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  #2741  
Old Posted Apr 21, 2014, 2:22 PM
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MAMUTE MAMUTE is offline
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Brasília, 54, tem renda maior que Suécia, mas suga o Brasil para funcionar


Orçamento per capita é o maior do país: mais que o dobro do de SP ou do Rio Fundo Constitucional do DF, pago por todos os brasileiros, alcança R$ 10,7 bi







A capital da República completa 54 anos nesta segunda-feira, 21 de abril. Embora uma das razões para a criação de Brasília tenha sido trazer o desenvolvimento para o centro do país, a cidade nunca cumpriu essa profecia –muito menos para si própria.

A região Centro-Oeste tem sua economia baseada na agricultura e na pecuária. Nada indica que Brasília tenha contribuído para haver mais cultivo de soja e grãos em geral no meio do país.

Bairros da parte central da capital têm renda superior à da Suécia. No Lago Sul, a renda per capita anual é de R$ 81.508, o equivalente a US$ 36.420. Na Suécia, o valor é de US$ 18.632.

A cidade é rica à custa dos brasileiros. Pouco mais de um terço do que é gasto para sustentar Brasília sai do bolso dos cidadãos de outras unidades da Federação.

Em 1988, durante o Congresso constituinte, foi criado o Fundo Constitucional do Distrito Federal. O que é isso? É um fundo para o qual o dinheiro dos impostos é enviado e obrigatoriamente entregue ao governo de Brasília.

O fundo estava previsto na Constituição e entrou em vigor em dezembro de 2002, no final do governo Fernando Henrique Cardoso. No ano passado, alcançou R$ 10,7 bilhões. Esse valor é maior do que o Orçamento total de 9 Estados brasileiros (Acre, Alagoas, Amapá, Paraíba, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins).

O Orçamento total de Brasília em 2013 foi de R$ 29,6 bilhões (incluídos aí os R$ 10,7 bilhões do Fundo Constitucional). Isso coloca a capital da República com o maior Orçamento per capita do país. São R$ 10.616 por habitante. Em São Paulo, o valor é de R$ 3.972 para cada paulista. No Rio, R$ 4.340.

E o que é feito desse dinheiro todo aqui em Brasília? Obras como a reforma (reconstrução) do estádio Mané Garrincha, ao custo de R$ 1,6 bilhão. A arena tem capacidade para 72 mil pessoas, mas Brasília não tem times de futebol na primeira nem na segunda divisão nacional. Ao contrário dos demais estádios da Copa, que contaram com financiamento do BNDES, o Mané Garrincha foi bancado integralmente com recursos próprios do Distrito Federal.

A cidade também é campeã de desigualdade, como mostrou o Ipea. Em 2000 a 2010, a desigualdade de renda diminuiu em 80% dos municípios brasileiros. No Distrito Federal, ficou inalterada.

A economia da capital segue altamente dependente do setor público. Em 2011, 93,3% do PIB estava concentrado no setor de serviços, incluindo a administração pública. A máquina governamental respondia, sozinha, por 54,7% do PIB. A indústria representava apenas 6,4% e a agricultura, 0,3%.

É difícil encontrar justificativas favoráveis para Brasília existir. Uma delas seria que na capital da República o padrão de vida dos cidadãos é acima da média dos brasileiros. O problema é a conta é paga por milhões de brasileiros que não podem desfrutar desse benefício nem são consultados se desejam continuar a sustentar o projeto.











http://fernandorodrigues.blogosfera....ara-funcionar/
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  #2742  
Old Posted Apr 22, 2014, 5:19 AM
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pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
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Piada essa matéria... A administração federal e distrital tem peso de 49%, não se de onde tiram esses dados. Brasília não trouxe desenvolvimento para região, se não houvesse Brasília, toda região centro oeste seria apenas mato.
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  #2743  
Old Posted Apr 22, 2014, 3:21 PM
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MAMUTE MAMUTE is offline
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Arrecadação de tributos no DF chega a R$ 11,9 bilhões por ano



Embora o Executivo local tenha optado por apenas corrigir os impostos, com base no INPC, o volume de recursos recolhidos cresceu 12,3% em 2013 na comparação com 2012. Desse total, 63,8% foram destinados à saúde, à educação e à segurança


Cada brasiliense desembolsou em 2013, aproximadamente, R$ 4.576 em impostos e taxas locais. O valor é 12,3% maior do que o apurado no mesmo período de 2012. Balanço consolidado dos tributos recolhidos no ano passado revela que o Distrito Federal (DF) arrecadou R$ 11,9 bilhões, sem contar com os repasses federais. A contrapartida do Governo do DF, segundo a Secretaria de Planejamento e Orçamento, foram os investimentos em áreas prioritárias para a população, como saúde, segurança e educação. No total, esses três setores receberam, juntos, R$ 7,6 bilhões (63,8%), sendo que os principais gastos foram com pagamento de servidores, melhoria salarial e aquisição de equipamentos.

A lógica é simples: se o governo arrecada mais imposto é porque a população paga mais. Porém, no ano passado, não foi bem assim. Segundo a Secretaria de Fazenda do DF, o crescimento da arrecadação não implicou aumento dos tributos. As alíquotas foram mantidas, e as taxas tiveram uma correção de 5,39%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Embora o governo tenha optado pela correção dos tributos, o contribuinte local sentiu no bolso, principalmente, o peso dos impostos sobre a Propriedade Predial Territorial Urbana (IPTU) e sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). “São os tributos que mais afetam o brasiliense, mas subiu apenas de acordo com a inflação”, afirmou o secretário de Fazenda, Adonias Santiago.

A arrecadação do IPVA, do IPTU, do ICMS e do ISS foi a que mais cresceu em 2013. O IPVA aumentou 1,2% e o IPTU, 3,9%. O ICMS teve uma alta de 12%. Ele é o principal termômetro da economia. Esse incremento revela que ocorreu uma expansão na venda de produtos e na contratação de serviços, setores relevantes para o mercado candango, que não dispõe de grandes indústrias. No DF, as alíquotas do ICMS variam de 4% a 25%, de acordo com o Decreto nº 18.955, de dezembro de 1997.





http://www.correiobraziliense.com.br...-por-ano.shtml
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  #2744  
Old Posted Apr 22, 2014, 5:39 PM
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Jota Jota is offline
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Contra interdição da Agefis, funcionários do Tatico fecham Hélio Prates Segundo a Agefis, o supermercado ocupa, irregularmente, 3.316 metros de área pública e as multas chegam a R$ 100 mil

Publicação: 22/04/2014 11:58 Atualização: 22/04/2014 13:57



A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) interditou mais uma vez o supermercado Tatico, em Ceilândia Centro, na manhã desta terça-feira (22/4). Segundo a agência, o estabelecimento ocupa, irregularmente, 3.316 metros de área pública e as multas chegam a R$ 100 mil. Em protesto contra ação de interdição, os cerca de 800 funcionários do estabelecimento fazem uma fogueira em cada lado da Avenida Hélio Prates, bloqueando a via.

Eles também queimaram uma Kombi do supermercado. O Corpo de Bombeiros chegou ao local e tenta conter as chamas. Segundo o líder dos manifestantes e supervisor do supermercado, José cavalcante, 56 anos, os funcionários decidiram protestar porque a Agefis havia feito um acordo com o supermercado, no qual a empresa teria 130 dias para resolver a situação. Contudo, hoje os fiscais fecharam o estabelecimento e apreenderam as caixas registradoras.

Por volta de 13h15, um grupo de manifestantes tentou entrar no supermercado pelos fundos do estabelecimento, mas a polícia coibiu a entrada com o uso de sprays de pimenta. Um outro grupo, que não estava identificado com uniformes do supermercado, atirou pedras contra os policiais. Um dos fotógrafos do Correio, que registrava o momento, acabou atingido por uma pedra na testa, mas não se feriu.

Funcionários da Agefis saíram do supermercado escoltados pela Polícia Militar após pedido de dos líderes da manifestação. Segundo ele, o grupo só desocuparia a Hélio Prates, caso a ação dos fiscalizadores fosse contida. Mesmo após a retirada dos fiscais, a via continua fechada por manifestantes.

Os funcionários temem ficar sem emprego, por isso cobram uma posição do Governo do Distito Federal em relação a situação. Após ameaçarem marcharem até o Plano Piloto se não tivessem uma reposta do GDF, os manifestantes receberam uma ligação do governo marcando uma reunião com eles na tarde de hoje. O grupo informou que só acabará com o protesto depois que a Agefis abandonar o local.

Além da manifestação, alguns caminhões da empresa foram colocados em frente ao mercado para dificultar a interdição. A Agefis pretende derrubar ainda hoje os mais de mil metros quadrados de "puxadinhos", construídos pela empresa.

Leia mais notícias em Cidades

O Correio tentou entrar em contato com o supermercado Tatico, mas não obteve retorno até a publciação da matéria.

http://www.correiobraziliense.com.br...o-prates.shtml
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  #2745  
Old Posted Apr 22, 2014, 5:42 PM
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Mas era só o que faltava mesmo!!

Agora funcinarios exigem o direito de manter uma invasão do seu chefe tranbiqueiro!!

O GDF não tem nada que "dialogar" com esse povo! Bota essa porcaria do Tatico no chão, e o pessoal que vá procurar seus direitos junto a justiça do trabalho.

Agora virou moda, tudo é motivo para interditar as pistas do DF.
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  #2746  
Old Posted Apr 22, 2014, 6:43 PM
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MAMUTE MAMUTE is offline
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Brasília é a cidade com maior custo de vida do país, segundo Banco Central




Mesmo a cidade tendo o maior custo de vida do país, os brasilienses não estão satisfeitos com a qualidade dos serviços na capital


Uma pesquisa do Banco Central comprovou que Brasília é a cidade com o maior custo de vida do Brasil, na frente até mesmo das cidades do Sul do país, onde o custo de vida já é caro. Os brasilienses têm noção do quanto se paga pelos serviços que recebe e nem sempre estão satisfeitos com a qualidade dos serviços.

Segundo a pesquisa, a capital tem um custo de vida de até 15% maior que as outras cidades. O famoso prato feito (PF) no DF, custa cerca de R$ 12. Já em São Paulo e Nordeste, por exemplo, o preço não passa de R$ 9.






http://www.correiobraziliense.com.br...-central.shtml
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  #2747  
Old Posted Apr 23, 2014, 2:43 AM
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MikeVonJ MikeVonJ is offline
Am I bovvered?
 
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Piada essa matéria... A administração federal e distrital tem peso de 49%, não se de onde tiram esses dados. Brasília não trouxe desenvolvimento para região, se não houvesse Brasília, toda região centro oeste seria apenas mato.
O cara que escreveu o artigo estava muito mal informado, pra dizer o mínimo. Isso para não falar do estádio que não foi construído com dinheiro do fundo constitucional. É paulista esse cara, né? Nada contra eles, aliás, mas a mídia paulistana é anti-Brasília total. Um dos colunistas da folha? Ele tem que voltar pra escola também pra estudar hostória e entender que o centro dp país nunca mais foi o mesmo depois da construção de Brasília. Quanta ignorância.
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  #2748  
Old Posted Apr 23, 2014, 10:54 AM
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MAMUTE MAMUTE is offline
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Avenida W3 Sul: do auge à decadência


Aproximadamente 130 lojas estão fechadas. Cenário é de abandono, insegurança e falta de conservação


A avenida que já teve suas lojas disputadas pelos comerciantes de Brasília hoje está abandonada. A W3 Sul sofre com a falta de investimentos na região. O cenário na extensão de seis quilômetros é de insegurança, depredação e total descaso. Por conta disso, o movimento nas ruas diminui a cada dia. Hoje, 132 imóveis comerciais estão de portas fechadas. E muitos outros anunciam o fim da sobrevivência. Segundo os lojistas, o futuro não é nada promissor. A falta de conservação aliada aos altos valores dos aluguéis não permite mais a permanência ali.

De acordo com levantamento do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, no início do ano 89 lojas estavam desativadas. Em menos de três meses completos, houve aumento de 48,3% neste número. Em todo o Plano Piloto, a estimativa é de 480 comércios fechados. E não é para menos. Na W3 Sul, os aluguéis custam, em média, R$ 4 mil, diz o Sindivarejista. Fatura que não permite retorno aos empresários.

“Tentei negociar com o proprietário. Está irredutível. A firma tem que se manter e eu já não consigo mais. Tínhamos 12 funcionários, agora sobraram três. Falta estacionamento, falta segurança, falta investimento na W3 Sul. Os clientes já não buscam mais os produtos aqui”, desabafa a empresária Bernardeth Martins, 53 anos. Dona de uma loja de roupas infantis na 510, ela diz ainda que o próximo passo, caso não haja mudanças na situação, “é fechar o estabelecimento”.

Segurança

Além das despesas com o aluguel de R$ 10 mil mensais e pagamento dos funcionários, ela afirma que teve gastos com segurança. “Coloquei câmeras e fiz seguro de vida para todos os meus empregados. Só com isso, foram R$ 5 mil. E não adianta. Porque os usuários de drogas rondam a região, eles inibem a presença dos clientes. Nós já fomos assaltados.
Graças a Deus ninguém foi ferido, mas é um risco abrir as portas”, salientou Bernardeth. A empresária é radical: “O governo tem que dar um jeito. Senão, todos os comerciantes vão desistir. É esse o futuro, caso nada seja feito”.

Desiludida com o andamento do negócio, Bernardeth lembra de quando decidiu abrir a loja no local. “Tinha certeza de que seria uma boa coisa. Certeza mesmo. Porque a gente imagina que o Plano Piloto, por ser uma área nobre, nos permita isso. Mas, ao contrário. O abandono não deixa ninguém ir adiante. É impossível. Foi uma decepção para mim”.

Comerciantes enumeram problemas

Na 514 Sul, o cenário é ainda pior. Campeã de lojas fechadas, com 18 estabelecimentos à espera de inquilinos, a quadra sofre também com a presença constante de moradores de rua e usuários de drogas. A comerciante Izaura Souza, 51 anos, reclama da falta de policiamento na área.

“Quase não vejo viaturas. É muito raro”, lamenta. Há dez anos, ela abriu um restaurante e tinha esperanças de que os lucros só aumentassem. “Mas aconteceu o contrário. Só não aumentei ainda o quilo da comida para não perder ainda mais clientes. Porém, esse deve ser o próximo passo”, desabafa.

Dívidas

A empresária paga mensalmente R$ 3 mil pelo pequeno espaço que ocupa no prédio comercial da quadra. “Só no início do ano, o valor saltou 7,5%. É incompreensível isso porque não aumenta a quantidade de clientes, não baixa o preço dos alimentos. Está ficando cada dia mais difícil manter o ponto. Estou devendo R$ 8 mil ao banco. Não tenho mais a quem recorrer para manter o fluxo no caixa. Não consigo lucrar, só isso”, diz.

Diferença


Dona de um aviário na Avenida W3 Sul, Laine Dias, 40 anos, ainda consegue recordar da avenida dez anos atrás. “Era melhor. Muito melhor. Se antes a calçada estava sem cinco pedrinhas, hoje você conta nos dedos as que sobraram. Tinha um sonho aqui de que seria tudo de bom. Imaginava tudo lindo, só que me enganei. Caí feio”, lamenta.

Os usuários de drogas, que rondam o comércio, também a obrigam a fechar mais cedo as portas. “No máximo 18h. Não passamos mais disso. Senão, é loucura”.

Para ela, “a ausência de conservação da avenida está acabando com o lucro dos lojistas”. Ela explica ainda que os próprios funcionários, que optam por trabalhar no Plano Piloto, esperam salários melhores.

“Eles imaginam, assim como nós proprietários, que vão ganhar mais do que ganhariam fora da região central. É uma área nobre. Você gasta mais aqui, logo quer lucrar mais também. Essa é a lógica da coisa”, completa.


Preços só pioram a situação

Ao longo da avenida, observam- se vários pontos com anúncios para aluguel. A reportagem telefonou para os números dos contatos para perguntar o valor dos alugúeis. Cada resposta era um susto: nenhum deles custa menos que R$ 10 mil. Uma loja 512 Sul, de 400 m², chega a custar R$ 20 mil por mês. Um prédio inteiro, de 3,1 mil m² chega a R$ 150 mil.

Quando questionados sobre os aluguéis, os representantes das imobiliárias respondiam apenas que “é uma área nobre. Não podemos baixar o valor”. Para o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, os preços cobrados pelos proprietários corroboram para o abandono da avenida. “Alguns chegam a querer R$ 40 mil pelo ponto. É uma total falta de consciência isso. Não ajuda em nada os lojistas. Eles preferem os comércios fechados do que negociarem um valor menor”, diz.

Além disso, completa Edson, a avenida está perdendo seu propósito original, com a invasão de templos, igrejas e cursinhos na área. “Não era esse o plano original para a região. Não sei o que passa pela cabeça dos proprietários”, afirma. Sobre a revitalização da W3 Sul, salienta, “não passa de conversas no período de eleição. Desde 1998 ouvimos promessas, mas nada foi feito até agora”.

Com a afirmação, a reportagem tentou saber detalhes da proposta de revitalização da área com a Secretaria de Habitação. A resposta, porém, foi apenas de que “os projetos de revitalização da W3 Sul estão inseridos no texto do PPCUB”. Vale ressaltar, diante disso, que no final de março, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) determinou a suspensão da eficácia de todas as deliberações e atos do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) realizados desde janeiro deste ano. Isso inclui a aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB).

Pense nisso

Quem mora em Brasília pelo menos desde os anos 1980 pode contar como era a antiga W3 Sul: movimentada, disputada... alguns diriam até glamourosa. Era um shopping aberto, que aos poucos perdeu espaço para os centros comerciais fechados. E enquanto a iniciativa privada construía seus edifícios enormes para abrigar as lojas, o governo deixou a avenida passar do tradicional para o perigoso. Trabalhar ou passear por ali exige disposição e coragem. É dessa forma que parte da história da capital vai se apagando, aos poucos.












http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...-a-decadencia/
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  #2749  
Old Posted Apr 23, 2014, 1:10 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post

Avenida W3 Sul: do auge à decadência


Aproximadamente 130 lojas estão fechadas. Cenário é de abandono, insegurança e falta de conservação

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Preços só pioram a situação

Ao longo da avenida, observam- se vários pontos com anúncios para aluguel. A reportagem telefonou para os números dos contatos para perguntar o valor dos alugúeis. Cada resposta era um susto: nenhum deles custa menos que R$ 10 mil. Uma loja 512 Sul, de 400 m², chega a custar R$ 20 mil por mês. Um prédio inteiro, de 3,1 mil m² chega a R$ 150 mil.
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Eles preferem os comércios fechados do que negociarem um valor menor”, diz.

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http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...-a-decadencia/

Os probremas da W3 sul se devem a dois fatores:

1- Um projeto ruim, com um gabarito que não faz nenhum sentido e um uso menos ainda.

2- A ganância dos proprietarios, que se recusam a baixar os preços, sempre a espera de que o GDF venha com um projeto salvador para que eles possam manter os valores doidos que eles cobram.

Só que o tempo vai passando, o projeto não é mudado por causa do tombamento, e o GDF não faz nenhuma intervenção, para salvar a galinha dos ovos de ouro..... A tendencia é tudo piorar.

Se eu fosse o GDF exigiria uma redução no valor dos imoveis de 50% como compensação para que fossem feitas obras de revitalização na área.
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  #2750  
Old Posted Apr 24, 2014, 3:42 PM
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Polêmica: Moradores do Lago Sul reclamam de totens



Placas publicitárias, com instalação autorizada pelo DER, dividem opiniões no bairro. Quatrocentas delas serão distribuídas lá e no Plano Piloto






"Colocar mais propaganda nas ruas me parece uma coisa desnecessária. O governo deveria ser mais rígido na hora de permitir esse tipo de equipamento. Eles (os totens) ainda bloqueiam a visão de quem caminha na rua à noite"

Alana Nicianara, 23 anos, estudante...

Uma série de totens instalados entre a QL 2 e a QL 14 do Lago Sul provocaram debate e insatisfação entre moradores e trabalhadores da região. As cerca de 20 peças pintadas de preto, com pouco mais de dois metros de altura, anunciam uma “surpresa” para quem caminha a pé. Os objetos pertencem à empresa Embrasil-EU e serviriam para fazer publicidade e, ao mesmo tempo, disponibilizar álcool em gel e protetor solar gratuitos para pedestres. A principal queixa é que as novas placas causam poluição visual. O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) emitiu a autorização para a instalação dos equipamentos. Ainda estão previstos 400 na região administrativa e no Plano Piloto.

A estudante Alana Nicianara, 23 anos, está no grupo daqueles que não gostaram da novidade. Segundo ela, “o Lago Sul já tem placas demais”. “Colocar mais propaganda nas ruas me parece desnecessário. O governo deveria ser mais rígido na hora de permitir esse tipo de equipamento. Eles (os totens) ainda bloqueiam a visão de quem caminha na rua à noite. Alguém poderia se esconder atrás das placas”, reclamou. O motorista Ildeu Ramos, 43, também faz ressalvas. “Eu não acho bonito. É mais poluição visual e ainda atrapalha a visibilidade de quem dirige.”

Mas há também aqueles que não veem mal nos totens. A dona de casa Marli da Costa e Silva, 44, não vê problemas com a instalação deles. “Eu acho que informação nunca é demais. Eu gosto. Leio tudo. Muitas vezes, descobrimos coisas úteis, como promoções, por causa da publicidade”, afirmou. A doméstica Luiza de Sousa, 40, concorda. “Eu acho muito melhor um prisma arrumado, com uma propaganda bem colocada, com autorização do governo, do que esse monte de faixas e cartazes que espalham pelas paradas. Isso não só no Lago Sul, mas em todo o DF. Não me incomoda”, argumentou.

Na visão da prefeita comunitária do Lago Sul, Edlamar Batista Pereira, o primeiro problema é que nem o DER nem a empresa consultaram os moradores da região sobre a instalação dos totens. Segundo ela, a comunidade costuma ser contra publicidade, por conta da poluição visual. “Nós combatemos fortemente as placas e os anúncios irregulares há cerca de oito anos. A situação melhorou por uns tempos. Porém, desde 2012, vem piorando novamente. Nós lamentamos esse tipo de propaganda institucional. É uma agressão ao bairro e ao meio ambiente”, analisou. “Nós não fomos avisados, mas vamos procurar o DER.”

Proprietário da empresa responsável pelas peças publicitárias, Samir Astassie afirmou que os totens são ecologicamente sustentáveis e, ao fornecerem álcool gel e protetor solar gratuitamente, colaboram com a saúde pública. “Os produtos são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A verba para os produtos virá da publicidade. Nossa responsabilidade será reabastecer os equipamentos”, argumentou.

DER

Por meio de nota, o DER informou que autorizou os totens com base no Decreto número 27.365, de 1º de novembro de 2006. A lei dá ao órgão o poder para administrar, fiscalizar e explorar comercialmente as pistas e calçadas de rodovias distritais sob responsabilidade do departamento. Segundo o texto, a empresa Embrasil alugou os espaços para fazer propaganda. “As ‘placas’ são mobiliários urbanos de utilidade pública (…). Tais mobiliários, além de painéis para publicidade, possuem repositórios de álcool em gel e protetor solar, disponibilizados gratuitamente para serem usados por quem passa pelos locais”, esclareceu o órgão.











http://www.edsonsombra.com.br/post/p...totens20140424
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  #2751  
Old Posted Apr 24, 2014, 7:44 PM
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Frescura...

No Lago Sul ainda existem aqueles velhos "pirulitos" de concreto (horrorosos) e ninguém reclama.

Vai entender...
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  #2752  
Old Posted Apr 24, 2014, 10:40 PM
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Não é frescura não, passei hoje no Lago Sul e esses trecos são feios e tão por toda a pista.

Perguntas, de quem foi essa ideia? Qual o beneficio para os moradores? Não vi nenhum....

De onde saiu o contrato para essas porcarias? Quem esta ganhando com isso? Alguem consultou a população?

Tudo muito suspeito, sem nenhuma utilidade pública e feio.

Por que ao invés de colocar esse trecos horrendos, o GDF não faz um contrato para manutenção das placas publicas vendendo espaço nestas para a iniciativa privada? E ainda existem os antigos expositores de vidro do contrato anterior que são muito mais bonitos. Lixo isso ai.
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  #2753  
Old Posted Apr 24, 2014, 11:42 PM
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GDF finaliza edital para obras de infraestrutura em Vicente Pires

Rede de drenagem terá 19km a mais que a distância entre Brasília e Goiânia

Será publicado no mês de maio o edital de licitação que selecionará as empresas que executarão o asfaltamento, calçamento e drenagem de águas pluviais em toda a região administrativa de Vicente Pires. Pela previsão do GDF, serão investidos cerca de R$ 418 milhões, e todas as intervenções deverão ser concluídas em 24 meses após o fechamento do contrato.

"Esse é um projeto de engenharia que se começa de dois a três anos antes, para chegarmos à licitação de agora. Estamos trabalhando para resolver os problemas daquela comunidade e também atender as necessidades da população como um todo", disse à Agência Brasília o secretário de Obras, David José de Matos.

De acordo com planejamento da pasta, serão criados na cidade 223 km de redes de drenagem, medida que ultrapassa em 19 km a distância, por exemplo, entre Brasília e Goiânia.

Esse sistema, que beneficiará mais de 62 mil habitantes, contará, ainda, com 27 lagoas de detenção/retenção, para que os resíduos sejam retidos e a força da água não cause erosões. Somente para essa fase da obra, serão empregados cerca de R$ 196 milhões.

Assim que for implantada a rede de águas pluviais na região, será a vez de iniciar a pavimentação. Ao todo, serão asfaltados 216,2 km na cidade, ao custo de R$ 64 milhões, o que colocará fim às operações paliativas feitas pela Secretaria de Obras e Novacap para manter o asfalto da cidade enquanto as obras definitivas não se iniciam.

"Ano a ano a gente vem gastando recursos que vêm sendo perdidos por falta de drenagem. Agora, a realidade vai mudar como consequência do sistema de drenagem que vamos fazer", complementou Matos.

No conjunto das melhorias previstas para a cidade, serão feitos também 540 km de calçadas, 9 km a mais que a distância entre Brasília e Uberaba, em Minas Gerais. Para isso, será disponibilizado orçamento de R$ 48 milhões.

O projeto, que contempla todas as áreas da cidade, dispõe de várias páginas com pareceres de órgãos do GDF e também da Caixa Econômica Federal, que fará a liberação dos recursos a serem utilizados nas benfeitorias na região administrativa. Para que ele fosse confeccionado por técnicos do governo, foram feitas previamente diversas audiências públicas com os moradores para explicar as particularidades desse pacote de obras.

SAIBA MAIS – Além de Vicente Pires, outras regiões do DF também receberão investimentos para obras de infraestrutura e urbanismo. Serão R$ 36 milhões para o Porto Rico, R$ 69 milhões para Arniqueiras/Bernardo Sayão e R$ 20 milhões para Buritizinhos.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...vicente-pires/
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  #2754  
Old Posted Apr 25, 2014, 12:17 PM
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Originally Posted by Jota View Post
Não é frescura não, passei hoje no Lago Sul e esses trecos são feios e tão por toda a pista.

Perguntas, de quem foi essa ideia? Qual o beneficio para os moradores? Não vi nenhum....

De onde saiu o contrato para essas porcarias? Quem esta ganhando com isso? Alguem consultou a população?

Tudo muito suspeito, sem nenhuma utilidade pública e feio.

Por que ao invés de colocar esse trecos horrendos, o GDF não faz um contrato para manutenção das placas publicas vendendo espaço nestas para a iniciativa privada? E ainda existem os antigos expositores de vidro do contrato anterior que são muito mais bonitos. Lixo isso ai.
Mais feios que aqueles pirulitos horrorosos e as paradas de ônibus lotadas de propaganda não são.

Mas, fazer o quê né... Seja feita a vontade da população. A voz do povo é a voz de Deus.
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  #2755  
Old Posted Apr 25, 2014, 6:39 PM
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Originally Posted by fabiano View Post
Mais feios que aqueles pirulitos horrorosos e as paradas de ônibus lotadas de propaganda não são.

Mas, fazer o quê né... Seja feita a vontade da população. A voz do povo é a voz de Deus.
Ué e por que existe um treco feio antigo, deve-se deixar colocar um outro treco feio novo?

Que tal tirar os dois? Ou pelo menos manter um padrão? Os totens de vidro são bonitos. Esse "novo" é horrivel.
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  #2756  
Old Posted Apr 26, 2014, 9:12 PM
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Eu morro de rir da hipocrisia desses moradores, primeiro os lagos não são tombados, se fossem, todas as mansões teriam de retirar as grades, sem contar que nem de longe são ambientalistas. Defendem as áreas de APPs cercando elas... Piada... Sem contar que os totens são provisórios... Mas as invasões são permanentes.
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  #2757  
Old Posted Apr 26, 2014, 11:40 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Eu morro de rir da hipocrisia desses moradores, primeiro os lagos não são tombados, se fossem, todas as mansões teriam de retirar as grades, sem contar que nem de longe são ambientalistas. Defendem as áreas de APPs cercando elas... Piada... Sem contar que os totens são provisórios... Mas as invasões são permanentes.
O que tem a ver alhos com bugalhos??
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  #2758  
Old Posted Apr 27, 2014, 12:17 PM
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O que tem a ver alhos com bugalhos??
Tem muito a ver, eles são vigilantes em relação a pequenos detalhes que em nada interferem na cidade. Agora quando se fala em invasão de terras, cercamento de áreas de APP, aterramento do lago (leia-se assoreamento), os mesmos moradores que fazem barulho se tornam cegos, mudos e surdos. Pior alegarem que os Lagos são tombados, me poupem, preciso ler as divisas da área tombada, em nenhum momento diz que do outro lado do lago é tombado, nem mesmo o aeroporto.
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  #2759  
Old Posted Apr 27, 2014, 9:05 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Tem muito a ver, eles são vigilantes em relação a pequenos detalhes que em nada interferem na cidade. Agora quando se fala em invasão de terras, cercamento de áreas de APP, aterramento do lago (leia-se assoreamento), os mesmos moradores que fazem barulho se tornam cegos, mudos e surdos. Pior alegarem que os Lagos são tombados, me poupem, preciso ler as divisas da área tombada, em nenhum momento diz que do outro lado do lago é tombado, nem mesmo o aeroporto.
Serio que vcs não vem nenhum problema em botar 400 destas coisas pela cidade?



Um erro não justifica outro, ate agora eu só vi vcs reclamarem dos moradores, mas dar um único motivo para implantar essas porcarias eu não vi.

É um treco feio, sem vantagem nenhuma a comunidade, não segue os padrões anteriores, ninguém foi consultado, ah e não é provisório não!

Para mim essa porcarias interferem sim na cidade, as pessoas a anos reclamam da poluição visual das cidades e ai vem o próprio governo e bota esses monstrengos. Para mim são mais feios que pichações.

Já existem 2 modelos de locais para sinalização nas ruas, os antigos picoles do Cristovan (que ninguem gosta), os de vidro que foram colocados pelo Roriz (que pelo menos são bonitos) e agora criar mais um? Pra quê? E ainda feio pra caramba.

Se eu fosse morador do Lago Sul saia derrubando essa porcarias sem piedade. Metia o pé mesmo.

E quem falou que o Lago é área tombada? Me mostre onde diz isso nas reportagens? E pela milésima vez para de espalhar a mentira que os moradores do Lago são responsáveis pelo assoreamento do mesmo.
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  #2760  
Old Posted Apr 28, 2014, 6:04 PM
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GDF finaliza edital para obras em Vicente Pires

25 de abril, 2014

Será publicado no mês de maio o edital de licitação que selecionará as empresas que executarão o asfaltamento, calçamento e drenagem de águas pluviais em toda a região administrativa de Vicente Pires. Pela previsão do GDF, serão investidos cerca de R$ 418 milhões, e todas as intervenções deverão ser concluídas em 24 meses após o fechamento do contrato.

“Esse é um projeto de engenharia que se começa de dois a três anos antes, para chegarmos à licitação de agora. Estamos trabalhando para resolver os problemas daquela comunidade e também atender as necessidades da população como um todo”, disse à Agência Brasília o secretário de Obras, David José de Matos.

De acordo com planejamento da pasta, serão criados na cidade 223 km de redes de drenagem, medida que ultrapassa em 19 km a distância, por exemplo, entre Brasília e Goiânia.

Esse sistema, que beneficiará mais de 62 mil habitantes, contará, ainda, com 27 lagoas de detenção/retenção, para que os resíduos sejam retidos e a força da água não cause erosões. Somente para essa fase da obra, serão empregados cerca de R$ 196 milhões.

Assim que for implantada a rede de águas pluviais na região, será a vez de iniciar a pavimentação. Ao todo, serão asfaltados 216,2 km na cidade, ao custo de R$ 64 milhões, o que colocará fim às operações paliativas feitas pela Secretaria de Obras e Novacap para manter o asfalto da cidade enquanto as obras definitivas não se iniciam.

“Ano a ano a gente vem gastando recursos que vêm sendo perdidos por falta de drenagem. Agora, a realidade vai mudar como consequência do sistema de drenagem que vamos fazer”, complementou Matos.

No conjunto das melhorias previstas para a cidade, serão feitos também 540 km de calçadas, 9 km a mais que a distância entre Brasília e Uberaba, em Minas Gerais. Para isso, será disponibilizado orçamento de R$ 48 milhões.

O projeto, que contempla todas as áreas da cidade, dispõe de várias páginas com pareceres de órgãos do GDF e também da Caixa Econômica Federal, que fará a liberação dos recursos a serem utilizados nas benfeitorias na região administrativa. Para que ele fosse confeccionado por técnicos do governo, foram feitas previamente diversas audiências públicas com os moradores para explicar as particularidades desse pacote de obras.

SAIBA MAIS – Além de Vicente Pires, outras regiões do DF também receberão investimentos para obras de infraestrutura e urbanismo. Serão R$ 36 milhões para o Porto Rico, R$ 69 milhões para Arniqueiras/Bernardo Sayão e R$ 20 milhões para Buritizinhos. (Por Fábio Magalhães, da Agência Brasília)


http://blogs.maiscomunidade.com/blog...vicente-pires/
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