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  #781  
Old Posted Feb 22, 2016, 11:20 AM
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E nisso... o PSDB vai parecendo ser a "salvação" do Brasil, mas não passa de mais do mesmo... O que os olhos não vêem, o coração não sente...
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  #782  
Old Posted Feb 25, 2016, 1:35 PM
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PSDB AJUDA A SALVAR COUTINHO NA CPI DO BNDES


PARTE DOS DEPUTADOS APOIOU INDICIAMENTO ZERO NA CPI DO BNDES

FOTO: LUCIO BERNARDO JR./CÂMARA

PARTE DOS DEPUTADOS APOIOU INDICIAMENTO ZERO NA CPI DO BNDES.

O PSDB se revela a oposição que a presidente Dilma pediu a Deus. A bancada do partido na Câmara se dividiu porque parte dos deputados brigaram para impedir o indiciamento do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na CPI que investiga as maracutaias nesse banco. Por tabela, os tucanos ajudaram também o fazendeiro José Carlos Bumlai, amigão do ex-presidente Lula que está preso na Lava Jato.
O líder do PSDB, Miguel Haddad (SP), discutia no plenário da Câmara, terça (23), contra indiciamentos na CPI do BNDES, exceto o de Lula.

Seguindo orientação do governo Dilma, o relator da CPI do BNDES, José Rocha (PR-BA), não recomendou um único indiciamento.

A divisão no PSDB tem a ver ainda com a eleição para líder, quando Antonio Imbassahy (BA) derrotou Jutahy Junior (BA). Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

PSDB CPI BNDES DILMA CÂMARA









http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=49833744380
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  #783  
Old Posted Feb 25, 2016, 1:36 PM
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Os partidos políticos do Brasil só não são corruptos quando não estão no poder, ou seja, Todos os partidos tem Culpa no Cartório
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  #784  
Old Posted Feb 29, 2016, 10:38 AM
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Plano de salvação do PT: Lulistas armam abandonar Dilma e tirá-la do PT


Assessores leais a Dilma chegaram a dizer que ela “cancelou” a ida à festa do PT no Rio, mas na verdade nem chegou a ser convidada

Divulgação



Parlamentares ligados à facção petista Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Lula, articulam o “plano de salvação” do PT que passa pelo afastamento progressivo da presidente Dilma Rousseff, até o rompimento. Pela lógica dos petistas, o partido poderá retomar seu discurso crítico, acusando Dilma de não observar o “programa popular” do PT, responsabilizando-a pela crise e até pelos casos de corrupção.

Internamente, o PT avalia que Dilma não conseguirá reverter a crise, nem barrar o impeachment. A ideia é evitar a “contaminação” de Lula.

Dilma soube do golpe do PT, daí o desespero de arrumar às pressas a viagem ao Chile, tentando não aparecer na festa do PT, neste sábado.

Assessores leais a Dilma chegaram a dizer que ela “cancelou” a ida à festa do PT no Rio, mas na verdade nem chegou a ser convidada.

A direção do PT espera que, hostilizada, Dilma se impaciente e acabe por abandonar o partido voluntariamente. Lula faz cara de paisagem.









http://www.edsonsombra.com.br/post/p...-do-pt20160228
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  #785  
Old Posted Feb 29, 2016, 10:40 AM
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Por mandato: Dilma se afasta do PT e diz que não governa para um só partido


Os últimos dias expuseram os caminhos distintos que Dilma e seu partido defendem para a superação das crises política e econômica

Divulgação



A presidente Dilma Rousseff iniciou um processo de afastamento do PT em busca de conter as investidas da oposição e de parte do PMDB pela retirada dela do Palácio do Planalto. Como já era esperado, a presidente não compareceu ontem à festa de 36 anos de seu partido, no Rio de Janeiro. De acordo com um integrante do governo, Dilma está convencida de que é impossível preservar o mandato sem se descolar da legenda, alvejada pela Lava Jato e contrária à reforma da Previdência, considerada prioritária pela presidente para atrair o apoio do empresariado e recuperar credibilidade no mercado.

A ala majoritária do PT já está decidida a manter uma distância regulamentar da presidente e de suas diretrizes para a economia. Petistas históricos abrigados na Esplanada dos Ministérios se articulam com movimentos sociais para pressionar Dilma, inclusive com manifestações nas ruas, a esquecer a reforma da Previdência e a rever sua nova estratégia política, que prevê também uma aproximação com a oposição, especialmente a tucana.

Alguns conselheiros da presidente avaliam não ser interesse de todos os setores do PSDB retirá-la do cargo antes do término do mandato, em 2018. Para eles, os grupos do governador Geraldo Alckmin e do senador José Serra não endossam para valer a tese de cassação do mandato da petista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderia resultar na convocação de novas eleições, caminho defendido por Aécio Neves.

No entanto, em conversas reservadas na semana passada, aliados de Serra e de Alckmin avaliaram que o maior problema de Dilma não é o PSDB e a ação no TSE, mas a ala do PMDB contrária ao governo, que nos últimos dias, após a prisão do ex-marqueteiro da presidente João Santana, voltou se articular em torno do impeachment e passará a buscar apoios no setor empresarial.

Ontem, em Santiago, Dilma justificou a ausência no aniversário do PT com a alegação de que não chegaria a tempo de participar do evento. Questionada sobre as críticas do partido ao ajuste fiscal conduzido por sua administração, ela disse que não governa só para o partido, mas para toda a população. "Eu não governo só para o PT. Eu governo para os 204 milhões de brasileiros", afirmou.

A presidente procurou reduzir a tensão, um dia após o PT divulgar um documento no qual sugere novos impostos e o uso de reservas para que o País saia da crise. Dilma, porém, voltou a mencionar uma reforma previdenciária como essencial para o equilíbrio fiscal. Segundo ela, a mudança na aposentadoria poderá ser feita progressivamente. "É fundamental que trabalhemos um pouco mais. Mas não agora, não amanhã, não depois de amanhã. Eu acho que é o que pessoas temem", disse.

Ao falar sobre o distanciamento com o partido pelo qual foi eleita, Dilma disse não acreditar que as relações entre o governo e o PT devam se caracterizar pela adesão sem avaliação crítica. "Um partido é um partido, um governo é um governo", afirmou a presidente. "É preciso ajuda de todos os partidos da minha base e do PT, sobretudo, porque é o partido ao qual eu pertenço e pelo qual eu fui eleita."

Dilma chegou na manhã de sexta-feira a Santiago em uma visita oficial organizada às pressas pelo governo chileno à pedido do Brasil, com uma duração e uma agenda mais ampla que a usual. Ontem ela voltou a almoçar com a presidente chilena Michelle Bachelet, como no dia anterior, desta vez na sede da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) e palestrou para economistas. Embora tenha lembrado o "problema de distância" e a falta de tempo para chegar à festa petista, Dilma não demonstrou pressa de deixar o Chile. Seu voo, que deveria decolar às 17 horas, atrasou.

A festa para comemorar os 36 anos do PT, na noite de ontem, foi marcada por um desagravo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até mesmo nas paredes de tijolo aparente do Armazém da Utopia, forradas de homenagens a ele. Mas a presidente não foi poupada. "Dilma, chega de ajuste fiscal e superávit!", dizia uma das faixas seguradas por militantes na plateia. A presidente enviou uma carta à direção do partido que foi lida durante o ato pelo presidente nacional da legenda, Rui Falcão. Ela apontou a legenda, o governo e Lula como alvos de "ataques sistemáticos" e ressaltou a importância da relação com movimentos sociais, insatisfeitos com a política econômica do segundo mandato. Apesar das divergências com o partido na área econômica, ela reafirma na carta o compromisso com a "estratégia de desenvolvimento" adotada desde o governo Lula.

Apelo

Em seu discurso, o ex-presidente fez um apelo aos presentes: "A companheira Dilma sozinha não terá forças para resolver este problema e nós, por mais que tenhamos divergência com qualquer pessoa do governo, este governo é nosso e temos responsabilidade de fazer dar certo".

Para ele, um militante petista "não pode num momento de crise virar as costas e dizer que 'o problema não é meu'". "O problema é nosso, é meu, é seu e da Dilma." Lula, contudo, destacou que antes de atender aos anseios do mercado, Dilma precisa governar para "o povo". "A Dilma tem que ter certeza que, por mais que tenha divergência, o lado dela é este."











http://www.edsonsombra.com.br/post/p...artido20160228
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  #786  
Old Posted Feb 29, 2016, 10:43 AM
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O PT está esfacelado
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  #787  
Old Posted Mar 1, 2016, 12:19 AM
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LLAP
 
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Agora com a saída de Cardozo no MJ, o povo da PF teme perder o poder.
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  #788  
Old Posted Mar 4, 2016, 11:46 AM
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PT AGORA ESTUDA ATÉ MESMO MUDAR DE NOME



CRISE É TÃO GRAVE QUE GRUPOS DE FILIADOS PODEM REFUNDAR PARTIDO


CRISE É TÃO GRAVE QUE GRUPOS DE FILIADOS PODEM REFUNDAR PARTIDO


A situação do PT se deteriorou tanto que um grupo de filiados, entre os quais o ex-governador gaúcho Tarso Genro e o senador Lindbergh Fatias (RJ), articula a “refundação” do partido, retomando suas origens, situando-se mais à esquerda e longe das alianças com partidos como PMDB, PP, PR e PTB. Eles continuam manipulando os fatos: atribuem a essa “má companhia” ladroagens como a do mensalão e do petrolão.
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que evitou comentar a delação de Delcídio, é simpático à “reestruturação do PT”.

Humberto Costa considera que o movimento para “refundar” o PT, ainda secreto, é anterior à delação de Delcídio.

Na Câmara, a oposição definiu o episódio como o fim do PT. “O PT acabou”, garante o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).












http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=50423005242
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  #789  
Old Posted Mar 9, 2016, 10:32 AM
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PESQUISA: HOJE, LULA NÃO PASSARIA DO 1º TURNO


PESQUISA MOSTRA AÉCIO E MARINA À FRENTE SE ELEIÇÕES FOSSEM HOJE

Divulgação

PESQUISA MOSTRA AÉCIO E MARINA À FRENTE SE ELEIÇÕES FOSSEM HOJE


Pesquisa realizada pelo Instituto Paraná em todo o Brasil mostra que o ex-presidente Lula nem sequer chegaria ao segundo turno, caso a eleição fosse hoje e seus adversários o senador Aécio Neves (PSDB) e a ex-senadora Marina Silva (Rede). A pesquisa, fechada antes da delação de Delcídio Amaral (PT) e do depoimento “sob vara” do ex-presidente, mostra que Lula não teria mais do que 16,8% dos votos.
Apesar de terceiro, em eventual segundo turno Lula teria 22,6% dos votos contra 53,5% do tucano Aécio. Brancos e nulos somariam 24%.

A gatunagem na Petrobras, desmantelada pela Lava Jato, desgastaram Lula. Há um ano, ele ainda tinha 27,2% das intenções de voto.

Se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin, Lula chegaria em segundo, com apenas 16,9%, bem atrás de Marina Silva, que venceria.

O Instituto Paraná ouviu 2.022 eleitores em 160 municípios de 24 estados entre 28 de fevereiro e 2 de março. Margem de erro: 2%. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto











http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=50821028410
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  #790  
Old Posted Mar 10, 2016, 1:42 PM
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ALOYSIO NUNES APRESENTA PEC PARA INSTITUIR O PARLAMENTARISMO



AUTOR VÊ AVANÇOS DA CONSTITUIÇÃO AMEAÇADOS PELAS CRISES ATUAIS

FOTO: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

PARA AUTOR, CRISE POLÍTCO-ECONÔMICA AMEAÇA AVANÇOS DA CONSTITUIÇÃO.


Diante das graves crises política e econômica, além da paralisia do governo Dilma Rousseff, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) apresentou nesta quinta (9) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para instituir o parlamentarismo como sistema de governo no Brasil. De acordo com a PEC, o sistema passaria a ser um parlamentarismo misto, mantendo algumas características do presidencialismo.
O governo seria chefiado pelo primeiro-ministro, indicado pela maioria da Câmara dos Deputados, que possui autoridade da administração pública. Já o Presidente da República, eleito pelo voto popular, será o Chefe de Estado (que tem a responsabilidade de ratificar tratados internacionais em nome do país).

Ainda segundo a PEC, caberá ao Congresso Nacional votar moções de confiança ou de desconfiança do Primeiro-Ministro (o que pode mantê-lo, ou retirá-lo de seu cargo). O primeiro-ministro também terá a competência de editar medidas provisórias, com força de lei, apenas em casos de urgência.

"Estamos diante da necessidade de promover um aperfeiçoamento institucional na democracia brasileira. Hoje, todos os avanços decorrentes da Constituição de 1988 estão ameaçados pela crise", justificou Aloysio Nunes. "Não podemos permitir que a democracia brasileira seja vilipendiada em razão dessa conjuntura difícil que passa o Brasil". Além do tucano, o projeto foi assinado por 27 senadores.









http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=50866116972
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  #791  
Old Posted Mar 10, 2016, 10:34 PM
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MP-SP pede prisão preventiva de Lula no caso do triplex em Guarujá


Promotores dizem que, solto, Lula representa perigo contra a ordem pública Juíza decidirá se decreta ou não a prisão. Não há prazo para a decisão.


O Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais seis pessoas na denúncia em que acusa o ex-presidente de esconder que é dono de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. A defesa de Lula nega que ele seja proprietário do imóvel.

A juíza Maria Priscila Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, decidirá se decreta ou não a prisão de Lula e se torna réus outros 16 acusados pelo MP na ação. A juíza não tem prazo para tomar essa decisão.

O caso investigado está relacionado com a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) (entenda). O inquérito que corre em São Paulo não tem relação com a Operação Lava Jato, em Curitiba.

Em nota, o Instituto Lula na qual afirma que o pedido de prisão é uma "prova da parcialidade" do promotor do caso. Mais cedo, o instituto afirmou que a denúncia não tem base na realidade.

Fundamentos da prisão

Segundo os promotores, Lula precisa ser preso preventivamente porque, solto, é uma ameaça à ordem pública. Eles dizem que o ex-presidente tentou se valer de sua influência para frear as investigações e inflamar a população contra as investigações do MP e as decisões da Justiça. Além disso, que há risco de "evasão extremamente simples", pelo "poder" de ex-presidente que possui.

Afirmam ainda que Lula e seus apoiadores fazem "manobras violentas, com defesa pública e apoio até mesmo da Presidente da República, medidas que somente tem por objetivo blindar o denunciado – erigindo-o a patamar de cidadão 'acima da lei', algo inaceitável no Estado Democrático de Direito brasileiro, pois é inadmissível permitir-se o tumulto do estado normal de trâmite das investigações e do vindouro processo crime".

Os promotores citam diversos pontos, entre eles:

- um vídeo em que Lula aparece usando um palavrão para desqualificar o processo contra ele;

- uso da "força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo do alvo de investigações e de eventuais processos criminais, trazendo verdadeiro caos para o tão sofrido povo brasileiro";

- que Lula se valeu do apoio de "parceiros políticos", como o deputado Paulo Texeira (PT-SP), que formulou pedido na Corregedoria Geral do Ministério Público contra um dos promotores;

- agressões recentes a jornalistas;

- "valeu-se de toda sua 'força político-partidária', ao convocar entrevista coletiva após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da Operação Lava Jato";

- episódios em que foi defendido pela presidente Dilma Rousseff, "prova de sua capacidade de se valer de pessoas que ocupam até cargos públicos para defendê-lo, conquanto devessem se abster de fazê-lo".

"A prisão cautelar guarda correlação com a garantia de aplicação da lei penal. Ora, se há evidências de que o denunciado praticou os crimes tratados na denuncia, necessário que seja segregado cautelarmente, pois sabidamente possui poder de ex-presidente da República, o que torna sua possibilidade de evasão extremamente simples", diz a denúncia.

No pedido, os promotores também pedem a prisão do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e de mais quatro investigados.

O pedido de prisão preventiva não se estende a Marisa Letícia, mulher de Lula, e Fabio Luis, o Lulinha, filho do casal.

"Considerando que sua esposa e filhos não praticaram quaisquer condutas reveladoras de desafio ao Estado Democrático de Direito e à lei (tal qual o ex-presidente da República) não se vê qualquer necessidade de equivalente tratamento excepcional, deixando-se então de pedir a prisão dos demais denunciados que poderão responder em liberdade o trâmite processual."

Em entrevista na tarde desta quinta-feira (10) na qual detalhou a denúncia, o promotor Cassio Conserino foi questionado se havia pedido de prisão preventiva contra Lula. Ele respondeu que não falaria sobre isso no momento.

Entrevista coletiva

O Ministério Público explicou na entrevista os motivos que levaram o órgão a formalizar à Justiça a denúncia contra Lula pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por causa da suposta compra de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Dona Marisa Letícia foi denunciada por lavagem de dinheiro. Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, foi denunciado por participação em lavagem de dinheiro.
O MP diz que a soma de testemunhos e documentos levam à conclusão de que o imóvel era destinado a Lula resultando em dois crimes: falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

- Falsidade ideológica: declaração falsa no Imposto de Renda de 2015 assumindo a propriedade de outro apartamento, não o tríplex, no edifício Solaris, em Guarujá. A declaração foi exposta pelo próprio Instituto Lula em sua página na internet.

- Lavagem de dinheiro: ocultação do triplex, mantido sempre em nome da construtora OAS.

As outras 13 pessoas foram denunciadas pelos crimes de estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, entre elas estão: o ex-tesoureiro do PT e ex-presidente da Bancoop, João Vaccari Neto e o ex-presidente da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro.

Conserino disse que há diversos crimes de estelionato e falsidade ideológica, e um tentáculo da organização acontece no Guarujá, relacionado ao triplex ligado ao ex-presidente Lula. "Enquanto milhares de famílias ficaram sem seus apartamentos e se viram despojadas do sonho da casa própria, um dos investigados foi contemplado por um triplex. Esse é o mote da denúncia", afirmou.

"A investigação se consubstanciou em provas processuais e documentais. Duas dezenas de pessoas nos relataram que o tríplex do Guarujá era destinado ao ex-presidente Lula e sua família. Entre elas funcionários do prédio, moradores, a porteira, o zelador, funcionários da OAS, ex-funcionários”, disse Conserino sobre provas contra o ex-presidente Lula.

Investigação

A denúncia afirma que a OAS, investigada na Operação Lava Jato, reservou o apartamento para o ex-presidente e pagou mais de R$ 700 mil pela reforma do imóvel. Lula aparece em fotos visitando o apartamento.

O ex-presidente foi chamado pelos promotores para depor, mas não compareceu. No dia em que o depoimento estava marcado no Fórum da Barra Funda, houve confronto entre manifestantes a favor e contra Lula.
A denúncia do Ministério Público Estadual não tem relação com a Operação Lava Jato, que levou Lula a prestar depoimento coercitivamente na semana passada.

'Nenhuma ilegalidade'

O Instituto Lula declarou que "o ex-presidente não cometeu nenhuma ilegalidade e não é dono do apartamento no Guarujá, nem do sítio em Atibaia". Segundo o Instituto, o promotor Cassio Conserino já tinha anunciado que faria a denúncia, no dia 22 de janeiro, na Revista Veja - o que mostra que ele não é imparcial. O Instituto disse ainda que o promotor não é o natural do caso e que há um recurso no Supremo Tribunal Federal sobre a competência desta investigação - se é do Ministério Público Federal ou do Ministério Público de São Paulo.

"O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos", diz nota divulgada após a prisão.

O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, também repetiu os argumentos. Em nota, disse que a denúncia tem a intenção deliberada de macular a imagem de Lula. A nota diz ainda que o promotor Conserino transformou duas visitas a um apartamento no Guarujá em ocultação de patrimônio.

Segundo o advogado, a conduta de promotor apenas confirma que o Ministério Público de São Paulo e o Ministério Público Federal estão investigando os mesmos fatos, apontando a necessidade de o Supremo Tribunal Federal decidir sobre qual órgão do Ministério Público tem competência para tratar do assunto.





http://g1.globo.com/sao-paulo/notici...m-guaruja.html
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  #792  
Old Posted Mar 13, 2016, 10:14 AM
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NO PARLAMENTARISMO, DILMA FICARIA NO ALVORADA

FOTO: ICHIRO GUERRA

MUDANÇA PARA O PARLAMENTARISMO RELEGARIA DILMA A FICAR EM "CASA".



Cresce no Congresso a proposta de saída da crise por meio do parlamentarismo como sistema de governo. A ideia é preservar Dilma, sem submetê-la a impeachment, mas ficaria quietinha no Palácio da Alvorada recebendo visitantes estrangeiros, entregando comendas e distribuindo gritos a subalternos. Governaria o País o primeiro-ministro a ser eleito pelo Congresso. Lideranças importantes do PT já aceitam.
Já surgem os primeiros nomes para o cargo de primeiro-ministro: o atual vice Michel Temer e o senador José Serra, a caminho do PMDB.

A ideia de parlamentarismo vinha sendo debatida internamente no PMDB desde o ano passado, como revelou esta coluna em setembro.

O Supremo Tribunal Federal deverá decidir na próxima semana sobre a constitucionalidade de projetos instituindo o parlamentarismo no País.

Há diferentes projetos sobre parlamentarismo no Brasil. A proposta mais comentada é de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).











http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=51058909444
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  #793  
Old Posted Mar 15, 2016, 10:51 AM
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UM TERÇO DOS MANIFESTANTES DA AV. PAULISTA JÁ VOTOU NO PT


PESQUISA: 34% DOS MANIFESTANTES FORAM ELEITORES PETISTAS

FOTO: J. DURAN MACHFEE/ESTADÃO CONTEÚDO

PESQUISA: MAIS DE UM TERÇO DOS MANIFESTANTES JÁ FOI ELEITOR DO PT.


Ao contrário do que alardeia o PT e os ministros do governo Dilma, pesquisa realizada na Avenida Paulista neste domingo (13), durante o maior protesto popular da História, revela que mais de um terço (ou 34,5%) dos manifestantes disseram já ter votado do PT. A rejeição a Dilma foi quase unânime: 90,3% dos pesquisados classificaram o governo como ruim (10,5%) ou péssimo (79,8%). Ótimo e bom, 4,2%.
Para 19,7% Dilma chegará ao fim do mandato; 45,2% acreditam em impeachment e 28,8% acham que a Justiça afastará Dilma do cargo.

Segundo a pesquisa, 86,3% dos manifestantes preferem que Dilma renuncie ao cargo. Apenas 11,1% acham que ela deve ficar.

Entre os manifestantes, 73,8% revelaram que a situação econômica de suas famílias piorou nos últimos 6 meses e 55,8% perderam empregos.

Foram entrevistados 1.200 pessoas, entre 12h30 e 18h do dia 13 de março, com 3% de margem de erro, segundo o Paraná Pesquisa.









http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=51228380246
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  #794  
Old Posted Mar 17, 2016, 12:57 PM
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Parlamentarismo é golpismo. Tem que é acabar com esse tanto de partidos que dá margem a troca troca para fugir de condenações.
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  #795  
Old Posted Mar 19, 2016, 11:37 AM
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Demorei para encontrar, mas encontrei, o que vai ter de gente tomando lexotan e gardenal não vai estar no gibi, vamos lá, detalhe....2002 lembra alguma coisa?


O Brasil não esquecerá: 45 escândalos que marcaram o governo FHC


O documento “O Brasil não esquecerá – 45 escândalos que marcaram o governo FHC”, de julho de 2002, é um trabalho da Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados. O objetivo do levantamento de ações e omissões dos últimos sete anos e meio do governo FHC, segundo o então líder do PT, deputado João Paulo (SP), não é fazer denúncia, chantagem ou ataque. “Estamos fazendo um balanço ético para que a avaliação da sociedade não se restrinja às questões econômicas”, argumentou.

Entres os 45 pontos estão os casos Sudam, Sivam, Proer, caixa-dois de campanhas, TRT paulista, calote no Fundef, mudanças na CLT, intervenção na Previ e erros do Banco Central. A intenção da Revista Consciência.Net em divulgar tal documento não é apagar ou minimizar os erros do governo que se seguiu, mas urge deixar este passado obscuro bem registrado. Leia a seguir:

Itinerário de um desastre

Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixará uma pesada herança para seu sucessor.

A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado.

Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Esse ano, para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo.

O texto que segue é um itinerário, em 45 pontos, das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo.

Essa recompilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.


1 – Conivência com a corrupção


O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

2 – O escândalo do Sivam


O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 – A farra do Proer


O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 – Caixa-dois de campanhas


As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

5 – Propina na privatização


A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

6 – A emenda da reeleição


O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

7 – Grampos telefônicos


Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

8 – TRT paulista


A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

9 – Os ralos do DNER


O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

10 – O “caladão”


O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

11 – Desvalorização do real


FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

12 – O caso Marka/FonteCindam


Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

13 – Base de Alcântara


O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

14 – Biopirataria oficial


Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

15 – O fiasco dos 500 anos


As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito


Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

17 – Drible na reforma tributária


O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

18 – Rombo transamazônico na Sudam


O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

19 – Os desvios na Sudene


Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

20 – Calote no Fundef


O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

21 – Abuso de MPs


Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

22 – Acidentes na Petrobras


Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23 – Apoio a Fujimori


O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

24 – Desmatamento na Amazônia


Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST


A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 – Arapongagem


O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 – O esquema do FAT


A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 – Mudanças na CLT


A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 – Obras irregulares


Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 – Explosão da dívida pública


Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

31 – Avanço da dengue


A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES


Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 – Crescimento pífio do PIB


Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado


A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 – Racionamento de energia


A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 – Assalto ao bolso do consumidor


FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência


O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária


O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 – Subserviência internacional


A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta


Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 – Relações perigosas


Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos


Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR


Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ


FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central


O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.

Fonte: EU MESMO

Lacrou o caixão do PSDB e DEM
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  #796  
Old Posted Mar 19, 2016, 11:38 AM
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O Brasil esqueceu mesmo.... Ahhh me esqueci burguês coxinha nem liga para isso mesmo.
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  #797  
Old Posted Mar 27, 2016, 12:34 AM
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Listinha que vazou da Odebrecht, inclue praticamente todos da oposição, inclusive os cabeças. Roberto Freire, Aécio Neves e até.... EnrolaUmbeck.... é mole. Ahhh para antes de alguem vir com papo furado, vamos lá.

Dinheiro recebido pelos políticos da situação via empreiteira é considerado ilegal.

Dinheiro recebido pelos políticos da oposição via empreiteira é considerado legal.

Mesmo que a origem seja a PETROBRAS.... pronto falei.

E agora vou além.... praticamente TODOS que viraram a casaca em troca de partidos para o REDE receberam grana da empreiteira. Será que se o REDE é tão ético assim, vai expulsar todos? Se expulsar não vai sobrar nenhum político.
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  #798  
Old Posted Mar 27, 2016, 2:38 PM
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PAGANDO SUBORNO, ODEBRECHT FORMOU UMA SUPER-BANCADA NO CONGRESSO


LISTÃO DE POLÍTICOS COMPROVA A INFLUÊNCIA EM 80% DOS PARTIDOS


Os 24 partidos listados nos documentos da 23ª fase da operação Lava Jato comprovam a influência da Odebrecht em mais de 80% dos partidos brasileiros. Com exceção de Solidariedade, PMB, Pros, Rede e Novo, que ainda não existiam, a Polícia Federal passou a investigar se as doações eram apenas doações ou se tratavam de pagamento de propina em troca de contratos milionários com governos e a União. A informação é da coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A Odebrecht é o maior “diretório” da América Latina, com influência na Argentina, Peru, Venezuela, Costa Rica, Colômbia, entre muitos outros.

Atolado em escândalos, Lula é visto como maior lobista da Odebrecht, tendo influenciado na introdução da empresa até em países africanos.

Coincidentemente, a Odebrecht foi poupada na comissão de inquérito que apurou empréstimos irregulares do BNDES no Brasil e no mundo.

Preocupa, e muito, o governo a pressão sobre Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira, pela delação. Ele não quer ver a família na prisão.











http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=52097501148
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  #799  
Old Posted Mar 27, 2016, 10:58 PM
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Opa alguém me falou que ENROLAUMBECK não seria impeachment... Não vai ser. VEREMOS.
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  #800  
Old Posted Apr 1, 2016, 1:21 AM
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“Não é novidade. É rotina”, diz deputado sobre prostituição na Câmara



Parlamentares e servidores confirmam que a presença de garotas de programa na Casa é comum. Assessores de gabinetes costumam receber e-mails de empresas oferecendo acompanhantes


ARQUIVO PESSOAL



As discussões sobre impeachment, protestos, arranjos políticos e votações não foram os únicos assuntos a dominar a pauta desta quinta-feira (31/3) na Câmara. Deputados, assessores, servidores efetivos e comissionados comentavam a reportagem do Metrópoles sobre a prostituta flagrada com um cliente em um banheiro da Casa. Embora as imagens tenham chocado os internautas, parlamentares debocharam do episódio e disseram que a situação não é rara nas dependências do Legislativo federal.

Dois deputados do PMDB — que pediram para não ser identificados — comentaram o caso. Um deles foi irônico: “Ainda não tinha visto as fotos. Ela é bonita? Tem bons atributos?”. Ao ver as imagens da garota de programa em poses eróticas e fazendo sexo oral, o parlamentar revelou que a prática é antiga na Câmara. “Não é novidade. É rotina.”

Outro deputado, que já tinha conhecimento do caso relatado pelo Metrópoles, acredita que as fotos não foram tiradas durante o expediente normal. “Deve ter ocorrido à noite. Um segurança, talvez?”

Esse mesmo peemedebista foi ácido na crítica: “A prostituição de verdade acontece é dentro dos gabinetes”, comparou.

Um homem que acompanhava o primeiro deputado ouvido pela reportagem pediu para ver as fotos, que circularam em grupos de WhatsApp, e gargalhou: “Bonita a moça”.

Um servidor confirmou as informações e disse que é comum os assessores de gabinetes receberem e-mails de empresas oferecendo acompanhantes. “Muitas vezes, os assessores parlamentares fazem a intermediação para o chefe. Os assessores aqui fazem tudo para os deputados. Só no ano passado, recebi cinco e-mails oferecendo acompanhantes bilíngues e disponíveis em qualquer época do ano”, ressaltou.

Calcinha no plenário

“A prostituição sempre existiu aqui dentro. Já encontramos calcinha em um dos plenários. Até pensaram que era o pessoal da limpeza, mas depois descobrimos que era de uma servidora. Como sempre, abafaram o caso”, relatou uma funcionária que não quis se identificar.

Um vídeo com as cenas de sexo circula entre os servidores. “Eu vi a gravação e não fiquei surpresa. Aqui eles pensam que quem faz isso são os mais humildes, mas todo mundo sabe é coisa de ‘peixe grande'”, confidenciou outra trabalhadora.

A reportagem conseguiu o telefone da moça que aparece nas fotos acima e confirmou que ela é garota de programa. O cachê chega a R$ 1 mil, a depender do local de atendimento e do tempo em que ela estará à disposição do cliente.

A desinibida visitante foi fotografada, entre fevereiro e março deste ano, na porta de entrada que dá acesso às comissões e dentro do banheiro masculino do local. Ela aparece na companhia de um homem não identificado, que traja um terno preto.

Investigação

O Departamento de Polícia da Câmara dos Deputados (Depol) informou que está averiguando as informações para, posteriormente, avaliar quais providências podem ser tomadas. A Câmara esclareceu que, para entrar no local, o cidadão precisa apenas apresentar um documento de identificação.














http://www.metropoles.com/distrito-f...icao-na-camara
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