro do setor imobiliário nacional, há cerca de dois anos, o segmento econômico vem se mostrando muito mais desafiador do que aparentava e um privilégio para poucos.

A euforia que pegou carona com o lançamento do programa do governo federal "Minha Casa, Minha Vida", no início de 2009, começou a dar lugar a uma dose extra de cautela, principalmente por parte das empresas que, na ocasião, rearranjaram suas operações e mix de produtos para ingressar na chamada baixa renda.

"Nos últimos dois anos, os fundamentos da indústria não poderiam ser melhores, com menores taxas de juros e incentivo do governo", afirmou a equipe de análise do JPMorgan em relatório, ponderando que o crescimento "ocorreu às custas das margens operacionais, o que levou as empresas ao atual estágio de buscar reduzir riscos de execução".

Entrada em regiões onde havia pouca escala, atuação com parceiros em projetos e, sobretudo, os elevados custos de construção compuseram um cenário mais dramático, que começou a ser revelado trimestre após trimestre.

"Produzir habitação popular não é uma coisa fácil. As margens são pequenas, os riscos são grandes e aprovar empreendimentos está cada vez mais difícil", disse o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, para quem houve um "entusiasmo muito maior do que devia". "Quem não atuava no segmento sofreu um custo de aprendizado que não é pequeno", acrescentou.

No primeiro trimestre deste ano, com exceção da Cyrela Brazil Realty, os resultados das demais construtoras e incorporadoras que integram o Ibovespa ficaram abaixo do esperado por analistas. Os balanços também vieram com uma maior presença de imóveis nos segmentos de média e alta renda.

Se consideradas as cinco empresas com ações no índice, com exceção da MRV Engenharia -que praticamente atua apenas na baixa renda-, de 16 a 23 por cento dos lançamentos do período foram voltados ao segmento econômico. Há alguns anos, as empresas se orgulhavam ao dizer que teriam quase metade das operações voltadas a esse nicho.

O estoque de empreendimentos econômicos também aumentou no período, respondendo pela maior fatia em empresas como PDG Realty e Rossi Residencial, com 40 e 43,5 por cento do total, respectivamente.

No caso da MRV, os lançamentos caíram 38,3 por cento em termos financeiros e 27,6 por cento em número de unidades no trimestre, enquanto as vendas foram 2 por cento menores em ambos casos.

"A pressão de custos de mão de obra é muito grande, e na baixa renda o percentual do custo é maior que na alta renda", afirmou o analista Guilherme Rocha, do Credit Suisse. "A atuação em baixa renda não é tão rentável como parecia antes... e, com o aumento de custo da mão de obra, essa rentabilidade hoje é menor."

Rocha assinalou, entretanto, que os casos de estouro de custos de obra, vistos há alguns trimestres, decorrem da gestão inadequada, independentemente do segmento de atuação. "O estouro de custos é resultado muito mais da estratégia implementada, do crescimento desorganizado. O primeiro trimestre foi reflexo de ajuste da estratégia."

Apesar da desaceleração generalizada, analistas que acompanham o setor defendem as companhias especializadas em determinado segmento como as menos suscetíveis a riscos.

"Acreditamos que a MRV permanece como uma das empresas com melhor histórico de execução, com forte foco nas operações", afirmou o JPMorgan, ressaltando por outro lado o desafio de recuperar as margens aos níveis vistos em anos anteriores.

Compra também é entrave

Se construir moradias voltadas ao segmento econômico não é tarefa fácil, para as famílias pertencentes à baixa renda comprar um imóvel também não é tão simples quanto pode parecer.

Um estudo recente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostrou que, em São Paulo, cerca de 60 por cento das famílias não têm condições de comprar um imóvel, sendo o principal obstáculo a baixa oferta de imóveis -desconsiderando os subsidiados pelo governo- a preços acessíveis.

De fato, o valor dos imóveis que segundo algumas companhias integram a faixa mais baixa de renda chega a ser contraditório. No caso das seis empresas do setor dentro do Ibovespa, o preço médio dos empreendimentos classificados como segmento econômico variam de 108 mil a 200 mil reais.

"Quanto mais baixo o valor, mais difícil é a operação", disse Zaidan, do SindusCon, citando empresas que classificam como segmento econômico imóveis com valor até 200 mil reais, de forma a manter a categoria, para a qual não existe qualquer regulamentação de valores, em seu mix.

Outros entraves para as famílias paulistanas não conseguirem comprar um imóvel, segundo o estudo do BID, são renda muito baixa, dificuldade para provar renda e altas taxas de juros.

A segunda etapa do programa "Minha Casa, Minha Vida" tem como objetivo contratar 2 milhões de moradias até 2014, sendo 60 por cento para famílias com renda mensal de até três salários mínimos.

Até 22 de maio deste ano, foram contratadas 694.570 unidades pela Caixa Econômica Federal, principal agente financiador do programa, sendo 196.876 delas na faixa de renda mais baixa.

A presidente Dilma Rousseff planeja anunciar este mês a ampliação da meta do programa do governo federal para 2,4 milhões de moradias contratadas no mesmo prazo.









http://exame.abril.com.br/negocios/e...-baixa-renda-2
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  #183  
Old Posted Jun 5, 2012, 11:17 AM
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Preço do m² tem menor alta em maio desde início da série, diz FipeZap



Alta do índice composto foi de 0,9% no mês, a R$ 6.594 o m², na média Série histórica teve início em setembro de 2010.


O índice FipeZap Composto, que acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis municípios e no Distrito Federal, teve alta de 0,9% em maio na comparação com abril – a menor variação desde o início da série, em setembro de 2010.

Na média das sete regiões, o valor do metro quadrado anunciado ficou em R$ 6.594 no mês de maio. O Distrito Federal segue tendo o metro quadrado mais caro entre as cidades pesquisas: R$ 8.254; seguido por Rio de Janeiro (R$ 7.991) e São Paulo (R$ 6.448).

Na outra ponta, Salvador tem o metro quadrado mais barato, com custo de R$ 3.618. Na capital da Bahia, por sinal, os preços caíram 1,3%, marcando a segunda queda consecutiva.

Em Belo Horizonte e no Distrito Federal a alta foi de 0,43% e 0,46%, respectivamente, menores do que a variação do IPCA esperada para o mês de maio, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central.

São Paulo registrou alta de 1,2% e o Rio de Janeiro teve variação positiva de 1,1%. Um ano atrás, estes valores foram de 2,6% e 3%, respectivamente.
Na capital paulista, os bairros Ibirapuera e Vila Nova Conceição mantiveram o posto de líderes no preço por metro quadrado anunciado, com valor médio de R$ 10.489, seguidos pelo Jardim Paulistano (R$ 9.236/m²) e pela Chácara Itaim (R$ 8.501/m²).

No Rio de Janeiro, na divisão por bairros, os valores mais altos seguem sendo registrados no Leblon, onde o metro quadrado anunciado chegou a R$ 17.730 – o mais caro do país – e, em Ipanema, onde o metro quadrado anunciado mediano foi de R$ 16.890.

Desaceleração

De acordo com a pesquisa, a tendência de desaceleração observada nos últimos meses continuou se acentuando em maio.

Na alta acumulada em 12 meses, o índice composto perdeu 1,9 pontos percentuais e registrou aumento de 19,9% entre maio de 2011 e de 2012.
O Índice FipeZap é desenvolvido e calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos com base em anúncios de imóveis da internet.
O índice composto inclui as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e o Distrito Federal.













http://g1.globo.com/economia/noticia...z-fipezap.html
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  #184  
Old Posted Jun 5, 2012, 12:15 PM
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OFF-Topic

Alguém do ramo pode me explicar o que houve com o já tradicional repique do INCC de Brasília, que em maio costuma ir a 2 ou 3% por causa da data-base dos empregados da construção civil?

Este ano ficou pianinho, em 0,15%.

O repique foi adiado por algum motivo, ou simplesmente não virá?
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  #185  
Old Posted Jun 5, 2012, 7:56 PM
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Caixa corta juros e amplia prazo de financiamento da casa própria para 35 anos

A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta terça-feira (5), a ampliação do prazo do financiamento da casa própria com recursos da poupança de 30 para até 35 anos. Foram anunciadas ainda novas reduções nas taxas de juros dos financiamentos.

O anúncio é feito em meio aos esforços do governo para reduzir os juros bancários e estimular o crescimento da economia. As medidas valem a partir da próxima segunda-feira (11), mas não englobam imóveis financiados dentro do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal.

Para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as taxas caem de 9% para 8,85% ao ano, mais TR (Taxa Referencial), para todos os clientes. A taxa pode chegar a 7,8% ao ano mais TR, dependendo do nível de relacionamento com o banco.

Fora do SFH, as taxas foram reduzidas de 10% para 9,9% ao ano mais TR para todos os clientes, podendo chegar a 8,9% ao ano mais TR no caso de relacionamento com a Caixa.

"Dos nossos financiamentos, 82,8% são para famílias com renda de até 10 salários mínimos", disse o vice-presidente de Governo e Habitação do banco, José Urbano Duarte.

Segundo ele, essa nova redução mantém o banco com as menores taxas do mercado e ainda permite aos clientes comprar imóveis melhores e em condições ainda mais vantajosas.

No fim de abril, o banco tinha anunciado seu primeiro corte de juros no financiamento imobiliário, que passou a valer em 4 de maio, na estreia do 8º Feirão da Casa Própria.

Exemplo
No caso de uma pessoa com renda familiar de R$ 10 mil, independentemente do relacionamento com o banco, pelas regras anteriores poderia financiar até R$ 267 mil, segundo o banco. Com as novas taxas e prazo de 420 meses, poderá financiar até R$ 280 mil. Se essa mesma pessoa tiver conta salário no banco, poderá financiar até R$ 303 mil.

Por lei, os bancos precisam destinar pelo menos 60% dos recursos depositados em suas cadernetas de poupança a financiamentos de imóveis. Imóveis financiados com recursos da poupança podem ser comprados pelo SFH ou fora do sistema. O financiamento pelo SFH dá direito a taxas menores, mas vale para imóveis de valor mais baixo, de até R$ 500 mil.

Além disso, esses imóveis comprados pelo SFH estão sujeitos à alienação fiduciária, que permite que o imóvel seja retomado e vá a leilão caso haja um atraso superior a 30 dias no pagamento da parcela do financiamento.

Pacote também reduz taxas à produção de unidades
O pacote habitacional também beneficia empresas da cadeia da construção civil. As taxas de juros para financiamento à produção de unidades residenciais com recursos da poupança caiu e o prazo de financiamento foi ampliado de 24 para 36 meses.

A taxa do programa Plano Empresa da Construção Civil foi reduzida de 11,5% para 10,3%. Para empresas clientes com relacionamento na Caixa, a taxa poderá chegar a 9%. O programa é destinado a construtoras e incorporadoras.

Já para a produção de imóveis comerciais, os juros efetivos caem de 14% para 13%. Essa taxa poderá chegar a até 11% para empresas que têm relacionamento com o banco – uma redução de até 3 pontos percentuais.

Nos casos de financiamento para construção ou aquisição de imóvel próprio com recursos da poupança, a taxa efetiva para pessoa jurídica cai de 13,5% para 12,5. O juro pode chegar a até 11,5% dependendo do grau de relacionamento com o banco.

Fonte

Juros e prazos menores, preços maiores!

Agora só falta a subida do teto do FGTS para 750k
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  #186  
Old Posted Jun 5, 2012, 8:37 PM
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Distrito Federal é campeão em aluguel
Apesar do reajuste ser bem acima da inflação, o índice de locação chega a 28,25% e supera até mesmo a média nacional (16,56%), de acordo com levantamento do IBGE. A prática é vista como um bom negócio para quem aposta no mercado imobiliário

O Distrito Federal é a unidade da Federação com o maior percentual de domicílios alugados em relação aos outros estados do país. Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que de um total de 746 mil imóveis residenciais, 211 mil estavam nas mãos de inquilinos, e não dos proprietários, em 2008 — o que corresponde a 28,25% do montante. O número, proporcionalmente, supera a média nacional, que chegou a 16,56%, ou 9,5 milhões de imóveis. A justificativa para esse resultado é o grande vai e vem de pessoas a Brasília, a reunião de moradores de várias cidades em busca de emprego, e apartamentos que são vendidos com o metro quadrado de até R$ 12 mil.

Atrás do Distrito Federal, aparecem Goiás, com 21,43% dos domicílios locados no ano passado, e São Paulo, com 20,02% (veja quadro). Em relação à quantidade de imóveis próprios, o brasiliense fica em último lugar no ranking nacional. São 460 mil residências próprias, o que corresponde à 61,62% do total. O Amapá detém o primeiro lugar, com 85,62% de domicílios próprios em todo o estado, o que corresponde a 141 mil. Em segundo lugar, está o Acre, com 157 mil unidades, o que representa 83,88% dos domicílios da região.

Para o presidente da Comissão de Valores Imobiliários do DF, Frederico Attié, a grande procura por aluguel em Brasília se dá devido à grande transitoriedade da cidade. Ou seja, pessoas chegam à capital de vários outros estados do país em busca de trabalho temporário, como assessorias ou ainda cargos públicos que costumam durar apenas o mandato do representante. “Brasília tem muita demanda para obra ainda”, apostou Frederico. “O aluguel é pontualmente caro porque Brasília se torna, a cada dia, a capital da América Latina. Sedes de empresas, o centro político e todo gasto público está aqui. As pessoas têm condições de pagar”, explicou.

O empresário Luis Fazzioni, 34 anos, aprendeu com o pai, economista, e um tio, a movimentar dinheiro com investimento no mercado imobiliário. Hoje, além de trabalhar como consultor de construção e arquitetura, compra e aluga imóveis pensando em um futuro de tranquilidade e conforto financeiro. Fazzioni pensa em comprar uma casa. Mas, por enquanto, vive de aluguel em um loft duplex no Sudoeste. Mantém construções em seu nome espalhadas pelo DF, que costuma alugar para outras pessoas. Com o dinheiro arrecadado por mês, ele paga ao proprietário do apartamento onde mora — um loft de 60m² e dois quartos no Sudoeste, que custa cerca de R$ 480 mil para a venda, e um aluguel de R$ 2,4 mil. Dessa forma, economiza dinheiro para investir em novas compras e aumentar o patrimônio.

Fazzioni aconselha o novo investidor a comprar um imóvel e se estabilizar para, só então, entrar de cabeça no ramo imobiliário. Ele agiu dessa forma quando chegou em Brasília, há 6 anos, e adquiriu uma quitinete quarto-sala. “Não pode viver disso logo de cara”, explicou. Envolvido com o ramo imobiliário principalmente aos fins de semana, o empresário garantiu que o investimento nessa área cresce a cada dia em Brasília. “Mas depende de onde vai investir. É caso de estudar o mercado e ver a cidade do DF em desenvolvimento”, analisou. Um imóvel residencial em Ceilândia de R$ 100 mil, por exemplo, retorna ao proprietário quase 1% do preço total. Mas o aluguel de um apartamento no Sudoeste, de R$ 2 milhões, renderá cerca de R$ 12 mil mensais, o que representa 0,6%. “Agora não é a melhor hora para comprar apartamentos como investimento. O primeiro passo das imobiliárias e bancos foi aumentar o número de parcelas do pagamento. Mas falta abaixar os juros”, disse.



Valores superam IGP-M

Há dois meses, o estatístico André Cruz, 24 anos, resolveu sair da casa dos pais para morar sozinho. Ele ainda não tem condições de realizar o sonho de comprar um apartamento no Plano Piloto. Como experiência de vida, resolveu morar sozinho e ainda quer fazer um curso fora do Brasil, antes de partir para um grande investimento. Enquanto isso, escolheu uma quitinete no Centro de Atividades 2, no início do Lago Norte, para morar. O quarto e a cozinha estão montados. Faltam os móveis da sala e alguns detalhes. “Eu queria um lugar tranquilo e com segurança para estacionar o carro”, contou André. Sábado passado, mudou-se de vez para o novo apartamento. Paga R$ 530 de aluguel e R$ 170 de condomínio.

Segundo André, o valor de uma quitinete no Lago Norte não destoa dos apartamentos do Plano Piloto. O preço destes imóveis, no entanto, aumenta a cada mês. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda nos últimos meses, mas a renovação dos contratos de aluguel cresceu cerca de 15%. Em acordos de 30 meses, o aumento chegou a atingir 50%. Um dos motivos do crescimento é a valorização do imóvel. Em um ano, o metro quadrado no Plano Piloto subiu, em média, 20%. Águas Claras e Taguatinga registraram valorização de 29% e 20%, respectivamente. Áreas residenciais em Samambaia, Ceilândia e Gama dispararam e tiveração elevação de 47%. O aluguel tem que variar entre 0,6% e 1,2% do valor de mercado da casa ou do apartamento.

Segundo o presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF), Miguel Setembrino de Carvalho, o mercado imobiliário de Brasília — compra e aluguel — é o mais aquecido de todo o Brasil. Os imóveis publicados na internet ou expostos em propaganda nas ruas da cidade são vendidos rapidamente. Para Miguel, a razão de tanto sucesso é principalmente a demanda do mercado, suficiente para quitar todas as ofertas. Além disso, o aluguel em Brasília é barato se comparado a outros lugares que apresentam o nível econômico e social semelhante ao da cidade. “Brasília é uma cidade comparada aos bairros nobres de outros estados como Ipanema e Copacabana. Aqui, aluga-se um apartamento de R$ 2 milhões por R$ 5 mil. Lá, você aluga uma quitinete por este valor”, explicou Setembrino.

Fonte

Quem não tem imóvel no Plano e está esperando bolha estourar corre o sério risco de ser expulso do Plano Piloto pelo aumento do aluguel.
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  #187  
Old Posted Jun 8, 2012, 7:07 PM
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Essa é piada de mal gosto da empresa que se intitula, Shopping dos Imovéis, mais vamos lá aos pseudos dados que demonstram clararemente que Brasília tem uma bolha em vários setores, eu quero que PROVEM que um funcionário público que tem condições de comprar uma kitinete de 70 m2 por 1.000.000,00 no Noroeste. Isso é pura lavagem de dinheiro. Quer seja de pessoas da iniciativa PRIVADA ou de corrupção via funcionários públicos.

Detalhe, tem muitos setores digamos, PREMIUM, que estão micando.......

E olhem as tabelinhas feitas no excel feitas por estagiário da Lopes.....





Eu pensei que a bolha dos ágios iria estourar em 2014. Está é estourando agora mesmo, 2 anos antes. Igualzinho um empreendimento chamado Cullinan, vendido 60% para venda de ágio, e o empreendimento está micando, e a JC Gontijo tendo que recomprar, pois iria inaugurar já falido o empreendimento. Hahahaha....

Tanto que os outros 2 hotéis que eles pretendiam lançar com a HPLUS pularam fora do barco e colocaram redes hoteleiras VERDADEIRAS para administrar, pois corria o risco também de micar.
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  #188  
Old Posted Jun 12, 2012, 12:38 PM
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Mais prazo e menos juros dão fôlego ao mercado imobiliário

Regras que permitem quitação de contratos em 35 anos na Caixa entram em vigor e animam imobiliárias. Estagnação nas vendas já deu lugar à expectativa de crescimento acima de 20%

"Essas mudanças garantem mais segurança na compra, por garantirem um prazo mais longo. Achei ótimo e vou fechar negócio" Débora Cunha Nacif Osório, gerente administrativa

(..) o prazo máximo para quitar o crédito para aquisição da casa própria, antes de 30 anos, foi ampliado em 60 meses. Somado ao alongamento do prazo, as taxas de juros passaram por nova revisão, podendo chegar a 7,8% ao ano, contra os 10% aplicados anteriormente, de acordo com o grau de relacionamento do cliente com o banco. Segundo simulação da Caixa, em um financiamento no valor de R$ 267 mil para correntistas, a prestação cairá de R$ 3 mil para R$ 2.604, redução de 13%.

(...)

“Nos quatro últimos meses de 2011 o mercado praticamente parou, depois de estourada a crise na Europa”, lembra. Em janeiro, houve uma retomada discreta dos negócios, que somente no último mês ganharam fôlego. “A alta foi de cerca de 30% em relação ao movimento médio registrado entre janeiro e abril. A demanda ficou reprimida durante muito tempo e o reaquecimento está sendo estimulado pelo corte das taxas de juros”, avalia Braulio.

(..) A instituição (CEF) já pediu ao conselho autorização para extensão do prazo de 35 anos também para essa modalidade de financiamento. A medida pode ser mais um impulso para que a Caixa feche 2012 com R$ 100 bilhões em concessão de crédito imobiliário, superando os R$ 80 bilhões de 2011.

(...)

No Banco do Brasil, nova política de reajuste para crédito imobiliário já está valendo desde o início do mês. Para aquisição de imóveis com valor de até R$ 500 mil, por exemplo, a taxa de juros foi reduzida de 10% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para 8,9% ao ano mais TR para todos os clientes do banco. Com o pagamento das prestações em dia, a taxa cairá para 8,4%, podendo chegar a 7,9%, no caso de o cliente manter a conta salário no banco.

Continua na fonte

^^

Destaco o seguinte ponto:

"financiamento no valor de R$ 267 mil para correntistas, a prestação cairá de R$ 3 mil para R$ 2.604, redução de 13%"

3000/2604=15,2% <= Essa será a valorização dos imóveis nas áreas nobres de SP/RJ/DF em decorrência do aumento de prazo e redução dos juros. Isso sem contar os outros componentes de valorização.

Com as medidas do FGTS vem mais ainda.
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  #189  
Old Posted Jun 13, 2012, 7:15 PM
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Preços de imóveis no Brasil estão baratos na comparação internacional, portanto há espaço para valorizações adicionais.
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  #190  
Old Posted Jun 19, 2012, 1:23 PM
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Saiu um estudo econométrico bem sofisticado sobre Bolha Imobiliária no Brasil da UNB (veja aqui), baseado nos conceitos da Escola Austríaca. Basicamente concluiu que tem bolha e que a culpa é do governo federal, mas que o governo ainda tem possibilidades de inchá-la ainda mais.




















Os autores são 3 PhD em Economia, pesquisadores do IPEA, e acreditam que os resultados apontam para a possibilidade concreta de existência de bolha imobiliaria no Brasil.

Ressaltam que as polticas fiscais e monetarias do governo brasileiro são claramente inflacionárias.

E concluem que a crise não vai partir do mercado (empresas/consumidores/investidores), mas sim do mau gerenciamento do governo brasileiro.

Estudo completo aqui
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  #191  
Old Posted Jun 19, 2012, 4:09 PM
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Metro quadrado mais caro




Imóvel de 120m² custa R$ 199 mil a mais que em outras regiões do Brasil


A inflação do mercado imobiliário em Brasília e a supervalorização de algumas áreas do Distrito Federal, como Lago Norte e Sul, Noroeste, Sudoeste e Plano Piloto contribuem para que os preços dos imóveis na capital atinjam preços cada vez mais altos. Nas regiões da Asa Sul ou da Asa Norte o preço do metro quadrado pode chegar a R$ 15 mil. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revelam que o valor médio do metro quadrado no DF é R$ 8.254, o mais caro do país.




Os números ainda apontam que o Rio de Janeiro ficou em segundo lugar entre as cidades com preço do metro quadrado mais alto, onde o valor pode chegar a R$ 7.991, em seguida vem São Paulo, com R$ 6.448. Contudo, de acordo com a pesquisa, o valor médio do metro quadrado no país equivale a R$ 6.594. Assim, um apartamento de 120 m² custa R$ 791,28 no país. Já em Brasília o mesmo imóvel sai a R$ 990,48. Uma diferença de mais de R$ 199 mil.

O economista Adolfo Sachsida apontou que no Distrito Federal as regiões com o metro quadrado mais altos são Noroeste, Sudoeste e Plano Piloto. No entanto, o especialista acredita que nos próximos meses os valores podem se estabilizar no mercado imobiliário. “Os preços não tendem a aumentar tão cedo. Do começo do ano até início de junho havia uma dificuldade na venda de apartamentos, mas agora com a queda nos juros as novas regras da Caixa Econômica Federal para aquisição da casa própria, o ritmo das vendas aumentou”, explicou.

No DF ocorrem dois problemas que contribuem para a elevação dos preços dos imóveis: a condição da oferta e da procura e o aumento da renda do funcionalismo público. Para o economista, existem muitas leis que restringem a ocupação do solo e, com isso, as proibições e padrões de construções acabam por afetar os valores dos imóveis. “As restrições afetam a construção dos imóveis, o que acaba subindo o preço dos apartamentos. Assim, se constrói menos e o valor do metro quadrado fica é maior. A maneira mais óbvia de controlar os valores seria permitir prédios mais altos”.

Além disso, devido aos altos salários pagos ao funcionalismo público e em razão dessa renda ser quase vitalícia, o poder de compra da população do DF é muito maior. Segundo Sachsida, existe um grande demanda por imóveis por parte dos funcionários públicos e o governo que estimula cada vez mais a compra de imóveis. “O governo diminui a taxa de juros, aumenta o crédito, oferece programas de estimulo e com a oferta restrita e pouca possibilidade de se construir muitos prédios, o valor aumenta. Hoje no Riacho Fundo o preço médio do metro quadrado pode chegar a R$ 3 mil”, afirmou.

Para o professor Marco Oliveira, 34 anos, o preço dos imóveis no DF é super inflacionado. Ele mora em Águas Claras em um apartamento que valia cerca de R$ 370 mil há dois anos e hoje, já custa o dobro do valor. “Os preços estão crescendo de forma exorbitante. Devido aos diversos incentivos fornecidos pelo governo, a população está com mais condição de comprar a casa própria e, com isso, o mercado eleva os preços”, apontou. Já a funcionária púbica Valéria Souza, 38 anos, disse que a tendência é os preços aumentarem ainda mais. “Devido ao custo de vida em Brasília ser altíssimo, as construtoras investem no preço do metro quadrado no DF”, ressaltou.










http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=170909
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Old Posted Jun 22, 2012, 10:04 PM
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A hora é de comprar ou vender imóveis?




Uma inédita pesquisa mostra o mapa dos imóveis em mais de 1 000 bairros de 41 cidades e revela que o Brasil foi o segundo mercado que mais valorizou no mundo — mas que a alta começa a perder força




Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro: a cidade onde os preços mais desaceleraram continua como a mais cara do país

Comprar um imóvel é um dos ritos de passagem para a vida adulta. As pessoas casam e sonham com a aquisição de uma casa para ter uma base sólida e criar os filhos. Nos últimos seis anos, com o destravamento do crédito imobiliário, cerca de 1 milhão de famílias brasileiras conseguiram realizar esse sonho.

Como as incorporadoras passaram a lançar prédios e loteamentos cada vez mais luxuosos e confortáveis, intensificou-se o costume de medir o status social de uma pessoa com base no número de metros quadrados e na localização do imóvel em que mora. À medida que o tempo foi passando, o aumento da demanda começou a elevar os preços num ritmo alucinante.

Em 2009, a alta no valor dos imóveis no país foi de 22%, a terceira maior do mundo. Na época, não faltaram previsões de que não havia espaço para mais aumentos. Veio 2010, a valorização chegou a 25% e o Brasil ficou com o primeiro lugar no ranking das maiores altas.

Nesse processo, o mercado imobiliário brasileiro se tornou o mais caro da América Latina. Quem comprou sua casa antes do boom viu seu patrimônio dar um salto.

E milhões se sentiram deixados para trás — gente cuja renda e capacidade de endividamento não aumentaram na mesma velocidade dos preços ou, ainda mais frustrante, pessoas que pensaram demais e acabaram atropeladas pela avalanche.

Impedidas de realizar o projeto da casa própria até agora, os “perdedores” da recente expansão imobiliária pareciam fadados a comprar algo aquém do plano inicial — ou condenados ao aluguel. A boa-nova: o filme ainda pode ter final feliz.

A pedido de EXAME, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, órgão ligado à Universidade de São Paulo, realizou a mais ampla pesquisa já feita sobre o mercado imobiliário brasileiro. Os técnicos da Fipe analisaram os preços de imóveis em 40 cidades mais o Distrito Federal — que, juntos, contam com 50 milhões de pes­soas e representam um quarto da população brasileira.

Trata-se, sem meias palavras, de um esforço inédito no país para conhecer a realidade de um dos setores mais importantes de qualquer economia. Nas páginas que se seguem, estão detalhados valores de imóveis novos e usados em mais de 1 000 bairros analisados. No seu conjunto, a pesquisa mostra um vigor impressionante do mercado brasileiro.

Nos 12 meses encerrados em março, a alta média dos imóveis foi de 23%, a segunda maior do mundo — só perdemos para a Índia. Mas talvez a observação mais importante diga respeito aos últimos seis meses. Fica claro que o ritmo louco de valorização parece estar perdendo fôlego.

Nesse período, a alta foi de 8,4%, número ainda robusto, mas bem menor do que os 13,5% do mesmo período um ano antes. A desaceleração fica evidente em seis das principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.

“O ciclo de alta no mercado imobiliário brasileiro está diretamente relacionado à expansão da economia. Quando a ideia de uma ‘nova era’ passou a permear a imaginação das pessoas, os preços dos imóveis ficaram fora de controle. Agora essa escalada parece perder força”, diz Robert Shiller, professor de economia da Universidade Yale e uma das maiores autoridades mundiais no assunto.

O Rio de Janeiro é exemplar dos dois fenômenos retratados na pesquisa, tanto a escalada de preços no último ano quanto a freada de arrumação mais recente. No primeiro trimestre deste ano, os imóveis valorizaram 4,1%, ante 9% nos primeiros três meses do ano passado.

Embora a zona sul da cidade ainda seja considerada a Manhattan brasileira, com os bairros mais caros do Brasil, já é possível encontrar apartamentos com descontos em partes da cidade. A situação não é muito diferente em Belo Horizonte. Ali, no caríssimo bairro de Vila da Serra, a construtora Cyrela está há mais de dois anos tentando desovar dez unidades do em­preen­di­men­to Olympus.

Até a disputada Brasília passa por situação semelhante. No Setor Noroeste, a construtora Rossi baixou de 11 000 para 8 000 reais o preço do metro quadrado em unidades do condomínio Persona Libertate.

A percepção de que os preços estavam aumentando num ritmo insustentável, aliada às incertezas do mercado internacional, fez com que o consumidor brasileiro começasse a demorar mais tempo para fechar uma compra. Se há dois anos em São Paulo vendiam-se empreendimentos inteiros em um único fim de semana, agora leva-se em média dois meses para desovar os lançamentos.

“Não há mais desespero. Os consumidores têm analisado cada projeto com calma”, diz Mirella Correa, sócia da imobiliária Lopes, com sede em São Paulo. O número de unidades financiadas em todo o país no primeiro trimestre deste ano caiu 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

É a primeira reversão no ritmo nos últimos dez anos. Essa desaceleração está sendo sentida nas incorporadoras. Em 2010, a velocidade de vendas em nove capitais do país foi de 15%, ou seja, de cada 100 imóveis disponíveis para a venda no mês, 15 foram negociados.

Nos primeiros três meses de 2012, esse percentual foi de 10,4%. “O setor é muito sensível à percepção de preços”, diz Fábio Nogueira, presidente da Brazilian Mortgages, a maior companhia hipotecária do país. “Quando eles sobem muito, as pessoas tendem a esperar que caiam para comprar.”

Um novo momento

Qual das duas facetas do mercado — o que produz a segunda maior valorização do mundo ou o que vê empreendimentos demorarem para ser desovados — melhor traduz o momento atual? Essa pergunta é decisiva para saber o que fazer agora. E a resposta não é simples, já que o Brasil de hoje é um misto de otimismo (se comparado ao restante do mundo) com decepção (se comparado às previsões quase delirantes de investidores e membros do governo).

Aos poucos, vai se consolidando a noção de que estamos no meio do caminho — muito melhor do que a maioria, mas distantes dos países mais pujantes. O ritmo mais modesto da economia (o produto interno bruto cresceu 2,7% no ano passado e a estimativa é de um número não muito diferente neste ano) tem impacto direto no mercado imobiliário.

De maneira geral, os preços aumentaram bem mais do que a massa salarial. Nem a queda dos juros dos empréstimos imobiliários — que, em média, passaram de 14%, em 2006, para 9%, neste ano — conseguiu compensar. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os imóveis valorizaram, em média, entre 80% e 110% nos últimos quatro anos.

Há casos em que os valores mais que triplicaram. Nesse mesmo período, o rendimento da população cresceu menos de 30%. E o endividamento do brasileiro pulou de 27% da renda anual em 2007 para os atuais 44%.

Diante de consumidores já não tão dispostos a pagar qualquer preço por um imóvel, as construtoras voltaram às pranchetas e reviram seus planos para 2012. As 11 construtoras de capital aberto do país devem lançar empreendimentos que equivalem a 41 bilhões de reais em vendas.

Embora o montante seja 1 bilhão superior ao do ano passado, há uma nítida brecada no ritmo. Desde 2009, os lançamentos vinham crescendo 20% ao ano. A alta agora foi de 2,5%. O motivo da desaceleração nos lançamentos é o estoque atual de imóveis não vendidos, estimado em 30 bilhões de reais, o mais alto da história do país.

Em função disso, a expectativa é que nos próximos meses a maior parte das incorporadoras centre esforços para liquidar os imóveis. Empresas como Gafisa, Even e Trisul já têm oferecido descontos de até 30% em alguns empreendimentos. O momento, portanto, começa a favorecer o comprador.

“Para quem deseja adquirir um imóvel, essa é uma boa oportunidade”, diz Eduardo Gentil, sócio da consultoria Trust Gestão Imobiliária, de São Paulo. “As construtoras estão flexíveis para negociar preços e formas de pagamento. Mas é preciso escolher as empresas com histórico de qualidade e pontualidade na entrega.”

Em economia, tão importante quanto o “quê” é o “quando”. A análise temporal é decisiva para decifrar o setor imobiliário atualmente. No curto prazo, parece claro que o mercado passa por um ajuste. Nos meses à frente, a expectativa é que os preços, em média, aumentem mais ou menos em linha com a inflação, seguindo o padrão de mercados mais maduros.

De certa forma, é semelhante à trajetória de outros segmentos da economia brasileira. O forte crescimento da demanda por bens e serviços não veio acompanhado de investimentos na mesma proporção. Não faltam exemplos desse descasamento: o aumento do número de passageiros nos aeroportos, o crescimento de carga nos portos e a expansão de carros nas estradas.

No setor imobiliário, a euforia dos últimos anos revelou uma série de gargalos: mão de obra escassa, alta nos preços de matérias-primas e nós de logística. O resultado foram apartamentos fora do prazo, problemas de qualidade e uma enxurrada de consumidores insatisfeitos.

Isso sem falar nos estouros de obras no balanço das construtoras — só a Cyrela reconheceu em 2010 um rombo de 500 milhões de reais. “As construtoras descobriram que não estavam dando conta da expansão”, diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe responsável pela pesquisa.

Como o menor ímpeto das construtoras foi compensado por menos avidez do comprador, o resultado é um mercado mais equilibrado — no fundo, uma boa notícia. Mas as coisas mudam de figura quando o olhar se desloca para o futuro mais distante. Os juros para o crédito imobiliário — principal motor da compra de imóveis — devem cair mais nos próximos anos.

O último relatório do Banco Central aponta para uma taxa básica de juro de 8% em 2012 — se confirmada, o menor patamar da história. A experiência internacional mostra que, quando o custo do financiamento cai, os consumidores respondem. No Chile, considerado o mercado imobiliá­rio mais desenvolvido da América Latina, a taxa de juro dos imóveis era de 7,5% em 2002.

Hoje, é de 4,5%. No período, a participação do crédito imobiliário passou de 12% para 20% do PIB. No Brasil, o crédito para imóveis representa apenas 5% do PIB, mas pode dobrar de patamar nos próximos anos. Isso somaria um volume de 700 bilhões de reais em contratos de financiamento até 2017 — mais que o triplo dos alocados atualmente.

E deve colocar mais lenha no setor, estimulando novas rodadas de valorização (e aí as notícias parecem melhores para quem está na ponta vendedora). Até porque, na comparação internacional, os imóveis aqui ainda estão baratos.

Não há nenhuma evidência dos problemas que afundam economias inteiras, como a espanhola. Como se verá a seguir, de norte a sul do Brasil os sinais são positivos. Bom para quem investe em imóveis. Melhor ainda para a economia do país.








http://exame.abril.com.br/revista-ex...vender-imoveis
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Old Posted Jun 27, 2012, 5:23 PM
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Imóveis 'encalham' no Rio de Janeiro e proprietários já aceitam propostas
Notícia | 26/06/2012
Fonte: Bom Dia Brasil

Depois da disparada do preço, muitos imóveis encalharam. Para não ficarem com os apartamentos fechados, os proprietários já aceitam propostas.

As placas estão por todo lado: ‘Vende-se’. O mercado imobiliário segue aquecido em todo o Brasil. Mas tem uma boa notícia para quem busca uma casa nova, principalmente no Rio de Janeiro. Depois da disparada do preço, muitos imóveis encalharam. Para não ficarem com os apartamentos fechados, os proprietários já aceitam propostas.

Foram 4 anos de muitos lançamentos e muito faturamento. “No preço na planta, você tinha um dois quartos por R$ 100 mil. Na hora do habite-se você teve um preço de R$ 213 mil. Hoje em dia você compra um apartamento aqui por R$ 360 mil, de dois quartos. E por R$ 470 mil, um de três quartos, com uma metragem de 84m”, conta a corretora de imóveis Mara Garcia.

Chegou um ponto que muitos não queriam vender, à espera de mais aumento, conta o presidente de uma das maiores imobiliárias do Rio de Janeiro. “O vendedor tem medo de vender e o comprador tem medo de comprar. Parece que o vendedor, na hora de vender, se encontra um comprador, acha que está vendendo barato. O comprador, na hora de comprar, acha que está comprando caro. Então, parou o mercado”, aponta Rubem Vasconcellos.

A disparada de preços começou em 2008. A Copa do Mundo no Brasil e as Olimpíadas foram fatores decisivos para um aumento constante nos preços, que parecia não ter fim. Mas, nos últimos meses, essa situação mudou.

As placas oferecendo apartamentos estão aparecendo em várias partes da cidade, principalmente em Ipanema e Leblon. Lúcia Calheiros, comerciante do interior de São Paulo, que comprou dois apartamentos no Rio para revender com lucro, agora está com ambos encalhados. “A pedida inicial foi R$ 500 mil. Depois a gente baixou um pouco para R$ 485 mil, mas sem sucesso. Agora a ideia é essa: mobilhei ele todo e vou alugar por temporada”, conta a comerciante.

Fonte:g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/06/imoveis-encalham-no-rio-de-janeiro-e-proprietarios-ja-aceitam-propostas.html



Fonte:http://www.cte.com.br/site/ver_notic...d_noticia=6898
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Old Posted Jun 27, 2012, 5:24 PM
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Brasília vive o mesmo encalhamento, pois TODOS os corretores que compraram na planta para viver de AGIO, estão passando fome. Sinal claro de ESTOURO DA BOLHA em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e demais cidades brasileiras.
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Old Posted Jun 27, 2012, 5:46 PM
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Setor imobiliário alerta para estagnação nos próximos anos



Representantes do mercado imobiliário alertaram nesta quarta-feira para a tendência de o setor passar por um período de estagnação nos próximos anos, resultado do avanço desenfreado visto entre 2008 e 2010. "Em cinco anos, o crédito corporativo vai secar, resultando em desalavancagem forçada das empresas, que voltarão a investir à frente", disse o diretor de Relação com Investidores da EZTec, Emilio Fugazza, durante evento promovido pelo Centro de Tecnologias e Edificações (CTE), em São Paulo.

Segundo ele, construtoras e incorporadoras com ações listadas em bolsa estão passando pelo "vale" antes de voltarem a gerar recursos. "O cenário é de diminuição de volume (de lançamentos de imóveis) e desalavancagem... serão anos de mudança radical para as empresas de capital aberto", acrescentou.

O executivo citou a "escalada irracional do comprometimento", cuja largada foi dada há cerca de quatro anos, levando construtoras e incorporadoras de grande porte a realizar elevado volume de lançamentos e vendas, resultando em problemas de capacidade de execução e de entrega das unidades prometidas.

Entre 2008 e 2010, as maiores companhias do setor diversificaram o mix de produtos, ingressaram em novas regiões e começaram a trabalhar com parceiros. Hoje, ao pagarem um preço alto para gerenciar custos, parceiros e obras, boa parte das grandes construtoras na Bovespa vêm anunciando a saída de determinadas regiões e o fim de parcerias. Esse recuo, entretanto, tem saído caro até que todas as contas sejam ajustadas e as operações colocadas em ordem. "Comprometimento tem risco e afeta a marca que, por sua vez, afeta a margem (da empresa)... execução de obra não pode ser um detalhe do fluxo de caixa", disse Fugazza.

Investimento estrangeiro

No âmbito de investimentos, o diretor executivo da GP Investments, Antônio Ferreira, afirmou que os investidores internacionais -parte relevante na composição do setor- estão adotando, na maioria, uma postura cética quanto ao setor no Brasil.

"Investidores imediatistas estão vendo um cenário complicado no país e estão travados, visto as incertezas na Europa", disse ele, acrescentando que muitos associam as preocupações com os balanços das empresas listadas ao setor como um todo.

Com poucas exceções, os resultados financeiros das principais companhias que compõem o setor vieram abaixo do esperado pelo mercado no primeiro trimestre, pressionados, entre outros fatores, por estouro de custos das obras.

Esse estouro, segundo Fugazza, da EZTec, levou a uma desvalorização generalizada das ações e a uma certa descrença quanto aos resultados do segundo trimestre. "Já o investidor de longo prazo vê turbulências, com o mercado imobiliário não tão pujante como dois anos atrás, mas crescendo em relação a outras economias que estão encolhendo", ponderou Ferreira.
Após investir em diversas empresas do setor -como Gafisa, BR Malls e BR Properties- a GP possui atualmente participação apenas no grupo hoteleiro BHG, dentro do segmento imobiliário.

A gestora também criou, há cerca de um ano, um fundo imobiliário destinado a investimentos em projetos residenciais, comerciais e de shopping centers. "Acreditamos muito em um vetor de crescimento (do setor) nos próximos dez anos... essa alternância entre altos e baixos acaba sendo positiva", acrescentou Ferreira.









http://economia.terra.com.br/noticia..._RTR_SPE85Q049
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Old Posted Jul 2, 2012, 5:01 PM
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Especialista explica por que o momento para investir em imóveis é agora, mesmo com os preços salgados. Para Ricardo Amorim, os preços tem fôlego para subir, inclusive no segmento de alto padrão

Como qualquer investimento, a aquisição de imóveis pensando em futura venda ou aluguel também tem sua carga de risco. Embora a valorização seja quase certa, nada garante de quanto será. Outra questão é a liquidez. Uma coisa é ter o apartamento bem avaliado, outra é encontrar um comprador disposto a pagar o valor da avaliação. Para reduzir esse risco, o especialista Ricardo Amorim recomenda o bom e sempre indispensável planejamento.

Para Ricardo Amorim, os preços tem fôlego para subir, inclusive no segmento de alto padrão. Saiba por quê na entrevista abaixo.

Com os preços em elevação, o momento não é complicado para a compra de imóveis?

Baseado na forte elevação dos preços dos imóveis no Brasil nos últimos anos, muitos concluem que os preços estão altos. No entanto, ao contrário do que a maioria acredita, os preços no Brasil não são mais altos do que na maior parte do mundo, pelo contrário. Nenhuma cidade brasileira está entre as 50 com preços de imóveis mais elevados.

Quem quer comprar para investir não fará melhor se deixar para comprar mais tarde, quando os juros caírem mais?

Pelo contrário. À medida que o custo de financiamento baixa, mais gente resolve comprar imóveis e mais os preços sobem com o aumento da demanda. Aliás, é isto que vem acontecendo desde 2004, impulsionando o preço dos imóveis. É provável que quem preferir esperar até consiga, efetivamente, pagar juros mais baixos, mas a alta do preço dos próprios imóveis deve acabar deixando a conta mais salgada, mesmo com juros menores.

Que outros motivos fizeram os preços subirem tanto no Brasil nos últimos anos?

Os preços eram absurdamente baixos em comparação com o resto do mundo devido à quase total falta de crédito no País, que limitava muito a procura por imóveis. À medida que o crédito começou a se expandir e as taxas de juros a cair, a procura aumentou e os preços subiram.

A alta chegou ao seu limite ou deve continuar nos próximos meses?

O ponto é que o total de crédito imobiliário no Brasil é de apenas 5% do PIB brasileiro, comparado com mais de 90% do PIB nos EUA e números similares na Europa e no Japão. Isto indica que o potencial para expansão do crédito imobiliário e, por consequência, de preços ainda é significativo no Brasil.

O mercado continua aquecido no segmento AA?

Neste segmento, é possível que se repita um fenômeno que foi importante no final de 2008 e ao longo de 2009, quando muitos investidores, preocupados com potenciais impactos da crise financeira global em seus ativos financeiros, aumentaram investimentos em imóveis, elevando, em particular, o preço de imóveis de alto padrão que, por terem valores mais elevados, funcionam melhor para receberem investimentos significativos rapidamente. Se a crise europeia e seus efeitos negativos em todo o mundo, inclusive no Brasil, piorarem, como acredito que acontecerá, é possível que este fenômeno se repita, favorecendo este segmento do mercado imobiliário.

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  #198  
Old Posted Jul 2, 2012, 5:02 PM
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Diretor do Banco Central observou que o sistema financeiro brasileiro é sólido, com capitalização média de 16,3% pelo Índice de Basileia

Rio de Janeiro - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse não ver risco de bolha imobiliária no país. "O crédito vem crescendo de forma sustentável e não me traz preocupação com bolha", disse. Mendes afirmou que a forma como o crédito é concedido no Brasil faz com que não haja riscos, explicando que a figura da securitização, que teria culminado da crise de 2008 nos Estados Unidos, é extremamente incipiente no país.

"Na medida em que (a securitização avançar no Brasil), isso será feito com segurança. O aprendizado dos outros países contribuirá para que tenhamos uma regulação de securitização bastante prudente", declarou em seminário sobre a crise global realizado nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Fonte

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  #199  
Old Posted Jul 2, 2012, 5:36 PM
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O crédito cresce de forma sustentável mas a inadimplência está fora de controle. Tem gente comprando imóvel sem condições de comprar. Muita OFERTA para pouca DEMANDA.

Clássico caso de bolha imobiliária estourando...
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  #200  
Old Posted Jul 3, 2012, 3:50 AM
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Interessantíssimos os dados da DataShore sobre o mercado imobiliário. Eles tratam demanda imobiliária como intenção de compra em 12 e 24 meses. Segundo a pesquisa, o equilíbrio do mercado se dá com intenção de compra ao redor de 30%. O mercado imobiliário viveu 2011 quase que inteiro abaixo de 30%, e entrou 2012 também abaixo de 30$%, mas no último trimestre a demanda (intenção de compra) já subiu um pouco.



Como pode ser visto, a demanda imobiliária saiu de 8% (intenção de compra em 12 meses) em dezembro de 2008 para um pico de 31% em janeiro de 2011, e caiu ao longo de 2011 para 25-26% no fim de 2011. Ocorre que a demanda agora dá sinais de retomar, pois a intenção de compra em 12 meses teve uma ligeira subida para 27%. Ou seja, a paradeira do mercado pode estar no fim, e 2011 foi o vale.

Ou seja, o mercado imobiliário pode ter deixado para trás o seu "vale", ou pior momento de baixa em 2011.

O mais interessante é que os dados do gráfico acima são de SP, e Brasília é a cidade pesquisada que apresenta a maior intenção de compra, com 39% nos próximos 12 meses.



A recomendação da DataShore é a seguinte: Investir nos momentos de baixa aceleração (decisão de compra em 12 meses) do setor para vender nos momentos de alta velocidade de negócios, quando a falta de oportunidades no mercado faz o valor dos imóveis disparar. "para quem tem condições de investir o momento é agora. Quem adiar a decisão pode pagar muito mais caro."



^^ gráfico acima mostra que pode o momento atual pode ser exatamente o ponto de virada do mercado para um momento de maior aceleração (e, portanto, de maiores preços).

Fonte: DataShore

Fonte dos gráficos: Política & Economia
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