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  #221  
Old Posted Aug 15, 2012, 11:39 AM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Depois de um período de fartura na cidade de Brasília com o pseudo boom imobiliário, a bolha estourou, ninguem mais compra e ninguem mais consegue vender seus ágios gordos. Resta saber, quando o valor do m2 começar a despencar, pois ele cresceu ARTIFICIALMENTE. Principalmente em regiões como Park Sul por exemplo. Compraram gato por lebre. Como eu gosto de especulador imobiliário BURRO....
Pois é, o micão do Park Sul está aí, wimóveis entupido de anúncios. E o Noroeste, bairro do futuro com lixo À vacuo e o escambau, dá uma olhada nesta foto que postaram no fórum velho:



10 mil reais o metro quadrado nesse lixo? Como eu gosto de agionário burro!
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  #222  
Old Posted Aug 15, 2012, 12:01 PM
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É, Realmente a bolha vai se firmando em todas as classes.

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PDG tem prejuízo de R$ 450 milhões no 2º trimestre


A PDG Realty registrou prejuízo líquido de R$ 450,1 milhões no segundo trimestre, ante o lucro líquido de R$ 241,5 milhões no intervalo de abril a junho de 2011. A receita líquida teve queda de 39%, para R$ 1,06 bilhão.

Após dois trimestres com desempenho considerado ruim pelo mercado, o balanço da incorporadora era o mais esperado entre os do setor.

Os resultados da empresa no período ficaram abaixo da expectativa do mercado, conforme as projeções de quatro instituições consultadas pelo Valor ? BES Securities do Brasil, Bradesco Corretora, CGD Securities e do Credit Suisse.

As estimativas iam de prejuízo de R$ 37 milhões a lucro líquido de R$ 81 milhões.

(Chiara Quintão | Valor)













http://economia.uol.com.br/ultimas-n...trimestre.jhtm
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Last edited by MAMUTE; Aug 15, 2012 at 12:21 PM.
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  #223  
Old Posted Aug 20, 2012, 1:08 AM
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Para quatro especialistas, imóveis são péssimo investimento neste momento


Preços demasiadamente altos reduzem o potencial de continuidade da valorização; já aluguel paga menos que a renda fixa







Os preços dos imóveis no Brasil valorizaram 47,9% de agosto de 2010 a junho de 2012, de acordo com o índice FipeZAP, produzido em parceria entre a Fipe e o ZAP Imóveis. A alta valorização chama a atenção, principalmente para quem busca oportunidades de ampliar o patrimônio num cenário de mercado acionário em queda e juros com taxas baixas.

No entanto, especialistas são unânimes em afirmar: neste momento não há como fazer bom negócio com imóveis no País porque já estão muito elevados. "Para mim, nós vivemos uma bolha do setor imobiliário, com preços muito aquém do que os imóveis valem. E preços que não vão se sustentar por mais muito tempo. Sendo assim, a compra de um imóvel nesse momento não é bom negócio, nem para investimento nem para morar", afirma Willian Eid, coordenador do Centro de Estados de Finanças da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas).

Para o coordenador do curso de Real Estate da Poli/USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), João da Rocha Lima Júnior, comprar um imóvel agora é como comprar uma ação em época de alta da Bolsa. "O mercado imobiliário já está precificado. Essa história de comprar e esperar valorizar já não é uma boa opção, e, em minha opinião, nem investimento é. É especulação. Investimento é comprar para alugar, mas isso também não é bom negócio.

Primeiro que alugar imóvel residencial no Brasil é muito difícil por causa da lei do inquilinato, que protege muito o locatário, fazendo o risco do negócio ser muito alto para o locador. Além disso, a relação entre valor de aluguel e valor de imóvel é muito ruim no País".

Ambos os especialistas concordam em mais uma questão: os rendimentos da renda fixa são mais vantajosos do que a renda de um imóvel alugado. "Hoje tá valendo mais a pena deixar o dinheiro na renda fixa, principalmente se for a antiga poupança, do que investir em imóveis", diz Eid. Rocha Lima completa: "Não podemos esquecer que imóvel tem custo, corretor, imposto de renda e dor de cabeça, coisas que a poupança não tem. Isso precisa ser muito bem avaliado.”

Comprar para morar

Embora o momento não seja ideal para a compra de imóveis, o professor Willian Eid diz que entende quem deseja comprar um imóvel para morar mesmo nesse cenário. "Aqui no Brasil as pessoas têm necessidade de ter a casa própria. Nem que você prove por A + B que pagar aluguel talvez seja mais vantajoso neste momento, as pessoas querem ter a casa delas e, quando conseguem condições para isso, não avaliam outros fatores", explica.

Para ele, quem tem esse objetivo, mais do que mirar em um bom negócio financeiro, deve se preocupar em encontrar algo que supra as necessidades de toda a família. "É importante observar se o lugar é bom, se no futuro não haverá uma avenida, um viaduto, ou alguma coisa que possa vir a atrapalhar o imóvel. Também é importante caber no bolso. Não acho que feirões tenham boas oportunidades e também não acho que construir seja vantajoso. Eu acredito que hoje, a melhor opção seja encontrar um imóvel usado que atenda às expectativas.”

No entanto, o professor faz questão de frisar: "se a pessoa puder esperar um pouco, eu aconselharia o aluguel agora porque os preços devem começar a cair em breve.”

Samy Dana, PhD em finanças e professor da EESP-FGV, completa: "Atualmente os imóveis não são investimentos. São bens de consumo que devem ser comprados por razões muito diferentes da eficiência financeira, tais como realizar o sonho da casa própria ou a sensação de segurança pessoal que o imóvel próprio pode oferecer.”

Bolha Imobiliária

O educador financeiro Rafael Seabra, em artigo para o portal Quero Ficar Rico, explicou em sete itens como se forma uma bolha imobiliária e porque no Brasil ela pode estar próxima de estourar. Confira:

1) Aumenta a procura por imóveis e o preço sobe.

2) Aumenta o número de investidores que compram imóveis para alugar ou ganhar dinheiro.

3) Os preços começam a subir excessivamente, acima da capacidade de consumo das famílias.

4) O preço chega a um patamar insustentável, afastando potenciais compradores, que passam a considerar a hipótese de alugar imóveis. Com o preço dos imóveis cada vez mais irreal, as pessoas deixam de comprar e passam a cogitar o aluguel. Até porque passa a valer mais a pena alugar do que comprar, financeiramente falando.

5) Os preços dos aluguéis sobem pois a demanda por imóveis do tipo aumenta. Com tanta gente preferindo alugar do que comprar, o preço dos aluguéis disparam.

6) O preço dos imóveis começa a baixar como um todo devido à diminuição da procura. O País ainda não alcançou esse patamar, mas o preço em muitas cidades já começa a subir menos ou mesmo estagnar. Já existem vários indicadores que mostram que a alta no preço dos imóveis novos desacelera em várias cidades.

7) Há uma baixa mais expressiva nos preços dos imóveis pois os investidores começam a tentar vender os mesmos com urgência.

Esse é o ponto que ainda não atingimos e que não há previsão de ocorrer. Vale ressaltar que esse já é o último item para decretar o estouro da bolha. E já percorremos praticamente todo o caminho para isso. O Brasil está em um dos momentos finais dese ciclo: o momento em que as pessoas deixam de comprar imóveis novos para ir atrás de casas de aluguel. É praticamente o último momento antes da bolha imobiliária efetivamente estourar nas regiões metropolitanas.









http://www.infomoney.com.br/minhas-f...-neste-momento
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  #224  
Old Posted Aug 22, 2012, 2:01 AM
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Um vídeo de uma volta dentro do Setor Noroeste:

Video Link
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  #225  
Old Posted Aug 28, 2012, 2:18 PM
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Preços dos imóveis vão cair forte após a Copa, diz professor da FGV



Os preços dos imóveis devem ter uma desvalorização severa após a Copa do Mundo de 2014, na opinião do professor da Escola de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) e blogueiro do UOL, Samy Dana.

O professor estima que os preços de alguns imóveis nas 12 cidades-sede podem despencar até 50% depois do evento esportivo, principalmente, na cidade de São Paulo. “Sem dúvida, os preços dos imóveis residenciais, mais novos e localizados nas regiões centrais de São Paulo vão cair mais”, destaca.

Algumas regiões vêm recebendo pesados investimentos em infraestrutura, o que, por consequência, valorizaria os preços dos imóveis. Além disso, há quem pense em lucrar com o aluguel de residências para turistas durante o evento.

A demanda por imóveis e por alugueis, de fato, existe, mas Dana defende que os patamares atuais de preços parecem infundados e muito acima do limite razoável.

“Os brasileiros acreditam que todos os problemas de infraestrutura, saúde e segurança do País serão resolvidos nos próximos dois anos, o que valorizaria todos os imóveis”, afirma o professor. “Os preços seguem um sonho, uma crença, não a realidade.”

Inadimplência
E não é somente a ilusão vinculada ao evento que deve puxar os preços para baixo, na opinião de Dana. Como o crédito imobiliário foi dado com mais intensidade entre 2009 e 2010, o ano da Copa pode marcar um período de grande inadimplência no setor.

“Os imóveis começam a ser entregues, surgem outros custos, a pessoa se enforca e fica inadimplente”, explica o professor. Isso, de acordo com ele, desencadearia uma onda de venda de imóveis, contribuindo para derrubar os preços.

Mau negócio
Por conta deste cenário, para o professor, os imóveis não são um bom investimento neste momento. “Quem for comprar para vender, vai perder dinheiro depois da Copa”, acredita.

Como o dono do imóvel não quer perder dinheiro com o negócio, no primeiro momento, ele não reduzirá o preço, mas o problema, segundo Dana, é que o comprador também não vai querer pagar. Conclusão: não há negócio.

“O primeiro sinal não é a diminuição dos preços, mas do número de negócios. A queda é um processo que demora um pouco mais para começar, mas à medida que mais pessoas querem vender, e menos querem comprar, os preços vão caindo”, diz.
















http://economia.uol.com.br/ultimas-n...professor.jhtm
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  #226  
Old Posted Aug 28, 2012, 3:53 PM
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Preços dos imóveis vão cair forte após a Copa, diz professor da FGV


Os brasileiros acreditam que todos os problemas de infraestrutura, saúde e segurança do País serão resolvidos nos próximos dois anos, o que valorizaria todos os imóveis”, afirma o professor. “Os preços seguem um sonho, uma crença, não a realidade.”


O primeiro sinal não é a diminuição dos preços, mas do número de negócios. A queda é um processo que demora um pouco mais para começar, mas à medida que mais pessoas querem vender, e menos querem comprar, os preços vão caindo”, diz.


http://economia.uol.com.br/ultimas-n...professor.jhtm
Os pontos em negrito acertaram na mosca! Esta ideia anacrônica de que o Brasil de uma hora para outra vai virar país de primeiro mundo é compartilhada por muitas pessoas. O nosso mercado está totalmente dependente de crédito e trocas de imóveis com volta de diferença.
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  #227  
Old Posted Aug 29, 2012, 3:50 PM
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Curitiba poderá ter encalhe na venda de apartamentos. Entrevista com Plínio Gonzaga

Segue o link abaixo. A conversa fica interessante a partir da 2° parte.

http://www.cbncuritiba.com.br/site/t...ntrevista/7657
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  #228  
Old Posted Aug 30, 2012, 7:35 PM
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Outlets prometem até 40% de desconto em imóveis novos


Como não tem como postar só o vídeo, vou disponibilizar só o link

http://terratv.terra.com.br/videos/N...veis-novos.htm
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  #229  
Old Posted Sep 4, 2012, 3:43 PM
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Uma boa explicação sobre a Bolha imobiliária.

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O que ocorre quando uma Bolha Imobiliária desinfla?


Há algum tempo esse espaço é utilizado para falar sobre a questão imobiliária e a subida artificial de preços que ocorre no Brasil desde 2008, pelo menos
Parece claro que o assunto se popularizou e que muitos analistas com credibilidade, como o professor Samy Dana, mostram que a queda no preço dos imóveis é certa nos próximos anos.

De fato, algumas projeções indicam que o preço dos imóveis já está caindo em algumas regiões. Enquanto alguns recebem essa notícia com entusiasmo, outros ficam temerosos. Existem diversos medos coletivos associados à queda de preços nos imóveis, sobre os quais dissertaremos a seguir.

O cenário normal em relação ao ajuste de preços, em qualquer mercado, indica que os preços devem subir de acordo com a inflação. No entanto, quando se forma uma bolha especulativa (entenda o processo na segunda parte deste texto), os preços começam a subir em patamares muito acima da inflação, tornando-se insustentáveis a longo prazo. O tamanho da queda posterior depende basicamente do volume especulado (que podemos definir como o preço praticado – o preço “justo”, multiplicado pelo volume de vendas no período).

O cenário especulativo, por sua própria insustentabilidade, é dotado de uma noção de urgência muito forte. Em um determinado nível, o descolamento entre os preços praticados e os preços “justos” (que podem ser medidos como o preço na origem do movimento especulativo + a inflação do período) é tão grande que paralisa o mercado. Ninguém mais tem dinheiro para comprar. Depois de algum tempo de paralisação, os preços finalmente começam a cair. E é esse movimento que será o objeto de análise.

A queda de preços

É importante concentrar a análise do momento de queda de preços em dois campos específicos: o dos consumidores e o do ramo econômico. Os efeitos são diferentes, embora ambos mensuráveis. A intenção aqui não é chutar números ou fazer previsões e, sim, explicar o processo.

1) Os Consumidores

Imóveis contam com uma estrutura própria de financiamento, como todo ativo de alto valor agregado. Essa estrutura possibilita, em um cenário de normalidade, a compra dos imóveis pela maior parcela da população. Os largos prazos de financiamento fazem as prestações imobiliárias “caberem” dentro do limite de 30% de comprometimento da renda imposto pelo Banco Central.

No cenário anormal proporcionado pela especulação, os preços sobem acima da capacidade de endividamento do cidadão. Isso faz com que governos, bancos e empresas do ramo busquem formas de fazer o financiamento se adequar à renda do cidadão – seja reduzindo os juros, seja oferecendo subsídios, seja aumentando o prazo de financiamento

Geralmente, o “estouro da bolha” ocorre quando esses mecanismos de adequação de financiamento à renda do cidadão não conseguem mais alimentar o mercado. A situação está tão descolada da realidade que nenhum mecanismo é capaz de aquecer o mercado: pelo contrário, eles só alimentam a especulação.

Esses mecanismos também trazem efeitos colaterais gravíssimos. O alongamento do prazo de financiamento, por exemplo, faz com que a amortização da dívida nos primeiros anos seja risível. Em um cenário de queda de preços, o que acontece é o seguinte:

a) João financia 90% do valor de sua casa, comprada por R$ 250 mil reais. Paga R$ 25 mil à vista. Tem 225 mil reais de dívida. Financia sua dívida em 35 anos, a uma prestação inicial de R$ 2.115,00 ao mês (ela vai caindo muito gradativamente)

b) Com esse valor e esse prazo de financiamento, a amortização mensal sobre a dívida é de R$ 535,71. Em três anos, a amortização terá sido de R$ 19.285,56. A dívida será de R$ 205.714,44.

c) No entanto, nesses três anos o imóvel sofreu uma humilde queda de 20%, passando a custar R$ 200.000,00 (acredite, vai cair mais do que isso). José quer comprar a casa de João, mas não paga mais do que R$ 200.000,00 por ela. João, resignado, vende por esse preço. Mas ainda não consegue cobrir toda a sua dívida com o banco.

d) Resumo: João pagou, nesses três anos, R$ 25.000,00 de entrada, mais aproximadamente R$ 75.000,00 em prestações (foram R$ 2.115,00, de início, com ligeira queda no valor da parcela). E ainda tem uma dívida de R$ 5.714,44. Isso quer dizer que, por conta de uma queda de 20% no valor dos imóveis, que é uma previsão modesta, João desperdiçou R$ 105.714,00 em três anos, sem contar impostos e taxas de documentação e vistoria. Se tivesse pagado R$ 1.000,00 por mês de aluguel por uma casa, durante esses três anos, teria economizado R$ 69.714,00 no período.

Esse caso é ilustrativo de como as quedas de preço são prejudiciais para o consumidor que faz seu financiamento quando o imóvel está em um preço especulativo. No caso explicado, João continuou pagando suas parcelas em dia, mas, em boa parte dos casos isso não ocorre.

Recentemente, vimos isso ocorrer com o mercado automobilístico, que está repleto de pessoas com “bombas” na mão: carros com alto valor de parcela, financiados sem entrada em 84 ou 96 vezes, que hoje valem menos do que o valor de suas dívidas. No caso dos carros, o aumento da inadimplência e o aumento dos estoques nos pátios forçaram o governo a lançar um pacote de incentivos ao setor, para evitar demissões.

“Evitar demissões” é o principal objetivo do governo, atualmente. Isso porque a situação econômica consegue se sustentar, ainda que com incongruências, enquanto o nível de emprego está alto. Quando as vendas começam a arrefecer, a atividade econômica diminui e as empresas começam a demitir; aí explodem as grandes crises. Porque as pessoas desempregadas, além de não consumirem, em boa parte das vezes tornam-se inadimplentes. A inadimplência contamina o mercado e provoca prejuízos em diversos setores da economia, provocando mais demissões. Empresas começam a quebrar. E o círculo vicioso da recessão econômica está formado.

No entanto, a queda dos preços não indica apenas o fim de um ciclo de especulação que prejudica quem consome: indica também o esgotamento da atividade econômica. E é essa a segunda análise.

2) A atividade econômica no ramo de construção civil

Além de trazer grande impacto aos consumidores, a queda de preços também causa forte impacto na construção civil.

No setor, a queda de preços é mais consequência do que causa de algo.. Ocorre, especificamente, após um momento de forte expansão da atividade econômica, alimentada pela especulação. A relação entre oferta e demanda, que costuma estabelecer os preços no mercado, é rompida pela injeção de capital especulativo. O objetivo passa a ser, ao invés do consumo, o ganho fácil com a revenda do imóvel após algum tempo. No Brasil, algumas facilidades contribuem para aumentar a especulação, como a possibilidade de comprar imóveis “na planta”, sem nenhum contrato de financiamento assinado antes da entrega das chaves, em dois ou três anos.

A questão é que esse momento de especulação proporcionou o aumento da atividade econômica até o limite imposto pela capacidade de endividamento das pessoas. E isso deságua em dois movimentos: o do arrefecimento no ritmo de novos lançamentos imobiliários e o dos especuladores, que agora querem capitalizar em cima dos imóveis comprados há dois ou três anos.

Para o ramo econômico, é péssimo. A diminuição no ritmo de construções proporciona a desaceleração de diversos setores da economia e ajuda a explicar o crescimento pífio do PIB brasileiro em 2011 e 2012. Todo o ramo industrial de materiais para construção depende do ramo da construção civil. Fios, cabos elétricos, decoração, porcelanas, móveis planejados, tintas, cimento, serralheria, marcenaria e mais alguns ramos da atividade econômica dependem muito da construção civil para obter lucros. Em um cenário de desaceleração na construção civil, logo esses setores vão se ver forçados a demitir empregados, contribuindo para alimentar o círculo vicioso da recessão explicado anteriormente.

E agora?

A queda dos preços tem três momentos específicos: o primeiro, em que os preços começam a cair e a atividade econômica cai vertiginosamente. O segundo, em que os preços voltam a ganhar fôlego, ainda que momentâneo, por conta do público que poupou dinheiro e não queria comprar no ápice dos preços. E um terceiro, em que os preços caem até um patamar mínimo, em que os especuladores se desesperam e se desfazem de seus investimentos por “qualquer coisa”.

Como já explicado, esse movimento pode levar o país a um processo recessivo. Ou, pelo menos, desacelerar abruptamente o crescimento econômico, que já não anda muito bem. A opção do governo em fomentar o crescimento pelo consumo, praticada com vigor nos últimos cinco anos, está esgotada. O próprio governo já percebeu isso e lançou um pacote expressivo de investimentos em infraestrutura, para aumentar a taxa de investimento governamental sobre o PIB e a competitividade da nossa economia. No entanto, além de insuficiente, ele parece ser um pouco tardio para evitar os problemas econômicos iminentes.

No entanto, uma coisa é certa: é infinitamente melhor viver um período de aperto econômico do que continuar alimentando uma bolha especulativa como a dos imóveis no Brasil. Quanto mais se alimenta a especulação, maior será a quantidade de “ativos podres” depois e a necessidade de programas de recuperação. Esses possíveis programas, com o objetivo de salvar bancos e construtoras, só causarão a socialização dos prejuízos. Quanto menor for essa socialização, mais curta será a crise.

Então, agora é a pior hora possível para se comprar um imóvel. O mercado está saturado, as vendas estão em baixa e as poucas unidades vendidas estão indo para as mãos de especuladores interessados em lucros fáceis. Há um claro descompasso entre o aumento dos preços de imóveis e o aumento da renda do brasileiro. A hora é de poupar, de apertar os cintos e de evitar endividamentos desnecessários, para que o momento de queda no preço dos imóveis seja o menos traumático possível.











http://leorossatto.wordpress.com/201...aria-desinfla/
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  #230  
Old Posted Sep 4, 2012, 5:03 PM
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LLAP
 
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O que vai ocorrer, com a valorização IMOBILIÁRIA ARTIFICIAL, os preços do metro quadrado em Brasília, que atingiram em alguns locais, 10 mil o m2. Como que o crescimento fora artificial, e como sabemos que existe uma bolha em Brasília, pasmem, quando a bolha estourar, os preços do metro quadrado irá despencar, podendo desvalorizar em 50%.

Eu vou morrer de rir, dos bocós que compraram gato por lebre. Detalhe, esse efeito tem ocorrido em Brasília.
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  #231  
Old Posted Sep 6, 2012, 3:40 PM
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Imóveis são investimentos lucrativos no Distrito Federal. Pequenos imóveis, como quitinetes e apartamentos de um ou dois quartos, são os mais rentáveis

CorreioWeb - Lugar Certo

Publicação: 05/09/2012 11:25 Atualização: 05/09/2012 13:26

Em 2010, um apartamento de dois quartos em Brasília estava avaliado em R$ 460 mil e custa hoje R$ 650 mil, ou seja, estima-se uma valorização de quase R$ 200 mil. Os números são dos Boletins da Conjuntura Imobiliária, divulgados pelo Sindicato de Habitação do DF (Secovi/DF). Para o presidente do Secovi/DF, Carlos Hiram, com uma boa consultoria, este certamente é um investimento com lucro. “O preço de um imóvel sobe, em média, 20% ao ano, mas podem ocorrer picos de valorização. De 2006 para 2009, por exemplo, houve imóveis em Brasília que dobraram de preço”, conta.

A população de Brasília cresceu cerca de 20% e chegou a quase 2 milhões e meio de habitantes. A capital federal já é a quarta cidade mais populosa do país, com o PIB per capta três vezes maior que a media nacional. Brasília é uma cidade planejada e as áreas nobres para construção no Plano Piloto estão praticamente esgotadas. Há pouca oferta e grande procura, o que gera valorização em curto prazo.

Segundo Carlos Hiram, bons investimentos para qualquer região são quitinetes ou apartamentos de um ou dois quartos. “Existe um grande fluxo de pessoas com boa capacidade de pagamento. Jovens que engessaram no mercado de trabalho e famílias recentemente formadas, por exemplo, estão demandando imóveis menores. Além disso, esses investimentos também possuem boa rentabilidade que quer dizer um maior valor de aluguel em relação ao preço do imóvel”, explica.

O boletim feito pelo Secovi/DF em parceria com a Econsult - Consultoria Econômica do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, mostra que em julho foram ofertados, no Distrito Federal, 24.485 imóveis para comercialização. A parcela mais expressiva da amostra são apartamentos de dois dormitórios, que representam cerca de 42% do total.

Para quem deseja comprar o imóvel na planta, Carlos Hiram recomenda uma maior atenção. “É necessário que o interessado na compra procure referencias sobre a construtora, certifique se a documentação está certa, se a construção está cadastrada no cartório e também os prazos de entrega do imóvel”, aconselha.

Investimentos no setor imobiliário
O estudo do Secovi/DF também apresenta o Índice de Rentabilidade Imobiliária, que mede o rendimento obtido por meio da locação de imóveis nas diferentes regiões do Distrito Federal. O Guará apresenta a maior rentabilidade na categoria Quitinetes, com valorização de 0,45%. O preço mediano de comercialização de uma quitinete no Guará é de R$175 mil. Assim, o investidor teria com a taxa apresentada de 0,45%, um rendimento de R$ 9.215,20 em doze meses ao alugar o imóvel.

O maior preço para locação encontra-se em Brasília, enquanto os menores valores provêm dos imóveis em Taguatinga. No Plano Piloto, o aluguel mensal de uma quitinete é em média R$ 1000, já em Taguatinga, é R$ 450. O aluguel de apartamentos de um, dois e três quartos em Brasília custa em média R$ 1200, R$ 2 mil e R$ 2900, respectivamente. Já em Taguatinga, os valores são de R$ 650, R$ 825 e R$ 1200. Ou seja, com R$ 1200, por exemplo, o interessado aluga um apartamento de três quartos na Cidade Satélite e um de apenas um quarto no Plano Piloto.

Crescimento do poder de compra
Dados do IBGE mostram que a classe C, percentual populacional com renda de 4 a 10 salários mínimos, saiu de 37% do total da população brasileira em 2002 para 49,7% em 2009, o que representa 95 milhões de pessoas. Hoje, essa nova classe C ganha melhores salários e tem ampla oferta de crédito tornando-se um potencial consumidor de produtos como imóveis, por exemplo.

Outro ponto interessante, com relação a dados demográficos do Distrito Federal, é a pirâmide etária. Ela é mais concentrada na área que abrange a faixa entre 15 e 40 anos, dentro da qual está cerca de 40% da população. Isto reflete tanto na atividade econômica quanto no setor imobiliário. Esta parcela da população caracteriza-se por representar pessoas majoritariamente em idade economicamente ativa, o que é favorável para o PIB local. Do ponto de vista do mercado imobiliário, o fato de 20% da população estar na faixa entre 25 e 35 anos é vantajoso, uma vez que esta corresponde a uma fase de formação de família e, como consequência, compra e locação de imóveis.

FONTE: http://correiobraziliense.lugarcerto...-federal.shtml
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  #232  
Old Posted Sep 10, 2012, 4:30 PM
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Imóveis caros e de péssima qualidade...

Reclamações sobre entrega de imóveis comprados na planta crescem 500%


A explosão da construção civil vivida nos últimos anos pelo Distrito Federal entra em fase de entrega dos empreendimentos aos proprietários. Prédios novos são concluídos e os donos recebem o bem comprado ainda na planta. Na mesma velocidade com que as edificações são entregues, as reclamações no Procon-DF crescem. Somente este ano, 635 queixas foram registradas, 50,8% a mais que no mesmo período de 2011. De 2010 para 2011, elas quintuplicaram. Atrasos, cobranças indevidas e defeitos decorrentes da qualidade da obra são os principais problemas enfrentados pelos consumidores.

Para evitar dor de cabeça, os especialistas recomendam que o cliente fique atento às cláusulas contratais e faça uma pesquisa sobre os procedimentos da construtora e da incorporadora em relação à entrega e ao serviço de atendimento. “A consulta preventiva sempre é a melhor solução. Procure o síndico ou moradores de prédios construídos pela empresa da qual você tem interesse em adquirir um imóvel na planta, pergunte como se dá o pós-obra, se surgiram problemas e como eles foram resolvidos”, orienta Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).

Fonte: http://correiobraziliense.lugarcerto...scem-500.shtml
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  #233  
Old Posted Sep 14, 2012, 11:36 AM
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SP: venda de imóveis novos acumula queda de 5,1% no ano



As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo recuaram 8,5% em julho sobre o mês anterior, somando 1.689 unidades, informou nesta sexta-feira o sindicato da habitação, Secovi-SP, que não divulgou o dado comparativo com julho de 2011. Nos sete meses até julho, as vendas na capital paulista acumularam queda de 5,1%, a 13.670 unidades, refletindo o desaquecimento da economia doméstica como um todo, que sofreu efeitos da crise internacional, segundo a entidade.


Queda reflete desaquecimento da economia
Foto: Getty Images

No entanto, o Secovi estima fechar o ano com alta de 10% nas vendas. Em termos de valores, de janeiro a julho, as vendas atingiram R$ 6,9 bilhões, abaixo dos R$ 7,6 bilhões no mesmo período de 2011. A velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta, ficou em 61,2% nos 12 meses até julho. Já os lançamentos totalizaram 1.737 unidades em julho, mas o Secovi não informou os dados comparativos.

No acumulado do ano, entretanto, foram lançados 10.599 imóveis na cidade de São Paulo, 37,1% menos em relação a um ano antes. "Este resultado mostra que a demanda está escoando a oferta desde o final do ano", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

"Mesmo com a queda nos lançamentos... o desaquecimento das vendas é quase imperceptível, o que demonstra que o mercado ainda está aderente aos produtos lançados, tanto nos preços como na tipologia", acrescentou. A previsão da entidade é de que os lançamentos em 2012 sejam 21% inferiores ao resultado do ano passado.





http://economia.terra.com.br/noticia..._RTR_SPE88D00E
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Old Posted Sep 16, 2012, 4:55 PM
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Preço de imóvel é irrealista e insustentável, diz estudo


Estudo conduzido por dois pesquisadores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta "possibilidade concreta de existência de uma bolha no mercado de imóveis no Brasil", que pode estourar com a possível elevação futura dos juros.

Ou, em outras palavras, que a disparada dos preços de casas, terrenos e apartamentos nos últimos anos está resultando em valores irrealistas, incompatíveis com os movimentos de oferta e procura do mercado -e, portanto, insustentáveis.

Assinado pelos economistas Mário Jorge Mendonça e Adolfo Sachsida, o trabalho alimenta com novos argumentos a controvérsia instalada entre estudiosos, compradores e vendedores.
Os autores calculam que os preços tiveram alta de 165% na cidade do Rio de Janeiro e de 132% em São Paulo entre janeiro de 2008 e fevereiro deste ano, contra uma inflação de 25% no período.

Com intervalos de tempo menores, em razão da indisponibilidade de dados mais antigos, também se constataram aumentos bem superiores à inflação em capitais como Recife, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.

IMPULSO DO GOVERNO

Tradicionalmente, bolhas de preços são infladas pelo crescimento acelerado da oferta de crédito.

Esse crescimento aconteceu no setor habitacional brasileiro -com o impulso, enfatiza o estudo, de programas, incentivos e obras do governo federal.

"A insistência do governo em aquecer ainda mais um mercado imobiliário já aquecido só tende a piorar o resultado final", diz o texto.

Entre os exemplos citados estão, além dos juros favorecidos para o setor imobiliário, o programa Minha Casa, Minha Vida e os empreendimentos vinculados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

Vinculado à Presidência da República, o Ipea não endossa essas conclusões. Em seu boletim "Conjuntura em Foco", o órgão argumenta que o volume de crédito no país ainda está muito longe dos 65% do Produto Interno Bruto contabilizados nos EUA.

Mas o próprio boletim mostra a rapidez da expansão dos financiamentos habitacionais brasileiros, que saltaram de 1,5%, em 2007, para mais de 5,5% do PIB neste ano.

BANCOS PÚBLICOS

Mendonça e Sachsida afirmam que, a partir do agravamento da crise internacional, no final de 2008, o crédito imobiliário tem crescido em ritmo superior ao do destinado a outros setores, especialmente nos bancos públicos.

Antes, a ampliação do crédito era puxada por bancos privados e privilegiava os setores industrial, rural, comercial e empréstimos diretos a pessoas físicas.

Segundo o estudo, a escalada dos preços dos imóveis tende a ser interrompida ou revertida com a alta dos juros, o que é esperado com a retomada do crescimento econômico e, mais ainda, com uma alta futura das taxas internacionais.

O texto diz que os efeitos de uma eventual crise no mercado imobiliário brasileiro não serão catastróficos como os do estouro da bolha americana, ponto de partida da crise global. "Contudo, não serão desprezíveis."

ASCENÇÃO SOCIAL

Bolhas especulativas acontecem, pela definição mais usual, quando os preços sobem simplesmente porque os investidores e compradores acreditam que os preços subirão ainda mais no futuro.

Exemplos do gênero são mais comuns nos mercados de ações e imóveis, mas o primeiro caso documentado, no século 17, envolveu a mania por tulipas na Holanda.

Os preços subiram rapidamente e pessoas de todas as classes vendiam propriedades para investir nas flores. Depois de alguns anos, a bolha estourou, os preços caíram subitamente e inúmeros negociantes foram à falência.

Não é simples determinar se uma disparada de preços é uma bolha ou se está amparada em transformações da economia ou da sociedade.

No caso dos imóveis brasileiros, a alta pode ser resultado da ampliação da classe média nos últimos anos, possibilitada pela melhora do mercado de trabalho e pela ampliação dos programas de transferência de renda.

É o que defende um estudo produzido em 2010 pela MB Associados a pedido da associação dos bancos financiadores de imóveis. Por esse raciocínio, a ascensão social impulsionou a demanda em ritmo superior ao da oferta.

O texto não descartava, porém, a possibilidade de que a alta de preços se transformasse em bolha no futuro. E acrescentava que bolhas só podem ser determinadas com certeza quando estouram.





http://www1.folha.uol.com.br/mercado...z-estudo.shtml
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  #235  
Old Posted Sep 21, 2012, 3:21 PM
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Comprar imóvel em Miami pode ser mais vantajoso que no RJ



Diretor de uma das primeiras imobiliárias brasileiras a se instalar nos EUA destaca três vantagens em comprar imóveis em Miami



Edifício Opera Tower Miami: Apartamentos no edifício são vendidos a partir de 260 mil dólares

A busca de imóveis em Miami por brasileiros já é tão comum que alguns empreendimentos estão se adaptando ao gosto do brasileiro e adotando o modelo de um apartamento por andar, muito buscado por aqui, mas incomum por lá. A informação é de Leo Ickowicz, diretor da Consultoria Elite International Realty, uma das primeiras imobiliárias brasileiras a se instalar nos Estados Unidos, há 23 anos. Ele afirma que o melhor momento para investir em imóveis no país foi no ano passado, mas ainda dá tem tempo de aproveitar as vantagens que Miami está oferecendo, como os retornos de aluguéis, que estão com a demanda alta, os juros mais baixos do que no Brasil e os preços dos imóveis, que podem ser menores do que no Rio de Janeiro, por exemplo.

Segundo dados da Miami Association of Realtors (Associação de Corretores de Imóveis de Miami) em 2011, do total de imóveis vendidos a estrangeiros, 12% foram adquiridos por brasileiros, que só não compraram mais imóveis que os venezuelanos, que respondem por 17% dos imóveis adquiridos. E para 2012, a Elite espera que os brasileiros apareçam como os principais compradores.

Ickowicz esteve recentemente no Rio de Janeiro e em São Paulo para duas rodadas de negócio e, segundo ele, as vendas de imóveis renderam 30 milhões de dólares. “O melhor momento para comprar foi no ano passado, mas agora ainda estamos em um bom momento, que deve durar mais seis a oito meses. Os americanos estão tão interessados nos brasileiros, que o padrão era de no mínimo dois apartamentos por andar e eles estão fazendo prédios de um por andar por causa da demanda do brasileiro e dos latino-americanos em geral, os próprios construtores tentam vender os imóveis falando isso”.

Veja a seguir as principais vantagens que o diretor da Elite International Realty destaca na compra de imóveis em Miami.

1) Valor dos imóveis

Segundo Ickowicz, o principal fator que leva os brasileiros a comprar imóveis no exterior é o valor. “Os preços dos imóveis nos Estados Unidos já estiveram 40% mais baratos do que no Brasil. Hoje eles já subiram um pouco, mas ainda é possível encontrar imóveis com preços 20% a 25% menores do que no Brasil”, afirma.

Ele conta que o preço do metro quadrado em Brickell e Aventura, as regiões mais buscadas pelos brasileiros em Miami, está entre 3.200 e 3.500 dólares, ou 6.480 a 7.087 reais (segundo cotação do dia 21 de setembro).

De acordo com o índice FipeZap de imóveis, em agosto, o valor médio do metro quadrado em seis capitais brasileiras e no Distrito Federal era de 6.799 reais. No Rio de Janeiro, por exemplo, o metro quadrado médio custa 8.260 reais e em São Paulo 6.703 reais.

Apesar de, na média, os valores se equipararem, Ickowicz explica que um imóvel de luxo em Miami, com pé na areia, custa 10.000 dólares (ou 20,249 reais segundo a ctoação do dia 21 de setembro) por metro quadrado se comprado no lançamento. O valor pode ser mais baixo do que o de um apartamento parecido em regiões nobres do Rio de Janeiro. Pesquisa feita pela Fipe em parceira com a Lopes para a revista EXAME mostra que no Rio de Janeiro, o valor médio do metro quadrado de um apartamento novo em Ipanema, por exemplo, varia entre 35.000 a 36.000 reais.

O diretor da Elite ainda ressalta que em Miami e Orlando é fácil encontrar imóveis a partir de 200 mil dólares, entre 70 e 100 metros quadrados. "´E mais difícil encontrar imóveis por este valor e do mesmo tamanho no Brasil."

2) Retorno do investimento

OO diretor da Elite International afirma que por causa da crise atual e principalmente pelo estouro da bolha imobiliária nos estados Unidos em 2008, os imóveis nos Estados Unidos não têm um forte potencial de valorização no curto prazo. Mas, ele acredita que a compra do imóvel no país para investimento pode fazer sentido pela valorização dos imóveis no longo prazo, que deve vir com a recuperação da economia americana, e também pelos retornos dos aluguéis, que estão com a demanda aquecida.

“Os moradores que perderam suas casas na crise agora estão morando de aluguel e por isso a demanda nunca esteve tão alta. Antes, nós demorávamos cerca de 30 dias para conseguir um inquilino e hoje, em uma semana, já é possível encontrar”, afirma Ickowicz.

Estudo de uma empresa de análise de tendência do mercado imobiliário dos Estados Unidos, a Local Market Monitor, mostra que em Miami o retorno médio do aluguel de prédios e casas em 2012 tem variado entre 6% e 6,4% ao ano. A empresa também estima um aumento de 14% no valor do aluguel nos próximos três anos

E de acordo com o Miami-Dade, órgão de Desenvolvimento Econômico e Comércio Internacional de Miami ligado ao governo americano, entre junho de 2011 e julho de 2012, as vendas em Miami aumentaram 15,3% e o preço médio subiu 16,3%.

Artigo do jornal The Miami Herald, que comenta o aumento da demanda por aluguéis no sul da Flórida, explica que algumas pessoas, por conta da crise, não estão conseguindo obter créditos para o financiamento por não terem uma condição financeira que as torne qualificadas para obter o empréstimo. E além disso, alguns também ainda não acreditam, por causa da crise, que este é o momento certo de comprar um imóvel.

No mesmo artigo, são citados dados da Real Estate Advisors LLC, consultoria voltada a investidores do mercado imobiliário, que mostram que na área central de Miami os valores dos aluguéis subiram 11% no primeiro trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011.

3) Juros mais baixos

No Brasil, uma das taxas mais baixas para financiamento de imóveis é a praticada pela Caixa. Após as recentes reduções de juros, suas taxas passaram a 8,85% ao ano para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH - para valores abaixo de 500.000 reais) e 9,9% ao ano para os imóveis fora do SFH (acima de 500.000 reais).

De acordo com dados do Miami-Dade, as taxa de juro média cobrada para financiamentos de imóveis nos Estados Unidos é de 4,00% ao ano e em Miami, 4,01%.

Além de as taxas serem menores, Ickowicz afirma que é muito simples conseguir realizar um financiamento com bancos americanos, se o comprador comprovar que tem renda suficiente para comprar o imóvel. “O que o brasileiro precisa para financiar um imóvel nos Estados Unidos é provar que ele já tem 40% do valor do imóvel, provar que o seu rendimento suporta pagar seu padrão de vida no Brasil e a prestação de imóvel aqui e uma carta de referência de um ou dois bancos brasileiros comprovando o seu histórico de renda nos últimos dois anos”, explica.








http://exame.abril.com.br/seu-dinhei...e-no-rj?page=2
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  #236  
Old Posted Sep 24, 2012, 3:22 PM
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Primeiro prédio do Noroeste será inaugurado em 15 dias

Outros nove serão entregues até o fim do ano. Obras de infraestrutura ainda estão em andamento, mas o bairro já mudou a cara da região norte do Plano Piloto

Em duas semanas será inaugurado o primeiro prédio do Setor Noroeste, o mais novo bairro do Distrito Federal. A expectativa da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) é que os apartamentos comecem a ser ocupados no início de novembro. De acordo com a Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), 10 empreendimentos, de um total de 40 em construção, estarão prontos para a moradia até o fim o ano. Os apartamentos já possuem água encanada e iluminação, mas o que não falta no Noroeste são obras a serem concluídas.

Às vésperas de os compradores de imóveis começarem a ocupar o setor, a movimentação no local ainda é de retroescavadeiras, caminhões de terra e operários da construção civil. “Queremos terminar as obras básicas de infraestrutura antes do período de chuvas. Em dezembro, só o sistema de drenagem não estará concluído”, afirma Albatênio Granja, gerente de projetos do Noroeste da Terracap. Os novos apartamentos já possuem luz elétrica e água encanada, e a iluminação pública começou a ser instalada esta semana pela Companhia Energética de Brasília (CEB). A via de acesso ao novo bairro está pronta, mas faltam pistas de ligação entre os blocos.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...-15-dias.shtml


Ué, e o sistema de lixo à vacuo e todos aquelas maravilhas que prometeram? Os marajás vão se mudar para a lama? Não foi isso que os corretores prometeram não...
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  #237  
Old Posted Oct 1, 2012, 12:45 PM
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BOLHA IMOBILIÁRIA NO BRASIL PODE ESTOURAR QUANDO O GOVERNO AUMENTAR OS JUROS






O estudo “Existe bolha no mercado imobiliário brasileiro?” elaborado pelos pesquisadores Mário Jorge Mendonça e Adolfo Sachsida do Ipea –Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada afirma que os resultados gerais apontam para a possibilidade concreta de existência de uma bolha no mercado de imóveis no

Brasil. Os pesquisadores afiram que o governo federal, por meio de suas políticas fiscais e de estímulo ao crédito, seria o principal responsável pelo surgimento desta bolha. Segundo o estudo, a insistência do governo em aquecer ainda mais um mercado imobiliário já aquecido só tende a piorar o resultado final.

O estudo afirma que a maioria dos contratos de financiamento habitacional no Brasil é feito com juros pós-fixados e que um aumento nas taxas de juros podem gerar uma bolha imobiliária. O aumento nas taxas de juros, provocado pelo Banco Central Americano, foi justamente o que ocasionou a explosão da bolha imobiliária nos Estados Unidos no período 2007-2008.

O estudo lembra que as políticas fiscais e monetárias do governo brasileiro são claramente inflacionárias e que levarão inevitavelmente ao aumento do custo de vida no Brasil e a necessidade de aumento nas taxas de juros.

Lembra também que as taxas de juros internacionais estão em um patamar mínimo histórico. Isto quer dizer que, cedo ou tarde, as taxas de juros internacionais irão subir e que o Brasil também será obrigado a aumentar a taxa de juros doméstica, gerando a bolha imobiliária.

Os autores ressalvam que uma crise no mercado imobiliário brasileiro não terá efeito catastrófico, como ocorreu no caso dos Estados Unidos, até porque a oferta de crédito no Brasil é ainda bastante restrita, mas esses efeitos não serão desprezíveis. O estudo conclui que a “bolha” no mercado imobiliário brasileiro está sendo criada e sustentada pelo governo.


















http://www.bahiaeconomica.com.br/not...-os-juros.html
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  #238  
Old Posted Oct 3, 2012, 11:34 AM
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Alta no preço dos imóveis diminui no Brasil; SP é exceção


O preço do metro quadrado dos imóveis no Brasil continua subindo, mas teve o menor aumento em 25 meses. O preço médio do metro quadrado no País subiu 0,9% de agosto para setembro, divulgou nesta quarta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em pesquisa conjunta com o site Zap Imóveis. A cidade de São Paulo, porém, teve um movimento contrário e a alta em setembro foi ainda maior que em agosto.


Na contramão, São Paulo tem alta acelerada de preços de imóveis
Foto: Getty Images

Na capital paulista, que teve a maior alta do preço do metro quadrado em setembro dentre as sete cidades pesquisadas, a variação foi de 1,5%. A alta acumulada em São Paulo em 2012 chega a 12,3%.

Já a alta acumulada na média do País é de 10,6% em 2012. Puxam esse índice para baixo as variações no Distrito Federal (3,8%), Salvador (6,1%) e Belo Horizonte (6,1%).

O Rio de Janeiro, que teve alta de 1,2% em setembro e acumula variação positiva de 11,6% em 2012, tem o metro quadrado mais caro do País, segundo a pesquisa: R$ 8.358. O Distrito Federal aparece na segunda colocação (R$ 8.143), seguido de São Paulo (R$ 6.806).

Áreas nobres

A pesquisa também mostra quais os bairros com metro quadrado mais caro em São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista o ranking é encabeçado por Ibirapuera/Vila Nova Conceição (R$ 11.111), Jardim Paulistano (R$ 9.606) e Itaim (R$ 8.753).

Na capital fluminense, os bairros com metro quadrado mais caro são Leblon (R$ 18.332), Ipanema (R$ 16.984) e Lagoa (R$ 14.795). O índice acompanha a variação de preços de metro quadrado de apartamentos prontos em seis cidades mais o Distrito Federal com base nos anúncios dos imóveis no site Zap Imóveis.






http://www.dirigida.com.br/news/pt_b..._10481819.html
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  #239  
Old Posted Oct 3, 2012, 12:27 PM
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Preços dos imóveis rendem 0,9%, menor alta em dois anos



Valorização semelhante à do mês de maio é a mais baixa desde setembro de 2010; Rio de Janeiro passa Distrito Federal como cidade com metro quadrado mais caro




Brasília: Distrito Federal teve queda no preço dos imóveis e deixou de ser cidade mais cara


A alta do preço dos imóveis no Brasil em setembro foi de 0,9%, segundo o Índice FipeZap, mesma cifra que no mês de maio e menor valorização desde o início da série histórica em setembro de 2010. A maior alta do país no último mês ocorreu em São Paulo (1,5%), enquanto que os preços dos imóveis desaceleraram em Salvador (-0,2%) e no Distrito Federal (-1,7%). Com isso, o Rio de Janeiro ultrapassou o Distrito Federal e se tornou o metro quadrado mais caro do país.

Apenas as valorizações de São Paulo (1,5%), Rio de Janeiro (1,2%) e Recife (1,1%) devem superar a inflação de setembro, estimada em algo em torno de 0,5%, segundo o Boletim Focus. A poupança e as aplicações financeiras atreladas à Selic renderam, no mês, um pouco menos que esse percentual: 0,45% para a poupança e 0,48% para a taxa básica de juros. Os demais desempenhos não ultrapassaram nem as aplicações mais conservadoras nem a estimativa de inflação: além das quedas vistas em Salvador e Distrito Federal, Belo Horizonte teve alta de apenas 0,1%, e Fortaleza, de 0,5%.

Em doze meses, o aumento acumulado nas sete cidades acompanhadas pelo Índice FipeZap caiu para 15,2%, enquanto que nos doze meses anteriores a alta havia sido de 29,7%. A valorização acumulada em 2012 foi de 10,6%. O preço médio do metro quadrado foi de 6.862 reais, sendo o maior valor encontrado no Rio de Janeiro – 8.358 reais – e o menor, em Salvador – 3.794 reais.



Fonte: Índice FipeZap






http://exame.abril.com.br/seu-dinhei...a-em-dois-anos
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  #240  
Old Posted Oct 3, 2012, 5:34 PM
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Eu li a alguns dias, não me lembro o jornal, que muitos centros empresariais em São Paulo e apartamentos residenciais em Brasília, foram entregues a mais de 12 meses e estão VAZIOS, então se isso não é um dos indicios de BOLHA, eu não sei o que é. Alguém investir dinheiro e não conseguir alugar, algo de errado está ocorrendo. Se não for bolha imobiliária é pior, é CANCER IMOBILIÁRIO. E claro explodir, vai espalhar por toda Brasília.
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