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  #201  
Old Posted Apr 16, 2012, 6:17 PM
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“Querem manchar o meu governo”


Em entrevista ao Jornal da Comunidade, o governador do Distrito Federal afirma não ter qualquer relação com as denúncias da Polícia Federal ao contraventor Carlinhos Cachoeira e que tudo não passa de intriga e distorção dos fatos. Para Agnelo, o bicheiro usou o senador Demóstenes Torres para persegui-lo, pedindo inclusive seu impeachment, em 2011, para que ele cedesse às pressões de nomeações no GDF de pessoas ligadas à organização criminosa que atua em vários estados brasileiros



Nos últimos dias, o nome do governador Agnelo Queiroz voltou a ser foco na mídia devido a denúncias de um possível envolvimento dele com Carlos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás.

Para Agnelo, o pedido de impeachment feito pelo senador Demóstenes Torres, em 2011, seria uma forma de pressionar o GDF a ceder às investidas de Carlos Cachoeira, que tentou nomear pessoas ligadas ao grupo criminoso em cargos estratégicos do Buriti. “Na época eu não imaginava, mas hoje reflete a insatisfação brutal do grupo e do partido com o meu governo”, disse Agnelo.

O governador se defende das acusações: “Eu também estou fazendo minha apuração. Estamos pedindo compartilhamento das provas, e qualquer fato encontrado será punido”.

Agnelo afirma não ter qualquer relação com as denúncias da Polícia Federal a Cachoeira e que tudo não passa de intriga e distorção de fatos.

Trechos de conversas divulgadas citam nomes de membros do primeiro escalão do GDF, como o secretário de governo, Paulo Tadeu, o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e o assessor, Cláudio Monteiro, que pediu afastamento do cargo para se defender das acusações.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Comunidade, porém, Agnelo Queiroz observa que em nenhum momento a Polícia Federal confirma, de fato, que ele esteja envolvido em algum esquema de corrupção junto a Carlos Cachoeira e afirma: essa onda de denúncias é uma tentativa, não se sabe de quem, de tentar atingir o PT e, particularmente, o governador do Distrito Federal.

As denúncias da operação Monte Carlo ligam o GDF ao esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira...
Essa crise é do DEM e do PSDB, e de Goiás. Porque a Polícia Federal fez uma longa apuração e todo mundo sabe o vigor dessas apurações da Polícia Federal, mais de um ano e meio grampeando esses atores, cujo objetivo era pegar uma ação ilegal do jogo caça níquel e contravenção. E foi justamente nessa investigação que se identificou as relações desse grupo e essas relações que estão bem caracterizadas nos autos da Polícia Federal. Ressalto: o que sai na imprensa não é o que está na Polícia Federal. Infelizmente, nem toda imprensa dá notícias, especificamente a imprensa nacional. O que a polícia detectou foi a ligação desse grupo com o senador Demóstenes Torres. Trezentas ligações dele pessoais com o Carlos Cachoeira advogando e legislando pelo jogo no Congresso. Isso é fato e pegou uma série de relações de influência do grupo com o estado de Goiás, envolvimento citado pela polícia. Não estou fazendo juízo de valor, porque não tenho obrigação de fazer isso.

Mas a investigação cita políticos...
O que foi investigado pela polícia, dos nomes políticos que estão vinculados a Carlos Cachoeira, a Polícia Federal indicou, desde o senador, deputados federais, prefeitos, governadores etc. Inclusive, indicação de primeiro escalão. Isso é que está nos autos. Mas o que se vê na TV é atacar o governador do Distrito Federal e ninguém ataca o crime, o jogo. Você não vê também falar sobre as outras ligações políticas, também, com o estado de Goiás, que foi apurado e o que não está nos autos é uma tentativa desesperada, desconexa, contraditória para envolver o governador do DF e o PT.

O senhor ou o GDF tem negócios com algum dos personagens dos grampos da PF?
Não tenho nenhum negócio com o Carlinhos Cachoeira ou com o grupo dele. Eu não tenho, nem o GDF tem. Tanto é que todos os diálogos que apresentam mostram a dificuldade que este grupo tem de emplacar alguém no DF. Eles não conseguem indicar uma pessoa, não conseguem indicar um negócio. Então, não tem um único negócio aqui no DF com anuência do GDF. Essa é a maior prova. A segunda maior prova é a própria divergência desse grupo comigo, porque foi justamente o representante desse grupo, o Demóstenes Torres que pediu meu impeachment. Então, achar que um grupo que tem influência aqui, que está fazendo negócio aqui, está pedindo o meu impeachment, a avaliação do próprio Cachoeira num diálogo, que vocês podem observar em alguns jornais, ele fazendo referência de que o governo aqui não vai até o final do ano.

O senhor acha que o pedido de impeachment do Demóstenes não foi uma forma de pressionar o governo a ceder a alguma indicação ou a algum contrato com o grupo?
Eu penso hoje, por que na época não poderia pensar isso, que reflete a insatisfação brutal do grupo dele com o meu governo. Como eu fechei as torneiras para tudo que é tipo de negócios e isso era uma coisa sistêmica em todo governo do DF, então, tenho certeza que aqui, desse grupo, não tem absolutamente nada no governo do DF. Falo isso com, digamos, com muita segurança. Se algum agente, de qualquer que seja o escalão, por iniciativa individual tentou fazer isso, é responsabilidade individual, não vingou e será punido, porque eu também estou fazendo minha apuração. Temos a Secretaria de Transparência e comunicamos ao STF, já estamos pedindo compartilhamento das provas para receber tudo que diz respeito a qualquer pessoa do DF. Isso inclui também o governador. Se tiver qualquer coisa, haverá punição. Portanto, se alguém cometer individualmente, paga individualmente. Eu asseguro que do governo do DF não tem absolutamente nada e as transcrições que temos acesso, que têm saído na imprensa, confirmam isso, apesar de que a imprensa faz uma interpretação que tem ligação, essa é a grande contradição, uma forçação de barra para mostrar uma ligação do GDF com esse esquema.

O senhor disse que o grupo de Cachoeira não conseguiu indicar ninguém, mas chegou algum pedido de indicação até o senhor?
Não chegou, isso que é importante. E tem lógica de não ter chegado. Quando eu assumi, a empresa Delta já estava explorando lixo aqui por decisão judicial, teve uma licitação em 2007, no governo Arruda. Em dezembro de 2010, o governador Rosso cumpriu uma decisão judicial. Quando eu recebi o governo, já estava atuando e cumprindo o contrato.

E por que o diretor do SLU saiu do cargo?
Isso foi uma mudança que fiz antes desses episódios, não tem nada a ver com eles. Não houve pressão desse grupo para a indicação de João Monteiro, como vêm dizendo. Isso não é verdade. Eu escolhi o João Monteiro porque ele é um delegado da Polícia Civil, secretário de Segurança Pública e o motivo pelo qual eu o coloquei lá era justamente porque eu tinha certeza que ele não teria ligação com essa área, no geral.

Por que o senhor escolheu um delegado?
A área de lixo é sempre complicada em qualquer lugar do Brasil. Então, o que fiz? Coloquei um secretário de segurança pública. Ninguém notou um negócio desse. Ele saiu da SSP e foi para SLU. Poder imaginar que ele pudesse ser interesse de alguém não é, pelo menos, razoável. Tem um depoimento que saiu na Folha de S. Paulo, um diálogo desses, do Dadá com o Marcello, onde ele diz “os caras nomearam só inimigos da Delta. O que esses caras me ajudaram até hoje. Ninguém fez p...nenhuma”. Essa é a opinião do cara, representante do Cachoeira, junto à Delta. Não querem saber disso, infelizmente, a campanha que tentaram me envolver. Falo campanha porque não tem denunciante, não tem um partido, um político, estou sendo atacado pela imprensa, com frases desse tipo, para provar uma vinculação. Mas só que, ao apresentar frases, ela nega a acusação. Como pode dizer que esse cara teve influência na indicação se o que está dito é absolutamente o contrário.

O João Monteiro chegou a relatar alguma pressão da Delta ou de alguém ligado ao Cachoeira?
Falam que teve uma reunião entre eu, o João e o Rafael. Um desses diálogos, com bravata, para mostrar influência. Só que eu nunca fiz, nem com Rafael e nem com o próprio João Monteiro, que nunca me relatou nenhum grau de dificuldade e nunca tratei com ele sobre a Delta, nunca despachei com ele. Para mim, era uma área que não tinha problema e eu confiava nele. O que percebo no diálogo de hoje, o cara falando com o cara da Delta, o Dadá, reclamando do Cláudio Abreu que não consegue receber nem o pagamento devido, o que mostra que esse grupo não tinha facilidade aqui. Não teve um aditivo, não teve uma ação que pudesse melhorar as condições, que poderia em condições normais. As evidências e os diálogos não provam uma relação com o GDF.

A que o senhor atribui essa onda de denuncismo?
Tentam sujar o PT. Essa crise é do DEM e do PSDB. Estamos perto das eleições municipais no Brasil e aí a tentativa desesperada de embaralhar o jogo, tentar dificultar, achar que isso facilita não sair a CPI. Acho que é uma nítida campanha para envolvimento do meu nome. Há coisas esparsas, não há nenhuma conversa minha com uma pessoa dessa. Não há conversas do Cláudio Monteiro com alguém. São sempre terceiros. Meu nome aparece somente uma vez, num diálogo que fala que solicitei uma reunião. Nunca aconteceu reunião, nem com o João Monteiro, sobre a Delta. Ele saiu antes desses episódios, foi por um ajuste que estou fazendo no governo. Tentam dizer que eu pedi uma audiência. Isso é forçação de barra e dá interpretação de algo que não está escrito. Nem mesmo a investigação da Polícia Federal, que faz a investigação, afirma, de fato, que estou envolvido. Eles dizem que parece se referir a mim. O que tentam passar para a sociedade é que a PF diz que o cara sou eu, mas a polícia não diz que sou eu. Para tentarem reforçar, dar conotação de veracidade, por exemplo, dizem: “o Marcello, assessor do Agnelo”. Como assessor do Agnelo? Ele estava no governo este ano, na Casa Militar, eu não o conheço. Ele nem estava no ano passado. Nunca estive com ele.


Algum desses personagens citados têm alguma relação mais próxima com o senhor?
O Zunga eu conheço, que é do esporte há muito tempo em Brasília. O Marcello, que é o que está nesse diálogo, não é meu assessor, estão tentando induzir que esse cara tem proximidade, quando na verdade sequer eu o conheço pessoalmente. E ele só entrou no governo porque o Cláudio Monteiro indicou este ano. Esses diálogos são do ano passado.

O senhor encontrou com Cachoeira em Anápolis. O que vocês conversaram?
Eu era diretor da Anvisa e visitei algumas indústrias farmacêuticas por lá e foi uma coisa geral. Tinham várias pessoas lá e as indústrias têm muitos interesses, legítimos. Eu fiz dezenas de reuniões como essa, com todo o setor farmacêutico em Goiás, fiz reunião em São Paulo. Então, não tem nada que não seja legítimo. Estava falando com um empresário do ramo farmacêutico, na área que eu estava atuando. Querem fazer uma vinculação dessa com uma coisa criminosa, eu não era governador e nem candidato. Não estava num exercício de um mandato eletivo. Encontro e vou encontrar com dezenas e centenas de empresários desse país e qualquer político vai encontrar e isso não tem demérito.

O senhor já perdeu o seu chefe de gabinete, Cláudio Monteiro, por ser citado em gravações da PF. Com o surgimento em outros grampos dos nomes dos secretários de Governo, Paulo Tadeu e de Saúde, Rafael Barbosa, eles poderão ser afastados para se defender?
Cláudio recebeu uma acusação de recebimento de dinheiro por influenciar uma indicação. O Cláudio sabe que essa onda é contra o meu governo. Ele foi correto em se afastar, sair do meu governo. São situações diferentes (o encontro dos secretários em um jantar em Brasília, com Cláudio Abreu). Eu confio nos meus secretários. Não podemos condenar reuniões, em que, eventualmente, algum desses interlocutores tiveram algum problema no futuro. Isso será o fim do mundo. Não podemos mais encontrar com ninguém, falar com ninguém?

Caso a CPI seja instalada, o senhor irá se explicar espontaneamente?
Tenho certeza de que a CPI é o pleito correto de voltar à investigação que a PF fez. Temos que nos basear no que foi pesquisado, investigado. Ninguém vai poder inventar nada. Quem me acusa? Qual partido? Não temos respostas. Só a imprensa está me acusando. O que depender para esclarecer da minha parte, irei colaborar. Sou o maior interessado. Tenho convicção de que não tem ação do jogo forte aqui no DF. Essa crise não é de Brasília.

Quando terá fim a greve dos professores? A categoria terá aumento salarial?
Não terá aumento de jeito nenhum. Intensificamos bastante o contato com eles e tenho diversos secretários envolvidos. Queremos acabar com a greve e os números são transparentes. Não há como conceder aumento agora. Eles tiveram 14% de aumento no ano passado. Reajustei o tíquete de refeição, equiparando-o com o do governo federal. Aumentei período extraescolar, para prepararem as aulas e receberem por isso. O piso deles é três vezes maior que o piso do professor nacional.

Quando ficará pronto o plano de carreira da categoria?
Espero resolver isso até o fim do ano. Queremos fazer um esforço para que compreendam isso. Espero sinalizar uma incorporação em 2013, mas agora não posso fazer nada que não poderemos cumprir, por isso, a proposta apresentada não será alterada. A população precisa ver que somos coesos com o que falamos. Cortamos despesas, reduzimos salários de secretários, não estamos contratando concursados. Peço um gesto de confiança, para voltarem a trabalhar e garanto que vamos continuar negociando. Não importa se a greve já durou 30 dias e vai durar mais ou menos. Não terá aumento, portanto, quanto mais cedo conversarmos, melhor. A área da educação foi que a mais recebeu investimentos no meu governo.

Qual o maior desafio na educação?
Melhorar a qualidade do ensino, número de creches, escolas técnicas, implantação de ensino integral, pois é uma área essencial e importante para a vida do povo no DF.







http://comunidade.maiscomunidade.com...C%C2%9D.pnhtml
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  #202  
Old Posted Apr 17, 2012, 12:31 PM
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Crise política e de identidade: Partidos da base discutem saída do governo


Movidos pela crise política que expõe o governo de Agnelo Queiroz (PT), partidos da base aliada vivem uma outra crise, a de identidade. Em, pelo menos, três legendas o debate sobre ficar ou deixar o GDF já entrou na pauta.

Liderado pelo senador Rodrigo Rollemberg no DF, o PSB discutiu a possibilidade de romper com o GDF em uma reunião no último sábado. Nesta quarta-feira (17/04) haverá mais debate interno.

Com intenção de de se tornar uma alternativa em 2014, Rollemberg está com um pé dentro e o outro fora do governo. Na propaganda partidária exibida no último final de semana, ele é o emissário de uma mensagem crítica ao GDF.

Sugere como deveria estar a segurança, a educação e a saúde na capital federal e diz que "isso, sim, seria um novo caminho", o slogan da campanha de Agnelo. Discurso de despedida.

O fato é que o PSB tem um naco razoável no GDF para sair sem grandes traumas da administração. A Secretaria de Turismo, de Agricultura, Emater e, mais recentemente, o tão falado SLU.

Os cargos puxam o PSB para dentro. Os planos de voo solo de Rollemberg são um incentivo para um tom mais acima.

"Não é de hoje que estamos fazendo uma análise crítica da administração. Isso tem sido constante, mas é claro que os fatos recentes nos exigem uma vigilância ainda mais cuidadosa. Mas tudo está sendo feito com cautela, sem precipitações", disse Rollemberg.

Oficialmente fora do governo desde o ano passado, mas com um distrital alinhado ao GDF desde sempre, o PDT é outro partido que revisa sua condição diante da crise.

"Estamos fora do governo desde maio de 2011, mas um distrital indisciplinado mantém o apoio. O presidente do PDT no DF disse que vai se licenciar se essa situação continuar. Eu também vou. Abrirei mão da minha liderança no partido até que as coisas estejam resolvidas", avisou o senador Cristovam Buarque (PDT).

Como se vê, Cristovam usará seu prestígio para que o partido pressione o deputado Israel Batista a abrir mão de cargos no GDF.

Agora há pouco, o PPS decidiu que os deputados distritais da legenda (Cláudio Abrantes e Luzia de Paula) terão de assinar a CPI na Câmara Legislativa para investigar supostas ligações do GDF com o esquema de Carlinhos Cachoeira. Evidência de afastamento.

A decisão da Executiva do PPS deixa Alírio Neto, hoje Secretário de Justiça, mais perto da porta de saída. O rompimento do partido com o governo traria repercussões na Câmara dos Deputados.

Augusto Carvalho é segundo suplente. Está na Câmara por um acordo feito com o PT. Se o partido deixar o governo, ele corre o risco de perder o mandato. Não é o melhor dos mundos para o político. Mas Augusto bem que se lembra de como foi tratado pelo PT quando o nome dele surgiu no escândalo da Caixa de Pandora.

Na época, os petistas foram implacáveis. Um desembarque agora seria como um troco. Mesmo que isso não seja escancarado.













http://www.dzai.com.br/liliantahan/b..._pos_id=102695
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  #203  
Old Posted Apr 19, 2012, 3:16 PM
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Congresso Nacional oficializa criação da CPI do Cachoeira



337 deputados e 72 senadores assinaram o requerimento de criação Partidos têm cinco dias para indicar integrantes antes de CPI ser instalada.

O primeiro-secretário do Congresso Nacional, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), fez na manhã desta quinta-feira (19) a leitura do requerimento que oficializou a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, autoridades e empresários.

Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Monte Carlo. Ele é acusado de chefiar um esquema de jogo ilegal em Goiás e de ter montado uma rede de corrupção, infiltrada em governos, que envolveria parlamentares, policiais e empresas.

A sessão do Congresso foi presidida pela deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), que assumiu o posto na ausência do presidente do Senado e do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), internado em São Paulo e de licença médica.

Segundo Rose de Freitas, até a manhã desta quinta eram 337 assinaturas válidas dentre 513 deputados e 72 assinaturas válidas dos 81 senadores. Para a criação de uma CPI mista, são exigidas, no mínimo, 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.


Lido o relatório de criação da comissão, os parlamentares terão até a meia-noite para aderir ou retirar a assinatura.
Fica aberto a partir desta quinta um prazo de cinco dias para os partidos indicarem os 15 deputados e 15 senadores que irão compor a comissão, além de outros 30 suplentes.

Rose de Freitas convocou sessão do Congresso para a próxima terça (24), na qual os nomes indicados pelos partidos para integrar a comissão serão encaminhados à mesa diretora do Congresso.

Pelo regimento, as legendas ou blocos terão direito à quantidade de vagas proporcional ao tamanho de suas bancadas. Os cargos mais cobiçados, a presidência e a relatoria, devem ficar, respectivamente, com o PMDB do Senado e o PT da Câmara.


A previsão é de que a comissão seja instalada na próxima quarta (25), com a escolha definitiva dos membros e elaboração de um plano de trabalho.
'Para valer'
O líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), foi o primeiro a usar a tribuna do plenário para discursar sobre a criação da CPI mista. "Nós queremos que essa CPMI seja efetiva e seja para valer", pediu.

Segundo Alencar, a constituição da comissão é que definirá se haverá, de fato, investigação abrangente do envolvimento de políticos e empresários com Cachoeira.

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), atacou a oposição e disse que não irá "aceitar" condenações ao governo. "Tem muita lenha do DEM queimando hoje no Brasil, nessa maracutaia", afirmou ao citar o envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que deixou o DEM após denúncias de favorecimento a Cachoeira.

"Nós não vamos aceitar condenar o PT, condenar o governo. Vamos trabalhar com prudência [...] O que queremos é que os envolvidos sejam investigados e punidos", afirmou Tatto.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), indicado para integrar a CPI, disse esperar que os adversários políticos "não ajam de má fé", usando a CPI como instrumento político.

Para o tucano, as investigações sobre o caso Cachoeira podem levar a uma "limpeza da política". "O Congresso tem uma grande oportunidade de reconquistar muito o que perdeu em matéria de credibilidade. Se esta CPI for séria, for para valer, não constituir uma farsa, podemos contribuir para iniciarmos uma limpeza na política do país, nas instituições públicas brasileiras", afirmou.











http://g1.globo.com/politica/noticia...cachoeira.html
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  #204  
Old Posted Apr 19, 2012, 3:17 PM
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E teremos uma CPIzza
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  #205  
Old Posted Apr 22, 2012, 1:36 AM
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Governador do DF diz que vai à CPI do Cachoeira

Em entrevista exclusiva ao R7, Agnelo Queiroz diz que "não tem nada a temer"


Em poucos dias, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, deve ser convidado a prestar depoimento a deputados e senadores na CPMI do Cachoeira (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). A comissão, instalada na última quinta-feira (19), investiga os negócios e as relações mantidas pelo empresário Carlinhos Cachoeira com políticos e funcionários públicos.

Apesar de os convites ainda não terem sido aprovados, pois a primeira reunião da comissão está marcada para a próxima quinta-feira (26), deputados e senadores já disseram que, além de Agnelo, irão convidar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO), e um representante da empresa Delta.

Cachoeira, preso pela Polícia Federal no fim de fevereiro, foi apontado como líder de uma quadrilha que explorava jogos de azar em Goiás. Nesta semana, ele foi transferido de Mossoró (RN), onde era mantido em um presídio de segurança máxima, para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Agnelo será convidado a prestar esclarecimentos porque o nome do seu chefe de gabinete foi citado em uma conversa telefônica entre pessoas da suposta quadrilha interceptada pela Polícia Federal.

O governador nega qualquer envolvimento com o grupo de Cachoeira. Em entrevista exclusiva ao R7, Agnelo Queiroz nega as acusações, diz que irá à CPI e que jamais pensou em renúncia porque ela não cabe a quem tem uma vida "limpa".

Abaixo, trechos da entrevista.

R7- Existe alguma envolvimento do GDF com o grupo de Carlinhos Cachoeira?

Agnelo Queiroz - Em absoluto. O Distrito Federal não tem nada a ver com essa crise. Isso não é do DF,não é meu e nem do meu partido. Não há nenhum favorecimento a qualquer grupo ou qualquer partido, e agora estou falando especificamente do grupo do Cachoeira e à empresa Delta, não há. Tentaram vincular e forçaram a barra pra dizer que alguém recebeu, que um secretário falou com A ou com B e eu desafiei: apresente um favorecimento, alguma irregularidade. Se tiver mostre, eu vou apurar e punir exemplarmente. Essa crise não é nossa, é do DEM e do PSDB, é de Goiás, não é do Distrito Federal. A polícia federal fez investigação rigorosa de quase dois anos, há cento e poucos nomes de suspeitos de ligação com a empresa, e nenhum nome do Distrito Federal. Há outros interesses políticos, querem colocar o PT nessa roda. Mas estou absolutamente tranquilo, defendi a CPI.

R7 - O senhor vai prestar esclarecimentos na CPI, se convidado?

Agnelo - Vou. Presto qualquer esclarecimento, quem não deve não teme. Não há nenhuma relação desse grupo com o governo do Distrito Federal. Todos os diálogos provam o que eu estou falando porque mostram a dificuldade da empresa conosco. O único contrato com essa empresa na parte de lixo foi feito por decisão judicial em outro governo. No governo passado e eu em janeiro pedi uma auditoria nesse contrato. Essa não é atitude de quem tem conluio com uma empresa. Pelo contrário, fomos muito rigorosos. E se você comparar o preço da tonelada do lixo dessa empresa que pratica com o Distrito Federal ela é metade da média nacional. E se comparar com uma cidade como Curitiba, por exemplo, aqui é três vezes menos.

R7 - O contrato com a Delta no DF vai ser interrompido?

Agnelo - Tudo que foi apontado foi exigido da empresa nesse período. O que tem agora de novo é uma decisão recente da Justiça que um documento que essa empresa usou na licitação não é verdadeiro. O GDF tomará as medidas cabíveis com direito de defesa. Será tomada medida no rigor da lei.

R7 - A Delta tem apenas o contrato de lixo no DF?

Agnelo - A Delta tem um único contrato de limpeza, não há contrato de construção. A empresa ganhou uma licitação em 2007, ganhou, houve questionamento na Justiça e assumiu o DF em 2010 por ordem judicial. Eu desafiei a quem fez ilações que apresente qualquer atitude que mostre favorecimento a essa empresa.

R7- Uma das gravações mostra uma conversa de representantes do Cachoeira com membros do governo, o senhor falou com eles do que foi tratado nesse encontro?

Agnelo - Esse contato mostra um grau de dificuldade da entrada dessa empresa com o governo do GDF. Me falaram que eles pediram coisas relacionadas à empresa, ela julga que tem direitos a receber com o DF, porque acha o valor baixo. Questões normais de empresa. Não houve favorecimento a essa empresa. Esse grupo não conseguiu indicar ninguém para o governo do DF.

R7 - O senhor se surpreendeu com o nome do seu chefe de gabinete aparecer nas gravações?

Agnelo - Me surpreendi, porque a discussão era um diálogo, supostamente se referindo que ele estava ajudando na indicação do presidente do SLU (Serviço de Limpeza Urbana). Isso não é verdade, porque quem indicou o presidente fui eu. Ninguém me pediu para indicar ele. Esse grupo [Delta] queria indicar uma outra pessoa. E não conseguiu. O Claudio [ex-chefe de gabinete de Agnelo] compreendendo que se trata de um ataque político, ele saiu para se defender e vai voltar ao governo.

R7- Mas se o senhor o chamou para se explicar e ele se explicou, porque ele saiu?

Agnelo - Ele entendeu que o ataque não é a ele e vai se defender.

R7- No Congresso, colegas seus, do mesmo partido, sugeriram em off que o senhor deveria renunciar, como o senhor se sente quando lê esse tipo de notícia?

Agnelo -Tenho certeza que colega meu jamais falará um negócio dela. Tenho certeza absoluta, meu partido tem prestado solidariedade total, até com comunicado na internet me defendendo.

R7- A própria Dilma?

Agnelo -Não foi discutido isso, porque qual é a acusação? Isso faz parte da luta política, dos adversários, e eu tenho muitos, porque para enfrentar o que eu estou enfrentando, que querem me desestabilizar, mas não conseguem achar nada.

R7- O senhor já sofreu vários ataques durante o seu governo. Como o senhor lida com isso pessoalmente? A renúncia já passou pela cabeça do senhor, por exemplo?

Agnelo - Em absoluto. Renúncia de quem tem a vida limpa? Em nenhuma hipótese.

R7- O senhor lida bem com essa pressão?

Agnelo - Não é lidar bem, eu compreendo. Eu instalei uma secretaria de transparência e desafio quem tenha uma como essa no Brasil. Eu fiz 14.000 auditorias e decretei várias empresas inidôneas. Estou buscando de volta R$ 750 milhões que foram roubados dos cofres públicos do Distrito Federal. Tenho adversários que querem me desestabilizar desde o primeiro dia que eu entrei. Não espero condescendência desse grupo. Eu sinto muito mais quando vejo alum aliado suspeitar da gente, usar de forma oportunista ataques que estamos recebendo. Espero justamente isso dos adversários. Só não ataques pessoais à minha família, o que eu não esperava nem do meu pior inimigo. Mas que eu esperava uma reação desse segmento e do crime organizado aqui sim. Não tem nenhum preso na Caixa de Pandora. Porque esse tempo todo para sair resultado da Caixa de Pandora e eles estão todos soltos, fazendo grampos.

R7- Quem é este grupo, é o ex-governador Roriz, Arruda, que grupo é esse?

Agnelo -Tem um grupo conhecido, não foi citar nominalmente, mas tem um grupo que faz a parte suja e a cidade toda conhece.













http://noticias.r7.com/distrito-fede...-20120421.html
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  #206  
Old Posted Apr 22, 2012, 12:22 PM
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Dilma tem aprovação recorde, mas Lula é favorito para 2014


A presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde de popularidade, mas seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, é o preferido dos brasileiros para ser o candidato do PT ao Planalto em 2014.

Esse é o resultado principal da pesquisa Datafolha realizada nos dias 18 e 19 deste mês com 2.588 pessoas em todos os Estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, contra 59% em janeiro.

Trata-se de um recorde sob dois aspectos: é a mais alta taxa obtida por Dilma desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2012, e é também a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas as pesquisas até hoje feitas pelo Datafolha.












http://www1.folha.uol.com.br/poder/1...ara-2014.shtml
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Old Posted Apr 26, 2012, 8:10 PM
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Lula, Dilma e Agnelo vão juntos ao cinema




Lançamento do documentário em 3D faz público vibrar



A presidenta Dilma Rousseff participou, na noite de ontem, do lançamento do documentário Pela primeira vez, produzido e dirigido por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial do então presidente Lula, durante seus dois mandatos. A exibição marcou o retorno de Lula a Brasília depois do tratamento de um tumor na laringe.

Com mais de uma hora de atraso, Dilma e Lula chegaram juntos à sessão de cinema, no auditório do Museu da República, e foram recebidos com palmas pelo público. Eles vieram acompanhados do ex-ministro da Educação Fernando Haddad e do governador do DF, Agnelo Queiroz.


Dilma Rousseff chegou com Lula e o governador Agnelo Queiroz com a primeira-dama

O filme, produzido em terceira dimensão (3D), documenta os últimos momentos de Lula como presidente e os primeiros de Dilma no posto mais alto do País.

Durante 35 minutos, a plateia, que lotou o auditório, viu o momento em que Lula passou a faixa presidencial a Dilma, a sua saída do Palácio do Planalto, a despedida junto ao povo aglomerado na Praça dos Três Poderes, o encontro emocionado com o vice-presidente José Alencar, no hospital, após a posse de Dilma e a sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o primeiro discurso no Congresso Nacional.

No final da sessão, Lula elogiou Dilma. “Tudo que a gente falava da companheira Dilma antes da campanha era pouco diante do que ela está fazendo”, declarou. “Estou muito emocionada”, disse a presidenta depois de ver o filme.


Tudo que a gente falava da companheira Dilma antes da campanha era pouco diante do que ela
está fazendo”.

Ex-presidente Lula














http://coletivo.maiscomunidade.com/c...-CINEMA.pnhtml
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  #208  
Old Posted Apr 28, 2012, 3:10 PM
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PDT anuncia saída da base de apoio de Agnelo na Câmara do DF


Segundo presidente regional, decisão da executiva do partido foi unânime Nesta quinta, PPS decide se permanece na bancada de apoio do governo.


O PDT do Distrito Federal anunciou nesta terça-feira (24) que fazer parte da bancada de apoio ao governador Agnelo Queiroz em função das suspeitas de envolvimento de integrantes do GDF com o grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A decisão foi aprovada por unanimidade pela executiva do partido, informou o presidente regional da legenda, Georges Michel.

Agnelo foi citado em ligações telefônicas grampeadas pela PF que o relacionam ao suposto esquema de corrupção de Cachoeira. O governador nega que tenha relação com o bicheiro.

Em nota publicada na página do partido na internet, Michel diz que “assim não só o partido, mas o deputado distrital Professor Israel Batista fica liberado para participar e exigir a apuração das denúncias que envolvem o governo do Distrito Federal”.

Na próxima quinta-feira (26), o PPS se reúne para decidir se também mantém o apoio ao governador. O partido já havia anunciado apoio a investigações do caso devido ao “acúmulo de denúncias divulgadas pela imprensa” e que “a verdade não assusta aos que não devem”.

O PPS tem dois deputados distritais e ocupa uma secretaria no governo Agnelo (de Justiça) e duas administrações regionais (Guará e Planaltina).












http://g1.globo.com/distrito-federal...ara-do-df.html
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  #209  
Old Posted Apr 28, 2012, 3:12 PM
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Agnelo Queiroz abre mão de sigilos bancário e fiscal para PGR


Defesa do governador afirma que medida visa agilidade na investigação


A defesa de Agnelo Queiroz (PT) protocolou, na tarde desta sexta-feira (27), requerimento à Procuradoria-Geral da República abrindo mão dos sigilos fiscal e bancário do governador.

De acordo com o advogado de Agnelo, Luiz Carlos Alcoforado, o pedido foi feito para que a investigação do suposto envolvimento de Agnelo com o bicheiro Carlos Cachoeira seja conduzida com mais agilidade e transparência.

– As premissas são falsas e a verdade foi fraudada para tentar criar a relação entre o governador, o Cachoeira e a Delta. Para provar o contrário liberamos todas as informações sobre a vida do governador.

Alcaforado afirmou ainda que a Delta não tem qualquer relação com o governador, já que o contrato existente com a empresa foi feito antes da posse de Agnelo e mantido por força de decisão judicial.

Nesta quinta-feira, o procurador-geral da república, Roberto Gurgel, informou que vai pedir autorização ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para investigar a relação do governador com o grupo do bicheiro Carlos Cachoeira.

Se a investigação for autorizada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), os procuradores poderão apurar com detalhes o possível envolvimento dos integrantes do governo com o grupo de Cachoeira, que é acusado por uma série de transações ilegais.

Em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, Adalberto Matías de Araújo, o Dadá, braço direito de Cachoeira, supostamente cita o governador, que gostaria de encontrar o bicheiro.













http://noticias.r7.com/distrito-fede...-20120427.html
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  #210  
Old Posted Apr 30, 2012, 2:00 AM
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Esquema não vingou no GDF




Empresa ligada ao Carlinhos Cachoeira conseguiu manter a coleta de lixo no DF através de uma decisão judicial. Delta reclamava de uma auditoria aberta a pedido do governador Agnelo para investigar as relações entre o SLU e o contrato do lixo


Uma auditoria aberta em janeiro de 2011 para apurar possíveis irregularidades na execução do contrato de coleta de lixo no Distrito Federal, entre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a empresa Delta Construções, ligada ao contraventor Carlinhos Cachoeira, teria sido o estopim para as pressões sofridas pelo Palácio do Buriti, acredita o secretário de Transparência, Carlos Higino. Integrantes da organização criminosa ligadas ao bicheiro goiano teriam montado um esquema para pressionar as autoridades do governo do Distrito Federal. Desde grampos a propostas, passando por denúncias políticas. O braço político do grupo de Cachoeira, senador Demóstenes Torres (sem partido – GO), chegou a pedir o impeachment do governador Agnelo Queiroz na Câmara Legislativa.

A Operação Monte Carlo, que investiga o bicheiro Carlinhos Cachoeira, trouxe o caso à tona. E facilitou a ligação dos fatos. Num primeiro momento, houve uma tentativa da mídia nacional em mostrar o envolvimento do governador Agnelo Queiroz em esquema de propina com a empresa Delta Construção. Com o surgimento de mais gravações, os fatos têm mostrado o contrário. Pelo menos é o que pensam, e mostram, alguns interlocutores do GDF. “Se olharmos com honestidade para as gravações, vamos ver que elas indicam várias dificuldades para conseguir favorecimento.

Representantes da Delta procuram um e outro e não têm sucesso. Agora, se parecer algum servidor que tentou facilitar esse favorecimento, será punido. Então, essas ligações mostram apenas tentativas frustradas”, opina o secretário de Transparência, Carlos Higino.


Carlos Higino lembra que tentativas da Delta no controle do lixo foram frustradas

Tentativas
O desespero da Delta em tentar favorecimento pode ter uma razão explicada na auditoria feita pelo GDF logo que Agnelo assumiu o governo. A empresa em questão firmou contrato com o GDF ainda em 2010 e somente por uma decisão judicial. Com isso, a Delta tem dois dos três lotes de limpeza urbana, o que inclui o Plano Piloto e sete cidades-satélites. O contrato totaliza R$ 470 milhões, com vigência até dezembro de 2015.

Segundo o secretário de Transparência, no início do ano passado, ao tomar posse, o GDF buscou verificar problemas mais emergentes, os contratos mais sensíveis, e entre eles estava a questão do lixo. Por isso, o SLU foi alvo de auditoria. “Não verificamos a Delta, mas sim, o SLU e verificamos uma série de problemas na execução dos serviços e também no controle, que estavam sendo malfeitos”, observa Higino. E no meio disso tudo estava a Delta.

O SLU tem como atribuição principal a gestão e fiscalização dos serviços de limpeza urbana, que hoje são executados em quase sua totalidade por empresas privadas através de licitação ou contratos emergenciais. Em 2007 iniciou-se um vultuoso processo de licitação dos serviços de limpeza urbana, objeto de Licitação nº 003/2007, na modalidade licitatória concorrência, pelo tipo menos preço e regime de empreitada por preço unitário.

Tal processo foi marcado por vários adiamentos e suspensões, bem como por recursos judiciais que levaram à anulação dos contratos inicialmente assinados com as empresas Qualix e Valor Ambiental, do que ocorreu a adjudicação e o estabelecimento do contrato com a empresa Delta Construções. Diz a auditoria: "Trata-se de prestação de serviços relevante de impacto na sociedade, bem como envolvem valores extremamente elevados, gerando despesas da ordem de R$ 12 milhões por mês e valores totais estimados no prazo contratual de R$ 700 milhões."

Entre as falhas apontadas no SLU pela auditoria estavam a falta de planejamento e gestão de qualidade dos serviços oferecidos. Segundo o documento, o SLU também não vinha fiscalizando o cumprimento dos itens do edital e nem mesmo punindo esse descumprimento. A Delta, por exemplo, não apresentou plano de coleta e varrição.

“Depois de terminada auditoria, apontamos que o SLU deveria aprimorar o controle e isso ele fez, tanto que conseguiu reduzir o pagamento às empresas terceirizadas o valor de pouco mais de R$ 2 milhões para R$ 600 mil”, explica Carlos Higino. Essa redução foi possível devido à implantação de um sistema mais rigoroso de controle da quantidade de lixo apreendida, em janeiro deste ano.

Sobre a acusação contra as empresas prestadoras de serviço, Higino conta que mandaram a auditoria para o Tribunal de Contas do DF para que analisassem, julgassem e dessem alguma determinação. “Não poderíamos fazer nada, só mesmo pedir que a empresa corrigisse o erro. Porém, agora, o Tribunal Regional Federal, 1ª região, considerou nulo o atestado de capacidade técnica usado pela Delta para ganhar a licitação, em 2010, vamos abrir um processo para confirmar esse fato e isso sim poderá implicar numa rescisão de contrato e uma declaração de inidoneidade da Delta e ela não poderá mais firmar contratos com o governo”, explica o secretário de Transparência.

Abaixo da média nacional
Apesar das cifras relacionadas ao pagamento pelos serviços na área de limpeza urbana, os valores pagos à Delta no DF são os mais baixos do país. Levantamento feito pelo SLU mostra que os contratos de terceirização de coleta de lixo em vigência entre a administração pública e a Delta Engenharia praticam os menores preços frente a 16 cidades de porte semelhante. Para varrição de logradouros, os valores pagos pelo GDF à empresa estão abaixo da média dos municípios pesquisados.

Enquanto o GDF paga à Delta o valor de R$ 49,24 por tonelada de lixo recolhida, em Curitiba, esse valor chega a R$ 163,05, e em Olinda, a R$ 62,60, respectivamente os preços mais alto e mais baixo encontrados pela pesquisa. Para o serviço de varrição, medido em quilômetros percorridos, enquanto se pagou no ano passado R$ 84,47/km em Maceió e R$ 26,22 em Porto Alegre, o gasto em Brasília é de R$ 50,07/km – abaixo da média nacional de R$ 58,47/km.


















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  #211  
Old Posted Apr 30, 2012, 9:09 PM
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Gravação mostra ligação de grupo de Cachoeira com deputados distritais



Grupo do bicheiro teria negociado votos em lei sobre postos em mercados menda definiu que apenas os novos estabelecimentos podem ter postos.


Gravações feitas pela Polícia Federal na operação Monte Carlo mostram que os negócios do grupo do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, podem ter orientado o voto de deputados distritais na Câmara Legislativa.
No dia 15 de junho do ano passado, o deputado Raad Massouh (PPL) apresentou uma emenda ao projeto de lei que prevê a instalação de postos de combustíveis em supermercados e shoppings.

Pela emenda, só seria permitida a abertura de postos por empresas que conseguissem a licença depois da aprovação da lei – ficariam de fora as grandes redes que já têm postos instalados, mas que ainda não estão em funcionamento.
As investigações da PF mostram que o grupo ligado a Cachoeira teria interesse em aprovar a emenda. Em gravação feita com autorização judicial na tarde em que a emenda seria votada, José Olímpio Queiroga – apontado como um dos chefes do grupo de Cachoeira – é cobrado por um homem identificado como Ricardo Porto, que pergunta porque o deputado Agaciel Maia (PTC) não votaria a favor da emenda como teria sido combinado previamente.
Ricardo: “Rapaz, ele assinou do lado contrário à gente. Cara, cê acredita? Tô te falando cara”

José Olímpio: “Ah, mas cê tá brincando!”
Ricardo: “Tô te falando! Contra a gente! O Agaciel vai se queimar à toa, cara”
As gravações da PF mostram que, em seguida, Olímpio telefonou para o deputado distrital.
José Olímpio: “Alô, deputado, como é que tá você?”

Agaciel Maia: “Tô bem, graças a Deus. E você?”
José Olímpio: “O meu amigo Marcola, Ricardo Porto ligaram agora! Rapaz, cadê aquele seu amigo lá? Você não tá contra o Raad”

Agaciel Maia: “E não votei favorável, rapaz? (...) Eu ainda tirei um voto que era deles: o (deputado) Cristiano Araújo (PTB). (...) Agora, eu fiz aquele discurso, esculhambei com todo mundo e tal, mas votei a favor!”

O deputado Raad Massouh informou que não conhece Carlos Cachoeira e nem José Olímpio e que nunca fez qualquer acordo com os dois para a elaboração da emenda.
Por telefone, o deputado Agaciel Maia disse que nunca sofreu interferência ou fez qualquer compromisso para votar na Câmara Legislativa em favor do grupo de Cachoeira. Maia afirmou ainda que a emenda era a favor da quebra de monopólio.

O deputado Cristiano Araújo, citado no telefonema, não foi encontrado pela reportagem da TV Globo para comentar o assunto. José Olímpio Queiroga Neto foi preso durante a operação Monte Carlo e está detido no complexo penitenciário da Papuda.










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  #212  
Old Posted May 3, 2012, 7:22 PM
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Agnelo não cedeu à pressão




Grupo de Cachoeira tentou enfraquecer o governador com várias denúncias



Quanto mais se fala nas investigações das operações da Polícia Federal, como a Monte Carlo, mais parlamentares aparecem no cenário, especialmente quando se ouvem as gravações obtidas nessas operações. Enquanto uns se emaranham no meio da teia, outros acabam por provar a que vieram, como é o caso do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Ele é tido como uma base parlamentar do suposto esquema liderado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. De acordo com as gravações, feita uma análise sobre as conversas, a intenção era de atacar o governador Agnelo Queiroz, para que ele se sentisse enfraquecido e, ao final, cedesse e atendesse aos interesses escusos da empresa Delta Construções.

Nas escutas telefônicas feitas pela PF em dezembro de 2010, parece evidente que o grupo queria indicar uma pessoa de confiança da organização para ocupar a presidência do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão que controla contratos de lixo no DF.

A estratégia do grupo era de que após uma crise no atual governo, provocada por denúncias de supostas irregularidades no Ministério do Esporte e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na época das gestões de Agnelo Queiroz, este ficasse enfraquecido, conforme indicam diálogos entre Idalberto Matias, o Dadá, e Cachoeira. Dadá é considerado um dos mais frequentes interlocutores do Cachoeira e lobista da Delta, e junto com o contraventor avaliam a participação de Demóstenes no processo de desconstrução da imagem de Agnelo. Ele diz a seguinte frase: “Primeiro tem de conversar com Cláudio e Fernando porque eles querem que bata”.

O Cláudio a quem se refere é o Cláudio Abreu – representante da Delta na Região Centro-Oeste – e o Fernando refere-se ao dono da construtora, Fernando Cavendish Eles concluem, então, ao fim do diálogo que, em vez de usar dossiês de opositores, seria melhor aguardar uma suposta denúncia contra o governador Agnelo Queiroz que estaria prestes a ser divulgada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.



Em certo ponto da conversa, Dadá e Cachoeira discutem qual seria o melhor momento para desgastar o governador










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  #213  
Old Posted May 5, 2012, 6:46 PM
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Não tenho fontes para colocar, mas me disseram que a denuncia do Gurgel vai abalar a República. 9 ministros do STJ e 4 do STF estariam envolvidos com Cachoeira.

Inclusive seria esse o principal motivo para Dilma tentar abafar a CPI, com medo de instalar uma crise institucional sem precedentes.

Seria também esse um dos motivos do incômodo de vários juízes das cortes superiores com o Conselho da Justiça Federal, que teria poderes para realizar as investigações. Um CJF mais fraco dificultaria as investigações.

Olha como pode estar tudo intrincado: pegar no pé da Eliana Calmon era uma maneira de enfraquecer o CJF com o objetivo de enrfraquecer as investigações sobre Cachoeira, que respingam no Planalto, no Congresso e nos tribunais superiores.

Haja aterro sanitário para tanta sujeira, se for verdade. Mas por enquanto são boatos que ouvi de fontes bem relacionadas.
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  #214  
Old Posted May 8, 2012, 1:19 AM
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PGR pedirá abertura de inquérito contra Queiroz e Perillo


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta segunda-feira que pedirá abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para investigar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) no âmbito das operações Vegas e Monte Carlo.

No caso do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), Gurgel disse que não há "iniciativa no sentido de instalação de inquérito", mas pediu informações preliminares à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Procuradoria da República do Rio de Janeiro "a respeito de contratos que envolvem a construtora Delta".

Cabral tem conversado com a cúpula do PMDB para prestar explicações antecipadas sobre sua relação com a Delta e pedido "solidariedade" aos correlegionários. O presidente da CPI não quis comentar se essa ação do procurador pode criar um clima adicional para convocação imediata dos governadores. Disse, porém, que mudanças no plano de trabalho aprovado na semana passada podem ocorrer se houver acordo entre os líderes partidários.

Blindagem

PT e PMDB dificilmente aceitarão um acordo para blindar os governadores na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. Os dois maiores partidos da base aliada têm motivos diferentes para rejeitar o acerto.

Segundo o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que integra a CPI, os tucanos são os maiores interessados na blindagem. "Não existe hipótese de acordo. Cabral nunca foi pago por Cachoeira. O Perillo está envolvido até o pescoço. E o Agnelo perdeu na Justiça quando pediu para a Delta sair do contrato que tinha no DF. Isso só interessa à oposição."

O PMDB não vê motivos para convocar Cabral, já que ele não foi citado, até agora, nas investigações das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. O elo de Cabral com as investigações está na sua amizade com o ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish. A construtora está no centro das apurações da comissão.

Já o PT acredita que um acordo para blindar ou amenizar os depoimentos dos governadores só interessa ao PSDB, porque a PF diz em seus relatórios que Perillo recebeu dinheiro de Cachoeira e ainda nomeou uma pessoa da confiança do empresário para comandar o Detran de Goiás. Os petistas sustentam que o elo estabelecido entre Agnelo e Cachoeira é fraco e não atinge diretamente o governador, apenas podendo incriminar alguns assessores próximos.

O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que ainda não chegou o momento de convocar os governadores, mas descartou a possibilidade de aprovar requerimentos em bloco para os depoimentos dos governantes, como defende a oposição.

"Não existe essa história de convocar em bloco, porque são fatos jurídicos diferentes. Quem defende convocação em bloco, defende politicamente", disse o senador, acrescentando que não está agindo em defesa do governador do PMDB.

É provável que a CPI analise os requerimentos de convocação dos governadores na próxima semana, mas dificilmente nesta fase da investigação parlamentar a oposição conseguirá reunir votos suficientes para convocar os governadores do PT e do PMDB, já que a maioria dos integrantes da CPI pertence à base aliada da presidente Dilma Rousseff.

O argumento usado pelos tucanos é de que a comissão não pode investigar apenas um governador e excluir os outros por critérios partidários. "Qual o fato determinado da CPI? A relação do senhor Carlos Augusto com o Estado brasileiro. A partir daí, se um governante está no fato determinado, aprofunda-se, e daí ele passa a ser motivo ou não de uma convocação", argumentou o presidente da CPI.

Governo faz 'pente-fino' em contratos da Delta

Apesar das investigações da CPI estarem concentradas inicialmente nas operações da construrora Delta no Centro-Oeste, onde o grupo de Cachoeira operava e mantinha estreita relação com a empresa, o governo trabalha com a hipótese de que os parlamentares estendam as apurações para os contratos assinados pela empresa no âmbito federal.

A CGU, por exemplo, abriu processo administrativo para analisar possíveis atos ilícitos da empreiteira em contratos firmados com o governo federal, especialmente os assinados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Além disso, o governo está fazendo um "pente-fino" nos contratos para encontrar saídas jurídicas e substituir a empresa quando necessário, segundo uma fonte que falou sob condição de anonimato.

Uma outra fonte do Executivo, que também pediu para não ter seu nome revelado, afirmou que a determinação de Dilma é de que não haja tratamento diferenciado para a Delta nem nos contratos assinados com o governo nem no âmbito político da CPI.

Carlinhos Cachoeira

Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.

Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.

Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.

Pressionado, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado em 27 de março. No dia seguinte, o Psol representou contra o parlamentar no Conselho de Ética e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a quebra de seu sigilo bancário.

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir ouros políticos, agentes públicos e empresas.

Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria.

O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.







http://noticias.terra.com.br/brasil/...accarezza.html
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  #215  
Old Posted May 9, 2012, 7:55 PM
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Agnelo diz que Cachoeira e Demóstenes queriam derrubá-lo do governo do DF



Em entrevista exclusiva à Record, petista afirmou que está tranquilo com acusações




O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou nesta quarta-feira (9) que o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) articulavam para derrubá-lo. Agnelo é citado em gravações da Polícia Federal e suspeito de envolvimento com o contraventor.

O governador deu entrevista exclusiva ao programa Balanço Geral da Record, em Brasília. Ele se disse “absolutamente tranquilo” diante das acusações.

– Esse grupo se articulou para derrubar o governo. Eles mobilizaram inclusive o senador Demóstenes para pedir o meu impeachment. Foi aqui que tentaram comprar uma testemunha na casa do parlamentar para me atacar. Isso tinha repercussão na imprensa.


Segundo o petista, os diálogos mostram uma tentativa do grupo de Cachoeira de participar de licitações no DFTrans, órgão responsável pelo transporte público na capital federal.


No entanto, Agnelo diz que o projeto não foi para frente pois, na mesma época, o governo assumiu a Fácil, empresa que administra o transporte.

– As tentativas de Cachoeira em entrar no DF foram frustradas. Não existe um negócio deles com o governo do DF. Isso fez com que o governo se transformasse em um obstáculo para eles. Portanto, eles partiram para derrubar o governo. [...] Não há nenhuma relação do bicheiro com o Governo do Distrito Federal, nenhuma irregularidade e nenhum favorecimento.















http://noticias.r7.com/brasil/notici...-20120509.html
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  #216  
Old Posted May 10, 2012, 7:33 PM
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Marconi é citado 237 vezes em escutas da Monte Carlo


O delegado Matheus Mella Rodrigues afirmou nesta quinta, na sessão reservada da CPI do Cachoeira, que durante as interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo, foi citado 237 por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A Monte Carlo levou à prisão Cachoeira e seu grupo no final de março.

O investigador disse que em apenas duas ocasiões Perillo aparece conversando diretamente com Cachoeira. As ligações, segundo parlamentares ouviram do delegado, serviram para marcar jantares com a participação dos dois.

"Fazendo uma figura de linguagem: o que dá para entender é que o governador de Goiás era o Cachoeira", afirmou o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que defende a imediata convocação do governador tucano para explicar a ligação de Perillo com o contraventor.

"O fato de existirem essas ligações não querem dizer nada", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). O peemedebista disse, que, embora acredite que tenha havido uma "promiscuidade" de integrantes do governo de Goiás com o grupo do contraventor, é necessário avaliar a conveniência de convocar autoridades para não se perder o foco das investigações.

Na sua exposição inicial, o delegado também disse, segundo integrantes da CPI, que foram interceptadas com autorização judicial 260 mil ligações, das quais 17 mil consideradas pela PF como importantes para a investigação. Houve ainda 4 mil ligações fortuitas, quando surgem pessoas que originalmente não tem vinculação direta com os fatos sob apuração.

O investigador afirmou que há 81 autoridades com foro especial citadas nas conversas. Entre elas, vereadores, deputados federais e estaduais, senadores, secretários de Estado, ministros do Supremo Tribunal Federal.












http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=402664
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  #217  
Old Posted May 11, 2012, 9:34 PM
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TSE: partidos gastam R$ 310 mi em 2011; PT lidera ranking



Os diretórios nacionais dos partidos brasileiros gastaram juntos R$ 310.533.832,70 em 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PT lidera o ranking das legendas que mais gastaram no ano passado, com R$ 71.760.939,17, e das que mais arrecadaram, com R$ 109.882.972,81.

De acordo com o levantamento, o menor gasto foi do Partido Pátria Livre (PPL), com R$ 124.743,38. A sigla, a mais nova entre as 29 registradas no TSE - teve registro deferido em 4 de outubro -, também foi a que menos arrecadou, com R$ 206.052,27. O TSE informou que os dados não incluem as despesas do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) porque as informações ainda são processadas pelo tribunal, apesar do partido ter prestado contas no prazo.

Os diretórios declararam ao TSE terem recebido R$ 382.506.512,44 em 2011, sendo que R$ 307.317.749,00 tiveram origem no Fundo Partidário. Os dados completos estão disponíveis na página do TSE.

Conforme o tribunal, todas as legendas fizeram a prestação de contas do ano passado, cujo prazo encerrou em 30 de abril. Os dados dos diretórios nacionais serão analisados pelo TSE. Já as informações prestadas pelos diretórios estaduais ficam a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do respectivo Estado; e os municipais ou zonais, pelo juiz eleitoral.

Caso os números não sejam aprovados, os partidos estão sujeitos a suspensão das cotas do Fundo Partidário pelo período de um a 12 meses e a devolução de recursos. Em 2011, os partidos devolveram R$ 3.409.511,21 por irregularidades nas contas.













http://noticias.terra.com.br/brasil/...a+ranking.html
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Old Posted May 16, 2012, 1:07 PM
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Prudente e o dinheiro na meia: "recebi umas três ou quatro vezes"



Ex-deputado distrital afirma na Justiça que recebeu dinheiro sujo durante a campanha eleitoral de 2006



Dois anos e meio após aparecer escondendo dinheiro supostamente de origem criminosa nas roupas, o ex-distrital Leonardo Prudente (sem partido) explicou à Justiça a versão dele sobre o episódio. Cara a cara com o delator da Caixa de Pandora, Durval Barbosa, que o acusa de ter recebido propina sistematicamente a partir de 2003, o político confrontou o testemunho de seu algoz. Disse que recebeu dinheiro de Durval como ajuda de campanha em 2006. Perguntado por que não declarou a quantia à Justiça Eleitoral, afirmou ter agido assim a pedido do doador. Sobre a famosa cena em que aparece camuflando notas até nas meias, ele se justifica: “Eu tinha que guardar em algum lugar. Era uma questão de segurança”.

Conduzido pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara de Fazenda Pública, o depoimento de Prudente durou pouco mais de três horas. Ocorreu em uma sala do Fórum Verde do Tribunal de Justiça do DF, onde poucas pessoas assistiram à audiência. O primeiro a falar foi Prudente. O ex-deputado foi questionado sobre as imagens e conversas que o flagram em situação comprometedora no âmbito das investigações da Pandora.

A mais famosa gravação é a que ele recebe dinheiro das mãos de Durval e “acondiciona” as notas, segundo descreveu o juiz, nas meias. O ano era 2006, Joaquim Roriz governava o DF e Durval comandava a Companhia de Planejamento do Distrito Federal. Ciarlini quis saber de Prudente a origem do recurso. O ex-distrital disse que procurou Durval para pedir apoio de campanha, o que teria vindo na forma de dinheiro.













http://www.correiobraziliense.com.br...ro-vezes.shtml
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Old Posted May 17, 2012, 5:20 PM
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CPI do Cachoeira quebra sigilos e aceita 51 convocações; governadores ficam de fora


A CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira quebrou nesta quinta-feira (17) sigilos bancários, fiscais e telefônicos de dezenas de envolvidos com o contraventor. A comissão também aprovou 76 requerimentos de convocação de pessoas relacionadas às suspeitas de corrupção - alguns desses pedidos repetem nomes e, por isso, o número final ficou em 51, segundo membros da comissão.

A ideia inicial é de que em elas sejam ouvidas às terças-feiras, sempre em número de duas pessoas.Os requerimentos, votados em bloco, não incluem autoridades citadas no escândalo, como governadores, senadores e deputados. Os membros da comissão discutem se tratarão desse assunto na semana que vem ou apenas em 20 dias.

Entre os alvos estão o ex-diretor da construtora Delta no Centro-Oeste, Claudio Abreu; o ex-araponga e grampeador Idalberto Araújo, conhecido como Dadá, e o contador Geovani Pereira da Silva, entre outros. Todos foram flagrados em conversas com o bicheiro, acusado de organizar uma rede de agentes públicos e privados para sustentar negócios ilegais.

Não foram citados nos requerimentos o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), os deputados goianos Carlos Alberto Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP), entre outros que aparecem em ligações telefônicas e nos inquéritos das operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.



Por acordo de bastidores, governistas e oposicionistas estão focando as investigações em personagens secundários do escândalo Cachoeira. Enquanto aliados da presidente Dilma Rousseff insistem pela convocação de Perillo, os adversários cogitam chamar Agnelo e Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, que é amigo do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.

Os membros da CPI também pediram informações à Polícia Civil do Distrito Federal sobre a operação Saint-Michel, que levou à prisão de Cláudio Abreu, ex-diretor da construtora Delta, envolvida no escândalo.

Sigilo

Mais cedo, a CPI pediu ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabe com o sigilo imposto sobre as provas. Por conta do sigilo, apenas os membros da comissão e assessores deles podem chegar aos dados em computadores instalados no Senado. O pedido foi feito por oposicionistas: o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) e os deputados Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Mendonça Prado (DEM-SE).

A decisão foi tomada em uma sessão administrativa que é realizada por conta dos adiamentos de depoimentos dos procuradores da República, que deverão ocorrer depois de 31 de maio. As operações da PF causaram a prisão de dezenas de pessoas e colocaram Cachoeira e suas relações sob a mira da CPI. Cachoeira está preso desde o final de fevereiro.







http://noticias.uol.com.br/politica/...-cachoeira.htm
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Old Posted May 22, 2012, 11:57 AM
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Ministro do STJ admite recurso para analisar processo contra Roriz e Abadia



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai julgar ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra os ex-governadores Joaquim Roriz (PSC) e Maria de Lourdes Abadia (PSDB) pelo suposto uso indevido do helicóptero oficial do Governo do Distrito Federal. O ministro Mauro Campbell Marques, da 2ª Turma do STJ, admitiu recurso para analisar o processo. Uma condenação pode significar nova causa de inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa contra os dois políticos.


Helicóptero teria sido usado pelos ex-governadores pelo menos em seis compromissos de campanha

A ação aponta que Joaquim Roriz usou a aeronave prefixo PP-JDR, à disposição da então governadora Maria Abadia, mesmo depois de renunciar ao cargo de chefe do Executivo, em março de 2006, para concorrer a mandato de senador. Com base em relatórios da Casa Militar, responsável pelo transporte da governadoria, o Ministério Público sustentou que o ex-governador usou o helicóptero em pelo menos seis compromissos de campanha. Em 17 de maio, por exemplo, a aeronave deixou a residência oficial de Águas Claras, às 11h15, passou na casa de Roriz no Park Way e pousou no Paranoá, às 11h35 (veja fac-símile). Naquele dia, Roriz participou de um evento de campanha com Abadia no Itapoã, cidade ao lado do Paranoá, quando discursou contra a chapa “puro-sangue”, que havia sido anunciada, do PFL, tendo José Roberto Arruda como candidato ao governo e Paulo Octávio como vice.













http://www.correiobraziliense.com.br...e-abadia.shtml
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