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  #21  
Old Posted Sep 23, 2014, 3:46 PM
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Com o metrôzão de Madri é facil!

Vc vai para qualquer lugar da cidade. Neste lugar mesmo que tiraram essa foto temuma estação.
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  #22  
Old Posted Sep 26, 2014, 1:51 PM
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Desvalorizada no Brasil, saúde básica é chave do sucesso de sistema britânico


O NHS, sistema de saúde público britânico, foi criado em 1948, após a Segunda Guerra Mundial


O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado no Brasil com a redemocratização do país e a promulgação da Constituição de 1988, tendo como uma de suas inspirações o sistema de saúde pública britânico, o NHS (National Health Service). A forma como cada sistema opera, porém, apresenta profundas diferenças.

Enquanto no Brasil, os médicos de formação generalista como clínico geral e o médico de família são pouco valorizados, no Reino Unido esses profissionais, chamados de general practitioners (GP) são o eixo central do atendimento.
Há 65,3 mil médicos registrados como GP (incluindo os sistemas público e privado), o que representa praticamente um quarto do total de médicos atuando no Reino Unido (267,5 mil). Do total de GPs, 61% atuam no serviço público, onde quase toda a população busca atendimento, inclusive pessoas com renda equivalente à classe média alta brasileira.

Não existe um equivalente direto ao GP no Brasil. Esse profissional está entre o que seria o médico de família e o clínico geral que atua em unidades de pronto atendimento.

A BBC Brasil mostrou nesta segunda-feira que existem apenas 4 mil médicos de família no país e que essa formação é estigmatizada dentro da categoria médica.

“É preciso valorizar a atenção básica de saúde no Brasil. No sistema britânico, é o oposto: há uma supervalorização do GP”, afirma o professor da USP Oswaldo Tanaka, que já morou no Reino Unido e estudou o NHS.

Atendimento

No sistema britânico, o paciente não marca atendimento com médicos especializados de acordo com seu problema, por exemplo cardiologista, endocrinologista, dermatologista, etc. Ele primeiro passa pelo GP, que decide então se o paciente deve ou não ser encaminhado para um especialista.

Mesmo no caso de a pessoa ter um seguro de saúde, ela deve passar primeiro por um GP que atue no sistema privado, que posteriormente encaminha o paciente para um especialista."Não é como no Brasil, que você abre seu livrinho do plano de saúde, escolhe o médico especialista e vai lá direto", explica a médica ginecologista Vânia Martins, que trabalhou quinze anos no setor público no Brasil antes de se mudar para Londres, onde atende em uma clínica privada e no NHS.


A forma de remuneração dos médicos e gestão dos recursos também é muito diferente da do SUS. Tanaka explica que o GP é como se fosse um prestador de serviço ao NHS, mais do que um funcionário assalariado. Ele é remunerado de acordo com os atendimentos que faz. Os residentes do Reino Unido devem se registrar em um GP na região em que moram, mas têm a opção de trocar de médico ou de clínica se assim desejarem, desde que na mesma região. Dessa forma, é de interesse do GP ter mais pacientes, pois assim ele receberá mais recursos.

Não há dados estatísticos sobre qual o tempo médio necessário para marcar uma consulta com um GP. Médicos e usuários ouvidos pela BBC Brasil disseram que é fácil conseguir um horário em poucos dias ou na mesma data, mas as consultas costumam ser breves, duram de dez a quinze minutos e, em geral, se resumem a uma conversa.

Comparação

O GP é quem vai encaminhar o paciente a um médico especialista ou para fazer um exame ou tratamento, por exemplo, e os recursos que pagam por esses serviços saem do orçamento público administrado por sua clínica, explica Tanaka. Dessa forma, o GP tende a só fazer o encaminhamento se tiver certeza de que é necessário. Por isso, muitas vezes as pessoas deixam de marcar a consulta se o caso não é grave.

“Esse modelo foi criado com as reformas implementadas pelo governo da Margaret Thatcher nos anos 1980. O GP precisa ser produtivo e atender metas, por isso as consultas são rápidas”, diz Tanaka.

Apesar das limitações, profissionais brasileiros que trabalham no NHS falaram à BBC Brasil sobre a importância desse modelo centrado no atendimento básico para garantir acesso à saúde para toda a população.

“Se você comparar os dois sistemas, ainda é melhor que o brasileiro. Aqui, você levantou passando mal, consegue uma consulta de emergência de dez minutos”, diz Vânia Martins.

Para ela, a pequena cobertura de saúde da família no Brasil acaba sobrecarregando as emergências.

“Se você tem um problema pequeno, o que você vai fazer numa emergência? Quando você não tem um sistema que absorve isso, essas bobeirinhas, digamos assim, que você pode tratar passando uma prescrição, uma injeção e mandar para casa, você sobrecarrega o sistema”.

“O que eu via no Brasil era gente que ia fazer uma tomografia na emergência, mas não era emergência. É que não conseguia fazer no outro lugar que deveria fazer do SUS”, afirma.

A enfermeira Ana De Stefano, que já atuou no sistema público brasileiro e hoje trabalha na maternidade do St. Peter's Hospital (Chertsey), observa que, assim como os médicos de família, profissionais como ela também têm um papel mais relevante no Reino Unido do que no Brasil.

“Aumentar a qualificação e a responsabilidade dos enfermeiros também diminuiria a pressão sobre os médicos no Brasil”, acredita.

No Reino Unido, por exemplo, enfermeiros realizam o teste ginecológico papanicolau e exames de ultrassom, procedimentos que costumam ser executados por médicos no Brasil. Vânia Martins, que já trabalhou na Secretaria Estadual de Saúde do Rio e chefiou o Programa de Saúde do Adolescente do município de Belford Roxo (RJ), diz que procurou ampliar o papel dos enfermeiros na sua gestão, mas que há resistência dos médicos, que temem perder mercado.

A enfermeira Ana De Stefano destaca ainda o papel da parteira. Após estudar a prática por três anos, são elas que fazem os partos normais no Reino Unido, enquanto os médicos realizam as cesarianas, procedimento raro no sistema britânico.

NHS x SUS

O NHS emprega mais de 1,7 milhão de pessoas e quase metade é de profissionais de saúde, sendo cerca de 40 mil GPs e 370 mil enfermeiros. O sistema é aberto a toda a opulação residente no Reino Unido, que soma 63,2 milhões de pessoas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS conta com mais de 2 milhões de profissionais, dos quais mais de 184 mil são enfermeiros e 440 mil são médicos de diversas especialidades. Dentre eles, cerca de 113 mil são clínicos gerais. A população total do Brasil é de 203,1 milhões de habitantes.

De acordo com dados do Banco Mundial, o gasto público em saúde no Reino Unido é bastante superior ao brasileiro. As tendências, porém, são opostas. Enquanto os recursos destinados ao setor britânico têm recuado em proporção ao PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos anos, no Brasil eles têm crescido.

Segundo a instituição, o total destinado por todas as esferas de governo à saúde passou de 3,8% do PIB brasileiro em 2009 para 4,3% em 2012, dado mais recente. No mesmo período, essa taxa passou de 8,2% para 7,8% no Reino Unido.

A crescente demanda por serviços devido ao envelhecimento da população e a redução dos gastos por causa do aperto fiscal do governo têm se refletido na piora da qualidade de alguns serviços na Grã-Bretanha.

Em abril deste ano, por exemplo, a quantidade de pessoas esperando por mais de 18 semanas por uma operação – prazo limite previsto no NHS – atingiu 3 milhões, maior número em seis anos.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noti...923_nhs_sus_ms
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  #23  
Old Posted Nov 19, 2014, 7:57 PM
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Chocolate corre perigo em meio a esforços de cientistas


Foto: Andrey Rudakov/Bloomberg

Chocolate: alimento mais delicioso do mundo pode se tornar um recurso esgotável


Marque a data no calendário: 1 de janeiro de 2020.

Até essa data, a brecha entre a quantidade de cacau que o mundo deseja consumir e a quantidade que pode produzir crescerá para um milhão de toneladas métricas, segundo a Mars e a Barry Callebaut, a maior fabricante de chocolate do mundo.

Para 2030, a insuficiência prevista crescerá para 2 milhões de toneladas. E assim por diante.

Devido a doenças, secas, mercados novos e ávidos e a substituição do cacau por safras mais produtivas como o milho e a borracha, espera-se que a brecha entre demanda e oferta cresça um milhão de toneladas por década no futuro previsível.

Agora mesmo, enquanto você lê estas palavras, o mundo está ficando sem chocolate, informará a revista Bloomberg Pursuits na sua edição do fim de ano de 2014.

No ano passado, nós voltamos a consumir mais cacau do que conseguimos produzir. Neste ano, apesar de uma colheita inesperadamente abundante, a oferta mal conseguiu acompanhar a crescente alta da demanda.

Entre 1993 e 2007, a média de preços do cacau foi de US$ 1.465 por tonelada; durante os seguintes seis anos, a média foi de US$ 2.736 – um incremento de 87 por cento.

O alimento mais delicioso do mundo começou a se transformar, passando de ser muito adorado e muito comum, como a cerveja, a ser muito adorado e bem menos comum, como o vinho de Bordeaux. Infelizmente, esse é o menor dos problemas do doce.

Esforços estão em andamento para abaratar o chocolate e torná-lo abundante – e no processo, o chocolate está se tornando inadvertidamente tão insípido como os tomates comprados hoje em dia em lojas, mais um alimento, junto ao frango e os morangos, que passou de saboroso para esquecível no caminho até a plenitude.

Recurso esgotável

Os amantes do chocolate mal param para pensar que o cacau poderia ser um recurso esgotável. Aqueles que param geralmente supõem que a maior ameaça é a mudança do clima, pela qual de fato se esperam consequências negativas e severas.

Segundo um relatório preparado pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical para a Fundação Bill Melinda Gates, em Gana e na Costa do Marfim – que juntos produzem 53 por cento do cacau do mundo – as temperaturas subirão até 2 graus Celsius até 2050, intensificando a temporada seca e causando escassez de água.

O resultado, afirma o relatório, é que “as áreas de cultivo de cacau diminuirão seriamente”.

Independentemente do seu potencial catastrófico, a ameaça das secas não se compara com a das doenças. Uma doença fúngica chamada monilíase colonizou a Costa Rica em apenas dois anos.

Em 1989, a vassoura de bruxa, outra doença devastadora causada por um fungo, se infiltrou no estado brasileiro de Bahia, uma potência cacaueira cujos rendimentos foram se desmoronando progressivamente, caindo para menos da metade em uma década, de 300.000 toneladas para 130.000 toneladas por ano.

Antes da vassoura de bruxa, o Brasil era o segundo maior exportador de cacau. Hoje, é importador líquido.

Nem a monilíase nem a vassoura de bruxa chegaram ainda até a África – a líder indisputada no cultivo de cacau, responsável por 70 por cento da produção do planeta – mas Mark Guiltinan, um biólogo molecular especialista em cacau da Universidade Estadual da Pensilvânia, acredita que é uma questão de tempo.

Seca, doenças

Secas e doenças ameaçam dizimar as plantações de cacau no mundo inteiro, ao passo que seu consumo está apenas começando uma inexorável trajetória ascendente.

Em 2010, segundo a Organização Internacional do Cacau, os chineses ingeriram 40.000 toneladas de cacau; neste ano, o apetite do país quase dobrará, para 70.000.

Apesar da devastação provocada pela vassoura de bruxa, até mesmo o Brasil aumentou seu consumo de chocolate, de 161.000 toneladas em 2010 para 198.000 neste ano.

À medida que os países em desenvolvimento se fortalecem, o mesmo acontece com seu apetite por chocolate.

Ninguém se preocupa mais com o sabor do que um avô mórmon de Hanover, Pensilvânia, chamado Ed Seguine, quem possui um dos paladares mais sensíveis e procurados do setor.

Nos seus 31 anos de carreira como consultor, ele consumiu umas 300.000 amostras de chocolate e está tão preocupado com a potencial erosão do sabor que ele dedicou o restante da sua carreira a impedi-la.

Ele provou a nova cepa mais renomeada do Equador, a CCN51, e descreve seu sabor como “sujeira ácida”.

Safra lucrativa

Se há esperança para o sabor do chocolate, está sendo cultivada a 33 quilômetros ao sudeste de Upala, Costa Rica, onde um fazendeiro chamado José Gerardo Ramírez derrubou sete hectares de abacaxis para plantar uma safra bem mais lucrativa: cacau de alto rendimento desenvolvido por uma organização de pesquisa agrícola chamada Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza (CATIE).

Um dia depois de conhecer Ramírez, eu dou uma olhadela no possível sabor do amanhã.

Em um laboratório na sede da CATIE na Costa Rica, um vasto campus rodeado de montanhas vulcânicas com camadas de névoa, Wilbert Phillips-Mora – um dos maiores especialistas em monilíase do mundo – e eu sentamos frente a retângulos aparentemente idênticos de chocolate amargo.

Na boca, no entanto, cada um conta uma história muito diferente. A barra feita de cacau da cepa R-1 tem sabor de fruta e um pronunciado gosto de chocolate. A R-4 tem menos gosto de fruta e é mais ácida, mas continua sendo agradável.

O mais perto que a CATIE chegou de criar uma supervariedade é a R-6 – a produtora mais prolífica, com a maior resistência à monilíase.

Seu sabor, conforme observou o Salon du Chocolat em Paris, tem gosto de nozes e consistência lenhosa, com toques de fruta. Phillips-Mora pega citros. O meu é de passas.

A seguir, degustamos um chocolate ganês enviado por Seguine da Pensilvânia. A diferença é impressionante.

A variante costarriquenha tem um complexo sabor de fruta, mas a ganesa é uma profunda erupção de chocolate. Inesperadamente, me relembra os milk-shakes da minha infância, do tipo que ninguém parece mais ser capaz de fazer.

Em perigo

Essa grande e etérea explosão de chocolate corre perigo – e no momento, pelo menos, não há nada que Phillips-Mora possa fazer a respeito. Muitas das variedades mais amadas de chocolate, explica Seguine, são um caldo geográfico de diferentes variedades.

Assim como os vinicultores do vinho de Bordeaux misturam cabernet sauvignon, merlot e outras uvas para modelar seus excelentes vinhos tintos, os fabricantes de chocolate fusionam diversos cacaus.

O cacau da América, que frequentemente é floral e com sabor de fruta, pode ser cativante em uma barra de chocolate amargo de origem única, porém, adverte Seguine, pode resultar poderoso demais para um bolo.

Uma mistura ideal, ele explica, pode ter uma base de chocolate da África Ocidental, com 30 por cento da melhor cepa do Equador. O resultado, diz ele, é uma “tremenda profundidade de sabor”.

Em outras palavras, a África não somente é essencial para a produção de chocolate, mas também para sua qualidade. E infelizmente, não é possível plantar as novas variedades da CATIE no continente inteiro.

Por um lado, na África há doenças que as árvores da CATIE não estão desenhadas para resistir.

Mais importantemente, a África possui suas próprias variedades distintivas de cacau, que desempenham um papel essencial nos perfis de sabor característicos do continente.

Se o sabor do chocolate africano mudar, então também mudará o sabor de muitas das misturas mais amadas pelo mundo.

Mas há uma luz no final do túnel da África. Após décadas de preocupação com a resistência a doenças, o setor de cacau da África finalmente está começando a levar o sabor a sério.

A TCHO Chocolate, de Berkeley, Califórnia, que montou nove instalações na América do Sul para ensinar cacaueiros a cultivar para obter sabor, abriu seu primeiro laboratório na África em 2013, em parceria com o Instituto de Pesquisa sobre Cacau de Gana.

“Agora fazemos ligações por Skype com os cacaueiros para falar em como deveria ser o sabor do chocolate”, diz Brad Kintzer, o chamado chefe de chocolate da TCHO.

É a imagem de um futuro mais saboroso. A Costa Rica, que produz menos de 1 por cento do cacau do mundo, mostrou o caminho adiante. A África, pedra angular do cacau, seguirá seus passos? O futuro do chocolate depende disso.













http://exame.abril.com.br/economia/n...-de-cientistas
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  #24  
Old Posted Nov 19, 2014, 7:58 PM
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Se realmente ocorrer, as mulheres vão pirar
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  #25  
Old Posted Nov 19, 2014, 8:22 PM
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Ah não! Que as calotas derretam, que a camada de ozonio de vá, que os mares subam, que as florestas virem desertos! Mas que o chocolate acabe ai já é demais! Cadê a ONU?
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  #26  
Old Posted Nov 20, 2014, 3:01 PM
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ah não! Que as calotas derretam, que a camada de ozonio de vá, que os mares subam, que as florestas virem desertos! Mas que o chocolate acabe ai já é demais! Cadê a onu?
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  #27  
Old Posted Jan 16, 2015, 11:00 PM
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O ano de 2014 foi o mais quente na história moderna




O ano de 2014 foi o mais quente do planeta desde o início dos registros em 1880, anunciou nesta sexta-feira a Agência Oceânica e Atmosférica (NOAA), dos Estados Unidos.

Dezembro também marcou uma temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos sem precedentes nos últimos 134 anos para este período do ano, acrescentou a NOAA.

Para o ano, a temperatura média se situa entre 0,69°c (1,24°F) acima do média do século XX, superando as marcas prévias de 2005 e 2010, de 0,04°C (0,07°F).

O relatório da agência disse que o recorde de aquecimento se propagou pelo mundo.

A agência disse ainda que as medições realizadas pela Nasa de forma independente chegam às mesmas conclusões.













http://www.istoedinheiro.com.br/noti...a/224696.shtml
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  #28  
Old Posted Jan 17, 2015, 8:50 PM
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Ah não! Que as calotas derretam, que a camada de ozonio de vá, que os mares subam, que as florestas virem desertos! Mas que o chocolate acabe ai já é demais! Cadê a ONU?
Uai o povo faz tempestade em copo dágua. Esquecem muito bem que pode clonar e melhorar a planta. Chama a EMBRAPA, que ela resolve rapidamente o problema.
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  #29  
Old Posted Apr 8, 2015, 10:34 AM
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Oportunidade no Brasil é citada em compra da BG pela Shell

Divulgação/EXAME.com

Shell: os campos de exploração marítima da petroleira britânica em águas profundas no Brasil é um dos motivos que levaram a Shell a fazer a oferta


Londres - O Brasil e a Austrália tiveram papel de destaque no negócio que criou a nova gigante do setor de petróleo e gás.

Entre os motivos declarados que levaram a anglo-holandesa Shell a fazer uma oferta pela BG, estão os campos de exploração marítima da petroleira britânica em águas profundas no Brasil.

No comunicado enviado aos investidores, há um trecho com "antecedentes e razões para a recomendação" de compra da britânica.

"A produção da BG é atualmente fornecida por uma base de ativos em dez países e projetos-chave para o crescimento no Brasil e na Austrália", cita o texto.

"O início do projeto de gás natural em Queensland (na Austrália) e a introdução continuada de novas plataformas no Brasil foram sucessos operacionais notáveis", ressalta a Shell.

Além do elogio à operação nos dois países, a anglo-holandesa avalia que a BG "está bem posicionada para gerir a crise dos preços do petróleo, uma vez que está chegando ao fim de um ciclo de aumento de despesas de capital e continuará aumentando a produção em 2015 no Brasil e Austrália".

A Shell argumenta que a compra vai "acelerar o crescimento estratégico em gás natural e águas profundas".

"A combinação aumentará as reservas comprovadas de petróleo e gás em 25% e a produção em 20% na comparação com 2014 e fornecerá à Shell uma melhor posição competitiva em novos projetos de petróleo e gás, particularmente em gás natural na Austrália e em águas profundas no Brasil", diz o comunicado da companhia.













http://exame.abril.com.br/negocios/n...-bg-pela-shell
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Old Posted Jun 16, 2015, 9:44 PM
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Governo americano ordena retirada de gordura trans dos produtos alimentícios

Foto: AP

Vários testes científicos mostraram que o consumo de gorduras trans eleva o nível do chamado colesterol "ruim"

O uso nos alimentos de óleos parcialmente hidrogenados, conhecidos como gorduras trans, não é seguro e estes produtos devem ser retirados do mercado em um prazo de três anos, anunciou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.

"Os óleos vegetais parcialmente hidrogenados (PHO), principal fonte das gorduras trans nos alimentos processados, não são em geral considerados seguros para serem utilizados na alimentação humana", afirma a FDA em um comunicado.

Vários testes científicos mostraram que o consumo de gorduras trans eleva o nível do chamado colesterol "ruim", destaca a FDA, responsável por regulamentar o uso de alimentos, medicamentos e cosméticos que são comercializados nos Estados Unidos.

"Esta ação da FDA contra a maior fonte artificial de gorduras trans demonstra o compromisso da agência com a saúde cardíaca dos americanos", destacou o comissário Stephen Ostroff ao anunciar a medida.

Utilizados em produtos muito consumidos como as pipocas de micro-ondas, margarinas e pizzas congeladas, as gorduras trans não são benéficas para a saúde, como já haviam estabelecido previamente alguns estudos de institutos de saúde dos Estados Unidos.

Desde 2006 os fabricantes destes produtos nos Estados Unidos eram obrigados a incluir informações nos rótulos com advertências claras aos consumidores sobre o uso deste tipo de gordura.

Nos Estados Unidos, qualquer substância adicionada intencionalmente a um alimento é considerada um aditivo e deve ser examinada pela FDA.








http://noticias.uol.com.br/ciencia/u...imenticios.htm
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Old Posted Aug 18, 2015, 4:30 PM
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Bangladesh a Berlim: o preço da globalização em uma camiseta


Foto: Jeff Holt/Bloomberg

Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh


Uma camiseta vendida por 29 euros em uma loja na Alemanha rendeu apenas 18 centavos para o trabalhador que a produziu em uma fábrica em Bangladesh.

Mais da metade do valor do produto é agregado na etapa final, com imposto (4,63 euros) e margem do varejo (12,37 euros), de acordo com um estudo recente do Fórum Econômico Mundial com a consultoria Accenture.





Bangladesh tem a segunda maior indústria têxtil exportadora do mundo, atrás apenas da China, e anunciou recentemente que quer dobrar seus números para US$ 50 bilhões até 2021.
No entanto, sua força de trabalho do setor (formada por 85% de mulheres) ganha apenas 14% do que seria considerado um salário de subsistência - capaz de sustentar o indivíduo e mais um adulto ou duas crianças.

Este número não se mexeu entre 2001 e 2011, o que representou uma queda de 5% em termos reais. A título de comparação, o salário de um trabalhador chinês do mesmo setor passou no mesmo período de 16% para 36% do salário de subsistência.

Isso significa que em 12 anos, um chinês do setor têxtil pode esperar receber um salário considerado suficiente. Na Índia, o ritmo atual prevê uma espera de 122 anos. Em Bangladesh, esta perspectiva nem existe.

E o pagamento no país ainda é uma fração do próprio salário mínimo legal, o menor do mundo, mesmo depois de um aumento de 77% no final do ano passado aprovado após protestos.

Isso sem falar nas condições insalubres de trabalho. Em abril de 2013, o desabamento do edifício Rana Plaza, com 8 andares repletos de oficinas têxteis, matou mais de 1.100 pessoas.

Desde então, as grandes marcas ocidentais do setor criaram um fundo para ressarcir as vítimas e criaram grupos para inspecionar as plantas de produção.

As "vilas" têxteis incluídas no novo plano de exportação, como da cidade portuária de Chitaggong, devem ser (pelo menos em teoria) mais seguras, mais organizadas e mais fáceis de serem monitoradas.

Por um lado, o desenvolvimento da indústria têxtil gerou empregos e reduziu a pobreza em Bangladesh. O uso de mão-de-obra barata e abundante em plataformas de exportação foi um dos responsáveis pela redução brutal da pobreza na China (e no mundo).

Por outro lado, está claro que o modelo atual dos "sweatshops" cobra um custo humano alto demais para garantir o preço baixo que os consumidores ocidentais estão dispostos a pagar.

Espera-se que as grandes empresas assumam responsabilidade pela segurança e subsistência de seus trabalhadores, mesmo inseridas em um ambiente altamente competitivo com busca incessante de custos baixos.

A globalização não tem resposta pronta para estes dilemas.











http://exame.abril.com.br/economia/n...m-uma-camiseta
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Old Posted Oct 30, 2015, 4:43 PM
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China avisa EUA: "pequeno incidente pode desencadear guerra"


O Comandante Naval da China, almirante Wu Shengli, avisou o chefe das Operações Navais dos EUA, almirante John Richardson, que qualquer "ato perigoso e provocativo" da Marinha dos EUA poderia desencadear a guerra no Mar do Sul da China.

Foto: Getty Images



"Se os Estados Unidos continuarem com esse tipo de ações perigosas e provocativas, certamente poderia aparecer uma situação séria e muito tensa entre as forças da linha de frente de ambos os lados no mar e no ar. Mesmo um pequeno incidente poderia desencadear a guerra".

O comandante chinês fez a declaração durante uma teleconferência entre os almirantes dos EUA e China na quinta-feira (29).

"Espero que o lado norte-americano aprecie as boas relações entre as marinhas da China e dos Estados Unidos, que não são fáceis de manter, e evite que esses tipos de incidentes aconteçam", disse Wu.

Os dois oficiais da Marinha conversaram, depois que um navio de guerra norte-americano navegou dentro de 12 milhas náuticas de uma das ilhas artificiais de Pequim, no Arquipélago Spratly, apesar dos repetidos alertas da China de que tal ação ostensiva seria considerada uma provocação nas relações já tensas entre os dois países.

A China considera as Ilhas Spratly como seu território e por isso considera que os EUA prejudicam a soberania e segurança do seu país. Os Estados Unidos dizem que vão continuar patrulhando as águas, se considerarem que isso está em conformidade com o direito internacional.

Segundo afirmou Wu Shengli, as marinhas chinesa e norte-americana têm muito espaço para cooperação conjunta e devem "desempenhar um papel positivo na manutenção da paz e da estabilidade no mar do Sul da China".















http://noticias.terra.com.br/mundo/a...42ipbu70y.html
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  #33  
Old Posted Oct 14, 2016, 4:47 PM
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Alemanha anuncia data para o fim dos carros a combustão


No final da semana passada, a Bundesrat (câmara superior do governo federal alemão, semelhante ao nosso Senado) votou a favor de uma medida que pode ser uma sentença de morte para os carros movidos a combustão. Segundo a casa legislativa, todos os novos carros registrados no país precisarão ser livres de emissões de gases estufa e outros poluentes até 2030.

Além dessa medida, a Bundesrat também estimou um prazo de até 2050 para a rodagem de carros movidos com essa tecnologia. Segundo o Electrek, o país vem investindo pesadamente no desenvolvimento de carros elétricos. Atualmente, a Alemanha tem uma frota de cerca de 45 milhões de carros, dos quais apenas 25 mil são totalmente elétricos e 150 mil são híbridos.

Conforme o ArsTechnica aponta, a medida se relaciona a uma estratégia de redução de emissão de gases estufa adotada pela Comissão Europeia (pdf) em julho desse ano. A resolução impõe metas de redução de emissão de tais gases que a Alemanha só poderia atingir mediante uma drástica "descarbonização" de sua frota. Como não é possível eliminar as emissões da indústria e da agropecuária do país até 2050 sem afetar o seu desenvolvimento, o governo resolveu focar na mobilidade.

Impacto

Para ajudar a viabilizar essa trasição, o governo se comprometeu também a oferecer incentivos fiscais e opções financeiras à indústria de carros elétricos. Também deverá haver subsídios governamentais para o transporte público, serviços de compartilhamento de carros e para o uso de bicicletas como meio de transporte cotidiano.

Todas essas medidas, no entanto, são não-vinculativas, o que significa que elas não têm força de lei. Por outro lado, como elas foram aprovadas pela casa legislativa alemã, isso indica um firme compromisso do governo do país. Além disso, como a Alemanha é o terceiro maior produtor mundial de carros a combustão, e como as medidas foram adotadas para garantir o cumprimento de uma resolução da Comissão Europeia, é provável que outros países da União Europeia adotem medidas semelhantes.

Outro detalhe interessante é que o estado alemão de Niedersachsen tem uma forte dependência da Volkswagen em sua economia. O fato de que o estado aprovou a medida sugere que a fabricante de automóveis deve reforçar seu compromisso com a criação de carros elétricos no futuro.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/n...ombustao/63061
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  #34  
Old Posted Sep 13, 2018, 5:57 AM
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Freddo fecha fábrica de sorvete em Buenos Aires

A empresa não está fechando as portas. Para reduzir custos, o grupo pretende terceirizar sua produção de sorvete


A sorveteria Freddo do Shopping Iguatemi de Brasília — com seu celebrado sorvete artesanal de doce de leite — fechou as portas. Comerciantes em volta sugerem que estava difícil bancar os custos da franquia, além do aluguel do espaço. Mas a crise da Freddo é maior do que um simples fechamento de uma sorveteria. Em 2018, devido à crise da economia argentina, o faturamento caiu (a direção alega-se altos custos de produção, decorrentes de problemas de logística). Por isso a empresa decidiu fechar sua fábrica de Buenos Aires e vai, segundo reportagem de Glauce Cavalcanti, de “O Globo” (quarta-feira, 12) — que usa matéria de “La Nación” como base —, rever “seu modelo de negócios”. A Freddo não vai acabar, mas vai terceirizar a fabricação de seu sorvete.

Sessenta funcionários serão demitidos. Além do fechamento da fábrica, localizada no bairro de Balvanera, a Freddo “deixará de ter lojas próprias, optando pelo modelo de franquias”. A primeira loja do grupo fica na Recoleta, na capital do país, e funciona desde 1969. “La Nacion” informa, baseado em informação interna, que a Freddo “vai buscar fábricas de ‘primeira linha’ para a produção de seus sorvetes”.

Com 150 filiais no mundo, a Freddo pretende, segundo “La Nación” e “O Globo”, “fortalecer a marca e torná-la mais competitiva” em termos internacionais. Nos próximos anos, mesmo com crise, pretende “abrir 50 novas loja”. Mas todas serão franquias.

No Brasil, a Freddo não tem 30 franqueados (esperava ter 40 em 2016).

Fonte: https://www.jornalopcao.com.br/basti...-aires-136754/
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  #35  
Old Posted Feb 15, 2019, 2:58 PM
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Como será a grandiosa e polêmica capital que o Egito está construindo no meio do deserto

País pretende inaugurar dentro de um ano a cidade, ainda sem nome, e torná-la sua nova sede administrativa - um projeto caro, ambicioso e controverso.

Em meio ao deserto, a só 45 km a leste do Cairo, está sendo erguida a nova capital do Egito, um projeto que é não apenas caro e ambicioso, mas também bastante controverso.

A cidade ainda sem nome, conhecida por enquanto apenas como a "nova capital administrativa" do país, foi anunciada em março de 2015 como uma das principais iniciativas do governo do general Abdel Fattaf al Sisi, que prevê transferir seu governo para lá dentro de um ano.

Os obras estão em curso há três. Hotéis, residências e centros de convenções começam a ocupar os terrenos baldios. O plano é ter uma cidade completa, para cerca de 5 milhões de habitantes.

O projeto prevê ainda lagos artificiais, um parque com o dobro do tamanho do Central Park, de Nova York, escolas e universidades, hospitais, centenas de mesquitas, a maior igreja do país, um parque temático e um aeroporto.

A tudo isso, se somarão as instalações do governo, como palácios presidenciais, embaixadas e as sedes do Parlamento e de 18 ministérios. A expectativa é que 200 km de estradas conectem a futura cidade com a capital atual, o Cairo, e o restante do país.

A nova capital ocupará uma área de 700 km², pouco menos do que o tamanho da cidade de Nova York, e fica na metade do caminho entre o Cairo e o porto de Suez, um dos núcleos comerciais e econômicos mais importantes do Egito.

Mas por que construir uma nova capital?


Localizado em pleno deserto, o projeto prevê a construção de lagos e áreas verdes — Foto: Getty Images/BBC

De acordo com o Serviço de Informação do governo, a principal razão por trás do projeto é aliviar a superlotação do Cairo, uma megacidade com quase 20 milhões de habitantes e que deve chegar aos 40 milhões em 2050, além de "ajudar a fortalecer e a diversificar o potencial econômico do país com a criação de novos locais para se viver, trabalhar e visitar".

Mas essa não é a primeira vez que o Egito tenta levar suas instituições governamentais para fora do Cairo. No fim dos anos 1970, o então presidente Anwar Sadat lançou uma política de construção de cidades, entre elas Cidade Sadat, onde se previa erguer um novo centro administrativo nacional, mas a empreitada nunca chegou a ser concluída.

Os críticos temem que a nova capital possa ter o mesmo destino e consideram o projeto pouco realista, argumentando que ele foi criado para favorecer o governo após anos de instabilidade.

Al Sisi chegou ao poder em 2013 após um golpe de Estado contra Mohamed Morsi, o primeiro chefe de Estado egípcio eleito democraticamente. Em abril de 2018, foi reeleito como presidente com mais de 97% dos votos.

"Há três reações diante do projeto. Alguns o defendem como uma solução adequada. Outros acreditam que faz falta uma nova capital não neste local, mas a oeste do Vale do Nilo. E há quem defenda que, em vez de construir outra capital, deveriam distribuir os recursos para o desenvolvimento de outras regiões do país", diz o especialista em planejamento urbano Yehya Serag, professor da Universidade Ain Shams, no Cairo.

"Compartilho da terceira opinião. Seria melhor direcionar um recurso tão grande para outros projetos regionais."


Governo planeja inaugurar a nova cidade em junho de 2019 — Foto: Getty Images/BBC

Também existem dúvidas sobre a viabilidade econômica de um projeto de US$ 45 bilhões (R$ 168,6 bilhões) em um país que, em 2016, acordou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um empréstimo de US$ 12 bilhões ao longo de três anos e tem um déficit de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

Apesar da previsão de crescimento em torno de 3,9% para 2018 e 2019, a economia egípcia tem questões graves que foram intensificadas pela instabilidade econômica recente.

Por sua vez, o governo diz que um projeto desta envergadura pode ser um motor econômico e de criação de empregos.

"Sempre há aspectos bons e ruins. Isso cria postos de trabalho no setor de construção, algo importante para um país que enfrentou problemas econômicos nos últimos anos", avalia Serag.

O dinheiro chinês

Mas quem está construindo essa infraestrutura milionária?

Para o desenvolvimento do projeto, o governo criou uma empresa pública, a Nova Capital Administrativa para o Desenvolvimento Urbano (ACUD, na sigla original), com uma participação de 51% do Exército, que também é dono dos terrenos onde está sendo erguida a nova cidade. Os outros 49% são do Ministério da Habitação.

Está previsto que esta mesma empresa administre os edifícios que ficarão vagos no Cairo após o governo se mudar.

Desde a chegada de Al Sisi ao poder, cresceu o papel dos militares na economia do país, que já era significativo na época de Mubarak. O Exército tem centenas de empresas que vão de hotelaria, construção e energia a serviços médicos.

Além de supervisão e participação de militares e da iniciativa privada, o papel da China é determinante no projeto.

Desde 2016, o governo egípcio negocia um investimento de US$ 20 bilhões da empresa pública China Fortune para a construção de quase 5 milhões de metros quadrados ali.

E cerca de 85% dos US$ 3 bilhões necessários para erguer o distrito financeiro da nova capital, segundo a Bloomberg, serão pagos por banco chineses.

O obra está a cargo de outra empresa pública da potência asiática, a Empresa Estatal de Engenharia de Construção da China, a maior construtora do mundo.

Os problemas de uma megacidade

As opiniões sobre o projeto também se dividem do ponto de vista urbanístico e ambiental.

O Cairo sofre com graves problemas de transporte, moradia e poluição. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a capital egípcia é a segunda megacidade do mundo em poluição do ar. Só é superada por Nova Déli, na Índia.

Só em 2017, segundo uma pesquisa da empresa Euromonitor, sua população aumentou em meio milhão de habitantes.

Os defensores do projeto garantem ser um passo necessário para descongestionar o Cairo, com a qual a nova capital estará conectada por meio de um trem elétrico. Mas sua localização no deserto suscita questionamentos, destaca Serag.

"Manter uma nova capital ali vai exigir uma infraestrutura especial, principalmente de abastecimento de água, porque o Egito e África em geral enfrentam uma escassez deste recurso."

Fonte: G1 Globo
Wikimapia: http://wikimapia.org/#lang=pt&lat=30...42/New-Capital
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  #36  
Old Posted Apr 17, 2019, 8:49 PM
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Veja como será o gigantesco aeroporto que a China constrói em Pequim

Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2...m-pequim.ghtml
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  #37  
Old Posted Apr 20, 2019, 1:03 AM
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Veja como será o gigantesco aeroporto que a China constrói em Pequim

Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2...m-pequim.ghtml
Acabaram de inaugurar um aeroporto em Istambu, que também terá capacidade para transportar 100 milhões de paxs ano.

Se não me engano, o Aeroporto de Planaltina quando planejado, teria capacidade entre 80 a 120 milhões de paxs ano.
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  #38  
Old Posted Apr 22, 2019, 12:30 PM
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Acabaram de inaugurar um aeroporto em Istambu, que também terá capacidade para transportar 100 milhões de paxs ano.

Se não me engano, o Aeroporto de Planaltina quando planejado, teria capacidade entre 80 a 120 milhões de paxs ano.
Esse de Planaltina, deve sair em 2500, quando já estiver existindo o teletransporte .
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  #39  
Old Posted Apr 27, 2019, 1:40 AM
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Esse de Planaltina, deve sair em 2500, quando já estiver existindo o teletransporte .
Conhece a história do teletransporte? kkkk Quem é fã de Star Trek sabe kkk...

Simplesmente porque, o diretor do seriado achou muito caro, fazer as naves espaciais pousando nos planetas. Aí teve a ideia do teletransporte. Assim evitava gastar dinheiro desnecessário em fazer tomada de naves em maquetes descendo em planetas, na época inexistia tecnologia muito menos grana.

E o primeiro episódio foi ao ar em 8 de setembro de 1966...

E só 11 depois, em Star Wars, fez uma nave pousar num planeta, isso em 1977... Mas só em 1979, com Alien O Oitavo Passageiro, fizeram finalmente uma nave pousar num planeta, muito louca a cena.
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  #40  
Old Posted Apr 29, 2019, 1:47 PM
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Conhece a história do teletransporte? kkkk Quem é fã de Star Trek sabe kkk...

Simplesmente porque, o diretor do seriado achou muito caro, fazer as naves espaciais pousando nos planetas. Aí teve a ideia do teletransporte. Assim evitava gastar dinheiro desnecessário em fazer tomada de naves em maquetes descendo em planetas, na época inexistia tecnologia muito menos grana.

E o primeiro episódio foi ao ar em 8 de setembro de 1966...

E só 11 depois, em Star Wars, fez uma nave pousar num planeta, isso em 1977... Mas só em 1979, com Alien O Oitavo Passageiro, fizeram finalmente uma nave pousar num planeta, muito louca a cena.
Muito top. Vale lembrar que o teletransporte é fisicamente possível.
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