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  #301  
Old Posted Apr 6, 2012, 2:53 PM
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População aprova renovação da frota, mas teme que medida não se concretize






Arenovação do sucateado transporte público do Distrito Federal trouxe uma nova esperança à população, que aprovou em ampla maioria a iniciativa. Segundo pesquisa do instituto O&P Brasil, 57% dos brasilienses consideraram a medida boa, e 27,4% acharam ótima. Mas, quando questionados sobre a possibilidade de o GDF efetivar ou não a proposta, o resultado mostrou ser menos promissor: enquanto 28,3% acham que a licitação sairá do papel, 31,9% não acreditam que ela será cumprida, e 35,4% responderam que dificilmente a medida se concretizará.

E os brasilienses sabem exatamente quais as melhorias que mais querem ver colocadas em prática: ônibus novos (48,6%) e concorrência nas linhas (40,5%). Na sequência, vem o GPS nos veículos para controlar o trajeto e horário, com 5,8%. Já o ar-condicionado é objeto do desejo de apenas 0,9% dos entrevistados.

Na avaliação do diretor do Instituto O&P Brasil, Fernando Jorge Caldas, a iniciativa para renovar completamente a frota gera grande expectativa na opinião pública, vítima do precário transporte há anos. Caldas, porém, ressalta que não foi uma surpresa a população ainda estar com o pé atrás. “Agora, é como se a nova promessa colocasse o GDF no fio da navalha. Se descumprida, pode tencionar esse grau de frustração a um limite extremo. Mas se cumprir, pode tornar a percepção sobre o governo mais razoável”, analisou Fernando Jorge.

Vontade política

De acordo com o subsecretário de Políticas de Transporte e Trânsito, Luiz Fernando Messina, as ações do GDF têm demonstrado a vontade política para implementar a reestruturação. “As medidas recentes comprovaram isso”, declarou.

O Grupo Amaral é uma das empresas que trabalha atualmente no transporte público do DF. Segundo Leonardo Faria, um dos diretores da entidade, a empresa mantém interesse em participar da concorrência. Entretanto, considera que as normas apresentadas no edital estão muito além da realidade do transporte atual. “Transportamos uma média de 250 milhões de passageiros e passaríamos para 450 milhões. Teríamos que ter pelo menos o triplo de micro-ônibus. É preciso algo razoável, ou uma prorrogação de prazos”, reclamou.








http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=397849
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  #302  
Old Posted Apr 7, 2012, 6:24 AM
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Post Lei do PDTU.

Prezados,

Não é nada recente, mas caso ninguém tenha dado uma lida ainda, segue link abaixo para a lei do PDTU na íntegra:

http://www.st.df.gov.br/003/00301009...btImprimir=SIM

E o link da CONCESSÃO DO SERVIÇO BÁSICO RODOVIÁRIO DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DO DISTRITO FEDERAL. CONCORRÊNCIA Nº01/2011 - ST:

http://editais.st.df.gov.br/
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"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." Eça de Queiroz

Last edited by GusNanto; Apr 8, 2012 at 12:29 AM.
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  #303  
Old Posted Apr 9, 2012, 10:18 PM
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Especialistas alertam para grave crise de mobilidade urbana


Sem políticas públicas que assegurem opções eficientes de transporte coletivo urbano e com o aumento nas vendas de carros devido à elevação de poder aquisitivo dos brasileiros, o país enfrenta uma grave crise de mobilidade, conforme especialistas ouvidos nesta segunda-feira (9) em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).



Otávio Vieira, presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, informou que, em 1977, sete em cada dez brasileiros se deslocavam por meio de transporte público. Em 2009, disse, já metade da população se deslocava por transporte individual.

– Acredito que hoje seja mais de 60% e não sabemos a quanto isso chegará em 2020. Creio que até lá as cidades estarão efetivamente paradas, se alguma coisa não for feita para melhorar essa questão – alertou.

Também Nazareno Stanislau Affonso, coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, apontou a falta de prioridade para o transporte público e os incentivos à aquisição de veículos como as principais causas dos congestionamentos nos municípios brasileiros.

– O investimento para viabilizar uso do automóvel foi gigantesco, mas o uso do automóvel é um modelo falido. Os que têm carro vão ver que, se levavam 20 minutos [para chegar ao trabalho], vão levar 40 ou 50 minutos – disse.

No mesmo sentido, Ernesto Galindo, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), apontou limitações do transporte individual para equacionar problemas de mobilidade urbana.

– Não se trata de restringir a compra ou produção de veículos, mas o transporte individual não consegue atingir eficiência de uso de espaço público, uso energético e redução de acidentes, como o transporte público consegue – opinou.

Integração

No debate, os especialistas defenderam a combinação de opções de transporte, como sistemas rápidos de ônibus com linhas de metrô, vias para bicicleta e adequação de calçadas para pedestres.

Para Maria Rosa Abreu, da Universidade de Brasília (UnB), é preciso implementar, nas grandes cidades, a integração física dos modais de transporte coletivo, interligando ciclovias, aquavias e ônibus locais, com estações de metro e de trens regionais. Ela destacou ainda a importância da integração tarifária, com cartões de uso semanal, mensal ou mesmo anual, adquiridos com descontos.

– Nosso país está na contramão – disse, ao criticar os incentivos à indústria de veículos, sem a estruturação do transporte público urbano.

Na discussão, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acrescentou a educação às soluções de engenharia e tecnologia para os problemas de transporte.

– Precisamos mudar a mentalidade sobre a forma de pensar o progresso. Progresso não se mede pelo maior número de carros, mas pelo menor número de horas que se perde no trânsito – disse. Para o senador, também é precioso educar os governantes, para que eles façam escolhas de modais de transporte buscando o bem-estar da população.

Lei de Mobilidade Urbana

Em sua apresentação, Nazareno Affonso destacou a Lei da Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), sancionada pela presidente Dilma Rousseff em janeiro e que entrará em vigor agora em abril. A lei institui diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), prevendo “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.

Determina ainda “a integração entre os modos e serviços de transporte urbano e a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade”. Com a nova política, as prefeituras deverão definir regras do transporte urbano local e o governo federal poderá aportar recursos para iniciativas que atendam as diretrizes da Lei de Mobilidade.

– Cidades com mais de 20 mil habitantes deverão ter plano diretor e plano de mobilidade urbana, construído pela sociedade civil organizada, através de órgãos colegiados – frisou Affonso.

Desoneração do transporte público

Os debatedores também defenderam a aprovação do PLC 310/2009, que prevê a adoção de um conjunto de incentivos para o transporte público. O texto determina, por exemplo, a isenção de PIS e Cofins sobre o transporte público urbano e metropolitano, além da isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o óleo diesel e a energia elétrica utilizados no transporte público.

Prevê ainda isenção de ICMS sobre chassis, carrocerias e pneus utilizados no transporte coletivo e a desoneração da folha de pagamento das empresas que atuam no setor.

O projeto foi aprovado na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e tramita atualmente na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), onde o relator, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), apresentou voto pela aprovação do texto. A proposta precisa ainda passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde será votada em decisão terminativa.















http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=164064
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  #304  
Old Posted Apr 11, 2012, 9:53 PM
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Estava procurando o projeto do novo viaduto do balão do gama e achei o projeto completo do VLP Gama/Santa Maria já que ninguém postou postarei agora

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Projeto do VLP entre Gama/Santa Maria e Plano Piloto prevê a construção de 15 estações, 15 passarelas e dois novos terminais





As obras para construção do VLP – Veículo Leve sobre Pneus que interligará as regiões administrativas do Gama e Santa Maria ao Plano Piloto estão a todo vapor. O corredor, situado no chamado eixo sul, atenderá uma população de 250 mil pessoas, o projeto é orçado em R$ 533 milhões e deverá diminuir o tempo de viagem do Gama/Santa Maria ao Plano Piloto de 90 para 40 minutos.

O sistema BRT (Bus Rapid Transit) faz parte do Brasília Integrada, a licitação para realização das obras aconteceu em 2009 e foi vencida pelo consórcio BRT-SUL, formado pelas empresas: Construtora Andrade Gutierrez S/A, Construtora OAS ltda, Via Engenharia S/A e Setepla Tecnometal Engenharia Ltda.

Prazo para execução das obras

O prazo de vigência do contrato é de 24 meses, no entanto, as obras do VLP devem ser executadas em 18 meses, devendo ser entregue em junho de 2013, antes da realização da Copa das Confederações, evento teste para a Copa de 2014. O DER - Departamento de Estradas e Rodagens do Distrito Federal é o responsável pelo gerenciamento das obras.

Geração de Empregos

As obras do VLP devem gerar seis mil empregos diretos por ano.

Tipo e capacidade dos veículos de passageiros

Além da redução do tempo de viagem do Gama/Santa Maria ao Plano Piloto, que passará dos atuais 90 minutos para 40 minutos quando o VLP estiver em operação, os passageiros viajarão em veículos modernos e mais confortáveis, com capacidade para transportar até 160 passageiros (articulados) e 200 passageiros (bi-articulados).

Novos terminais e estações

Serão construidos dois novos terminais, sendo um no Gama e outro em Santa Maria, além de 15 estações de embarque e mais 15 passarelas ao longo das linhas do VLP. O sistema terá um padrão de controle operacional semelhantes aos projetos metroviários, como é utilizado no Metrô-DF, haverá interligação com estações do metrô-DF, com as estações TAS (Terminal da Asa Sul) e do Parkshopping.

Novo terminal de passageiros do Gama

O novo terminal do Gama se localizar na DF 480 próximo ao campus da UNB e será um ponto de integração com as diversas linhas que saem da rodoviária do Gama (do setor central).





Novo terminal de passageiros de Santa Maria



Estações que serão construídas

As 15 estações serão construídas nas rodovias DF-450/EPIA, DF-065, DF-480, BR-040, DF-025 e DF-047. As paradas onde os passageiros vão poder embarcar ficarão no canteiro central.



Estação do Gama

A estação do Gama se localizará próximo ao novo balão do Periquito, conforme imagem abaixo:



Estação da Asa Sul

Além de um novo terminal na Rodoviária do Plano Piloto, o projeto do VLP também prevê a construção de uma estação junto ao Terminal da Asa Sul, conforme ilustra a imagem abaixo:



Os ônibus vão circular em faixas exclusivas

Os ônibus circularão em faixas exclusivas, criadas nos canteiros centrais ao longo de quase 42km de corredor entre Gama/Santa Maria e Plano Piloto, conforme ilustra a imagem abaixo.



O novo sistema do VLP terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de encontro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (Terminal Asa Sul e Rodoviária do Plano Piloto), veja os detalhes abaixo.



Rodoviária do Plano Piloto

Para que os ônibus do VLP possam chegar até à Rodoviária do Plano Piloto, o terminal vai precisar receber algumas adaptações devido as características dos veículos, conforme ilustra as imagens abaixo:



Terminal do VLP na Rodoviária do Plano Piloto



Novo Balão do Periquito

Uma das obras mais aguardadas pelos moradores do Gama é a construção do novo balão do periquito, local de grande congestionamento nos horários de pico, principalmente no sentido Plano Piloto - Gama. Pelo projeto, o balão ganhará novas pistas e mais dois viadutos que darão fluidez ao trânsito, conforme mostra a imagem abaixo:

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  #305  
Old Posted Apr 11, 2012, 10:00 PM
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Fiquei sabendo que já estão elaborando o projeto do eixo norte Planaltina/Sobradinho em breve teremos novidades
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  #306  
Old Posted Apr 12, 2012, 11:30 PM
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  #307  
Old Posted Apr 13, 2012, 12:43 PM
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Começa a valer nova legislação para melhorar mobilidade urbana nas grandes cidades



Melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte são alguns dos objetivos da Lei 12.587/2012, que começa a vigorar hoje (13). A legislação, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados e ao serviço público coletivo, além da integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A legislação prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo. Também permite a cobrança de tarifas para a utilização de infraestrutura urbana, espaços exclusivos para o transporte público coletivo e para meios de transporte não motorizados, além de estabelecer políticas para estacionamentos públicos e privados. O texto também esclarece os direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, a nova legislação coloca o Brasil dentro da visão de mobilidade sustentável. “Atualmente, a política de mobilidade do país dá prioridade ao uso do automóvel, que é uma proposta excludente. O que essa lei fala é que agora a prioridade deve ser dada a veículos não motorizados, a calçadas, ciclovias, ao transporte público e à integração do automóvel a um sistema de mobilidade sustentável”.

Segundo ele, a aplicação da lei também vai depender da pressão dos usuários para que os governos locais de fato mudem a sua política, e o automóvel seja integrado de forma mais racional. “Quem tem carro vai perder privilégios e quem usa transporte público vai ganhar direitos”.

A nova lei vai exigir que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. “O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos”, alerta Affonso.

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades, com a necessária ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte. Para o Ipea, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, é preciso o engajamento da sociedade para “fazer a lei pegar”, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:

- Prioridade dos modos de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado
- Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados
- Estabelecimento de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle
- Possibilidade de cobrança pela utilização da infraestrutura urbana, para desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. A receita deverá ser aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público
- Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte público coletivo e a modos de transporte não motorizados
- É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana









http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398833
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  #308  
Old Posted Apr 13, 2012, 11:15 PM
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TCDF libera licitação do Projeto Executivo para transporte coletivo do Eixo Norte



O Tribunal de Contas do Distrito Federal liberou a Concorrência n° 08/2011, lançada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF, para a elaboração do projeto executivo de engenharia do sistema de transporte coletivo de passageiros entre Planaltina, Sobradinho e Plano Piloto, conhecido como corredor Eixo Norte. O valor estimado da licitação era de R$ 12.618.081,58.

O TCDF havia constatado a necessidade de várias correções no certame. Entre as adequações necessárias no Edital e no Termo de Referência estavam o estabelecimento de critérios específicos de medição, detalhamento sobre os custos unitários, inserção de limite para a subcontratação, melhorias na especificação de ciclovias e bicicletários, inclusão de “estacionamentos para integração dos usuários que queiram acessar o sistema mediante veículos motorizados individuais”, e a explícita previsão de elaboração de Relatório de Impacto Ambiental. Também havia sido observada a obrigação de apresentar o Estudo de Viabilidade Econômica do sistema no Eixo Norte.

O DER/DF corrigiu diversas falhas apontadas, fazendo, inclusive, adequação do BDI, o que gerou uma redução no orçamento em cerca de R$ 350 mil. O Tribunal analisou as providências adotadas pelo DER e autorizou a continuidade da Concorrência nº 08/2011, condicionada à adequação da exigência de comprovação de vínculo empregatício e à inclusão do detalhamento dos custos administrativos e da exigência de documentação relacionada débitos junto à Justiça do Trabalho.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398958
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  #309  
Old Posted Apr 14, 2012, 3:43 PM
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VLT pode ser a esperança da EPTG


Estudioso aponta que Estrada Parque Taguatinga já está praticamente pronta para receber transporte moderno, com tecnologia limpa e de longa durabilidade, que irá oferecer à população mais qualidade e segurança


Transporte de qualidade, limpo, silencioso e moderno, o veículo leve sobre trilhos (VLT) é a solução definitiva para o transporte público na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Quem afirma é o administrador Luis Cézar Santos, que há décadas vem se dedicando ao estudo do transporte urbano sobre trilhos. Indignado com a forma com que as pessoas vêm sendo trasportadas na capital do país, Cézar Santos alerta para a necessidade de defender o transporte de qualidade como forma de defesa da dignidade humana. “Não é uma vergonha, uma violência, tratar como gado uma população que acorda cedo, produz para movimentar o PIB e rala para caramba para colocar esse país na condição de sexta economia do mundo?”, questiona. Implantar uma linha de VLT/metrô que partisse do Centro de Taguatinga, a partir da Comercial Norte, até o centro de Brasília iria amenizar os transtornos.

Para o pesquisador, Brasília está perdendo o “bonde da história”, assim como o próprio país perdeu a cultura do transporte urbano sobre trilhos quando optou, na década de 1970, por desativar as antigas linhas de bonde e instalou a cultura do ônibus. Enquanto isso, a Europa e os Estados Unidos modernizaram seus bondes que se transformaram em VLTs. Mas nem todos corroboram em perpetuar a cultura do ônibus e algumas capitais brasileiras estão despertando para as soluções modernas a exemplo de Cuiabá (MT) e Goiânia (GO) que estão correndo com suas licitações para implantação de VLTs.




Para se ter ideia, o VLT de Cuiabá, em fase de licitação, é uma obra complexa que terá 22 quilômetros, 31 veículos, 33 estações, 3 terminais de integração, 4 viadutos, 1 elevado no aeroporto, 3 trincheiras, alargamento de avenidas, saneamento, 2 novas pontes, sendo uma sobre o Rio Cuiabá. O projeto foi orçado em R$ 1,2 bilhão, totalmente financiado pela Caixa Econômica, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os R$ 453 milhões do governo federal destinados ao corredor de ônibus, descartado pela população e pelo próprio governador, foram para o VLT cuja inspiração é o modelo da cidade do Porto, em Portugal.

Em Goiás, o projeto final para implantação do VLT no Eixo Anhanguera, em Goiânia, depois de aprovado, será anunciada a licitação da obra cuja previsão é de ocorrer entre 30 de abril e 30 de maio. A pré-aprovação da proposta do VLT para Goiânia foi feita pelo Ministério das Cidades no final do ano passado e, a exemplo do projeto de Cuiabá, a obra também está orçada em R$ 1,2 bilhão.

Enquanto isso, o Governo do Distrito Federal vem divulgando que vai investir mais de R$ 500 milhões em corredores de ônibus, utilizando o BRT, um ônibus articulado que, segundo o pesquisador, consiste em “um simples corredor de ônibus, poluente, barulhento, um arremedo de VLT, sobre pneus”. Para ele, os corredores já nascem saturados e, investindo um pouco mais, seria possível assentar 18 quilômetros de trilhos do VLT pela Comercial Norte até o Sudoeste. Segundo estima, o VLT da EPTG, sem as obras complexas do VLT de Cuiabá, teria um custo muito menor. A pista, uma das etapas mais caras do projeto, está pronta, bastando adequações topográficas para receber os trilhos, retornos, acessibilidade, paradas. “O VLT poderia trafegar no canteiro central, no lugar dos ônibus. As pessoas iriam deixar o carro em casa, como em qualquer país civilizado e usufruir de um transporte confortável, moderno, rápido, silencioso, seguro”, argumenta.

Para César Santos, o transporte público de Brasília está no limite do caos. Ele critica a gestão dos recursos aplicados na EPTG. “Gastaram R$ 306 milhões do incauto contribuinte na EPTG, ainda inacabada, perigosa, apenas para colocar ônibus em cima? É um deboche. Fizeram as contas do custo benefício? O VLT da EPTG iria durar décadas, como o metrô”, analisa o pesquisador.

Vantagens
O engenheiro de tráfego Paulo César Marques considera pouca a diferença de capacidade de transporte entre o veículo leve sobre trilhos (VLT) e os ônibus articulados que serão implantados nos corredores exclusivos da EPTG. Ele alerta que, quando fala de corredor exclusivo de ônibus, toma como referência a experiência bem-sucedida implantada em Curitiba (PR).

Cada um dos meios de transporte apresenta vantagens e desvantagens. No caso do VLT, trata-se de uma tecnologia moderna, mais limpa e tem, de fato, uma grande durabilidade. No entanto, também tem um maior custo na compra dos trens e também na manutenção da rede elétrica.

Com os ônibus articulados, além da grande capacidade de transporte de uma vez, o pesquisador aponta que há maior flexibilidade no sentido de que é possível a esse transporte sair do corredor exclusivo, entrar nas cidades e depois voltar para o corredor, enquanto o VLT possui a limitação de ter que se manter na mesma linha.

Paulo César afirma não ter preferência entre os dois veículos e diz que tudo depende do planejamento para a integração dos módulos diferentes. Sobre a possibilidade de que a introdução do VLT venha a contrariar interesses que giram em torno da indústria dos ônibus, ele afirma que não há como fugir desse tipo de situação e que em algum momento é preciso se adaptar às mudanças.








http://comunidade.maiscomunidade.com...DA-EPTG.pnhtml
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Old Posted Apr 17, 2012, 2:06 AM
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GDF prorroga licitações de transporte público para adaptar sugestões do MP


Percentual de veículos 0km nas vias do DF vai subir de 15% para mais de 90% a partir do começo de 2013. Decisão ambientalmente responsável reduzirá emissão de poluentes na atmosfera e não aumentará valor das passagens


O Governo do Distrito Federal vai prorrogar por 40 dias a abertura do processo licitatório que irá mudar todo o sistema de transporte público no DF. A prorrogação foi necessária para que o GDF pudesse adaptar a proposta, que recebeu 23 questionamentos de entidades distintas e uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A principal alteração é o considerável aumento na quantidade de ônibus novos que começarão a circular no início de 2013.

No dia 2 de março, o GDF anunciou que, no primeiro momento, aproximadamente 15% da frota antiga seria substituída por novos veículos, enquanto os demais 85% seriam trocados gradativamente. “Agora, vamos estudar uma forma de substituir imediatamente entre 90% e 100% da frota, tomando o cuidado de garantir que não ocorra aumento no valor das passagens”, destacou o secretário de Transportes do DF, José Walter Vazquez, acrescentando que esse novo modelo ficará pronto nos próximos dias.

Para Vazquez, ouvir as entidades de classe e órgãos públicos que se pronunciaram sobre a licitação foi fundamental para aumentar a sintonia do governo com as necessidades da população. “Seria pretencioso demais pensar que uma situação que se perpetua por 50 anos poderia ser resolvida sem ouvir esses agentes externos”, avaliou.

A licitação, prevista inicialmente para começar na próxima quarta-feira (18), será lançada no dia 28 de maio. A previsão é de que os novos ônibus estejam em circulação em fevereiro de 2013.

Adaptações – O principal aspecto levado em consideração foi a redução da quantidade de poluentes emitidos na atmosfera. Isso será resolvido com a retirada em massa de ônibus velhos das ruas e a adoção do padrão Euro 5, que prevê o uso de veículos movidos a energia elétrica, biodiesel ou outras formas de combustível limpo, de acordo com a tecnologia disponível quando ocorrer a licitação.

Para garantir que não haja aumento no valor das tarifas, somente os ônibus articulados (os chamados BRTs, que vão circular pelos corredores exclusivos) deverão vir, obrigatoriamente, equipados com ar condicionado. Nos demais, o aparelho será opcional.

Já o sistema de posicionamento por satélite (GPS), será instalado em todos os veículos e vai possibilitar que a frota seja controlada por um centro de controle operacional. Essa medida evitará atrasos e possibilitará que os passageiros consultem os horários dos coletivos, por meio de torpedos de celular, na internet e em painéis disponíveis em 80% das paradas de ônibus.

Planaltina – Uma outra licitação, em caráter emergencial, irá contratar 80 novos ônibus para operar as linhas da cooperativa que foi à falência em Planaltina. “Eles vão começar a circular na segunda quinzena de maio e ficarão nas ruas até o fim do ano”, explicou o secretário de Transportes, José Walter Vazquez. Essa outra concorrência será aberta amanhã (17 de abril) e publicada na edição de quarta-feira (18) do Diário Oficial do DF.













http://www.correiobraziliense.com.br...es-do-mp.shtml
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Old Posted Apr 20, 2012, 1:30 PM
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Câmeras instaladas ao longo da W3 irão fiscalizar a faixa exclusiva



Os três equipamentos instalados pelo Detran dependem apenas da aferição do Inmetro para iniciar o reconhecimento dos veículos invasores da via destinada a ônibus, táxis e vans escolares


A faixa exclusiva para ônibus, táxis e transportes escolares na W3 Sul começou a funcionar em 15 de março e a fase de conscientização, que seria de um mês, ainda não tem data para acabar. Por enquanto, os motoristas que desrespeitarem as normas ainda não sofrerão penalizações. O Departamento de Trânsito (Detran) já instalou três equipamentos ao longo da via, sentido norte-sul, que irão identificar os infratores.

No entanto, falta uma etapa para que eles comecem a funcionar: a vistoria pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Na última terça-feira, a Companhia Energética de Brasília (CEB) fez a ligação dos aparelhos. Outras duas vias do Distrito Federal que têm o corredor exclusivo já começaram a multar os condutores.








http://www.correiobraziliense.com.br...xclusiva.shtml
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  #312  
Old Posted Apr 22, 2012, 12:13 PM
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DF espera receber R$ 2,4 bi do Governo Federal para o sistema de transportes


Com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, a implementação de um sistema de transportes coletivos eficientes no Distrito Federal é mais do que necessária. O Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTU) planeja novas obras nos próximos dez anos para reduzir os problemas do trânsito local, contando inclusive com uma ajuda financeira do Governo Federal. Eram previstos R$ 2,4 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, do Ministério das Cidades. Contudo, a promessa nem sequer saiu do papel. Segundo a Secretaria de Transportes, apesar de as propostas já terem sido entregues ano passado, até o momento nenhuma resposta foi dada pelo Governo Federal.

Conforme informações do Planalto Central, é previsto que a presidente Dilma Rousseff faça um anúncio na próxima terça-feira sobre o PAC da Mobilidade. Mas não foi confirmado quais unidades da Federação receberão os recursos federais. De qualquer forma, a situação do DF não difere muito do restante do País. Curitiba (PR), por exemplo, teve o repasse de verbas federais para o metrô adiado por duas vezes.

“Acredito que exista um cronograma de liberação de recursos que está sendo feito de acordo com as urgências vivenciadas. O Distrito Federal terá seu momento, porém não sei dizer quando. Mas é uma necessidade evidente”, declarou o secretário-adjunto de Transportes, Paulo Victor Rada.

Apesar de a nova legislação que regulariza as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana ter sido sancionada em janeiro desse ano, não houve ainda qualquer confirmação de ajuda financeira. E mesmo que os recursos federais sejam liberados, há outro agravante a se considerar. “Tem a chance de nem todas as propostas apresentadas pelo GDF no PDTU serem aprovadas pelo Governo Federal. Dependerá dos critérios adotados por eles”, ressaltou Rada.












http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=400069
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  #313  
Old Posted Apr 22, 2012, 2:48 PM
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Finalmente será que veremos a racionalização das linhas bem como o melhor aproveitamento dos terminais modais de Brasília? Pois no papel é tudo muito bonito e tal. agora, se vierem a fazer, currais apenas para baldeação, vai ser um retrocesso.

O GDF tem que pensar, que os terminais deveriam ser projetados, com centros comerciais anexos ou mesmo, com áreas comerciais dentro deles, com praças de alimentação separadas, áreas de serviços, como bancos, na hora entre outros, e não meramente depósitos de passageiros.

Sem contar da acessibilidade é claro, não adianta ter mobilidade urbana, melhorando as vias, e esquecendo dos próprios terminais.
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  #314  
Old Posted Apr 24, 2012, 9:07 PM
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Desde sempre, ouço dizer que a Interbairros é muito cara por conta na necessidade de se enterrar a rede de alta tensão de Furnas. Li, em diversas ocasiões: "O que mais encarece a obra é enterrar a rede elétrica. A via terá 16 km no mesmo trajeto da fiação de Furnas, desde a subestação do Guará até a de Samambaia".

Sou do RJ e me recordo que lá foi construída a chamada Via Light, com cerca de 11 km de extensão, justamente no caminho das linhas de transmissão da Light, concessionária do Rio.

Algumas fotos abaixo:







A pergunta que fica: por que não dá pra fazer algo semelhante na Interbairros?
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  #315  
Old Posted Apr 25, 2012, 2:05 AM
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Brasília entra para o PAC Mobilidade Grandes Cidades

Foram anunciadas as novas cidades que receberão recursos para obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, em cerimônia realizada nesta terça-feira (24) no Palácio do Planalto.

Brasília está entre as cidades divulgadas e receberá R$ 2,2 bilhões para a obra de expansão e modernização do metrô do DF, que deverá beneficiar Asa Norte, Ceilândia e Samambaia, e a construção dos sistemas de transporte de passageiros nos eixos Sul — corredor Gama/Valparaíso por meio do Expresso DF — e Oeste — que passa pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a Comercial Norte até a Avenida Hélio Prates, e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) ao Terminal da Asa Sul na Rodoviária do Plano Piloto.

Com o anúncio, os estados e municípios inseridos no programa terão prazo de 18 meses para entrega dos projetos de mobilidade urbana. Segundo o Ministério das Cidades, o governo federal vai investir R$ 22 bilhões em recursos do Orçamento Geral da União em financiamento para as obras de transporte público, como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), linhas de metrô e corredores exclusivos para ônibus.

Ao todo, serão beneficiadas as populações de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes em 18 estados. Com as contrapartidas estadual e municipal, o investimento total deve chegar a R$ 32 bilhões.

Anteriormente, o governo federal já havia anunciado recursos para obras em Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro.

“O PAC Mobilidade visa atender em especial a população de baixa renda, que é aquela que mais utiliza os transportes de massa”, disse Dilma Rousseff. A presidente destacou a parceria entre os governos federal, estaduais e municipais para a realização do programa.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, lembrou que, ao privilegiar o transporte de massa, o PAC Mobilidade Grandes Cidades está em sintonia com o novo marco regulatório do setor. A legislação que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana (Lei 12.587/2012) entrou em vigor no último dia 13. A proposta foi aprovada pelo Senado em 2011.

Saiba mais
Lançado em 2011, o PAC Mobilidade Urbana Grandes Cidades destina recursos para a implantação de sistema de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras. O programa prevê a qualificação da infraestrutura urbana para garantir a acessibilidade, qualidade e conforto aos usuários do transporte público.

A lista de obras por estados e municípios está disponível nos sites do Ministério das Cidades e do Ministério do Planejamento.














http://www2.correiobraziliense.com.b...ntavel/?p=1822
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  #316  
Old Posted Apr 25, 2012, 2:12 AM
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Originally Posted by cappires View Post
Desde sempre, ouço dizer que a Interbairros é muito cara por conta na necessidade de se enterrar a rede de alta tensão de Furnas. Li, em diversas ocasiões: "O que mais encarece a obra é enterrar a rede elétrica. A via terá 16 km no mesmo trajeto da fiação de Furnas, desde a subestação do Guará até a de Samambaia".

Sou do RJ e me recordo que lá foi construída a chamada Via Light, com cerca de 11 km de extensão, justamente no caminho das linhas de transmissão da Light, concessionária do Rio.

Algumas fotos abaixo:







A pergunta que fica: por que não dá pra fazer algo semelhante na Interbairros?
Pelo que fiquei sabendo, o motivo para aterrar toda rede, é que, vão utilizar os terrenos lindeiros à rede para venda, daí toda essa frescura com o projeto
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  #317  
Old Posted Apr 26, 2012, 3:35 PM
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Finalmente será que veremos a racionalização das linhas bem como o melhor aproveitamento dos terminais modais de Brasília? Pois no papel é tudo muito bonito e tal. agora, se vierem a fazer, currais apenas para baldeação, vai ser um retrocesso.

O GDF tem que pensar, que os terminais deveriam ser projetados, com centros comerciais anexos ou mesmo, com áreas comerciais dentro deles, com praças de alimentação separadas, áreas de serviços, como bancos, na hora entre outros, e não meramente depósitos de passageiros.

Sem contar da acessibilidade é claro, não adianta ter mobilidade urbana, melhorando as vias, e esquecendo dos próprios terminais.
Talvez seria interessante adotar um sistema de concessão ou PPP.

Talvez um modelo parecido com o do "Novo" Terminal Rodoviário seria adequado para termos terminais decentes de baldeação com comércio forte, estrutura plausível e etc.

Um modelo mais profissional seria muito importante principalmente para o TAN e para uma reforma/remodelação do TAS.
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  #318  
Old Posted Apr 26, 2012, 8:59 PM
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TCDF esclarece decisão de suspender licitações de novos ônibus



O Tribunal de Contas do Distrito Federal esclarece que a decisão de manter suspenso o Edital de Concorrência Pública nº 01/2010-ST, lançado pela Secretaria de Transportes do Distrito Federal (ST/DF) com o objetivo de selecionar concessionárias para manter e operar 900 ônibus, não tem qualquer relação com as operações policiais realizadas recentemente. A Decisão 1581/2012, publicada hoje no Diário Oficial do DF, foi tomada pelo plenário do TCDF na sessão ordinária do dia 17 de abril de 2012.

A licitação foi mantida suspensa, após a análise técnica do edital e das representações protocoladas no Tribunal por empresas e entidades de transporte coletivo. Um dos problemas apontados era a falta de detalhamento pormenorizado dos veículos a serem utilizados na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG/DF-085), que necessita de ônibus que possuam portas do lado esquerdo ou em ambos os lados. Diante das inconsistências apuradas, o TCDF decidiu determinar à Secretaria de Transportes do DF algumas correções no edital. Entre elas, incluir a apresentação da especificação técnica dos veículos e a definição dos itens de acessibilidade, ambas de acordo com as características operacionais de cada via.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...400788&secao=N
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  #319  
Old Posted Apr 28, 2012, 7:48 PM
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Exclamation Colaboração para obter renders.

Prezados colegas,

alguém possui os PDFs disponibilizados anos atrás pela Secretaria de Transportes referentes ao PTU e o PDTU conforme endereços abaixo?

Dados Técnicos do PTU:
http://www.st.df.gov.br/003/00303020...CD_ORIGEM=5286

Dados Técnicos do PDTU:
http://www.st.df.gov.br/003/00303020...CD_ORIGEM=5276

Observação: todos os links para o 4shared que eles utilizaram para "upar" os arquivos na época não funcionam mais e eu já pedi a eles para disponibilizarem novamente os PDFs (e certamente eles estão cag.... e andando para os emails que eu enviei).

Se alguém tiver esses arquivos, peço o favor de upar para algum servidor e disponibilizar p/ a galera daqui do fórum.

Esses PDF tinham todos os estudos, com infinitos renders de projetos do DF e Entorno, do programa Brasília Integrada do tempo do Governo Arruda/PO. É um material muito rico em detalhes.

Mas infelizmente cheguei MUITO atrasado na "festa" para fazer o download.
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  #320  
Old Posted May 2, 2012, 9:07 PM
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Por que a Interbairos ficou de fora?

União e GDF anunciam investimentos de R$ 2,2 bi na mobilidade urbana, mas deixam de fora via prevista

A União e o Governo do Distrito Federal anunciaram nesta semana investimento de R$ 2,2 bilhões na mobilidade urbano do DF. O objetivo, segundo a presidente Dilma roussef e o governador Agnelo Queiroz, é oferecer melhores condições para os usuários do transporte coletivo. De acordo com o governador, os projetos foram elaborados pelo GDF e apresentados à União.
Entre as obras previstas estão a expansão do metrô e a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A verba do PAC da Mobilidade será destinada à conclusão do Sistema de Transporte do Eixo Sul (que liga o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, por meio do Expresso DF), Eixo Oeste (que liga a Estrada Parque Taguatinga – EPTG – ao Centro de Taguatinga, a Comercial Norte até a Avenida Hélio Prates e o Setor de Indústria e Abastecimento – SIA – ao Terminal da Asa Sul e a Rodoviária do Plano Piloto) e a expansão e modernização do metrô.
O mais estranho no anúncio foi o fato de ficar de fora dos investimentos a Via Interbairros, prevista para ser principal artéria entre o Plano Piloto e a região mais populosa do Distrito Federal. Mais estranho ainda é que o projeto está pronto há 14 anos – foi elaborado no Governo Cristovam – e é sempre anunciado como uma prioridades dos governos que assumem.
Há três anos, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o GDF e as empresas que investem em condomínios no Setor de Oficinas Sul, intermediado pelo Ministério Público, em que os empresários se comprometeram a investir R$ 18 milhões (valores da época) no trecho entre o Guará e a Epia. Os empresários aguardam as providências do governo para iniciar a obra.
A Interbairros sempre foi tratada como a grande solução para desatar um dos principais gargalos do trânsito do DF.
Se quisesse iniciar a obra, o governo teria que resolver apenas o imbróglio das empresas do SOF Sul, porque todas as outras providências já foram tomadas, inclusive a licença ambiental.
A Interbairros vai ligar Samambaia ao Plano Piloto, passando por Taguatinga e Guará. O projeto prevê que a obra será construída através de parcerias com a iniciativa privada, nos moldes em que foi licitada a nova rodoviária interestadual, em que os empresários investem na construção em troca do direito de explorar comercialmente os espaços. A intenção do governo é oferecer parte dos terrenos do Centro Metropolitano do Guará e de outras áreas que serão criadas ao longo da via pelo custo da construção.
O trecho entre o Guará e a Via Epia, entre o Carrefour Sul e o CasaPark pode ser em parte custeado pelas incorporadoras que foram beneficiadas com o aumento do potencial construtivo nos empreendimentos que tocam no Guará e no SOF Sul.
A outra parte virá da venda de terrenos ao longo da via. A previsão inicial é que sejam instaladas cerca de 500 mil pessoas nessas novas áreas urbanas em volta da Interbairros, para aproveitar também o fluxo do metrô e retirar a pressão sobre outras vias que estão ficando saturadas.
Outra preocupação do projeto é com a questão ambiental. A proposta é que um quinto da área construída seja de jardins, sem contar a parte de dentro do Parque do Guará.

http://jornaldoguara.web146.f1.k8.co...ra.com/?p=3598

Boa pergunta, cadê a interbairros? morreu? Acabou? Ninguem fala mais nada....
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