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  #481  
Old Posted Nov 26, 2013, 8:59 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Eu nem vou dar o trabalho de postar quem é referenciado no mundo ARQUITETURA de NYEMEYER, ninguem se fala em URBANISMO de Costa. Um foi um gênio o outro fora um insano.

Primeiro erro, pensar que o Lago Paranoá iria humidificar TODO o DF, muito mal humidifica 1 km ao redor dele e só.

Segundo erro, árvores como isolante térmico e acústico. Nem preciso falar o porque. Se fosse isolante de tal modo que o povo usa ar condicionado inclusive na famosa quadra modelo. O que mais se vê é AR CONDICIONADO.

Eu nem vou citar em mobilidade, acessibilidade, segurança, educação, saúde, mobilidade social (não se engane, não é mobilidade de transporte, é mobilidade de renda, projetaram a cidade que nem um faxineiro a 50 anos atrás continuaria faxineiro nos dias atuais.

Outro ponto que vou citar nem aqui e nem na CHINA Brasília é ecológica e sustentável. Só nota, para reduzir a poluição emitida pelos carros, deveria florestar 2 DFs em área, portanto, uns 11628 km2 de árvores, não de gramas.

Outro ponto, segregar as atividades, gasto desnecessário de energia durante o dia e a noite as traças. E sem falar que uma área não INTERAGE com a outra.

Se a pessoa quiser ir de transporte urbano da L2 sul para W3 sul tem que gastar dinheiro, tempo e combustível fazendo, uma rota que seria de 1,45 km em linha reta, passa a ter 7,31 ou um aumento de 504% no trajeto, que beleza de planejamento urbano.

Outro ponto, áreas que no ínicio tinham uma destinação certa, que era superutilizados no ínicio de Brasília como o setor de Clubes. Agora vivem as TRAÇAS, se tirarem os clubes que representam os funcionários públicos, o restante estão as traças, fechados por falta de faturamento.

Nossa queres mais, o erro grotesco de projetar uma cidade em 500 mil habitantes sem levar o resto do Brasil, ou pensaram que Brasília teria um domo ao ser redor. Que só viveriam os funcionários públicos, até nisso erraram, mesmo com os padrões de 56, se todos os prédios e quadras tivessem sido construído, a população seria muito maior do que previsto.

Me esqueci, os planejadores sonhavam que Brasília seria feita dentro de um domo, que nem essa cidade aqui. Aonde ninguem poderia sair ou entrar ou a cidade não poderia crescer.

Foi a coisa mais certa que vc já disse até hoje.
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  #482  
Old Posted Nov 26, 2013, 9:04 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Tombamentos à vista

O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), lançado pelo GDF, prevê uma série de mudanças na configuração da cidade. Entre elas, consta o tombamento de pelo menos 47 prédios e monumentos da capital. Confira a lista completa:



Auditório Dois Candangos – Universidade de Brasília

Biblioteca Central – Universidade de Brasília

Bosque dos Constituintes

Brasília Palace Hotel

Casa dos estudantes – Universidade de Brasília

Cemitério Campo da Esperança

Centro Educacional Elefante Branco

Centro Náutico Cláudio Coutinho

Centro Olímpico – Universidade de Brasília

Clube Do Choro

Concessionária Disbrave da 503 Norte

Edifício Camargo Correa

Edifício Denasa

Edifício Morro Vermelho

Edifício Oscar Niemeyer

Escola de Educação Física – Universidade de Brasília

Espaço Israel Pinheiro

Espaço Renato Russo

Faculdade de Educação – Universidade de Brasília

Galeria dos estados

Ginásio Nilson Nelson

Hospital das Forças Armadas

Hospital de Base

Hospital Sarah Kubitschek

Hotel Nacional

Iate Clube

Instituto Central de Ciências – ICC – Universidade de Brasília

Lago Paranoá

Mastro da bandeira

Mercado das Flores

Museu de Arte de Brasília

Oratório do Soldado

Palácio Buriti

Paradas de ônibus próximas ao Centro de Convenções

Planetário

Ponte Costa e Silva

Praça Caixa Forte – Candangolândia

Praça do Buriti

Praça dos Orixás

Quadra 715 Sul (SHIGS)

Reitoria – Universidade de Brasília

Residências remanescentes do acampamento – Candangolândia

Rodoferroviária

Rodoviária do Plano Piloto

Santuário Dom Bosco

Torre de TV

Tribunal de Contas do DF

Fonte
Eu ia comentar, mas desisti. É cada absurdo que só ia ficar com raiva.
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  #483  
Old Posted Nov 27, 2013, 1:57 PM
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Originally Posted by emblazius View Post
Sou totalmente leigo no assunto e corneteiro de plantão no quesito arquitetura e engenharia, mas nunca entendi o porque do achatamento de certo pontos de Brasília, cidade que foi construída no meio do nada e tinha toadas as possibilidades de um perfeito planejamento de longo prazo. Bom, concordo inteiramente com o Pesquisa e sempre em conversas comento isso. "Qual a grande capital do mundo que não é super habitada? Vamos pelo Buenos Aires, Lima, Roma, Londres, Washington e etc? Porém grande maioria são cidades com centenas de anos ou até milhares. Porque as vias W de Brasília são tão estreitas? Pq as cidades satélites de Brasília, em regra, parecem mais o Complexo da Maré no Rio de Janeiro? Domingo sai do Tororó para Taguatinga Norte que minha esposa ia fazer prova de concurso e fui pela 001. meu Deus do Céu. Riacho Fundo, Recanto das emas, Samambaia são horríveis, não possuem beleza nenhuma chega a dar medo passar ali tanto que na volta vim pelo EPTG, PLANO e 3ª ponte andando mais mais uns 20km. Essas cidades não possuem calçadas, as ruas não devem ter 5 metros pois não passam dois carros, nenhum paisagismo, tudo bagunçado.
Emblazius vc ta perdoado, por que diz logo que é leigo no assunto. Metade dos problemas relatados por vc, são reais. Só que nada tem a ver com o urbanismo e o projeto de Brasília e sim como falta de planjamento de longo prazo e falta de visão politica.

Já o Pesquisa não tem perdão . Por que é tão leigo quanto, mas finge não ser.

Primeiro que metade dos problemas que ele relatou nada tem a ver com urbanismo tbm. O que tem a ver mobilidade social com urbanismo???

O projeto do Lago Paranoá já existia bem antes do projeto da cidade, o que o coitado do Lucio Costa tinha a ver com isso?

E tudo que ele falou nada tem a ver com os 5 pontos da CARTA DE ATENAS!!! Que tratava de tipologia de edificações e não de urbanismo.

A unica critica certa ao projeto foi a excessiva setorização, que alias não era tão radical no projeto original de Lucio Costa e sim foi ampliada na comissão da Novacap que ficou responsavel pelo detalhamento do projeto e que era gerenciada adivinha por quem? Oscar Niemeyer "ô gênio".

Engraçado que todos reclamam do Plano Piloto, mas ninguem quer morar em outro lugar né?

Quando eu ver que o povo ta saindo do centro (Plano Piloto) e fugindo para a periferia, como correu em varias cidades, ai eu digo que o Plano piloto fracassou.

Ei Pesquisa, vc que mora a 42 anos em Brasília e acha tão ruim, não quer trocar comigo e ir morar em Águas Claras?
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  #484  
Old Posted Nov 27, 2013, 4:47 PM
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Emblazius vc ta perdoado, por que diz logo que é leigo no assunto. Metade dos problemas relatados por vc, são reais. Só que nada tem a ver com o urbanismo e o projeto de Brasília e sim como falta de planjamento de longo prazo e falta de visão politica.

Já o Pesquisa não tem perdão . Por que é tão leigo quanto, mas finge não ser.

Primeiro que metade dos problemas que ele relatou nada tem a ver com urbanismo tbm. O que tem a ver mobilidade social com urbanismo???

O projeto do Lago Paranoá já existia bem antes do projeto da cidade, o que o coitado do Lucio Costa tinha a ver com isso?

E tudo que ele falou nada tem a ver com os 5 pontos da CARTA DE ATENAS!!! Que tratava de tipologia de edificações e não de urbanismo.

A unica critica certa ao projeto foi a excessiva setorização, que alias não era tão radical no projeto original de Lucio Costa e sim foi ampliada na comissão da Novacap que ficou responsavel pelo detalhamento do projeto e que era gerenciada adivinha por quem? Oscar Niemeyer "ô gênio".

Engraçado que todos reclamam do Plano Piloto, mas ninguem quer morar em outro lugar né?

Quando eu ver que o povo ta saindo do centro (Plano Piloto) e fugindo para a periferia, como correu em varias cidades, ai eu digo que o Plano piloto fracassou.

Ei Pesquisa, vc que mora a 42 anos em Brasília e acha tão ruim, não quer trocar comigo e ir morar em Águas Claras?
Se tivesse casas em Águas Claras eu morava, mas eu moro confortavelmente numa casa até 2015 depois Alphaville.

A Carta de Athenas foi um fracasso tão grande que porque será que não foi reproduzido na integra e inventaram usar Brasília como COBAIA, já vimos várias erros grotescos que nem vou enumerar cada um.
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  #485  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:01 PM
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Nem vou discutir....

O engraçado é que citei os 5 Pontos da Nova Arquitetura justamente para justificar o uso de coberturas no plano piloto, o que o IPHAN é contra. Só quis mostrar a contradição.

Alias se vc prestasse atenção no que a gente escreve iria perceber que cometi um erro enorme, os 5 pontos não estão na Carta de Atenas, citei o documento errado.

Mas deixa quieto.... como disse, quando o povo abandonar o Plano Piloto e fugir para a periferia (Alphaville talvez?), voltamos a discutir....
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  #486  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:08 PM
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Nem vou discutir....

O engraçado é que citei a Carta de Atenas justamente para justificar o uso de coberturas no plano piloto, o que o IPHAN é contra. Só quis mostrar a contradição.

Mas deixa quieto.... como disse quando o povo abandonar o Plano Piloto e fugir para a periferia (Alphaville talvez?), voltamos a discutir....
Vou terminar no papo simplesmente falando o seguinte, Brasília fracassou tanto no planejamento quanto nos prédios...

Um projeto público é mais pé no chão, do ponto de vista de orçamento, e mais coletivo, do ponto de vista do uso. Deve ter mais áreas abertas, praças externas ou saguões internos. Numa empresa privada, você trabalha com um contratante só. Há uma ideia central mais clara.

Construíram Brasília, pensando únicamente no planejamento errado e pior, esqueceram de fazer os prédios interagirem não com o meio-ambiente mais com as próprias pessoas.

Vemos o fracasso clássico no Setor Comercial Sul. Porque no Setor Comercial Norte não tem tantos problemas sociais como no seu primo pobre? Sem falar, criar áreas públicas embaixo dos prédios. Detalhe se são PÚBLICAS porque os condominios são obrigados a manter esses espaços? Inclusive pagando IPTU por uma área pública?
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  #487  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:10 PM
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Vou terminar no papo simplesmente falando o seguinte, Brasília fracassou tanto no planejamento quanto nos prédios...

Um projeto público é mais pé no chão, do ponto de vista de orçamento, e mais coletivo, do ponto de vista do uso. Deve ter mais áreas abertas, praças externas ou saguões internos. Numa empresa privada, você trabalha com um contratante só. Há uma ideia central mais clara.

Construíram Brasília, pensando únicamente no planejamento errado e pior, esqueceram de fazer os prédios interagirem não com o meio-ambiente mais com as próprias pessoas.

Vemos o fracasso clássico no Setor Comercial Sul. Porque no Setor Comercial Norte não tem tantos problemas sociais como no seu primo pobre? Sem falar, criar áreas públicas embaixo dos prédios. Detalhe se são PÚBLICAS porque os condominios são obrigados a manter esses espaços? Inclusive pagando IPTU por uma área pública?
O Setor Comercial Norte é uma porcaria.....

Ah refiz meu post leia ele de novo....
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  #488  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:12 PM
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Leia esse texto e vai entender o fracasso da Carta de Athenas...

“Você quis dizer: Pedreiro” – Google sobre Le Corbusier

“Parede é para fracos, o negócio agora é vidro!” – Le Corbusier ao defender a planta livre

A Carta de Atenas é o manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquiteutura Moderna (CIAM), realizado em Atenas em 1933.

Na época os próprios membros do CIAM acreditavam que esta carta tinha sido uma obra conjunta de todos, mas ela foi secretamente editada por Le Corbusier até que nada do conteúdo original restasse. Agora que Corbusier era a lei, as coisas não poderiam estar melhor para ele, poderiam?

A Carta, que trata da chamada Cidade Funcional, prega a separação das áreas residenciais, de lazer e de trabalho, propondo, no lugar do caráter e da densidade das cidades tradicionais, uma cidade-jardim, na qual os edifícios se localizam em áreas verdes pouco densas. Tais preceitos influenciaram o desenvolvimento das cidades ueropéias após a Segunda Guerra Mundial e a criação do Plano Piloto de Brasília por Lúcio Costa.

Segue resenha desenvolvida por mim sobre os planos de dominação mundial (ops!) Carta de Atenas:

“As cidades atuais, devido ao modelo de vida acelerado e o advento do maquinismo, são a verdadeira imagem do caos. Atualmente, as cidades são desumanas e ferozes, o êxodo rural é crescente, o traçado urbano é definido por interesses financeiros, que atualmente prevalecem sobre os interesses coletivos, ou seja, uma boa cidade do ponto de vista biológico e psicológico. Para isso, foi elaborado o estatuto da cidade, que pretende elaborar um plano que garanta a proteção da saúde e da dignidade humanas.

O urbanismo moderno tem sido fruto de inúmeros técnicos. Porém é indispensável à participação de órgãos administrativos para a regulamentação e aplicação das normas estabelecidas pelo estatuto da cidade. Este segmento será o responsável por se fazerem aplicar tais normas.

Liberdade individual e interesses coletivos devem ser levados em conta. O fracasso é o resultado, caso esses dois quesitos não forem considerados. Para isso deve ser elaborado um programa cuidadosamente estudado, de forma que não deixe nada a desejar.

Dentro do dispositivo urbano, a escala humana deve servir de base para todos os equipamentos urbanos e tudo o mais o que estiver relacionado com o seu cotidiano.

O urbanismo até então não tem usado como alvo outra coisa senão os meios de circulação, até então resolvidos com largas avenidas que formam pequenas ilhotas no confuso traçado urbano. Na verdade, o urbanismo abrange aspectos muito mais abrangentes, entre os quais, a saber: a habitação, o trabalho, o lazer, e por fim, a circulação.

Quanto ao habitar, deve-se assegurar aos moradores da cidade um padrão mínimo de qualidade de vida, que garanta sol, vegetação, e espaço, de forma a assegurar conforto de maneira generalizada dentro da cidade.

Quanto ao trabalhar, devem-se organizar os espaços de trabalho de forma que este recupere seu caráter de atividade humana natural. Isso será feito a partir da adequação das horas de trabalho às de lazer, e diminuição das distâncias entre o trabalho e a habitação.

Quanto ao lazer, devem-se prever instalações necessárias para uma correta utilização das horas livres, a partir da criação de parques no bairro (para horas livres depois do trabalho), na região (para finais de semana) e no país (para as férias anuais). As cidades, para isso, terão de deixar de ser concêntricas para serem lineares, de forma que o trabalhar e o habitar estejam paralelos e separados por uma faixa verde.

Deve-se prever o estabelecimento de um vínculo entre esses segmentos por meio de uma rede circulatória que garanta os intercâmbios respeitando a função de cada uma delas. A menor distância entre dois pontos é uma reta, logo, as vias de circulação devem ser paralelas. Os veículos estão focando cada vez mais velozes e perigosos, logo, deve-se fazer uma via separada para cada tipo de circulação (pedestres, automóvel, ônibus, bonde, veículos pesados, ferrovias), de forma a evitar maiores transtornos.

As quatro funções chave acima citadas, devem apresentar disposições favoráveis no traçado urbano para a melhoria das atividades comuns à cidade. Porém, devem respeitar a cultura e a tradição de cada região e se adequar a elas; para isso serão utilizados todos os recursos das técnicas modernas. Serão consideradas todas as necessidades vitais de um indivíduo no que concerne ao planejamento urbano, e não os interesses financeiros de um grupo particular.

A habitação será o ponto central das preocupações de distâncias, a medida de cada uma das funções dos seus moradores (habitar, trabalhar, recrear) será otimizada tomando como base a mesma, de forma que proporcione a maior economia de tempo possível.

Os veículos, além de estarem cada vez mais velozes, têm introduzido dentro da esfera urbana gases nocivos a saúde, além de um ruído permanente e irritante, além de condenar os habitantes a horas fatigantes de stress e ao sedentarismo.

O princípio da circulação urbana deve ser revisto. Isso proporcionará profundas transformações no traçado urbano tradicional, mas proporcionará uma grande e eficiente rede de artérias que constituirá na técnica moderna de circulação padrão repetida em todas as cidades do mundo.

Deve-se realçar o aspecto vertical das cidades de forma a permitir maiores e mais amplas superfícies verdes, alem de proporcionar mais vias de circulação e mais espaços úteis à recreação.

A economia norteará a divisão das cidades, e não dados geográficos, para que se consiga uma clara delimitação dos limites da região, ao invés, de várias cidades com o mesmo segmento de negócio, o que só faz confundir mais ainda o traçado urbano. Desta forma, cada cidade tomará seu lugar na economia do país. Pretende criar o que se definiria como urbanismo total, capaz de levar equilíbrio para a economia e o país.

A cidade deverá ser encarada como uma empresa a partir de então, submetida ao rigor de um plano geral, e deixará de ser o resultado de iniciativas privadas desastradas. O crescimento de sua população não deverá mais levar ao amontoamento, tão comum nas metrópoles.

Os terrenos serão medidos e pré-determinados a atividades diversas. A administração pública, responsável pela aplicação do estatuto da cidade, terá o poder de autorizar ou vetar cada uma das iniciativas, tendo sempre em vista o progresso da cidade.

O plano será efetuado a partir de análises rigorosas de especialistas, unindo em acordo os recursos do lugar, a topografia, os dados econômicos, as necessidades biológicas e fisiológicas. A alma da cidade dependerá da clareza do plano.

Dessa forma, o interesse privado se subordinará ao interesse coletivo, de forma que proporcionará uma distribuição mais lógica da cidade, em conjunto com condições mais humanas para todos, fortalecendo ambos os poderes (coletivo e privado) e, por conseguinte, a cidade.
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  #489  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:13 PM
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Leia esse texto e vai entender o fracasso da Carta de Athenas...

“Você quis dizer: Pedreiro” – Google sobre Le Corbusier

“Parede é para fracos, o negócio agora é vidro!” – Le Corbusier ao defender a planta livre
......
Uai agora vc é contra as fachadas de vidro? Decida-se rapaz!

Bota logo a Carta toda:

http://portal.iphan.gov.br/portal/ba...nexo.do?id=233
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  #490  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:16 PM
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Só pelo texto já demonstra..

A carta de Athenas FRACASSOU e por tabela Brasília também FRACASSOU. Detalhe, eu sabia que Le Corbusier destruiu a verdadeira CARTA DE ATHENAS. O cara pensava que era um DEUS. E agora, toda a Europa vai ser reescrita, as áreas novas de Paris, Londres, Madri e porque não de Roma e Athenas são infinitamente melhores do que as tradicionais. Nem preciso falar o porque.
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  #491  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:23 PM
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??

Vc ta bebendo Pesquisa?
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  #492  
Old Posted Nov 27, 2013, 5:28 PM
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??

Vc ta bebendo Pesquisa?
Não estou bebendo, a verdade Carta de Athenas era PERFEITA, ocorreu que o gênio (insano) Le Corbusier alterou toda a essência e deu aí, nesse monstro de planejamento de Brasília que fracassou. Olha, uma cidade que não interagem com os seres humanos. Parece que projetou a cidade para outra coisa e não para serem habitadas.

É só tirar as Superquadras em Brasília, aí todos verá que a cidade funcionaria normalmente, agora fazer setores que não se interagem entre os outros, alguem que mora 700 ter que andar toda cidade para procurar serviços públicos, se deveria ser o contrário. Em vez de setorizar, deveria mesclar a cidade. O Plano Piloto mesmo deveria ter no minimo 1 centro e 2 sub-centros. Somente se fizeram o das quadras 7 e 8 sul, mas se tivesse feito na 15 e 16 sul, os movimentos pendularers seriam menores.

O mesmo deveria ocorrer L2 sul e norte. Mais fazer o que né, se até Lucio Costa percebeu o erro e tentou corrigir, eu fico imaginando, se Lucio Costa estivesse vivo e tentasse alterar o plano piloto ele seria insultado ou até apedrejado.
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  #493  
Old Posted Nov 29, 2013, 7:49 PM
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Incendio no Memorial da América Latina em São Paulo, nem preciso falar de quem é, está ardendo em chamas. Agora desmonstra como os projetos de ON são vuneráveis, pois praticamente o lugar teve perda TOTAL e nem ninguem sabe se houve mortos.

Pior querem fazer a Praça do Povo em Brasília que é um projeto idêntico ao memorial, eu queria ver o panico em mais de 40 mil pessoas, aonde seriam as saídas de emergência?

Ahhhhh me esqueci, saídas de emergências ferem o tombamento dos prédios do ON bem como corrimão também....(ironia).
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  #494  
Old Posted Dec 3, 2013, 1:10 AM
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A obra do PO localizado no SRTVN (Setor de Radio e TV Norte) está na 4 laje. Interessante, não fora divulgado nenhum projeto. Apesar que conversei com meu amigo da MKZ Arquitetura, o projeto é de Ruy Ohtake, mas o arquiteto da MKZ me falou que o projeto é feio pra caramba.

Nossa estou curioso para saber como será esse prédio, tem que esperar né.
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  #495  
Old Posted Dec 3, 2013, 1:35 AM
Espartano_bsb Espartano_bsb is offline
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A obra do PO localizado no SRTVN (Setor de Radio e TV Norte) está na 4 laje. Interessante, não fora divulgado nenhum projeto. Apesar que conversei com meu amigo da MKZ Arquitetura, o projeto é de Ruy Ohtake, mas o arquiteto da MKZ me falou que o projeto é feio pra caramba.

Nossa estou curioso para saber como será esse prédio, tem que esperar né.
Tomara que o projeto englobe todo o entorno do prédio. A área similar do SRTVS dá de 10XO no SRTVN.
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  #496  
Old Posted Dec 3, 2013, 6:38 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Eu acho que do lado da obra tem uma placa com o render. De fato, não é bonito.
Acho que vão cuidar do entorno sim. Deve ficar parecido com o do shopping ID, ali do lado.
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  #497  
Old Posted Dec 3, 2013, 7:04 PM
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Tomara que o projeto englobe todo o entorno do prédio. A área similar do SRTVS dá de 10XO no SRTVN.
Claro que o local vai dar um bom upgrade. Mas para que isso aconteça, irá depender mais do GDF do que os empresários.
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  #498  
Old Posted Dec 7, 2013, 2:29 AM
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Magela rebate críticas e diz que PPCUB visa proteger Brasília

O secretário de Habitação, Geraldo Magela, ressalta que o objetivo do PPCUB é não deixar Brasília engessada e que o plano de preservação foi uma exigência da Unesco para que Brasília continue sendo Patrimônio Cultural da Humanidade



Em entrevista ao Jornal da Comunidade, o secretário de Habitação, Geraldo Magela, defende a aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) e diz que Brasília não pode ser engessada por visões conservadoras, mas sim, planejada para os próximos 50 anos, pois a cidade deve ser dinâmica e adaptada aos seus moradores. De acordo com Magela, há muitas críticas sem fundamentos feitas ao PPCUB, que possuem interesses políticos e econômicos, inclusive visando à eleição de 2014. “Nós estamos protegendo a cidade contra a especulação imobiliária, contra aqueles que têm interesses econômicos localizados e colocando o interesse público à frente deste debate”, diz Magela que fez, ainda, críticas à “implicância” do Ministério Público.


Como o Senhor vê as críticas feitas ao PPCUB?

As críticas são de diversas ordens. Existem críticas sérias, com conteúdo técnico que precisam ser acatadas. Outras são feitas por absoluta desinformação, outras por disputa política já em função das eleições de 2014, e umas outras são feitas por absoluta má-fé, já que existem interesses econômicos transvestidos de discursos urbanísticos. É preciso, portanto, separar todas as críticas e tratar seriamente as críticas sérias.


Como o Senhor avalia a opinião da filha de Lúcio Costa, Maria Elisa Costa?

Ela não tem autoridade para fazer críticas ao PPCUB e querer dizer o que é melhor para Brasília morando no Rio de Janeiro. Acho absurdo ela querer dizer que não podemos construir um jardim do Burle Marx, que foi um dos maiores paisagistas do mundo, na Torre de TV. Qualquer cidade do mundo gostaria de ter um jardim do Burle Marx.


Qual a sua opinião sobre o posicionamento do Ministério Público do DF?

O Ministério Público é uma oposição ao nosso governo desde o início, não apenas em relação ao PPCUB. Temos várias ações do MPDFT, da Promotoria da Ordem Urbanística que querem impedir o Minha Casa, Minha Vida, os projetos de legalização e temos essa para impedir o PPCUB. Na minha avaliação, há uma postura de implicância do Ministério Público, mais especificamente da Prourb, com a Secretaria de Habitação.


O PPCUB ameaça o tombamento de Brasília?

O PPCUB não ameaça o tombamento de Brasília, esta é uma crítica de má-fé. Quando assumimos o governo, algumas pessoas da oposição afirmaram que a Unesco iria tirar o título da cidade de Patrimônio Cultural da Humanidade. Uma delegação da própria Unesco desmentiu essa possibilidade. O que estamos fazendo é o que a Unesco exigiu, que é ter um plano de preservação. Esse plano está de acordo com o que pensa o Iphan, a Unesco e de acordo com o projeto original de Lúcio Costa.


Quais os benefícios que o PPCUB deve trazer para a cidade?

O primeiro grande benefício é ter uma lei clara, que possa ser lida e entendida por qualquer pessoa. Hoje, se você perguntar para dez arquitetos o que é o tombamento você terá pelo menos cinco respostas diferente e nós temos um arcabouço muito amplo de leis, praticamente temos uma regra para cada lote e o que estamos fazendo é ter uma regra clara, objetiva, possível de ser compreendida por qualquer leigo e que mantenha as características originais do projeto original de Brasília, mas compreendendo que a cidade é dinâmica e quem vai adaptando a cidade são os moradores. Nós estamos protegendo a cidade contra a especulação imobiliária, contra aqueles que têm interesses econômicos localizados e colocando o interesse público à frente deste debate.


Quais são os pontos mais polêmicos do PPCUB?

Algumas das críticas têm fundamento em interesses econômicos mesmo que venham em forma de discursos urbanísticos. Os lotes de tamanho pequeno no Setor Hoteleiro sofrem uma resistência dos proprietários dos grandes hotéis. É um debate essencialmente econômico, porque do ponto de vista do interesse da cidade é bom que a gente tenha mais quartos de hotel. Brasília tem um potencial turístico muito grande, que precisa ser usado e os interesses econômicos aí é que tornam o assunto polêmico.


Como fica a situação do Eixo Monumental?

Os que criticaram dizendo que não pode ter nada no Eixo Monumental se esquecem, por exemplo, que nós temos algo como o Clube do Choro que funciona e é muito bom pra cidade, temos também o Memorial JK que é um museu em memória a um presidente da República, o que também é muito bom. O que nós precisamos é ter atrações para manter os turistas, para os moradores da cidade poderem visitar e se isso puder ficar em locais acessíveis, especialmente do transporte público, excelente. O que não se pode é impedir que ocupemos áreas que podem ser ocupadas para o bem da cidade. A desinformação e a má-fé levaram alguns a dizer que íamos fazer shoppings ou restaurantes naquele local. Mas não tem como fazer um museu e não ter uma lanchonete ou um café lá dentro, ou uma loja que venda discos ou cds relacionados. Se isso não estiver dentro da lei, não é autorizado funcionar.


O quê está em confronto dentro do PPCUB?

São duas visões. Não há ninguém no Distrito Federal que defenda mais o título de Patrimônio Cultural da Humanidade do que eu e o governador Agnelo Queiroz. Alguns podem até defender, mas não tanto como nós. Mas há uma visão que realmente está em confronto, o nosso governo que tratar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade como algo a ser aproveitado e fazer um plano de preservação olhando para os próximos 50 anos e tem gente que se diz urbanista que quer olhar e voltar há 50 anos. O grande confronto é esse, o de quem quer olhar o futuro entendendo que a cidade é dinâmica e quem quer ficar olhando no passado dizendo que precisa colocar um gesso em Brasília, e não deixar Brasília ser transformada. Nós não queremos uma cidade engessada.


Por que o governo retirou alguns pontos?

Alguns pontos que saíram como o que permitia a concessão de uso de áreas destinadas a escolas-parques, clubes e unidades de vizinhança e, como ocupar o Eixo Monumental eram questões que estavam pouco esclarecidas e que foram retiradas. A questão da quadra 500 do Sudoeste, os hotéis na orla do Lago e a mudança de posição do governo em relação à quadra 901 foram mudanças substanciais que foram adotadas pelo governador.


Por que até os deputados da base aliada são contra a votação do PPCUB?

Na verdade, muitos dos deputados ficaram impressionados com as primeiras críticas feitas por pessoas que se dizem urbanistas. Hoje a base do governo tem absoluta clareza de que os pontos mais polêmicos já foram resolvidos e que é possível votar. Nós temos que vencer o impedimento judicial para poder votar.


O Senhor acredita que o PPCUB será votado ainda este ano?

Não temos pressa para votar o PPCUB. Se os deputados quiserem votar agora e a Justiça não impedir nós podemos votar. Se a votação ficar para fevereiro também não tem problema. Nós não temos pressa, o que tem pressa é a cidade, quanto mais a cidade fica sem uma lei, mais prevalece o vale-tudo. Portanto, quem mais precisa do PPCUB é a cidade. É preciso dizer que o PPCUB é uma exigência da Unesco.

Por que o governo está fazendo tanta pressão para que o PPCUB seja aprovado?
Não é uma pressão do governo para que os deputados votem logo o PPCUB. Não há motivo para isso. Respeitamos a dinâmica da Câmara Legislativa e é preciso que os deputados votem com muita segurança o que estão fazendo porque na medida em que se vota com segurança, você defende o que está votando. Não queremos nenhuma dúvida em cima do PPCUB, polêmica pode existir, porque têm muitas polêmicas que são de concepção. Polêmica se resolve no voto, o que não pode ter é duvida, ninguém pode votar com dúvidas.


Como o Senhor vê a situação da orla do Lago Paranoá?

O PPCUB faz uma proposta para democratizar e dar acesso à população na orla do Lago. Nós fizemos diversos projetos para o uso da orla pela população. Mas foi um dos pontos retirados do projeto.


E o posicionamento do Iphan?

Tivemos 90% de participação do Iphan no processo de elaboração do PPCUB. Durante os primeiros momentos até praticamente a finalização tivemos a participação de integrantes do Iphan na comissão de análise do PPCUB. Hoje, muitas das observações feitas pelo Iphan foram assimiladas, o órgão, inclusive, emitiu uma nota dizendo que a maior parte das sugestões foram acatadas. Portanto, o próprio Iphan está revendo as portarias de tombamento porque entende que o processo é muito dinâmico e a legislação do Iphan precisa ser atualizada.

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A Homenagem Esquecida: Memorial aos Pracinhas da FEB em Brasília

A Homenagem Esquecida: Memorial aos Pracinhas da FEB em Brasília

A imprensa informou esta semana. Inicialmente planejado para ser erguido no Eixo Monumental, entre o Memorial JK e a Igreja Rainha da Paz, o Memorial dos Heróis da Pátria em Brasília corre o risco de ser preterido por um memorial ao ex-presidente João Goulart. O terreno doado em 1991 está vazio até hoje, sem que fosse realizado o projeto de Oscar Niemeyer. Haveria área para exposições, auditório e salas de reuniões

A noticia reflete o desinteresse oficial pela memoria da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Como Brasília ainda estava no papel quando o Marechal Mascarenhas liderou o traslado dos pracinhas de Pistoia, o monumento aos heróis
acabou sendo construído no Rio, e com o paulatino desaparecimento dos chefes da FEB, envelhecimento da massa de Veteranos, e a própria falta de apoio oficial, a ideia de erguer um outro monumento na nova capital acabou encontrando obstáculos que hoje se revelam como quase intransponíveis.

Entretanto, chegou a hora de retomar a iniciativa com força total, aproveitando as comemorações dos 70 anos da chegada da FEB na Itália em 2014.

Brasília, como capital do país, merece um monumento à altura daquele erguido no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, projeto do Arquiteto Marcos Konder, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, inaugurado em 1960 pelo próprio JK, quando foram transladados de Pistoia, Itália por via aérea, os restos mortais de 450 bravos pracinhas da FEB - Força Expedicionária Brasileira, que honraram o juramento de defender a Pátria se necessário com o sacrifício da própria vida.

Em dezenas, talvez centenas de cidades de Norte a Sul do Brasil existem monumentos em homenagem aos heróis brasileiros, pois a FEB era um microcosmo da nacionalidade. Seus soldados eram oriundos de mais de 50 cidades, tanto é que em quase todas elas existiram Associações de Veteranos, e ainda hoje cerca de 10 ainda resistem a patina do tempo, que a tudo recobre e leva inexoravelmente os últimos heróis vivos, todos na faixa de 90 anos. Dos 25 mil soldados e 70 enfermeiras que partiram para o desconhecido, para lutar pela liberdade e democracia na Itália, incorporados ao 5º. Exercito dos EUA, estima-se que hoje de 500 a mil ainda estejam por aqui, sendo cerca de 50 a 100 veteranos da FEB e ex-combatentes em geral residindo em Brasília, que gostariam ainda de ver o monumento erguido antes de partirem.

Eles estavam a bordo dos navios que fizeram frente à KriegsMarine do Almirante Doenitz e de Hitler, que cruelmente torpedearam nossos mercantes com a perda de um milhar de preciosas vidas brasileiros. Voaram nos aviões P-47 do 1º. Grupo de Aviação de Caça, o Senta-a-Pua. Estavam no litoral e ilhas oceânicas nacionais para fazer frente a possível invasão que até a debacle nazista poderia perfeitamente ocorrer, como aconteceu na África.

Estiveram em Montese, Monte Castelo, Fornovo, em todos os lugares onde se afirmou a bravura e determinação do soldado brasileiro, cidadão fardado. Estes nomes hoje quase esquecidos, representam para o Brasil o mesmo que Stalingrado, o Dia D, Bir Hakeim, El Alamein, a Batalha da Inglaterra, enfim, todos os lugares onde a mesma determinação esmagou o pretenso Reich milenar que só durou 11 tenebrosos anos, que tanto custaram a Humanidade.

Erguer um monumento em Brasília será reconhecer os esforços do Brasil, aquele pais pobre e rural dos anos 40, atacado por uma das mais poderosas potencias militares da época, pela ultramoderna arma submarina, quando soubemos dar uma resposta a altura, graças em parte aos estudantes na rua que fizeram com que o governo de Getúlio declarasse guerra ao Eixo. Foram os cara-pintadas da época.

Entre idas e vindas da Secretaria de Cultura com seu Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e os habituais entraves burocráticos, teme-se com justa razão que não muitos dos pracinhas ainda vivos poderão realizar em vida seu sonho. Cabe às autoridades evitar que isso aconteça, e cabe a todos que cultuam a memoria dos feitos heroicos nacionais na Segunda Guerra Mundial agir com determinação para que 2014, o ano em que comemoramos o desembarque da FEB na Itália, seja o ano do Monumento de Brasília.

Prof Israel Blajberg
Assessoria de Imprensa
Casa da FEB
iblajberg@poli.ufrj.br

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  #500  
Old Posted Dec 15, 2013, 4:41 PM
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Muito melhor e mais justo que fazer um memorial à aquele merda do Jango....
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