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  #381  
Old Posted May 27, 2015, 11:34 PM
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Se não estou enganado já tem bem uns 7/8 anos que lançaram o Alphaville Brasília..

Mas só duas perguntas:

1- Quantas pessoas já moram no Alphaville "Brasília"?

2- Vc já se mudou pra lá?

Pois é né? Quer uma recomendação? Mude-se imediatamente pra lá e convença mais investidores a ir junto.... Só isso, o resto é conversa de vendedor.
Acho que isso é inveja de quem não tem grana para morar num local com 100% de infra-estrutura e não precisa ficar de mimimi com EnrolaUmBeck para levar infra-estrutura para o DF.
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  #382  
Old Posted May 28, 2015, 2:43 AM
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O problema do Alphaville é que toda a estrutura vai ter que ser bancada do bolso dos moradores e da construtora, pois se forem esperar qualquer coisa do GDF podem esquecer, pois daqui a 20 anos vai estar a mesma coisa, só mato.

Essa foi a maior lição do Noroeste. Não importa se quem está comprando tem dinheiro, pode ser o Eike Batista, se for esperar pelo governo vai morar na lama a vida toda. Lembram do papo do fulgêncio no outro fórum? "Quem critica o Noroeste é invejoso, não tem dinheiro" etc., e hoje está aí, os ricaços vivendo na lama, no escuro e no mato em seus apês de um milhão...
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  #383  
Old Posted May 28, 2015, 2:54 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Acho que isso é inveja de quem não tem grana para morar num local com 100% de infra-estrutura e não precisa ficar de mimimi com EnrolaUmBeck para levar infra-estrutura para o DF.


Pergunto de novo, vc já esta morando lá?
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  #384  
Old Posted May 28, 2015, 2:57 PM
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O problema do Alphaville é que toda a estrutura vai ter que ser bancada do bolso dos moradores e da construtora, pois se forem esperar qualquer coisa do GDF podem esquecer, pois daqui a 20 anos vai estar a mesma coisa, só mato.

Essa foi a maior lição do Noroeste. Não importa se quem está comprando tem dinheiro, pode ser o Eike Batista, se for esperar pelo governo vai morar na lama a vida toda. Lembram do papo do fulgêncio no outro fórum? "Quem critica o Noroeste é invejoso, não tem dinheiro" etc., e hoje está aí, os ricaços vivendo na lama, no escuro e no mato em seus apês de um milhão...
Ué mas Alphaville é um empreendimento privado, a estrutura tem tem que ser bancada mesmo pelos moradores e pela construtora. Por que o governo teria que por dinheiro lá?

E no mais o loteamento fica 95% do Goias e não do DF.
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  #385  
Old Posted May 28, 2015, 2:58 PM
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......
Lembram do papo do fulgêncio no outro fórum? "Quem critica o Noroeste é invejoso, não tem dinheiro" etc., e hoje está aí, os ricaços vivendo na lama, no escuro e no mato em seus apês de um milhão...
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Acho que isso é inveja de quem não tem grana para morar num local com 100% de infra-estrutura e não precisa ficar de mimimi com EnrolaUmBeck para levar infra-estrutura para o DF.
Coincidência?
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  #386  
Old Posted Jun 3, 2015, 11:29 AM
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Preço dos imóveis no Rio cai pela primeira vez desde 2008

Foto: Chensiyuan/Wikimedia Commons

Vista do bairro do Leblon, no Rio: Preços de casas e apartamentos na cidade caíram 0,11% em maio com relação a abril

O preço médio do metro quadrado no Rio de Janeiro registrou em maio a primeira queda mensal desde o início da série histórica do Índice FipeZap, um dos principais indicadores da flutuação de preços do mercado imobiliário brasileiro que começou a ser calculado em janeiro de 2008. No mês passado, o custo do metro quadrado na cidade caiu 0,11% com relação a abril.

Em abril, os preços do metro quadrado dos imóveis já haviam ficado praticamente estáveis, com alta de 0,04%. No acumulado de 2015, os preços na cidade subiram 0,57% e, nos últimos 12 meses, aumentaram 3,27%.

No entanto, a cidade continua liderando o ranking do metro quadrado mais caro entre as 20 cidades pesquisadas pelo FipeZap, com valor médio do metro quadrado de 10.642 reais, seguida por São Paulo, com valor médio de 8.585 reais.

Já o preço médio do metro quadrado mais barato é registrado em Contagem (3.541 reais) e Goiânia (4.161 reais).

O preço médio do metro quadrado dos imóveis no Brasil subiu apenas 1,25% desde o início do ano. A alta é inferior ao rendimento da poupança no período, de 2,36%, segundo dados do Banco Central.

A valorização dos imóveis também fica abaixo da inflação medida pelo IPCA, que segundo estimativa do IBGE, deve aumentar 5,14% de janeiro a maio desse ano.

Como resultado, o preço médio dos imóveis anunciados para venda nas 20 cidades que compõem o índice apresenta queda real de 3,70% nos cinco primeiros meses do ano.

A queda real acontece quando a alta no preço médio de um determinado bem é inferior à alta generalizada de preços, medida por índices inflacionários, como o IPCA.

No acumulado de 2015, as 20 cidades do índice registraram variações menores do que a inflação. Niterói, Brasília e Curitiba tiveram queda nos preços nos primeiros cinco meses do ano.

O índice mostra também que nos últimos 12 meses encerrados em maio os preços subiram 4,91%, abaixo do IPCA esperado para o período, de 8,27%. De acordo com o FipeZap, maio é o quinto mês consecutivo que apresenta queda real de preços em 12 meses.

Pela sétima vez seguida o índice também apresenta queda real na variação de preços mensal. Enquanto o metro quadrado subiu 0,16% em maio, a expectativa do IPCA para o mês é de alta de 0,55%.

Veja na tabela a seguir a variação dos preços dos imóveis à venda nas 20 cidades acompanhadas pelo FipeZap. A lista foi ordenada de acordo com a variação em maio.





E agora veja o preço médio do metro quadrado anunciado em cada cidade em maio de 2015:



O Índice FipeZap tem dados disponíveis sobre São Paulo e Rio de Janeiro desde janeiro de 2008. Para Belo Horizonte, a série histórica começa em maio de 2009. Para Fortaleza, em abril de 2010; para Recife em julho de 2010; e para o Distrito Federal e Salvador, em setembro de 2010.

Os municípios do ABC Paulista e Niterói têm dados disponíveis desde janeiro de 2012. Vitória, Vila Velha, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba têm séries históricas iniciadas em julho de 2012.

O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site de classificados Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290 mil unidades por mês.

Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).













http://exame.abril.com.br/seu-dinhei...vez-desde-2008
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  #387  
Old Posted Jun 11, 2015, 4:36 AM
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Agora lascou viu, economista do FIPE-ZAP alertando que a bolha vai estourar!

http://economia.estadao.com.br/notic...o-poco,1702344

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  #388  
Old Posted Jun 15, 2015, 10:28 PM
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Caixa: negócios em Feirão da Casa Própria caem 29,2% em 2015, para R$ 11,05 bi


A Caixa Econômica Federal registrou R$ 11,05 bilhões em negócios no 11º feirão da casa própria, que terminou este final de semana, montante 29,2% menor que os R$ 15,6 bilhões registrados em 2014. Com isso, não atingiu a meta de repetir o desempenho do ano passado ou até mesmo superá-lo, conforme havia dito a presidente do banco, Miriam Belchior, na abertura do evento já tradicional no calendário da instituição pública.

O número de participantes também foi menor neste ano. A edição atraiu 295.579 visitantes, nas 14 cidades que receberam o evento, contra 434,417 mil no ano passado que aconteceu em 13 cidades. Na opinião do vice-presidente de Habitação da Caixa, Teotonio Rezende, apesar dos números menores, o feirão deste ano mostrou ser um evento consolidado.

"O resultado deste ano demonstra que o feirão é um evento consolidado que continua, de forma ágil e prática, ajudando cada vez mais famílias a realizarem o sonho da casa própria", afirma o executivo, em nota à imprensa.

A 11ª edição do feirão terminou em Belo Horizonte, Goiânia e Salvador neste final de semana. Foram R$ 190,9 milhões em negócios e 13,5 mil visitantes na capital mineira enquanto Goiânia registrou R$ 462,3 milhões em negócios e 14,7 mil visitantes. Já os 18,8 mil visitantes soteropolitanos fecharam mais de R$ 197,6 milhões em negócios, em Salvador.

Além de Belo Horizonte, Goiânia e Salvador, também receberam o feirão Belém (PA), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Uberlândia (MG).

Além de restringir as condições no crédito imobiliário em meio aos elevados saques na caderneta de poupança, principal fonte de recursos do segmento, a Caixa elevou os juros deste linha, o que impactou no seu desempenho durante o primeiro trimestre. As contratações cresceram apenas 2,5% no período ante um ano, para R$ 27,1 bilhões. O saldo da carteira aumentou 24,6% em 12 meses e de 4,2% no trimestre, para R$ 354,229 bilhões. Para este ano, a Caixa já considera emprestar menos no imobiliário do que em 2014 apesar dos incentivos concedidos ao segmento.









http://www.istoedinheiro.com.br/noti...2/270522.shtml
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  #389  
Old Posted Jun 24, 2015, 10:49 AM
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CRÉDITO IMOBILIÁRIO TEM A MAIOR DESACELERAÇÃO DESDE 2003



BANCO CENTRAL REVISOU PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DO SETOR PARA 9%

FOTO: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

A REVISÃO FEITA PELO BC SE DÁ EM UM CONTEXTO DE ARREFECIMENTO ECONÔMICO E DE ALTA DOS JUROS


A expectativa de expansão do mercado de crédito imobiliário do Banco Central para este ano, se confirmada, revelará o maior desaquecimento do setor desde 2003. Pela projeção atualizada esta terça-feira, 23, pelo chefe do Departamento Econômico da instituição, Túlio Maciel, o crescimento será de 9% - a estimativa anterior era de 11%.

Em 2003, o mercado imobiliário havia registrado alta de 8,81% pela série histórica do BC. A revisão da projeção feita hoje pela autoridade monetária se dá em um contexto de arrefecimento econômico e de alta dos juros.

Por causa de revisões metodológicas, a autarquia prefere se ater a uma série mais recente. Maciel citou aos jornalistas durante entrevista coletiva as expansões verificadas desde 2008, ano da crise financeira internacional. Naquele ano, de acordo com o economista, o crédito avançou 30,7% e, no ano seguinte, até como um reflexo da turbulência global, desacelerou para 15,1%.

Em 2010, foi vista uma retomada, já que os financiamentos para imóveis aumentaram 20,6%. Desde então, mostrou desaceleração todos os anos: 18,8% em 2011; 16,4% em 2012; 14,5% em 2013 e 11,3% no ano passado.

Maciel salientou que a alta de 1% na margem do estoque de financiamento imobiliário para pessoas físicas ficou abaixo da média histórica. "O crescimento imobiliário mensal é pequeno para a modalidade, que geralmente tem altas mensais próximas a 2%", comparou.

As concessões de crédito imobiliário com recursos direcionados para Pessoas Físicas despencaram 29% em maio em relação ao mês anterior. Maciel comentou, no entanto, que variações mensais são comuns no caso de concessões e que, por isso, o melhor, é utilizar o dado acumulado. Nos primeiros cinco meses do ano, há uma alta de 0,9% e, em 12 meses, de 4,5%. "Para extrair significado econômico da série, é preciso verificar um intervalo maior, por isso essa taxa de 0,9% mostra que ainda há um arrefecimento ano a ano", explicou.

O chefe de Departamento salientou que as medidas tomadas pelo BC no final do mês passado "com certeza" favoreceram recursos de crédito imobiliário. Além disso, comentou que, apesar de as taxas de juros de mercado desse segmento serem mais altas que as reguladas, ainda são "muito menores" do que as das demais modalidades. A taxa média de mercado ficou em 14,2% no mês passado, enquanto a regulada, em 9,5%, o que levou a geral para 10,1%. "Ainda é atraente", constatou. (AE)











http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=34542502750
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  #390  
Old Posted Jun 25, 2015, 11:10 PM
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Na busca de recuperação, mercado imobiliário lança Índice de Velocidade de Vendas

O Fato Online antecipa que os números a serem divulgados nesta sexta-feira (26), referentes aos últimos seis meses, confirmam o arrefecimento do mercado local, que vive seu pior momento em 20 anos

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Queda nas vendas preocupa mercado imobiliário


O mercado imobiliário de Brasília foi do céu ao inferno em menos de cinco anos. Os glamourosos lançamentos, com recorde de vendas, já são lembrados com certo saudosismo por quem sobreviveu à crise ainda em curso.

Nesta sexta-feira (26), será lançado o chamado IVV (Índice de Velocidade de Vendas) do setor imobiliário do Distrito Federal. Mais do que um indicador, trata-se de uma tentativa do mercado de mostrar que está vivo, a despeito do cenário negativo.

A promessa é que o IVV seja divulgado todo mês pelo Sebrae-DF (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em parceria com o Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil) e a Ademi-DF (Associação de Empresas do Mercado Imobiliário).

A ideia surgiu ainda na década passada, mas só agora se concretizou, em um momento de baixa, em que os empresários querem (e precisam) saber, de fato, como está o mercado. Na época da bonança, não era preciso indicador algum para constatar o sucesso nas vendas.

Queda

O Fato Online antecipa que os números a serem divulgados nesta sexta-feira, referentes aos últimos seis meses, confirmarão o arrefecimento do mercado local, que vive seu pior momento em 20 anos. De todo modo, parte do empresariado acolheu os dados com alívio. “Muita gente imaginava que a situação estivesse ainda pior”, explicou um dos representantes do mercado, sem querer ser identificado.

O IVV mostrará a velocidade de venda apenas de unidades novas, sempre por região administrativa e tipo de imóvel. Até o fim deste ano, pelo menos, a tendência é que os dados mensais sigam compondo um mercado travado. Por ora, ainda que haja uma certa volatilidade, não há qualquer sinal de que a curva decadente tenha se invertido.

Por meio do trabalho das chamadas áreas de inteligência de mercado, as maiores empresas já contam com estatísticas que ajudam na tomada de decisões. Um indicador como o IVV, no entanto, pode complementar esses dados caseiros, no entender de Pedro Fernandes, diretor da Beiramar Imóveis.

O momento de instabilidade é incontestável, acrescenta Fernandes, mas, segundo ele, o mercado brasiliense pode ter passado pela pior fase. “A velocidade de vendas não está alta, claro, só que não é mais algo assustador, como começa a se observar em regiões do Rio de Janeiro e de São Paulo”, compara.

"Achismo"

Para o vice-presidente do Cofecon (Conselho Federal de Economia) e também diretor do Sebrae-DF, Júlio Miragaya, o IVV assume o papel de orientar os investimentos de um dos mercados mais pulsantes do DF. “As empresas têm indicadores próprios, mas muitas vezes não sabem como o mercado está no geral”, argumenta.

O novo indicador poderá, ainda, derrubar “achismos”. A realidade, sublinha Miragaya, não raras vezes se mostra diferente daquilo que o mercado pensa. “O IVV vai permitir que as empresas façam uma avaliação mais próxima do real”, defende.












http://fatoonline.com.br/conteudo/49...a&p=de&i=2&v=0
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  #391  
Old Posted Jun 26, 2015, 10:31 PM
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Velocidade da venda de imóvel novo no DF caiu mais da metade nos últimos cinco anos

Entidades do mercado imobiliário brasiliense lançaram, nesta sexta-feira (26), o chamado IVV (Índice de Velocidade de Vendas), que, em maio, ficou em 4,4%. Significa dizer que, a cada 100 unidades ofertadas no período, 4,4 foram vendidas


Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Índice mede a velocidade da venda dos imóveis novos no DF


A velocidade de venda de imóveis novos no Distrito Federal reduziu a um terço se comparada à registrada cinco anos atrás, em pleno boom imobiliário. À época, os índices que registravam essa velocidade eram internos, conhecidos apenas por entidades do setor imobiliário.

Na busca de recuperação, entidades do mercado brasiliense lançaram nesta sexta-feira (26) o chamado IVV (Índice de Velocidade de Vendas), índice público que, em maio, ficou em 4,4%. Significa dizer que, a cada 100 unidades ofertadas no período, 4,4 foram vendidas. Em 2010, antes de o mercado entrar em declínio, as empresas comemoravam indicadores internos de velocidade de vendas acima de 12%.

Entre as incorporadoras, o esforço agora é para evitar ao máximo comparações entre a situação atual e a da fase de hiper-valorização dos imóveis.

O indicador de 4,4%, avaliam os representantes do mercado, está próximo do que consideram “realista”. Em fevereiro, conforme os dados divulgados nesta sexta-feira (26), esse indicador estava em 3,5%, o que leva os empresários a crerem que a velocidade de vendas pode estar em uma tendência de retomada.

“O mercado não está parado”, defendeu o presidente da Ademi (Associação de Empresas do Mercado Imobiliário), Paulo Muniz.

Por região

Com base nos números disponibilizados por 25 empresas em atuação no DF, a pesquisa indicou a Asa Sul como região de maior velocidade de vendas (11,1%), seguida do Guará (9,1%), de Santa Maria (6,7%), Samambaia (6,3%), Taguatinga (5,3%) e do Noroeste (4,9%).

Abaixo da média de 4,4%, ou seja, com velocidade de vendas mais baixa, aparecem Gama (4,2%), Águas Claras (4,0%), Park Sul (0,7%) e Asa Norte (0,6%).

A explicação para esse cenário depende, em boa parte, do universo da oferta. Na Asa Sul, por exemplo, onde a oferta é muito pequena, é mais fácil vender, em tese. Já em Águas Claras, onde há muita oferta, fechar negócio tende a ser mais difícil.

“Ter acesso a esses números é determinante para o mercado avaliar novos investimentos”, sublinhou Luiz Carlos Botelho, presidente do Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil).

Dos imóveis novos comercializados em maio, 48,3% têm dois quartos. As unidades de três quartos compuseram 33,1% do total. Os imóveis de um e quatro quartos tiveram participação de 11,8% e 6,7%, respectivamente.

Foto: Cadu Gomes/Fato Online

Índice de velocidade das vendas dos imóveis norteará setor


Metro quadrado

O IVV também apresenta o preço médio do metro quadrado nas regiões onde há imóveis novos à venda. O indicador, no entanto, refere-se ao que consta na tabela das empresas, e não no valor efetivamente negociado. Por esse motivo, a defasagem pode chegar a 30%. Segundo a pesquisa, por exemplo, o preço médio no Noroeste está em R$ 11.570. Porém, há unidades sendo comercializadas no bairro a até R$ 8 mil o metro quadrado.

De acordo com o presidente da empresa responsável pela pesquisa, Alexandre de Araújo Garcia, justamente por se tratar de números estratégicos, “há uma certa resistência” por parte das incorporadoras em contribuir para a elaboração da pesquisa. Segundo ele, os preços se mostram estáveis há pelo menos quatro meses.

O Fato Online apurou que o levantamento mensurou também os preços efetivos do metro quadrado, mas os representantes do mercado decidiram por não torná-los públicos nesta primeira divulgação do IVV.

Levando em conta apenas o valor ofertado (ou seja, não necessariamente o de venda), o Sudoeste tem o metro quadrado de imóvel novo mais caro do DF (R$ 17.750), seguido da Asa Norte (R$ 15.026) e da Asa Sul (R$ 14.742). Os preços mais baixos foram registrados em Ceilândia (R$ 2.754), Santa Maria (R$ 2.905) e Samambaia (R$ 4.449).

O IVV será divulgado mensalmente, financiado pelo Sebrae-DF (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). “Conhecer esse mercado, tão importante para o PIB local, é de suma importância”, pontuou o superintendente da entidade, Antônio Valdir Oliveira.











http://fatoonline.com.br/conteudo/50...a&p=de&i=1&v=0
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  #392  
Old Posted Jun 29, 2015, 3:56 AM
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Ué, mas Brasília não tinha se transformado numa metrópole mundial, a Manhattan brasileira? E só vai piorar:

Distrito Federal tem segunda maior taxa de desocupação do país

A tendência é de que a capital, em breve, se transforme na região com maior taxa de desocupação. Enfraquecimento da construção pesa no índice

http://www.correiobraziliense.com.br...-do-pais.shtml
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  #393  
Old Posted Jul 1, 2015, 5:32 PM
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Venda de imóveis no DF é estável, e Sudoeste tem m² de R$ 17,7 mil



Velocidade de vendas de imóveis ficou em 4,4%, maior índice deste ano Sudoeste tem o metro quadrado mais caro; afirma pesquisa de entidades.


A venda de imóveis residenciais no Distrito Federal segue estável, segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do setor imobiliário divulgado na última sexta (26). O percentual ficou em 4,4%, o mesmo de abril deste ano e maior do que o contabilizado entre janeiro e março, quando variou de 3,5% a 3,8%. Em dezembro de 2014, ele chegou a 4,8%.

O índice de referência é de 5% para que as vendas sejam consideradas boas pelo mercado. A pesquisa contempla 45% dos imóveis do DF e é realizada pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, com o apoio do Sebrae.

“A pesquisa mostra que muitos analistas estavam equivocados ao dizer que o mercado imobiliário do DF estava parado. As vendas estão ocorrendo, o IVV de 4,4% comprova isso, e a tendência é aumentarem daqui para frente”, disse, em nota, o presidente da Ademi, Paulo Muniz.

Outros índices

Em maio, 4.016 imóveis foram ofertados no DF, dos quais 178 foram vendidos, média aceitável pelo setor. A maioria foi de apartamentos de dois quartos (48,3%) seguidos dos de três (33,1%), de um (11,8%) e de quatro (6,7%).

O valor do metro quadrado mais caro no mês passado foi o do Sudoeste, em R$ 17.750. Em seguida vêm a Asa Norte, em R$ 15.026, e Asa Sul, em R$ 14.742. O mais barato foi o de Ceilândia, em R$ 2.754.

Imóveis comerciais

O IVV de imóveis comerciais ficou em 1% em maio, abaixo dos 3,8% de abril. O índice foi o pior desde dezembro do ano passado. Dos 1.051 imóveis ofertados, somente 10 foram vendidos.












http://g1.globo.com/distrito-federal...r-177-mil.html
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  #394  
Old Posted Jul 6, 2015, 10:10 AM
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Retomada das expectativas


O mercado imobiliário do DF espera acelerar o ritmo de vendas, depois de um período de acomodação, que induziu à redução da oferta de imóveis novos de 15 mil para nove mil unidades, desde 2013. De olho nisso, incorporadoras estão incrementando ações de vendas na capital do país, como João Fortes e o sócio Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário. As companhias têm sete empreendimentos imobiliários com vendas abertas em Brasília e avaliam novos lançamentos. Os dois sócios identificam que há boas oportunidades no DF e acreditam que o mercado local está novamente se aquecendo, em especial para imóveis de alto padrão, flats e de um e dois quartos.







http://comunidade.maiscomunidade.com...TATIVAS.pnhtml
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  #395  
Old Posted Jul 6, 2015, 2:44 PM
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Eu sei que eles tem um mega projeto de flats identico ao Brisas do Lago, que será seu vizinho na beira do lago.
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  #396  
Old Posted Jul 7, 2015, 8:03 AM
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O mercado imobiliário do DF espera acelerar o ritmo de vendas, depois de um período de acomodação, que induziu à redução da oferta de imóveis novos de 15 mil para nove mil unidades, desde 2013. De olho nisso, incorporadoras estão incrementando ações de vendas na capital do país, como João Fortes e o sócio Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário. As companhias têm sete empreendimentos imobiliários com vendas abertas em Brasília e avaliam novos lançamentos. Os dois sócios identificam que há boas oportunidades no DF e acreditam que o mercado local está novamente se aquecendo, em especial para imóveis de alto padrão, flats e de um e dois quartos.

http://comunidade.maiscomunidade.com...TATIVAS.pnhtml
Os caras realmente não tem vergonha né? Acomodação nada,o que teve foi uma sangria de valor real que foi de arrebentar. Só gente inocente vê que o preço ficou estável um ano e acha que não perdeu dinheiro...
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  #397  
Old Posted Jul 8, 2015, 11:40 AM
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Queda na venda de imóveis em Brasília é uma das maiores do país

Distrito Federal apresentou o segundo pior ritmo de vendas de imóveis novos entre nove centros urbanos pesquisados pelo Índice de Velocidade de Vendas

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

O DF registrou IVV médio de 3,67%,


O Distrito Federal apresentou o segundo pior ritmo de vendas de imóveis novos entre nove centros urbanos pesquisados, de acordo com um levantamento exclusivo feito pelo Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil) a pedido do Fato Online. O ranking foi montado com base no banco de dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), levando em conta os números do primeiro trimestre de 2015.

Entre janeiro e março, o DF registrou IVV (Índice de Velocidade de Vendas) médio de 3,67%, significando dizer que a cada 100 unidades novas colocadas à venda, 3,67 foram comercializadas. O índice só não é menor que os 3,26% observados em São Paulo no mesmo período.

Arte: Alexandre Fonseca


Embora o desaquecimento do mercado imobiliário seja percebido em todo o país, sustentam resultados satisfatórios as capitais Porto Alegre (9,46%), Maceió (7,68%) e Belo Horizonte (6,87%), as três primeiras no ranking.

Na avaliação do vice-presidente do Sinduscon-DF, João Accioly, as comparações reforçam o mau momento do setor na Capital Federal. “Só vamos perceber algum sinal concreto de melhora no fim deste ano ou no início de 2016”, aposta. As empresas, lembra ele, puxaram o freio de mão quanto aos lançamentos e, portanto, o mercado reagirá aos poucos.

Burocracia e renda apertada

Os entraves burocráticos para a aprovação de novos empreendimentos estão entre as possíveis explicações para o cenário de Brasília. Além disso, a escalada do preço do metro quadrado, acompanhada do endividamento das famílias e do recente aumento de juros, parece ter atingido em especial o poder de compra da classe média brasiliense.

A fuga dos especuladores – que compravam imóveis para ganhar com a valorização embutida na revenda – também, certamente, ajudou a despencar o IVV no DF, que chegou a 12% em 2011, cerca de três vezes acima do índice atual. A “jogatina” com os imóveis só perdeu força depois que o valor do metro quadrado chegou às alturas, turbinando as parcelas do financiamento.

Descompasso

“Muita gente estava investindo no mercado imobiliário em Brasília gastando mais do que podia. É claro que era insustentável. Hoje, temos unidades com preços bons, mas falta comprador”, ilustra Lindolfo Cavalcanti, economista de dono de imobiliária.

No Distrito Federal, a crise do setor demorou um pouco a chegar e, pelo jeito, levará mais tempo para passar. Em relação ao número de lançamentos, o momento atual é o pior das duas últimas décadas, como o Fato Online já divulgou.

“O que ocorreu entre 2009 e 2011 foi algo completamente fora da curva: não voltaremos àquela realidade”, comenta o presidente da Ademi-DF (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário), Paulo Muniz.

Embora reconheça que o “círculo virtuoso” ficou para trás, Muniz chama a atenção para a queda do estoque de imóveis novos no DF: 10 mil em maio deste ano, frente aos 15,7 mil em dezembro de 2013. A redução de 36% no período, acredita ele, é sinal de que a velocidade de vendas se aproxima de um cenário realista.

O diretor-executivo da imobiliária Lopes Royal, Marco Antônio Demartini, prevê que, mesmo com o ambiente desfavorável, o total de lançamentos deste ano supere o de 2014. Segundo ele, o DF pode ter ficado bem atrás no ranking de IVV porque a base de dados da pesquisa local ainda é tímida – cerca de 45% do mercado. “Muitas empresas que estão vendendo bem não forneceram informações para a pesquisa”, diz ele, tentando encontrar explicações para a discrepância na comparação com outras capitais.


Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

IVV confirma a queda na venda de imóveis no DF









http://fatoonline.com.br/conteudo/55...a&p=de&i=1&v=0
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  #398  
Old Posted Jul 8, 2015, 4:18 PM
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A verdade é que o mercado de construção civil esta mortinho em Brasília. As grandes construtoras ainda estão andando de lado, mas as pequenas e médias estão fechando as portas. Muita delas surgira durante o "bum" de construção em Águas Claras e agora simplesmente não tem o que fazer.

Primeiro tentaram correr para projetos menores e da-lhe prédios de kitnetes disfarçados. Mas mesmo esse segmento esta saturado. Então agora é olho da rua mesmo. Só eu conheço umas 3 que fecharam.
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  #399  
Old Posted Jul 8, 2015, 6:48 PM
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Mas a pioneira das kits continua firme e forte, pode até ter trocado as kits por apertamentos, mas com certeza se aparecer oportunidade de kits, eles irão lançar. Principalmente no Sudoeste.
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  #400  
Old Posted Jul 11, 2015, 1:28 PM
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Construção civil vive crise sem precedentes no Brasil

Foto: Germano Lüders / EXAME

Vista de São Paulo: anos de euforia levaram a um excesso de oferta dos imóveis comerciais e residenciais. Agora a recuperação vai ficar para 2017



Cerca de 600 000 demissões em 12 meses. Recuo de 5,6% nas vendas em 2014. Queda de 98% do lucro para as empresas abertas no primeiro trimestre. Perda de 12 bilhões de reais de valor de mercado na bolsa nos últimos 12 meses. Executivos das maiores empreiteiras do Brasil presos. Duas gigantes do setor, a OAS e a Galvão Engenharia, em processo de recuperação judicial.

O mercado brasileiro de construção civil vive uma crise sem precedentes. Segundo levantamento de MELHORES E MAIORES, a rentabilidade do setor caiu de 11,2% em 2013 para 2,3% em 2014. Apenas três das 23 empresas de construção classificadas entre as 500 maiores do país conseguiram crescer no último ano. A Odebrecht, a maior delas, teve queda de 32% nas vendas.

Se não fosse má notícia suficiente, especialistas e executivos do setor ouvidos por EXAME são unânimes em afirmar que a recuperação da crise será lenta e deverá começar apenas em 2017. “Muitas empresas ficarão pelo caminho. Mas mesmo as outras companhias terão até cinco anos difíceis pela frente”, diz Claudio Porto, presidente da consultoria Macroplan.

O mercado de construção civil, obviamente, não é o único que sofre com a retração econômica do país. Outros setores, como a autoindústria, tiveram um 2014 ainda pior, com retração de 15% nas vendas. As fabricantes de eletroeletrônicos encolheram 9%. Todos eles sofrem de uma nefasta combinação de inflação perigosamente alta, desemprego crescente, aumento dos juros, restrição no crédito, falta de confiança no governo.

Mas o mercado de construção tem peculiaridades que tornam sua situação particularmente complexa. O próprio setor contribuiu para sua derrocada, tanto no caso das construtoras de imóveis quanto no caso das empreiteiras. No primeiro grupo, anos de euforia levaram a um excesso de ofertas em algumas grandes cidades — e, em consequência disso, uma paradeira geral nos lançamentos.

No segundo, o problema, como bem se sabe, é o estouro do escândalo de corrupção flagrado pela Operação Lava-Jato. Mas o lado mais particular — e perverso — da crise da construção é o potencial que ela tem de piorar ainda mais a economia brasileira. A começar pelo seu tamanho — o setor é responsável por cerca de 6,5% do produto interno bruto do país e emprega, diretamente, mais de 3 milhões de pessoas.

Uma crise, portanto, provoca um efeito dominó em toda a economia. A prisão dos executivos das maiores empreiteiras do país, por exemplo, levanta uma dúvida sobre o andamento das principais obras de infraestrutura e até da Olimpíada de 2016. Novos leilões de infraestrutura estão em xeque.

As dívidas das empreiteiras — que passam de 100 bilhões de reais — também podem levar os principais bancos do país a perdas que, por sua vez, restrinjam ainda mais a concessão de crédito. Apenas a Odebrecht, cujo presidente, Marcelo Odebrecht, foi preso em 19 de junho, tem 63 bilhões de reais em dívidas.

Para entender a lentidão na recuperação, é preciso analisar separadamente a situação das empreiteiras e a do mercado imobiliário. No segmento de imóveis comerciais e residenciais, o maior problema é o excesso de estoque das companhias. Incorporadoras como Even, Gafisa e PDG têm imóveis prontos ou em construção que equivalem a quase dois anos de vendas. Na Rossi, o estoque é de 50 meses.

Até 2016, pelo menos, a principal missão dessas empresas será se livrar de todos esses apartamentos. Para isso, elas estão dando descontos de até 50% no preço dos imóveis. A ordem é colocar dinheiro em caixa o mais rápido possível para pagar as dívidas e parar de perder dinheiro.

A volta dos lançamentos ainda não está no radar. No primeiro trimestre, as incorporadoras de capital aberto cortaram 68% dos lançamentos na comparação com o início de 2014. Seis das 13 incorporadoras de capital aberto, como Tecnisa e Brookfield, não lançaram um único empreendimento neste ano.

O problema é que, quanto mais agressivas as promoções, maior o número de clientes que desistem de pagar apartamentos comprados nos últimos anos e que estão sendo entregues agora — valendo menos do que na hora da compra. Os distratos, como são chamadas as devoluções, deverão somar 7 bilhões de reais no ano, segundo a agência de risco Moody’s.

“Enquanto não se livrarem dos estoques atuais, as empresas não têm como pensar no futuro. Dificilmente o cenário melhorará antes de 2017”, diz Lucas Gregolin Dias, analista do Banco Fator. Tentar recuperar o valor de mercado perdido é uma tarefa de prazo ainda mais longo. Desde o pico, em 2010, as incorporadoras listadas perderam 41 bilhões de reais de valor de mercado (veja quadro ao lado).

No mercado de imóveis comerciais, cujo preço do aluguel chegou a cair 40% nos últimos dois anos em cidades como São Paulo, a recuperação pode ser ainda mais lenta. Segundo cálculos de João da Rocha Lima Jr., coordenador do núcleo de mercado imobiliário da Universidade de São Paulo, virá apenas em 2022.

O percentual de escritórios vazios em São Paulo passou de 30%, em 2003, para 5%, em 2008, e agora já está perto dos 20%. “A demanda por escritórios é totalmente dependente do crescimento da economia. Atualmente, há excesso de oferta e total falta de demanda por mais espaço nas grandes cidades”, diz Lima Jr.

Entre as empreiteiras, estimar o ritmo de recuperação é impossível enquanto a Operação Lava-Jato não for concluída. Por enquanto, o governo não deu sinais de que pode suspender contratos públicos com essas companhias durante as investigações. Mas, caso sejam punidas, as empreiteiras podem encontrar restrições legais para entrar em licitações.

Antes mesmo que isso aconteça, podem enfrentar problemas de liquidez e atrasos de pagamentos para obras em andamento, como as hidrelétricas de Belo Monte ou o porto do Rio de Janeiro, que estão sendo tocados pela Odebrecht, ou a Vila Olímpica do Rio de Janeiro, a cargo da Camargo Corrêa.

Mas há uma certeza no caminho das empreiteiras. A oportunidade de negócios está em queda. Apesar do novo pacote de infraestrutura, anunciado em junho pelo governo, os investimentos em obras públicas deverão cair 19% neste ano, algo como 25 bilhões de reais, segundo a consultoria InterB.

A Petrobras, principal cliente das empreiteiras investigadas na Lava-Jato, prevê cortar cerca de 30% dos investimentos até 2019 — apenas em 2015, o corte previsto é de 15 bilhões de dólares. Com o governo segurando as despesas, essas companhias também terão dificuldades de receber aditivos de obras em andamento.

A Andrade Gutierrez, cujo presidente, Otavio Azevedo, também foi preso em 19 de junho, precisou captar no fim de 2014 um empréstimo de 400 milhões de reais por causa do atraso de uma série de pagamentos. Sem caixa e sem novos contratos, o último recurso dessas companhias é entrar com recuperação judicial para renegociar as dívidas, como já fizeram a OAS e a Galvão Engenharia. O desenrolar das investigações pode forçar outras companhias a seguir esse caminho.

A velocidade com que o setor de construção sairá da crise depende, claro, do humor da economia como um todo e do insondável futuro da Lava-Jato. Mas o governo também pode ajudar. No caso das empreiteiras, fatiar novos pacotes de concessões em pedaços menores poderia trazer novas construtoras, menores e possivelmente estrangeiras, para o jogo.

Para o mercado imobiliário, o jeito seria facilitar o crédito, hoje em queda livre, liberando uma parcela maior do depósito compulsório dos bancos. Mas, em ambos os casos, seriam medidas essencialmente paliativas. Não foi fácil criar uma crise do tamanho atual. Sair dela não há de ser.












http://exame.abril.com.br/revista-ex...-da-construcao
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