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  #21  
Old Posted Aug 23, 2013, 8:38 PM
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Sears, Dunkin' Donuts e Gap vão abrir lojas no Brasil

Mesmo com o fantasma inflação e de altas dos preços rondando a economia brasileira, algumas marcas estrangeiras que já estiveram presentes no país vão voltar ao mercado nacional. Quatro delas, bem conhecidas do mercado, já estão negociando a atuação no país: Sears, Dunkin' Donuts, Gap e Mango, que planejam abrir unidades nos próximos meses.

A rede americana de confeitarias Dunkin' Donuts, famosa pelas rosquinhas, já atuou no Brasil nos anos 80 e fechou suas últimas unidades em 2005. Agora, a rede quer abrir novas lojas em 2014 em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A Dunkin' Donuts quer atingir a marca de 20 a 25 unidades em cada uma dessas cidades nos próximos cinco anos.

Em entrevista ao portal Folha/UOL, na edição online desta sexta-feira (23), Jeremy Vitaro, vice-presidente de desenvolvimento internacional da empresa, afirmou que o crescimento da população brasileira, da classe média e da abertura do país a novas ideias foi um fator determinante para a nova investida. “Queremos voltar ao país do jeito certo”, disse.

O “jeito certo”, segundo ele, será por meio de grandes parceiros, que cuidarão de administrar franquias da marca. A Dunkin' Donuts dará preferência a quem já tem experiência na administração de restaurantes. A volta ao Brasil também tem relação com a importância que a América Latina ganhou para a empresa. Hoje, a Dunkin' Donuts possui mais de 300 unidades em países como Chile, Colômbia e Peru. Entre as novidades, a empresa deverá adicionar ao cardápio tradicional, que inclui cafés e roscas doces, alguns sabores brasileiros, como é feito nos países em que a Dunkin' Donuts atua. No Chile, as lojas vendem roscas com doce de leite, por exemplo.

Outra famosa marca passou anos ensaiando uma atuação no Brasil e somente agora decidiu concretizar o negócio. A Gap, maior rede de vestuário dos Estados Unidos, também terá lojas próprias no Brasil. Até o fim do ano, duas lojas serão abertas em São Paulo, uma no Shopping JK Iguatemi (em setembro) e outra no Shopping Morumbi (em outubro). A marca já tem lojas na América Latina (Chile, Uruguai, Panamá, Colômbia e no México) e está focada, sobretudo, na nova classe média brasileira.

Em nota divulgada à imprensa, Pierre Schrappe, diretor comercial da marca no Brasil, disse que umaa das razões para a presença da Gap no Brasil é a valorização do consumo de marcas. “O Brasil é o quinto maior país do mundo, a maior economia da América Latina, com uma classe média em ascensão. Esse cenário trará uma oportunidade de crescimento bastante expressiva para a Gap”. A empresa chegará ao país por intermédio do Grupo Blue Bird, que tem em seu portfólio marcas como Cori, Luigi Bertolli e Emme, também de moda. O objetivo é que essa parceria permita que a Gap possa oferecer, no Brasil, roupas a preços competitivos.

A Sears é outra marca que está de olho no Braasil. A empresa americana já teve grandes magazines no país, que vendiam de roupas a produtos para casa. Aberta nos anos 40, a loja da praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, tinha três andares, ar-condicionado e escada rolante, novidades para a época. No começo dos anos 90, a empresa fechou as portas com a crise. A volta será por um modelo diferente: franquias compactas, que vão vender apenas eletrônicos, eletrodomésticos e ferramentas. “Agora, a empresa quer ser mais um concorrente no mercado de eletro”, diz Paulo César Mauro, sócio-fundador da Global Franchise, consultoria que faz a intermediação entre a empresa americana e os potenciais parceiros brasileiros. A ideia é abrir lojas em 2014.

Mais marcas

Além da Sears, a Global Franchise também está negociando cerca de 40 marcas estrangeiras que querem atuar no Brasil. Entre elas, estão a portuguesa Casa do Galo (restaurantes), a francesa Mr. Bricolage (material de construção) e a espanhola Mango (moda). A Casa do Galo decidiu apostar no Brasil por conta das perdas que vem tendo por causa da crise financeira em Portugal. A ideia da empresa é chegar ao país oferecendo pratos feitos com frango por preços entre R$ 15 e R$ 20, menores do que os praticados pela concorrência aqui no país.

Já a Mango, que fechou as últimas lojas no país no começo deste ano, quer voltar por meio de franquias. Mesmo caminho deverá ser seguido pela Mr. Bricolage. “As empresas estão querendo se expandir não só para o Brasil, mas mundialmente. Aqui, elas ainda encontram dificuldades com burocracia e importação, além do problema da alta do dólar. Mas o mercado é grande", diz Mauro. Segundo ele, as negociações duram entre seis meses e um ano para serem finalizadas.

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Old Posted Aug 26, 2013, 6:30 AM
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Cadeiras de luxo

Mercado de marcas de moda se estabiliza, mas a rotatividade é alta

Passada a onda que trouxe várias grifes estrangeiras para o Brasil, o mercado se acomoda, mas a procura por profissionais com formação e experiência em luxo continua elevada.

Boa parte dos contratados não fica muito tempo no mesmo cargo. A coluna consultou cerca de 20 empresas do setor. Apenas quatro delas autorizaram seus executivos a falar.

Para segurar seus talentos, as companhias decidiram tirar seus diretores dos holofotes, foi a resposta ouvida de assessores.



Demanda estável

"Este ano, não tivemos entrada de muitas marcas grandes porque o mercado já está mais estável", diz Thais Teperman, responsável pela área de luxo na Michael Page, empresa do setor de recrutamento.

"Ainda há grifes que estão chegando, mas agora já não são mais ondas, e sim movimentos mais pontuais."

As operações estão em expansão para outros Estados, além de São Paulo e Rio de Janeiro, observa.

"É o momento de as marcas amadurecerem a estratégia que foi desenhada em um primeiro momento e de sedimentarem os negócios."

Os salários ainda não recuaram com a movimentação das grifes.

"A remuneração média para o número um de uma grande operação no Brasil está entre R$ 35 mil e R$ 50 mil fixos, com uma parte variável agressiva e benefícios", afirma Teperman.

Salários de diretor financeiro e de marketing oscilam entre R$ 20 mil e R$ 33 mil, dependendo do tamanho da empresa.

"Em relação a agosto de 2012, até temos um volume maior de demanda, mas considerando o ano está estável. O que há mais são trocas por performance e não criação de novos cargos."



Mudança de hábito

As grifes estrangeiras que já se estabeleceram no Brasil estão agora em um momento de repensar a operação, diz Denys Monteiro, sócio-diretor da empresa de recrutamento Fesa.

"Estão reavaliando o plano de negócios traçado e a velocidade que esperavam para o crescimento da marca no Brasil. O mercado não está respondendo com a agilidade que havia sido projetada", afirma Monteiro. "Alguns tinham um entusiasmo, uma expectativa muito elevada."

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, há muito interesse por Curitiba, Brasília e pelo interior de São Paulo, segundo Monteiro.

"Em geral, 70% da demanda de altos executivos é para São Paulo, mas para a moda, é de cerca de 90%."

O mercado se desacelerou e o que está ocorrendo é a busca por outro perfil de profissional, mais adequado ao momento, acrescenta.

"Os salários para diretor-geral partem de R$ 500 mil por ano. Para os executivos abaixo do principal, a faixa oscila entre R$ 250 mil e R$ 350 mil."



Desfile de marcas

Patricia Assui fez pós-graduação em marketing e moda nos Estados Unidos, onde trabalhou em empresas de vários setores até voltar ao Brasil para ser gerente-geral da Tiffany, em 2008.

Dois anos depois, como diretora de varejo da IRetail, ela passou a cuidar de grifes como Diane Von Furstenberg, entre outras. "Somos franqueados dessas marcas e as representamos no Brasil", afirma Assui, que vive em Nova York.

"Faço tudo daqui, onde as marcas têm sede ou escritórios. Fica mais fácil e foi um decisão pessoal também."

As grandes marcas já entraram no país, mas ainda há muita oportunidade, diz.

"Os salários ainda estão muito competitivos.Ter uma experiência no exterior é muito desejado. Está difícil achar as pessoas qualificadas que precisamos", afirma.



Última moda

A rotatividade profissional é alta porque o setor de luxo está crescendo no país, diz Luciana Marsicano, diretora-geral da Tiffany & Co no Brasil.

"Para se sobressair, o profissional deve unir uma bagagem de negócios com conhecimento em moda", diz.

Depois de passar 16 anos em grandes companhias de consumo, como Ambev, Pepsico e Parmalat, Marsicano foi diretora de marketing e trade marketing na Redecard.

"Aprendi a lidar com o setor de luxo fazendo campanhas de marca para restaurantes e hotéis. Isso me preparou para a Tiffany."



Passarela

Faltam executivos preparados para assumir cargos de alta gestão no mercado de luxo, diz Sandro Fernandes, superintendente do Shopping Leblon.

Formado em engenharia de produção, ele foi trainee na Brahma e depois entrou no grupo Iguatemi, onde ficou por 12 anos.

Em seguida, assumiu o cargo de CEO da Tiffany & Co por dois anos. Saiu para ocupar a mesma função na Loungerie, último cargo antes de ir para o Shopping Leblon.

"A formação técnica é necessária, mas o que faz a diferença é saber lidar com várias culturas e falar diversos idiomas."

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  #23  
Old Posted Aug 29, 2013, 5:55 AM
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Bolsa...

A Tumi, marca americana de malas e acessórios de viagem, vai lançar uma loja digital no Brasil amanhã. Esse será o primeiro e-commerce da grife na América Latina.

...de luxo

A empresa chegou ao país em 2012, com uma unidade no shopping Iguatemi de São Paulo. "Para 2014, estudamos a abertura de uma nova loja no Rio de Janeiro ou em Brasília", diz Giuliano Fernandes, CEO da Tumi no Brasil.

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  #24  
Old Posted Sep 10, 2013, 4:33 AM
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Tem gringo na franquia

As estrangeiras estão de olho no Brasil. Sim, estamos falando das franquias, especificamente os restaurantes frequentados por brasileiros no exterior. Marcel Gholmieh, sócio da Infinity, que administra redes de entretenimento e de alimentação — entre elas, Benihana e Hooters —, diz que muitas marcas decidem apostar aqui pela receptividade com que são recebidas pelos brasileiros. Já Davi de Bernacca, à frente do restaurante Serafina no Brasil, afirma que o conceito das lojas é bem aceito pelo mercado. Mudanças no cardápio, com pratos para almoço ou bebidas tipicamente nacionais, são algumas modificações feitas para ganhar o consumidor.

Gholmieh diz que fatores como a carga tributária brasileira estão entre os itens que pressionam os resultados. Mas não é o que mais compromete o negócio. “Hoje, o que mais deixa nossas operações com rentabilidades esmagadas são os altos custos das matérias-primas, da mão de obra e o valor dos imóveis”, afirma o executivo.

Com duas unidades no Brasil, em São Paulo, na Vila Olímpia e Mooca, a americana Hooters faturou R$ 13 milhões em 2012. A rede estima fechar 2013 com R$ 20 milhões e abrirá novas unidades no Shopping ABC, em Santo André, e no Rio. O Serafina, dos italianos Vittorio Assaf e Fabio Granato, inaugurou a primeira loja no Brasil em2010, no Jardins. Depois foi a vez da filial do Itaim Bibi,em2012. Para 2013, a dupla prevê crescimento de 20%. Apróxima casa será aberta no Shopping JK. O Benihana, de comida japonesa, abriu ao público em dezembro de 2012,em São Paulo. A casa é a primeira das cinco que serão abertas no país. Rio e Brasília estão no radar.

Recentemente, o grupo Benihana Inc. foi adquirido pelo fundo Angelo, Gordon & Co. em uma transação de US$ 296 milhões.

Fonte: Brasil Econômico

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  #25  
Old Posted Sep 18, 2013, 4:03 AM
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Hamburgueria americana Johnny Rockets chega no Brasil com 18 milkshakes

Expectativa é ter 30 restaurantes em seis anos no País. Foco inicial será São Paulo e Rio


Divulgação
Milkshakes: entre as opções, torta de maçã e chocolate americano batidos com sorvete de creme

Demorou uma década, e custou um processo judicial, para que o primeiro restaurante da tradicional rede americana de comida casual Johnny Rockets, criada em 1986 em Los Angeles, nos Estados Unidos, seja inaugurada no Brasil em novembro.

Serão duas unidades até o final do ano na cidade, no Shopping Tietê Plaza e no Shopping Internacional de Guarulhos.

Com ambiente no estilo da década de 1950, a rede é conhecida por oferecer jukebox individuais aos clientes, pelo clima animado entre os garçons, que em algumas ocasiões dançam ao som de Elvis Presley e companhia, e por suas diversas e pouco convencionais opções de milkshakes.

Antonio Augusto Ribeiro de Souza, que foi franqueado do McDonald's durante oito anos, até 2002; e também da rede de comida casual carioca Joe & Leo´s e do Well´s, será o master franqueado exclusivo da marca no País. O investimento, de cerca de US$ 500 mil por loja, sem o valor do ponto, será feito com recursos próprios da família.

No Brasil, os restaurantes, em shoppings e ruas, terão de 230 metros quadrados a 700 metros quadrados. O pedido de música nas jukeboxs será gratuito e haverá refil para refrigerante. O cardápio será composto por cerca de 14 variedades de hambúrgueres acompanhados com batatas fritas, um deles de picanha.

Mas o diferencial parece ser o cardápio de milkshakes, que terá 18 opções em três faixas de preços, entre eles um de torta de maçã batida com sorvete; e outro feito com Ghirardelli, tradicional chocolate da cidade americana de São Francisco. "Também teremos uma opção com Nutella e Ovomaltine", diz Souza.

O tíquete médio da refeição, que inclui hambúrguer, batata frita e refrigerante, custará R$ 30. "As negociações com fornecedores nacionais ajudaram a manter um preço competitivo. Os custos subiram muito nos últimos anos", conclui Souza.

Adaptações necessárias

O desembarque da rede foi adiado até que, em 2010, a matriz americana entrou com uma ação na Justiça e conseguiu uma liminar para que o restaurante Rocket's, em São Paulo, fosse proibido de usar a marca, que se assemelhava muito à da rede americana.

A demora teve impacto nos planos de Souza. Além de vender sanduíches, será necessário agora reforçar a operação com pratos rápidos e saladas a partir do ano que vem, no estilo de concorrentes como Outback e Applebee's, algo que a Johnny Rockets não oferece na maioria de suas lojas. Souza pode até oferecer costelinha de porco, famoso prato da concorrência.

Isso porque, ao contrário de operações menores, com poucos restaurantes (características em 2003), hoje o mercado cresceu, e a concorrência aumentou, principalmente das grandes redes. Os custos do negócio também aumentaram, e Souza mira o almoço executivo para compensá-lo.

Ganhar escala também é necessário para enfrentar custos. Não à toa, a ideia inicial de dez restaurantes triplicou: serão 30 restaurantes nos próximos seis anos.

Por outro lado, conta, o atraso teve vantagens: em 2003, a marca era menos conhecida pelos brasileiros, que passaram a viajar mais para os Estados Unidos nos últimos anos. Além disso, o caminho para a comida casual parece já estar pavimentado.

O processo judicial contra a Rocket´s continua em andamento, e a expectativa é que seja finalizado até o ano que vem. "Eles estão proibidos de usar a marca até a conclusão do julgamento. Já nos deram ganhos de causa. Estamos confiantes", conta Souza.

Caminho do crescimento

Além das duas lojas em São Paulo ainda este ano, já está confirmada para o ano que vem uma unidade no Shopping West Plaza (zona sul da capital), uma loja de rua no Jardim Paulista (zona sul) e a entrada no Rio de Janeiro.

Mas antes de rumar para outros Estados, cidades do interior de São Paulo também estão na mira da rede em 2014. "O Estado cresceu nos últimos anos, mas o interior cresceu mais", diz Souza. A primeira loja será inaugurada em Sorocaba. Já estão confirmadas também a unidade do Catarina Fashion Outlet, na Rodovia Castelo Branco, em Campinas e Bauru.

A partir de 2015, a rede deve abrir unidades em Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. "Toda a operação será própria. A partir daí, iremos avaliar qual será a melhor maneira de crescer, se por meio de franquias ou investimentos via fundos de capital de risco (venture capital)", conta o empresário.

Adquirida em junho deste ano pelo fundo de investimento Sun Capital, a rede Johnny Rockets soma por volta de 300 lojas em 20 países. Recentemente, a rede também desembarcou em outras economias emergentes, como Índia, Equador e Honduras. "O Brasil, assim como os países que formam os Brics (China, Índia e Rússia), é muito importante para a rede agora", conclui Souza.

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  #26  
Old Posted Sep 18, 2013, 8:45 PM
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Rede sueca IKEA estuda abertura de lojas no Brasil

Empresa, que possui 330 lojas em 40 países, abriu sua primeira unidade na América Latina há três anos na República Dominicana



A rede sueca de móveis e objetos para o lar IKEA estuda a abertura de lojas no Brasil, um grande mercado que até agora não estava em seus planos, informaram nesta quarta-feira os meios de comunicação locais.

A IKEA considera o Brasil como "um potencial mercado futuro", por isso que "executará estudos preliminares sobre a possibilidade de entrada neste mercado", afirmou a empresa, segundo publicou o jornal "O Estado de São Paulo".

A companhia tem há mais de um ano um escritório com cerca de 20 empregados na cidade de Curitiba, que se dedica à compra de móveis e madeira para sua exportação aos Estados Unidos, segundo o jornal.

No Brasil existem duas grandes cadeias locais que, da mesma forma que IKEA, oferecem ao cliente descontos de transporte e montagem dos móveis: Tok&Stok e Etna.

A IKEA, que possui 330 lojas em 40 países, abriu sua primeira unidade na América Latina há três anos na República Dominicana, seguida pela de Porto Rico.

O grupo sueco também prepara a abertura de 25 lojas na Índia, após ter recebido a autorização do Governo local em maio, segundo o jornal.

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  #27  
Old Posted Sep 21, 2013, 3:04 AM
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A GAP desembarca no Brasil
Enfim, uma das redes de moda casual preferidas dos jovens brasileiros começa a vender suas roupas no País. A primeira das 15 lojas previstas será aberta na quinta-feira 26, em São Paulo

Por Luciele VELLUTO e Carlos Eduardo VALIM

Há tempos que as calças sociais na cor cáqui e os moletons coloridos com a palavra Gap, em letras garrafais, circulam no corpo de crianças, jovens e adultos brasileiros. É que, a partir da década de 1990, a grife americana de roupas casuais se tornou a queridinha dos turistas que viajam aos magotes para os Estados Unidos, todos os anos. É por essas e outras que se explica o frisson das últimas semanas entre os descolados e faz com que o desembarque da grife americana por aqui se transforme em um acontecimento badalado. A inauguração da primeira loja da Gap no País está marcada para a manhã da quinta-feira 26 de setembro, no shopping JK Iguatemi, um dos templos de consumo de luxo de São Paulo, com a presença do executivo Stefan Laban, vice-presidente encarregado de negócios internacionais da Gap.




Alô, Brasil: a primeira das 15 lojas que a grife americana pretende abrir no País, nos próximos
cinco anos, será inaugurada nesta semana, no shopping JK Iguatemi

Em meados de outubro será a vez da inauguração da unidade instalada no Morumbi Shopping, na zona sul da cidade. “O brasileiro não terá mais que viajar para o Exterior para comprar as roupas da Gap”, tem dito a amigos o empresário Renato Pasmanik, responsável pela chegada da marca ao País e controlador do grupo Blue Bird. “Vamos trabalhar com estoque satisfatório e preço competitivo para atender à demanda.” Nas vitrines e araras da loja será possível encontrar desde a camiseta básica nas versões adulto, infantil e bebê até calça jeans, camisas polo e moletons com o famoso logo. Outra aposta é na linha de fitness.



Time em campo: Dipa Di Pietro e Pierre Schrappe (foto abaixo), ambos ex-Nike, estarão
à frente dos negócios locais da rede de vestuário

Para dar conta desse desafio, a Blue Bird – holding que controla o Grupo Empresarial Pasmanik (GEP), que administra as redes varejistas Emme, Cori e Luigi Bertolli, especializada em moda feminina – montou uma estrutura única para atender a Gap. O negócio será feito por meio da Tudo Bem Tudo Bom Comércio. À frente da empreitada, Pasmanik contará com uma equipe de executivos com passagem pela gigante global Nike, como Pierre Schrappe e Dipa Di Pietro. Sob o comando da dupla, a Gap repete os passos da Zara, do grupo espanhol Inditex, e da inglesa Topshop, duas das estrelas globais do mundo do vestuário que aportaram no País nos últimos anos.

Na lista de próximos desembarques estão Forever 21, H&M e Uniqlo (leia quadro "O que é o Grupo GAP). Especialistas em varejo acreditam que a Gap tem um potencial para contar com até 200 pontos de venda no País. No entanto, o plano traçado pela Gap Brasil e pela Blue Bird prevê números mais modestos: 15 lojas no período de cinco anos. O investimento é estimado em cerca de R$ 30 milhões, considerando o gasto com aluguel dos espaços e a estrutura necessária para fazer funcionar a operação. Na mira dos parceiros estão as capitais e as cidades com renda média mais elevada. Uma delas é o Rio de Janeiro, a segunda cidade a receber uma filial da Gap. A unidade será instalada no BarraShopping.



Os gaúchos também serão contemplados com uma loja no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. “Eles têm estudos que incluem nossos centros de compras em Curitiba, em Belo Horizonte e em Brasília”, diz Eduardo Novaes, superintendente da Multiplan, dona dos centros de compras. Hoje, pode-se dizer que nenhuma varejista global, especialmente de vestuário, pode ignorar o Brasil. “Esse mercado nos fornece uma incrível possibilidade de crescimento”, afirmou, por meio de nota, o vice-presidente Stefan Laban, da Gap International. As pesquisas confirmam isso. Estudo da consultoria americana A.T. Kearney indica que o País é o quinto mercado mais atraente para as grandes marcas do setor.



Força global: Stefan Laban, vice-presidente de expansão global da Gap, conta com as vendas no Brasil para deixar para trás a má fase da empresa

Perde apenas para China, Emirados Árabes, Chile e Kuwait. Por aqui, os gastos dos consumidores com roupas deve atingir R$ 129 bilhões neste ano, crescimento de 18% sobre o ano passado, segundo o Ibope. “Não adianta abrir novas lojas em mercados maduros, como Estados Unidos, Europa e Japão, onde as vendas deverão continuar fracas porque a economia desses países cresce em ritmo lento”, diz o consultor Douglas Carvalho, dono da Target Advisor, especializada em fusões e aquisições de empresas de moda. “Situação diferente da verificada no Brasil, onde a Gap é conhecida dos consumidores de alta renda e é uma marca aspiracional para os demais.”

Ao lado de China, Paraguai, Hungria e Costa Rica, o Brasil faz parte da lista dos mercados emergentes nos quais a rede está fincando sua bandeira. Com isso, a empresa, fundada em 1969, na descolada São Francisco, espera recuperar o antigo vigor em seu balanço. No período 2003-2012, as vendas das 3,4 mil lojas do grupo, que incluem as grifes Old Navy, Banana Republic, Piperlime, Athleta, Intermix e Gap, estagnaram na faixa dos US$ 15 bilhões. Movimento bem diferente daquele vivido por outras grifes, como a Zara e a sueca H&M, que cresceram estupendos 586% e 352%, respectivamente. A Gap havia ganho relevância na década de 1990 ao se firmar como a grife que entendia os jovens.



“Os adolescentes passaram a ostentar aquele visual grunge, de camisetas e moletons mais largos, que permitem fazer manobras de skate”, diz Elias Frederico, professor da escola de negócios da FGV. Também foi uma das primeiras empresas a apostar nas calças cargo, com bolsos largos. O eficiente esquema de abertura de lojas nas principais cidades americanas, aliado ao preço competitivo e à durabilidade, completou a estratégia. Na década seguinte, no entanto, a Gap foi surpreendida pela onda do fast fashion, popularizado pela Zara e pela H&M. Trata-se do encurtamento do ciclo das coleções, com a troca constante das vitrines. “Tampouco a Gap conseguiu ser percebida como uma grife fashion”, afirma Stephanie Wissink, analista do banco americano de investimentos Piper Jaffray, de Mineápolis.

“Além disso, suas marcas Old Navy e Banana Republic começaram a canibalizar a própria Gap”, diz Margaret Bogenrief, sócia da consultoria ACM Partners, de Chicago. O maior equívoco do período foi a tentativa de mudar a tradicional logomarca com o Gap com um fundo azul-naval, em 2010. A ideia ficou em pé menos de uma semana e foi abandonada, pelo CEO Glenn Murphy, contratado em 2007 para fazer o turnaround na empresa. “A Gap só conseguiu sair de sua má fase quando retomou o que fazia de melhor: jeans e roupa básica”, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza. É exatamente em meio a esse período de volta às raízes e de retomada do crescimento que a Gap, que no passado obteve um lucro de US$ 1,1 bilhão, desembarca no Brasil.



“Os adolescentes passaram a ostentar aquele visual grunge, de camisetas e moletons mais largos, que permitem fazer manobras de skate”, diz Elias Frederico, professor da escola de negócios da FGV. Também foi uma das primeiras empresas a apostar nas calças cargo, com bolsos largos. O eficiente esquema de abertura de lojas nas principais cidades americanas, aliado ao preço competitivo e à durabilidade, completou a estratégia. Na década seguinte, no entanto, a Gap foi surpreendida pela onda do fast fashion, popularizado pela Zara e pela H&M. Trata-se do encurtamento do ciclo das coleções, com a troca constante das vitrines. “Tampouco a Gap conseguiu ser percebida como uma grife fashion”, afirma Stephanie Wissink, analista do banco americano de investimentos Piper Jaffray, de Mineápolis.

“Além disso, suas marcas Old Navy e Banana Republic começaram a canibalizar a própria Gap”, diz Margaret Bogenrief, sócia da consultoria ACM Partners, de Chicago. O maior equívoco do período foi a tentativa de mudar a tradicional logomarca com o Gap com um fundo azul-naval, em 2010. A ideia ficou em pé menos de uma semana e foi abandonada, pelo CEO Glenn Murphy, contratado em 2007 para fazer o turnaround na empresa. “A Gap só conseguiu sair de sua má fase quando retomou o que fazia de melhor: jeans e roupa básica”, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza. É exatamente em meio a esse período de volta às raízes e de retomada do crescimento que a Gap, que no passado obteve um lucro de US$ 1,1 bilhão, desembarca no Brasil.



As próximas da fila

As suecas Ikea e H&M estão entre as cotadas para abrir lojas no País. As americanas Forever 21 e Sears já aportaram

O utras marcas poderosas de varejo, além da GAP, estão de olho no mercado brasileiro. Muitas delas também são antigas conhecidas dos consumidores que viajam com frequência ao Exterior. Uma das que estudam a entrada no País é a sueca Ikea, conhecida por vender móveis de design arrojado a preços acessíveis. Na semana passada, a empresa confirmou o interesse em abrir lojas no País, mas sem revelar prazos e valores. Com um faturamento global de US$ 34,5 bilhões e presente em 40 países, a empresa tem direcionado os seus recursos para mercados emergentes. Só na Índia, vai investir US$ 2 bilhões para abrir 25 lojas. Aqui, deverá concorrer com a Tok&Stok e a Etna. A também sueca H&M, uma das líderes da revolução do fast fashion no varejo de vestuário, é constantemente mencionada por analistas de mercado como uma das candidatas a desembarcar no Brasil.



Mas, até agora, não confirmou o desembarque. Já a Forever 21, grife americana de roupas jovens, deixou o campo das hipóteses e prepara a abertura de sua primeira loja, no Morumbi Shopping, em São Paulo. Os diretores da marca também negociam espaço em outros dois shoppings controlados pela Multiplan. Outra que já tomou a decisão de carimbar o passaporte no Brasil é a americana Sears, especializada em eletrodomésticos, eletroeletrônicos e ferramentas. Será um retorno, pois a rede atuou de 1949 a 1990, mas fechou as portas após registrar uma série de prejuízos. Com o sistema de franquias, o objetivo é ter 300 lojas em dez anos. A invasão das marcas estrangeiras ao varejo brasileiro não deve parar por aí.

A americana Abercrombie & Fitch também estaria a caminho. Com suas campanhas ousadas, a grife explodiu na década passada, repetindo o sucesso da Gap nos 1990 e o da H&M e a da espanhola Zara, nos anos 2000. Quer mais? A japonesa Uniqlo, que fez sucesso ao desenvolver um modo particular de fast fashion, baseado mais em tecidos tecnologicamente inovadores do que em cortes sofisticados, também pode abrir pontos de venda por aqui, para a alegria dos empresários do setor. “Estamos sendo contatados por várias empresas que querem um parceiro local, mas estamos focados na Tommy Hilfiger”, afirma Michel Sarkis, CEO da InBrands, empresa paulista que montou uma joint venture com a marca americana. A grife deve fechar o ano com cinco lojas próprias e oito franquias, além da presença em 800 redes multimarca.

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Last edited by pesquisadorbrazil; Apr 1, 2017 at 5:12 AM.
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Old Posted Sep 21, 2013, 3:07 AM
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Pelo visto, cotadas para o Park Shopping (Multiplan) Forever 21 e GAP. Muito bom ter variedade e acabar com o mesmo arroz e feijão que estão nos shoppings das classes A e B.

Me informaram que a maior rede de lojas de brinquedos do mundo irá desembarcar no Brasil via Brasília, no shopping DF Century Plaza. A rede Toys R Us.
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  #29  
Old Posted Sep 22, 2013, 9:31 AM
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A indústria do luxo agora invade o interior do Brasil
Cansadas de disputar clientes em shoppings de São Paulo, as empresas de luxo estão descobrindo o consumidor do interior do país — que, rico como nunca, quer mesmo é esbanjar


O advogado Rezende e a noiva, Nathany: Ferrari e avião de 18 milhões de reais


Desfile da Louis Vuitton: loja virtual para chegar aos rincões do Brasil

São Paulo - Mostrar que venceu na vida é a atividade predileta do advogado goiano Djalma Rezende. Aos 60 anos, tem um Porsche e uma Ferrari na garagem, um lustre de cristal Baccarat pendurado na sala e uma noiva de 22 anos, a estudante de direito Nathany Mendes, nos braços.

Em dezembro de 2012, ele se deu de presente um jatinho da italiana Piaggio Aero — marca que produz o avião da Ferrari —, avaliado em 18 milhões de reais. “Fui criado na roça e hoje faço questão de consumir o que há de melhor”, diz, com o orgulho típico dos novos-ricos.

Especialista em disputas de terra, Rezende fez fortuna ao atender fazendeiros e empresários da região. Entre seus clientes estão alguns dos empresários mais poderosos de Goiás, como Marcelo Henrique Limírio, fundador do laboratório Neo Química, e João Alves de Queiroz Filho, dono da empresa de bens de consumo Hypermarcas.

Até pouco tempo atrás, ele costumava — as agruras dessa vida! — ir a São Paulo ou a Miami para torrar seu dinheiro em roupas, joias e vinhos. Mas, de dois anos para cá, as coisas ficaram mais fáceis para Rezende. Sua região ganhou empórios, joalherias e butiques. Seu avião, por exemplo, foi comprado em Uberlândia, a 360 quilômetros de sua casa, em Goiânia.

“Encontro quase tudo por aqui. Até caixa de Château Pétrus já dá para comprar em Goiânia”, afirma, referindo-se a um dos vinhos mais caros do mundo. As empresas de luxo estão descobrindo o óbvio: o interior do país nunca foi tão coalhado de gente rica — e disposta a gastar e a ostentar de um jeito que pegaria mal em cidades grandes.

As vendas do mercado de luxo no Brasil triplicaram nos últimos sete anos. Chegaram a 20,7 bilhões de reais em 2012. A expectativa é que haja um crescimento de 10% a 20% ao ano até 2020, segundo a consultoria MCF. Mais de 40 grifes internacionais — como a francesa Hermès e a italiana Prada — começaram a operar no país desde 2009.

Nos primeiros anos, era natural que essas marcas se estapeassem para conquistar os maiores mercados do país, São Paulo e Rio de Janeiro. A construção de shoppings como Cidade Jardim e JK Iguatemi, em São Paulo, é um reflexo disso. Mas, com a concorrência apertando, fica mais difícil alcançar as metas de vendas impostas pelas matrizes. O jeito tem sido ir atrás dos ricaços do interior.

O estado de São Paulo ainda concentra 49% dos milionários brasileiros, mas é no interior e nas cidades médias que o número de ricos mais cresce, segundo um levantamento do banco americano Haliwell, especializado em gestão de fortunas. De acordo com as contas do Haliwell, o número de moradores do Centro-Oeste com pelo menos 1 milhão de dólares disponível na conta cresceu 10% nos últimos dois anos.

Em Cuiabá, o crescimento chegou a 23%. Cidades médias de outras regiões, como Porto Velho e Campina Grande, também estão entre as que mais ganharam milionários — em termos relativos, claro. Isso acontece porque, enquanto Rio de Janeiro e São Paulo têm uma economia diversificada e acabam refletindo o desempenho do PIB do país, o interior é influenciado por fenômenos locais.

O maior exemplo é a agropecuária, que cresceu 13% nos últimos 12 meses e tem feito sobrar dinheiro em diversos estados do país.

As empresas de luxo, como consequência, nunca atacaram em tantas frentes. Em outubro de 2012, o shopping RioMar, em Recife, foi inaugurado com lojas da inglesa Burberry e da alemã Hugo Boss. Em setembro, será aberto o Pátio Batel, em Curitiba, com a francesa Louis Vuitton e a joalheria americana Tiffany.

É um mundo novo para as grifes, que são obrigadas a inventar formas de se aproximar da clientela. Em março, a grife italiana Ermenegildo Zegna despachou para Recife um vendedor italiano para mostrar aos pernambucanos que a empresa sabe fazer ternos apropriados ao clima do Nordeste.

Os 30 ternos encomendados foram feitos na Itália e enviados de volta com uma etiqueta bordada com o nome de cada cliente. As marcas também passaram a organizar eventos para se apresentar aos novos-ricos. A primeira-dama de Goiás, Valéria Perillo, organizou, em junho, um desfile da joalheria Tiffany e da estilista americana Diane von Furstenberg para 350 convidados.

A Tiffany também escolheu a designer de interiores Leandra Gualberto para ser sua embaixadora em Goiânia. No fim de agosto, ela reuniu em sua mansão 80 socialites, que puderam comprar por 300 reais chaves premiadas que abriam dez caixas de joias cedidas pela Tiffany. O dinheiro foi doado para caridade — fazer caridade pega bem entre as socialites.

Para chegar a essas novas regiões, as empresas enfrentam dificuldades notórias. A marca suíça de relógios Jaeger Le-Coultre criou uma espécie de comércio eletrônico personalizado. Se alguém no interior quer comprar um relógio da grife, o vendedor entra num avião em São Paulo e vai até ele (essa trabalheira toda só faz sentido porque cada relógio custa pelo menos 20 000 reais).

Para diluir seus custos, a fabricante italiana de iates Ferretti, que vende barcos de até 50 milhões de reais, fechou parcerias para oferecer em suas lojas carros da Rolls-Royce, imóveis e relógios suíços. Já a Louis Vuitton, com sete lojas no país, adotou outra estratégia: lançou sua loja virtual em agosto para alcançar consumidores em regiões isoladas.

“O Brasil é grande demais, não faz sentido para uma grande marca de luxo pensar apenas em São Paulo”, diz Gabriele Zuccarelli, sócio da consultoria Bain & Company. Consumidores como Djalma Rezende vão continuar a aparecer. Sorte das grifes — e de revistas que, como EXAME, precisam de boas fotografias para ilustrar suas reportagens sobre luxo.

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  #30  
Old Posted Sep 23, 2013, 4:59 PM
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Luxo é um setor sem crise



O mercado de luxo quase triplicou no Brasil nos últimos três anos, puxado principalmente por cidades do interior


Design: Juliana Pimenta





Fonte: Haliwell Bank, MCF Consultoria e GfK Brasil
http://exame.abril.com.br/revista-ex...etor-sem-crise
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  #31  
Old Posted Oct 15, 2013, 8:42 PM
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Sueca H&M se prepara para operar no Brasil
A rede sueca de moda acessível H&M já está em busca de espaços comerciais para montar operação no Brasil no ano que vem. A Folha apurou que a rede está mirando, primeiramente, uma loja de rua na avenida Paulista.

A ideia é inaugurar cinco lojas nos primeiros doze meses, incluindo pontos em shoppings. Para ganhar escala, a empresa planeja chegar a 15 ou 20 lojas nos primeiros anos. Para o médio prazo, serão pelo menos 40 lojas.

A estratégia de iniciar operações pela avenida Paulista, e não em um shopping de luxo, como têm feito concorrentes globais que desembarcaram recentemente, é se posicionar como mais popular.

A empresa deve vir com uma estratégia de preços inferiores aos de marcas como GAP e Topshop.

Karl-Johan Persson, presidente da H&M, durante a divulgação de resultados da empresa

As duas, apesar de serem tão populares como H&M lá fora, optaram por iniciar operações no país no JK Iguatemi, em São Paulo, considerado um shopping de luxo.

A Paulista tem atraído cada vez mais varejistas, que aos poucos estão mudando a cara da avenida, mais conhecida por abrigar bancos e escritórios de empresas.

Depois de Fnac, Lojas Marisa e Renner, a Riachuelo planeja abrir uma grande loja de seis andares na esquina da Paulista com a rua Haddock Lobo, no início de 2014.

A Folha apurou que a americana Forever 21, que em breve deve inaugurar sua primeira loja no país, no shopping Morumbi, também tem procurado espaço para locação na avenida Paulista.

Além de disputar de frente com as gigantes nacionais, a estratégia de iniciar a operação na Paulista visa aproveitar a grande visibilidade que é expor a marca na vitrine de uma avenida que recebe 1,5 milhão de pessoas por dia.

ESPECULAÇÃO

A operação brasileira da H&M tem sido alvo de especulação há mais de cinco anos. Mas os planos começaram a se materializar depois que a rede fincou o pé na América Latina em março deste ano, com a abertura da operação chilena.

A inauguração chilena foi um sucesso: 2.500 fizeram fila de mais de 12 horas esperando a abertura da loja.

Procurada por meio da assessoria no Chile, a H&M não quis comentar e disse apenas que não há informação oficial sobre uma possível abertura no Brasil. Os próximos mercados já oficializados pela empresa são Austrália e África do Sul.

Presente em 53 países com cerca de 3.000 lojas, a H&M é uma das maiores varejistas globais da chamada moda rápida ou acessível.

A empresa tem focado sua estratégia de crescimento na expansão internacional. Só no ano passado foram abertas 304 lojas e inaugurados cinco mercados.

A meta da empresa, divulgada em balanço, é aumentar em de 10% a 15% ao ano o número de lojas.

RAIO-X

Origem
Suécia, 1947

Número de lojas
3.000

Funcionários
104 mil

Receita bruta (em 2012)
R$ 44,2 bilhões (141 bilhões de coroas suecas)

Lucro (em 2012)
R$ 5,2 bilhões (16,9 bilhões de coroas suecas)

Principais concorrentes
Zara, C&A,Uniqlo, GAP

Fonte: empresa

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  #32  
Old Posted Oct 18, 2013, 10:07 PM
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H&M no Brasil, com tudo e mais um pouco!


São anos que envolvem o burburinho em torno da chegada da H&M no Brasil. A marca acaba de se pronunciar e promete abrir sua primeira loja brasileira em 2014. Entre os planos, estão a abertura de cinco lojas em um ano e, depois, a médio prazo, de um total de 40 espaços próprios. Sonda-se que as cidades que serão contempladas inicialmente são: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Brasília. Será? O tempo dirá…

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  #33  
Old Posted Oct 19, 2013, 1:19 AM
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Shopping dá dinheiro: BR Malls fatura 5 bi no 3º trimestre


Maior empresa de shoppings do Brasil registrou taxa de ocupação média de 97,6% no período


Divulgação

Norteshopping, no Rio: BR Malls libera balanço no próximo dia 12

Maior empresa de shoppings do Brasil, a BR Malls divulgou ontem a prévia de seu desempenho no terceiro trimestre. Pelo visto, o negócio continua dando dinheiro – uma vez que a companhia anunciou faturamento de 5,2 bilhões de reais com vendas no período.

O valor é 11,5% do que aquele registrado um ano atrás. Além disso, a taxa de ocupação média dos empreendimentos administrados pela empresa de julho a setembro foi de 97,6%.

"Dos 51 shoppings que detínhamos participação, 24 apresentaram mais de 99% de ocupação", informa comunicado divulgado pela companhia. O balanço completo da BR Malls só sai no próximo dia 12. Mas sua prévia foi bem recebida pelas corretoras de mercado.

Corretoras

"Este resultado representa um significante ganho real de 5% acima da inflação", afirmaram Dan McGoey e Paola Mello em relatório da Citi.

De acordo com informe da ItaúBBA assinado por David Lawant, Enrico Trotta & Ariel Amar, os números robustos são um reflexo das inaugurações e aquisições realizadas pela BR Malls no período.

Para Eduardo Silveira e Gabriel De Gaetano, da corretora portuguesa Banco Espírito Santo, os números representam um alívio após os maus resultados do segundo trimestre em função da onda de protestos no Brasil.








http://exame.abril.com.br/negocios/n...i-no-3o-trimes
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  #34  
Old Posted Oct 20, 2013, 2:24 AM
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Eu li um artigo em 2010, dando conta que a BRMalls tinha intenção de administrar shoppings em todas as cidades sede da COPA 2014. Pelo visto não irão cumprir a promessa.
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  #35  
Old Posted Nov 2, 2013, 1:13 AM
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Bloomin' Brands compra controle do Outback Brasil
A Bloomin' Brands, dona do Outback Steakhouse no mundo, comprou o controle das operações brasileira da rede de restaurante e passou a ter 90% de participação no negócio.

De acordo com Elizabeth Smith, presidente do conselho da Bloomin, a aquisição reflete o compromisso da companhia com a estratégia de expansão global em países com potencial de crescimento e sucesso.

"O excepcional trabalho de liderança realizado pela equipe brasileira, o plano de crescimento, cultura, princípios, crenças, compromisso com a qualidade e o comprometimento com o atendimento dos clientes serão mantidos”, afirmou Elizabeth, em comunicado.

Os executivos Peter Rodenbeck, presidente do Outback Steakhouse e responsável por trazer a marca ao Brasil, e Salim Maroun, presidente do Outback Steakhouse Brasil, continuarão no comando da operação brasileira da rede.

"O Outback cresceu no Brasil como uma marca querida e admirada, e o espírito empreendedor de todos que trabalham conosco é um dos principais ingredientes de nosso sucesso", afirmaram os executivos, em nota.

O Outback Brasil deve encerrar o ano com 50 unidades no país e mais de 5.500 colaboradores. A operação deve ser confirmada até a próxima semana.

A Bloomin 'Brands figura como um das maiores companhia de casual dining do mundo. Além do Outback, a empresa é dona de marcas como Fleming’s Prime Steakhouse & Wine Bar, Bonefish Grill, Carrabba’s Italian Grill e Roy’s.

Atualmente, a empresa possui cerca de 1.500 restaurantes nos Estados Unidos, Puerto Rico, Guam e outros países.

Fonte: Exame

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  #36  
Old Posted Nov 2, 2013, 1:15 AM
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Finalmente a Outback Steakhouse vai expandir mais rápido, quando conversei na inauguração do Outback do Iguatemi, a sócia proprietária me falou que a rede iria expandir mais rápido com a compra total da Outback no Brasil, e quando isso ocorresse, a empresa iria estreiar com a bandeira Carrabbas Italian Grill no Brasil, e adivinha aonde será a primeira loja do Brasil? Nem preciso falar né. Agora a rede vai para Sudoeste, Noroeste, Alphaville, Jardim Botânico entre outros bairros que tiverem público de classe A/B. Tanto lojas de rua quanto lojas de shopping.
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  #37  
Old Posted Nov 10, 2013, 7:17 AM
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Do Sul a Brasília
Um shopping center no Nordeste ainda não entrou nos planos da Iguatemi.

"Não estamos no Rio, em Minas e no Paraná. Nossa estratégia é do Sul a Brasília, onde ainda temos espaço a preencher", diz Rodolpho Freitas, vice-presidente comercial. "Recife não está no nosso 'target'."

A capital do país, afirma, é um mercado para shoppings melhor do que o Rio --onde a companhia ainda não se estabeleceu.

"Brasília tem uma distribuição de renda melhor. O shopping lá cresce em média de 20% a 30% ao ano. Há 20 grifes estrangeiras -- muitas foram para lá antes do Rio e levaremos outras."

O interior de São Paulo, para onde a empresa tem voltado suas baterias, continua no radar. O interesse está em cidades de no mínimo 500 mil habitantes em uma região macroeconômica de 2 milhões a 4 milhões de pessoas.

Todos os novos empreendimentos nascem de uso misto, com duas torres, como em Ribeirão Preto, ou quatro edifícios, como no de São José do Rio Preto, que abrirá em 2014.

Há um mês, a empresa inaugurou seu primeiro outlet, em Nova Hamburgo (RS), com 20 mil m² de área locável. "É um piloto. Pensamos em outras regiões."

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  #38  
Old Posted Nov 15, 2013, 8:07 PM
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Como transformar uma moto num negócio milionário
Ricardo Alves tinha uma CB 400. Que trocou por um açougue. Que se tornou um restaurante. E que virou a Griletto, rede de alimentação que fatura R$ 150 milhões

Alves na Griletto do shopping Boa Vista, em São Paulo: 150 lojas e planos para abrir mais 40 em 2014 (Foto: Alexandre Severo)

Ricardo José Alves, 41 anos, é um descendente de portugueses que foi praticamente criado dentro da padaria da família, no município de Mairinque, a 70 quilômetros de São Paulo. Ajudava a fazer os pães de manhãzinha, a entregar os produtos de porta em porta em uma Kombi e a fechar o caixa do negócio, à noite. Tomou gosto pelo empreendedorismo. Aos 13 anos, montou um carrinho que vendia cachorro-quente e lanches na saída dos bailinhos da cidade, nos fins de semana. Foi o começo de uma série de pequenos negócios que permitiram a compra de uma moto, logo após tirar a carteira de motorista. “Era uma Honda CB 400 usada, mas impecável”, diz. “No fim dos anos 80, era uma das motos mais cobiçadas.” Alves jamais imaginaria que a cobiçada “cebê” o levaria tão longe: graças a ela, ele se tornou dono de uma das maiores franquias de restaurantes do país, a Griletto, com 150 lojas e R$ 150 milhões de faturamento.

Foi assim. De olho na magrela de Alves, um amigo, dono de um açougue, propôs uma inusitada troca: ficaria com a CB e entregaria seu estabelecimento, que não andava nada bem. Alves topou, meio de supetão, mas logo viu que tinha se metido numa enrascada. “Eu não entendia nada de carne, não sabia diferenciar uma picanha de uma maminha. No primeiro dia após a troca, fiquei olhando as carnes e pensei: ‘acho que fiz besteira’.” Como não dava para desfazer o trato, o jeito foi tocar em frente. Ele estudou o ramo, conversou com funcionários e clientes, fez contato com fornecedores, aplicou seus conhecimentos de padaria e, aos poucos, fez a casa crescer. Nesse processo de ajustar a operação do açougue descobriu que vender para restaurantes era um ótimo negócio: eles compravam mais e pagavam em dia. Em pouco tempo, o ex-dono da CB tinha sete açougues espalhados pelas cidades da região.

Esses bons tempos, porém, foram ficando para trás. Os restaurantes começaram a comprar diretamente dos frigoríficos, imbatíveis em preço, enquanto as donas de casa passaram a preferir a praticidade da carne vendida nos supermercados. Em uma tarde de chuva, quando não entrou um único cliente para comprar carne na loja, ele percebeu que teria de mudar de ramo. O salto para a área de restaurantes foi natural. Mais ainda: se a chuva atrapalhava o movimento, o mais lógico seria montar uma loja em um local coberto. Um shopping center. Alves vendeu os açougues e usou o dinheiro para criar o projeto de um restaurante próprio. Foi o começo da Griletto, que abriu a primeira unidade em 2004, num shopping em Itu (SP).

Depois de muita trabalheira – Alves chegou a rodar 115 mil quilômetros no primeiro ano para encontrar novos pontos –, o número de lojas espalhadas pelo interior paulista chegou a 12. O salto veio em 2008, quando contratou uma consultoria para transformar a marca em franquia. Embalada por novos investidores, a rede cresceu numa velocidade impressionante. Em 2011, eram 60 lojas. Hoje, é mais que o dobro disto.


O açougue, trocado pela moto, ia de mal a pior. Alves ajeitou a casa, abriu filiais, vendeu e partiu para os restaurantes (Foto: Divulgação)

Mão na massa

Alves estudou só até o ensino médio, mas é do tipo que gosta de aprender na prática. Além dos treinamentos e cursos nas áreas de franquias e direito, ele gosta do dia a dia dos negócios. A mais importante das lições que aprendeu nos últimos anos? Delegar. “Eu era muito centralizador, do tipo que ficava nas lojas das 4 da manhã à meia-noite para controlar tudo”, diz. “Até que percebi que, ou delegava, ou não iria crescer.”

Para 2014, a previsão é atingir as 190 lojas, o que significa inaugurar mais 40 pontos, especialmente em Brasília, Maranhão e Rio de Janeiro. Uma das estratégias é abrir as unidades bem ao lado da principal concorrente, a rede Giraffas. “Acredito que assim as pessoas consigam comparar as redes mais facilmente”, diz. “Quero que vejam nossos diferenciais em qualidade, com preço competitivo.” A rede usa carne in natura na maior parte do cardápio, enquanto o mercado ainda privilegia o produto processado. A Griletto também costuma comprar pontos comerciais em shoppings ainda na planta, para ficar com as melhores localizações. Mais tarde, esses pontos são repassados aos franqueados. Segundo Alves, o “peso” da rede consegue jogar para baixo o preço das luvas exigidas pelas administradoras de shoppings.

Internamente, uma das preocupações é com treinamento. Os recém-contratados passam pela universidade digital para aprender as regras corporativas via internet. Alves afirma ser exigente também em relação ao perfil dos franqueados. Muitos são descartados logo de cara, como no caso do camarada que queria montar uma unidade para a amante. “Não adianta ganhar dinheiro com a taxa de franquia se há o risco de arranhar a imagem da marca”, diz. E não é pouco dinheiro envolvido: somando ponto comercial, luvas, equipamento, taxas e equipe, uma nova unidade custa de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. O faturamento médio mensal é de R$ 120 mil, com margem de lucro na faixa dos 15%.

Parece muito? Alves acha que dá pra voar mais alto. A Griletto inaugura nos próximos meses suas primeiras lojas fora de shopping centers. Uma será no novo terminal do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e outra na rodoviária do Tietê, na capital paulista. A ideia é que os novos pontos tenham modelos diferenciados, com funcionários bilingues e café da manhã. Lojas de rua também estão na mira. “É uma forma de crescer mais rápido, pois não ficaremos amarrados ao ritmo de abertura de shoppings.” Ah, sim: Alves não teve mais notícias da velha CB e diz que nem pensa em andar novamente de moto. O dia a dia pilotando 150 lojas já produz uma dose suficiente de adrenalina.

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  #39  
Old Posted Nov 15, 2013, 8:08 PM
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Olha vai ser dificil se igualar ao Giraffas, não é impossivel, mais em relação a Brasília, só se entrar em todos os novos shoppings e partir para lojas de rua. E mesmo assim, chegar a 80 lojas, sei não.
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  #40  
Old Posted Nov 18, 2013, 6:57 PM
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Belthia chega ao Brasil para atender mercado de enxovais de luxo
Após ter se instalado em 20 países pelo mundo como Espanha, França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos, México, Dubai e África do Sul, a portuguesa Belthia, grife de luxo especializada em roupa para cama, mesa e banho, decidiu investir em sua primeira filial brasileira na cidade de São Paulo, no D&D Shopping. Com investimento de R$ 3,5 milhões, a expectativa é de faturar R$ 12 milhões no primeiro ano de atividade nesse ponto comercial.

A marca, com mais de 30 anos de existência, deve inaugurar mais três filiais na cidade, duas no próximo mês de dezembro, e a quarta unidade no início de 2014. Depois será a vez das interioranas, Ribeiro Preto e Campinas, além das capitais Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.

Influenciada pelas grandes mostras e feiras de alto padrão, que têm colocado a capital paulista no calendário mundial dos grandes eventos de decoração, a empresária Helena Carneiro Martins decidiu apostar no novo conceito que o brasileiro tem de morar com conforto. "Pensamos em trazer a marca para o Brasil porque aqui há espaço para grifes com a qualidade da Belthia. Muitos brasileiros compram nossos produtos nos Estados Unidos e Europa, isso reforçou a nossa expectativa de atuação no País", diz Helena.

A empresária também levou em consideração os números apresentados na pesquisa do Digital Luxury Group - companhia europeia de estratégia e marketing digital - que apontou o crescimento de 24% nas vendas do mercado de luxo brasileiro, movimento equivalente a US$ 12 bilhões. "É um País em expansão e neste momento está contrariando a maior parte do mercado estrangeiro que, em razão da crise econômica, ainda está parado", afirma.
Segundo ela, exportar os produtos para distribuidores nacionais não seria a melhor opção diante do plano de divulgação da marca, porém todas as peças comercializadas aqui serão fabricadas em Portugal.

Sobre montar uma fábrica no Brasil a empresária prefere ser cautelosa. "Vamos observar como o mercado deve reagir a médio e longo prazo para pensar em um novo investimento" diz.

Os produtos da loja paulistana custam entre R$ 51 e R$ 10 mil e são fabricados em linho ou algodão egípcio com 500, 800 e 1000 fios. As peças possuem nanotecnologia e acabamento exclusivo da marca.

Fonte: DCI

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