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  #4201  
Old Posted Mar 26, 2015, 10:19 AM
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Brasília-Goiás: população caminha para se tornar uma só

Duzentos mil transitam entre o DF e Goiás diariamente, mostra IBGE

Foto: Myke Sena




O fluxo de deslocamentos entre Goiás e Brasília está fazendo com que as regiões tornem-se uma só. O fenômeno chamado de “conurbação” foi identificado em estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tratando da organização territorial do Brasil. Segundo os dados, aproximadamente 200 mil pessoas transitam diariamente entre o Distrito Federal e a Região Metropolitana. Número que corresponde a 7,14% da população do total do DF, de 2,8 milhões de habitantes.

Em todo o País, os brasileiros que fazem viagens intraurbanas somam mais de 7,4 milhões. O maior movimento entre municípios está entre Guarulhos e São Paulo capital, onde 146,3 mil pessoas se deslocam todos os dias entre as duas cidades.

Os municípios mais próximos a Brasília e que formam o arranjo populacional são Águas Lindas de Goiás, Planaltina, Mimoso de Goiás, Padre Bernardo, Cocalzinho, Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental e Luziânia. “Quase todas as grandes aglomerações e capitais estaduais diminuíram o ritmo de crescimento nas décadas de 1970 a 2010, com exceção de Rio de Janeiro e Brasília”, aponta a pesquisa.

Os deslocamentos entre as duas regiões, indica o estudo, podem promover mudanças populacionais, formando uma nova cidade. “A ligação entre Goiânia e Brasília possui 8.835 pessoas se deslocando e, entre estes dois arranjos, situa-se ainda o município de Anápolis (334.613 habitantes). Entre este município e Goiânia, existem 6.039 pessoas se deslocando para trabalho e estudo e, entre ele e Brasília , 2.395 pessoas. Tal fato poderá ser decisivo na formação de uma nova unidade urbana que unirá os arranjos populacionais entre Brasília e Goiânia”, explica a pesquisa.

Metrópole

A projeção, no entanto, já existe no cenário atual, avalia o doutor em Planejamento Urbano e Regional da Universidade de Brasília (UnB) Neio Lúcio Campos. “Já temos essa metrópole. Ela só não foi institucionalizada”, aponta o docente. “Por isso, do ponto de vista populacional, inclusive, Brasília já pode ser comparada a grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro”, completa.

De acordo com o próprio IBGE, a escolha de Brasília para representar o núcleo entre as cidades é explicada por causa da grande concentração urbana local e por ser a cidade mais populosa entre as estudadas no DF e Goiás. A capital chegou a alcançar o 4º lugar na lista nacional dos municípios mais populosos em 2011, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Mobilidade é o maior problema

Ainda de acordo com a pesquisa, o Produto Interno Bruto (PIB), soma de toda a riqueza produzida na região, era de R$ 155,27 bilhões na região do DF em 2010. O setor de serviços é responsável pela maior movimentação econômica. Para cada R$ 100 pagos ou recebidos no DF e nas cidades goianas vizinhas, R$ 82,20 correspondem ao setor, sendo que R$ 48,40 passaram pela administração pública.

Nessa relação econômica, há pontos positivos e negativos, segundo o professor da UnB Neio Lúcio. Por ser uma cidade funcional, Brasília oferece oportunidades de emprego à população vizinha. “Eles produzem aqui e consomem lá”, destaca. Nessa configuração, os principais problemas são o trânsito no DF e a qualidade de vida dos moradores dos municípios goianos.

“O maior problema, acredito, é justamente o da mobilidade. Essas pessoas precisariam de uma forma mais rápida de se locomover e com mais qualidade também”, diz Lúcio. Para ele, com os extensos engarrafamentos nas principais saídas do DF, os moradores da Região Metropolitana perdem em qualidade de vida.

Ir e voltar do trabalho

Morador de Águas Lindas (GO), Antônio Carlos Silva Amorim, 38 anos, é encarregado de obras e trabalha no DF. O trajeto de 54 km é feito de ônibus. Ele afirma demorar, em média, uma hora para chegar ao trabalho. “Para evitar o trânsito, eu acordo às 4h30. Se eu demorar, pego um trânsito muito intenso e me atraso para trabalhar”, explica.

A ida, para o trabalhador, é a parte menos cansativa. “A volta é sempre mais demorada, principalmente em dias com chuva, quando já demorei quase três horas para chegar à casa, depois de um dia cansativo no trabalho. Ir e voltar acaba sendo a pior parte do dia”, completa.

Moradores e o transporte

Moradora de Novo Gama (GO), a auxiliar de lavanderia Daniela Roberta Gomes, 33 anos, conta que costuma demorar quase duas horas no trânsito, diariamente, de segunda a sexta. “Isso, sem dúvida, afeta o meu rendimento no meu emprego, pois isso cansa.” Além do cansaço, ela conta que costuma se atrasar constantemente para chegar ao trabalho. De acordo com a auxiliar, o trajeto é feito por uma motivação maior. “Meu sonho é trabalhar por lá (Novo Gama) mesmo, mas não há empregos disponíveis. Então, o jeito é encarar o trânsito e vir para o DF”, ressalta. Para Daniela, sua qualidade de vida melhoraria muito caso trabalhasse na cidade onde mora. “Eu teria mais tempo para fazer mais coisas”, exalta.

Já o morador de Luziânia Elismar dos Santos, pedreiro, 28 anos, revela um problema grave nesse fluxo. “Os ônibus normalmente circulam em condições precárias. Veículos antigos, cadeiras desconfortáveis, falta de estrutura e sensação de insegurança que fica para quem precisa disso para trabalhar e voltar para a casa”, revela. Apesar do reajuste da tarifa, que deixou a passagem a R$ 5,20, pouco mudou. “Falta melhorar muita coisa para valer o preço que pagamos todos os dias”.

Elismar destaca outro problema na locomoção diária: “São poucos ônibus para muitas pessoas. A maioria das viagens é feita com carros lotados. É um absurdo você, logo pela manhã ou após um dia de trabalho, ficar em um ônibus lotado. Isso junto com o trânsito acabam com o trabalhador”.













http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...tornar-uma-so/
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  #4202  
Old Posted Mar 26, 2015, 5:47 PM
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O pessoal do GDF ta meio desesperado:


http://www.df.gov.br/

Não parece propaganda das Casas Bahia?
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  #4203  
Old Posted Mar 26, 2015, 7:23 PM
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Não tá… O governo do Distrito Federal promete, enfim, lançar um processo para privatizar a administração do Mané Garrincha. O plano da Secretaria de Turismo local é fazer a chamada de interessados até junho.

…mais comigo. Para atrair mais empresas, a secretaria de turismo do DF pretende englobar no processo de licitação um pacote de espaços públicos. A privatização deve incluir as gestões do autódromo Nelson Piquet e do ginásio Nilson Nelson, além do Mané Garrincha.

Fonte: http://painelfc.blogfolha.uol.com.br...-da-olimpiada/
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  #4204  
Old Posted Mar 26, 2015, 7:23 PM
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Será que vai, acho que Rollemberg deixou a quadra 901, pois o consórcio tem que ter uma área para ganhar dinheiro é lógico.
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  #4205  
Old Posted Mar 26, 2015, 7:44 PM
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O pessoal do GDF ta meio desesperado:


http://www.df.gov.br/

Não parece propaganda das Casas Bahia?
Ta mais pra promoções do Ricardo Eletro

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  #4206  
Old Posted Mar 26, 2015, 7:45 PM
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Será que vai, acho que Rollemberg deixou a quadra 901, pois o consórcio tem que ter uma área para ganhar dinheiro é lógico.
Parece que a 901 vai ser moeda de troca só acho
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  #4207  
Old Posted Mar 26, 2015, 7:47 PM
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Parece que a 901 vai ser moeda de troca só acho
Ninguem vai querer enterrar grana ali, tem que fazer n benfeitorias, e por PPP seria um fiasco. Agora liberando a quadra 901 norte se resolve parcialmente o problema.
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  #4208  
Old Posted Mar 26, 2015, 9:04 PM
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TJDFT julga inconstitucional lei que transferia recursos para Tesouro do DF



O Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios acolheu pedido do MPDFT para declaração de inconstitucionalidade de alguns dispositivos da Emenda à Lei Orgânica do DF nº 80, de 2014. O julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 2014.00.2.023917-7) ocorreu nessa terça-feira, dia 24, no Conselho Especial do TJDFT.

Um dos dispositivos julgado inconstitucional determinava que, ao final de cada exercício financeiro, verbas reunidas em fundos distritais de qualquer natureza deveriam ser transferidas ao Tesouro do Distrito Federal. O MPDFT argumentou que essas transferências prejudicariam o planejamento e a execução das ações previstas para esses mesmos fundos. Além disso, ao legislar sobre esse tema, o Distrito Federal invadiu competência privativa da União.

Outro artigo da Emenda nº 80 que foi questionado alterava a forma de cálculo do limite mínimo de cargos em comissão ocupados por servidores concursados, que deve ser de 50% sobre o total de cargos de cada Secretaria, Administração Regional ou órgão público. O dispositivo questionado pelo MPDFT era a reedição de norma que já havia sido declarada inconstitucional pela Justiça e determinava que o cálculo deveria ser feito em relação ao total de cargos em comissão da Administração Pública do Distrito Federal.

Para o Ministério Público, a possibilidade de que alguns órgãos públicos distritais fossem compostos quase que integralmente por pessoas estranhas aos quadros do funcionalismo público consistia em violação dos princípios da moralidade e da razoabilidade, obrigatórios para a Administração Pública.

Também foi anulado o parágrafo 2º do artigo 41, que estabelecia que “o tempo de contribuição prestado sob o regime de aposentadoria especial é computado da mesma forma, quando o servidor ocupar outro cargo de regime idêntico, ou pelo critério da proporcionalidade, quando se tratar de regimes diversos, na forma da lei”.

Conforme sustentado pelo MPDFT, apenas o Governador teria legitimidade para propôr norma que tratasse de regime jurídico e de aposentadoria de servidor público. No caso questionado, a iniciativa tinha sido de deputados distritais.

Fonte: TJDFT





http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...tesouro-do-df/
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  #4209  
Old Posted Mar 27, 2015, 1:18 AM
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Grupo italiano quer investir no Distrito Federal



Empresários demonstraram interesse em fazer parcerias envolvendo futuros projetos na área de mobilidade

O governador Rodrigo Rollemberg recebeu, na noite desta quinta (26), um grupo italiano disposto a investir em mobilidade no Distrito Federal. Os empresários estavam acompanhados da vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada Liliane Roriz (PRTB), que intermediou o encontro. O grupo se colocou à disposição do chefe do Executivo para participar de parcerias público-privadas em futuros projetos de expansão do transporte de passageiros.




http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...trito-federal/
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  #4210  
Old Posted Mar 27, 2015, 1:20 AM
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De boas intenções o inferno tá cheio
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  #4211  
Old Posted Mar 27, 2015, 12:10 PM
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Com 528 mil habitantes, Ceilândia comemora hoje 44 anos



Movida pela união de seus moradores, Ceilândia antropofagizou Lucio Costa e Niemeyer. Expandiu-se além das linhas do projeto original idealizado pelo arquiteto Ney Gabriel de Souza.


Video Link



A fila se formava cedo nas proximidades do chafariz, em 1971 — onde mais tarde seria construída a Caixa d’Água de Ceilândia. Moradores transferidos de diversos pontos do Distrito Federal aguardavam a vez de encher latas e baldes e levá-los de volta para casa. A cidade, recém-inaugurada, ainda precisava de todo tipo de estrutura: encanamento, asfalto, hospital, escola e espaços culturais. Mas os habitantes logo aprenderam a lição que os levaria a criar uma região autônoma, diversa e rica. Aprenderam a se manter unidos.

O esforço e a dificuldade dos primeiros anos se tornaram o impulso necessário para que a cidade crescesse. Ceilândia antropofagizou Oscar Niemeyer e Lucio Costa. O projeto original, idealizado pelo arquiteto Ney Gabriel de Souza, ganhou vida própria, assinado pelos moradores que ergueram seus barracos de madeira, suas casas de alvenaria e que, agora, começam a ocupar os primeiros apartamentos.

Os mesmos habitantes que carregavam as latas d’água na cabeça e em carrinhos de mão lutam por uma cidade cada vez melhor. Compõem músicas, dirigem filmes e criam arte que é reconhecida no mundo inteiro. Alguns deles também são exemplos para o resto do país nas áreas de educação e de saúde e ainda se destacam no esporte local.
Ceilândia é bem-humorada, inventiva.
Ceilândia é o hip-hop e o cordel, a cultura urbana e a cultura nordestina.
Ceilândia é a Caixa d’Água e a Casa do Cantador.
Ceilândia é de briga, da boa briga.
Ceilândia é a do bonezaço, movimento que exige o direito de o ceilandense usar boné sem ser considerado suspeito.
Ceilândia é o Jovens de Expressão.
Ceilândia é Beth e Lili Confecções.
É a Feira do Atacadão.
É o Ruas, Ceilândia.
Ceilândia é a Guariroba e a Expansão.
Ceilândia é o Setor O e o Setor P.
Ceilândia é Ceilondres.
Ceilândia é a Feira do Rolo e a Feira da Periquita.
Ceilândia é a QNN (Quê-Nada-Nada) e a QNM (Quê-Nada-Maria).
Ceilândia é o GOG e o Japão.
Ceilândia é a Vila do Iapi, o Morro do Querosene, a Placa da Mercedes, o Curral das Éguas, o Morro do Urubu, a Vila Esperança, a Vila Tenório.
Ceilândia é a Avenida Hélio Prates e a Praça do Cidadão.
Ceilândia é do skate e do forró.
Ceilândia era do Ceilambódromo.
É do São João do Cerrado, Ceilândia.
Ceilândia é Branco sai, preto fica.
Ceilândia é o Quarentão.
Ceilândia é do Chico Vigilante e da Maria Abadia.
Ceilândia já teve até um senador, o Eurípedes Camargo.
Ceilândia é da UnB.
É da biloca e da pipa, Ceilândia.
É do grafite e do poema urbano.
Ceilândia é do Jevan, a memória viva da cidade.
É do Breguêdo, artista plástico que retrata os candangos ceilandenses.
Ceilândia é Sol Nascente, o Pôr do Sol. É sol para quem procura.
Ceilândia é o mocotó da dona Galega e os mocotós de todas as cozinheiras da feira.
Ceilândia é o PF devorado antes das dez da manhã.
Ceilândia tem sustância.
Ceilândia é Niemeyer e é Carlos Drummond de Andrade.
Ceilândia, caro poeta, há muito não é mais uma favela, mas continua a abrigar favelados.
Generosa, Ceilândia.
Ceilândia é incansável.
Dos Incansáveis de Ceilândia.










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  #4212  
Old Posted Mar 27, 2015, 3:54 PM
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Custo tira Copa do Brasil do Mané Garrincha: estádio segue sem jogo oficial em 2015.

Arena candanga é a única sem partidas neste ano. A primeira será em maio

A estreia do Brasília na Copa do Brasil, diante do Náutico, não terá mais o Estádio Mané Garrincha como palco. O jogo será disputado no Serejão, na próxima quinta-feira (2/5), às 19h30. A desistência do colorado em mandar a partida na principal arena do Distrito Federal deve-se ao elevado custo: em vez de bancar cerca de R$ 80 mil para jogar no estádio maior, a diretoria do clube optou por realizar o confronto em Taguatinga e cortar 98% desse valor.

“O Brasília não tem, hoje, condições financeiras para mandar as partidas no Mané Garrincha. Mas vamos dialogar com a Secretaria de Esportes do Distrito Fedaral para, quem sabe, chegarmos a um acordo para reduzir os custos no futuro”, justifica o diretor de Futebol do clube, Régis Carvalho. Ele afirma que, ao mandar o jogo no Serejão, a despesa com porteiro, bilheteiros e taxa de arrecadação, obrigatória em todas as partidas do torneio, totalizaria R$ 1,6 mil. A CBF autorizou a mudança de estádio.

A declaração do dirigente condiz com o alto custo da última partida na arena. Para se ter ideia do gasto elevado, nem mesmo um duelo entre dois gigantes do futebol brasileiro gerou lucro no Mané Garrincha: no empate em 0 x 0 entre Botafogo e Atlético-MG, pela 38ª rodada do Brasileirão 2014, as despesas da partida chegaram a R$ 300 mil, resultando em prejuízo de R$ 35 mil.

Com a desistência do Brasília em mandar sua estreia na Copa do Brasil na principal arena candanga, a primeira partida oficial do Mané Garrincha em 2015 será Cruzeiro x Corinthians, em 10 de maio, pela rodada inaugural do Campeonato Brasileiro. O time mineiro mandará o jogo na capital porque perdeu um mando de campo e está impedido de atuar no Mineirão. Entre os estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014, o Mané é o único que ainda não recebeu uma partida oficial neste ano — limitou-se a dois jogos do torneio amistoso Granada Cup, a uma partida de futebol americano e a eventos não esportivos.

Outra finalidade

Sem futebol, o estádio virou sede de três secretarias de Estado. O Governo do Distrito Federal (GDF) transferiu as pastas para o local com o objetivo de economizar R$ 10,5 milhões em um ano, dinheiro que seria gasto com aluguel de salas comerciais. O Mané disponibilizou 40 salas para cerca de 400 funcionários das secretarias de Economia e Desenvolvimento Sustentável; de Desenvolvimento Humano e Social; e do Esporte e Lazer.


http://www.df.superesportes.com.br/a...-em-2015.shtml





Grande investimento! Show! Um elevantezão branco.....

E ainda tem cegos que dizem que foi um bom gasto publico.

Ate agora a "maravilhosa copa" só deu prejuízo ao Brasil, só quem encheu o rabo mesmo foi a FIFA.

É por essas e outras que vários países tem pulado fora destas grandes "festas" feitas com verba publica. Fica cada vez mais caro e quem acaba lucrando mesmo é o "dono" da festa.

Vamos ver se as Olimpíadas não vão produzir outra serie de proboscídeos acrômicos o que é bem provável, visto o histórico do que ocorreu em outros países.
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  #4213  
Old Posted Mar 27, 2015, 4:40 PM
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Brasília ganhará, em junho, Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado



Ele está em fase final de construção, instalado no Jardim Botânico de Brasília


O Jardim Botânico de Brasília anunciou a inauguração de um Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado (CEEX). A obra, estimada em mais de 1,6 mil metros quadrados, está em fase final. Instalação elétrica, de água e a pintura ainda estão pendentes

Entre as áreas do centro, há ambientes para seminários, exposições, reuniões e apresentações culturais, além de salas para estudos científicos sobre conservação, preservação e valorização da vegetação típica do Centro-Oeste.

A proposta de criação do espaço partiu da empresa responsável pela construção do setor habitacional Jardins Mangueiral, como compensação dos danos ambientais causados com a edificação do empreendimento. Ele foi avaliado em R$ 2,7 bilhões.

O projeto leva a assinatura dos arquitetos Roberto Lecomte, Catharina Macedo e Samuel Guimarães, que também é diretor-adjunto do Jardim Botânico. O trio trabalha conceitos de sustentabilidade, empregados no Centro de Excelência de Estudos sobre o Cerrado. Além de terem priorizado a iluminação natural e a ventilação cruzada, eles implantaram um sistema de captação e canalização da água da chuva.









http://www.correiobraziliense.com.br...bre-o-ce.shtml
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  #4214  
Old Posted Mar 28, 2015, 12:23 AM
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Com 528 mil habitantes, Ceilândia comemora hoje 44 anos



Movida pela união de seus moradores, Ceilândia antropofagizou Lucio Costa e Niemeyer. Expandiu-se além das linhas do projeto original idealizado pelo arquiteto Ney Gabriel de Souza.


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A fila se formava cedo nas proximidades do chafariz, em 1971 — onde mais tarde seria construída a Caixa d’Água de Ceilândia. Moradores transferidos de diversos pontos do Distrito Federal aguardavam a vez de encher latas e baldes e levá-los de volta para casa. A cidade, recém-inaugurada, ainda precisava de todo tipo de estrutura: encanamento, asfalto, hospital, escola e espaços culturais. Mas os habitantes logo aprenderam a lição que os levaria a criar uma região autônoma, diversa e rica. Aprenderam a se manter unidos.

O esforço e a dificuldade dos primeiros anos se tornaram o impulso necessário para que a cidade crescesse. Ceilândia antropofagizou Oscar Niemeyer e Lucio Costa. O projeto original, idealizado pelo arquiteto Ney Gabriel de Souza, ganhou vida própria, assinado pelos moradores que ergueram seus barracos de madeira, suas casas de alvenaria e que, agora, começam a ocupar os primeiros apartamentos.

Os mesmos habitantes que carregavam as latas d’água na cabeça e em carrinhos de mão lutam por uma cidade cada vez melhor. Compõem músicas, dirigem filmes e criam arte que é reconhecida no mundo inteiro. Alguns deles também são exemplos para o resto do país nas áreas de educação e de saúde e ainda se destacam no esporte local.
Ceilândia é bem-humorada, inventiva.
Ceilândia é o hip-hop e o cordel, a cultura urbana e a cultura nordestina.
Ceilândia é a Caixa d’Água e a Casa do Cantador.
Ceilândia é de briga, da boa briga.
Ceilândia é a do bonezaço, movimento que exige o direito de o ceilandense usar boné sem ser considerado suspeito.
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É a Feira do Atacadão.
É o Ruas, Ceilândia.
Ceilândia é a Guariroba e a Expansão.
Ceilândia é o Setor O e o Setor P.
Ceilândia é Ceilondres.
Ceilândia é a Feira do Rolo e a Feira da Periquita.
Ceilândia é a QNN (Quê-Nada-Nada) e a QNM (Quê-Nada-Maria).
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É do grafite e do poema urbano.
Ceilândia é do Jevan, a memória viva da cidade.
É do Breguêdo, artista plástico que retrata os candangos ceilandenses.
Ceilândia é Sol Nascente, o Pôr do Sol. É sol para quem procura.
Ceilândia é o mocotó da dona Galega e os mocotós de todas as cozinheiras da feira.
Ceilândia é o PF devorado antes das dez da manhã.
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Ceilândia é Niemeyer e é Carlos Drummond de Andrade.
Ceilândia, caro poeta, há muito não é mais uma favela, mas continua a abrigar favelados.
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A imprensa curte inflar os números, mesmo com todas as invasões de Ceilândia, nem passa dos 400 mil pessoas, eu queria saber de onde surgiram os outros 200 mil pessoas. Tem alguma cidade subterrânea na CEI?
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  #4215  
Old Posted Mar 28, 2015, 11:17 AM
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Complexo esportivo no DF sofre com a falta de manutenção em estruturas



Ginásio Cláudio Coutinho tem pichações na parede e buracos no chão Secretaria de Esporte diz que pretende começar obras até o final do ano.


O Complexo Ayton Senna, localizado no centro de Brasília, sofre com a falta de manutenção de estruturas como os ginásios Cláudio Coutinho e Nilson Nelson. Os prédios ficam no centro de Brasília, em área nobre e ao lado do Estádio Mané Garrincha, utilizado em sete jogos da Copa do Mundo no ano passado.

O ginásio Cláudio Coutinho, inaugurado na década de 1970, está abandonado há 15 anos e agora serve como depósito. Os azulejos da fachada foram quase todos arrancado e, no lugar, há muita pichação. O piso de madeira dentro do espaço tem buracos e infiltrações. Partes do teto se soltaram, cadeiras das arquibancadas sumiram e o placar eletrônico está destruído.

O Nilson Nelson conta com quatro quadras de basquete, vôlei, tênis e peteca, todas sem condições de uso. As quadras de fuebol de salão estão sem traves. Os vestiários foram invadidos por moradores de rua e também há sinais de que o local é frequentado por usuários de drogas.

A secretária de Esporte, Leila Barros, afirma que a revitalização do complexo é uma das prioridades da pasta. "Acredito que até o final do ano a gente possa dar início de fato, tirar esse projeto da gaveta e começar a trabalhar em cima dessas obras."











http://g1.globo.com/distrito-federal...struturas.html
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Falta de manutenção? Sei, esquecem de falar que quem detona o lugar é a própria sociedade, pois o lugar não se degrada sozinho. Ou vão colocar a culpa nos ETs.
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  #4217  
Old Posted Mar 29, 2015, 12:46 AM
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O preço da burocracia

Desde agosto do ano passado, o Ministério Público do DF paga aluguel mensal por salas que só foram ocupadas em janeiro


Parque Brasília, no SIG: gasto de 524 800 reais até a mudança (Foto: Roberto Castro)

Faz parte da missão institucional de promotores de Justiça zelar para que o dinheiro de impostos seja aplicado com austeridade. Mas o mesmo Ministério Público que usa o rigor da lei para punir o desperdício provou, recentemente, os efeitos perdulários da burocracia. Entre a assinatura de um contrato de aluguel para a utilização de três salas num prédio empresarial e a ocupação do espaço passaram-se cerca de oito meses, período em que o órgão de controle desembolsou pouco mais de meio milhão de reais.



A sede do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) fica no Eixo Monumental, na altura da Praça do Buriti. Só nesse lugar trabalham
2 500 pessoas, distribuídas em 480 escritórios. Além do edifício principal, a instituição mantém unidades em outras seis regiões. Há representação do MP em São Sebastião, Guará, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Riacho Fundo, Sobradinho e, agora, na quadra 1 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Nesse último endereço funciona o Centro Empresarial Parque Brasília, empreendimento inaugurado em setembro de 2011 e pertencente à incorporadora Paulo Octávio.



Lá, desde 29 de maio de 2014, o MP passou a figurar numa situação curiosa. Tornou-se inquilino do imóvel de um réu em ações de improbidade administrativa apresentadas pelo próprio Ministério Público. Em dezembro, Paulo Octávio ainda teve parte de seus bens indisponibilizados também por iniciativa dos promotores de Justiça, que o vinculam ao escândalo de corrupção revelado pela Caixa de Pandora. Por mais inusitado que possa soar, no entanto, não havia na data da celebração do contrato nenhum impedimento legal para o acordo.



Para ter direito a usufruir as salas 203, 204 e 205, que somam 2 124,42 metros quadrados de área útil, além de 32 vagas de garagem, o MP se comprometeu, segundo os termos do contrato, a pagar um aluguel mensal de 96 000 reais. Embora o documento tenha sido firmado em meados de 2014, os primeiros funcionários designados para trabalhar nesse anexo só se mudaram para o espaço em 21 de janeiro. Nas salas funcionam o Departamento de Orçamento e Finanças (DOF), o Plano de Saúde e Assistência Social dos servidores (Plan-Assiste) e o Departamento de Controle de Medidas Alternativas.



Apesar de a mudança só ter ocorrido no início do ano, a primeira fatura do aluguel foi cobrada em agosto, segundo registra o Relatório de Pagamento de Despesas do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que documenta a movimentação de recursos da União. Naquele mês, houve um repasse de 44 800 reais a título de aluguel no Parque Brasília. Nos meses seguintes, esse valor passou para 96 000. Assim, entre agosto e janeiro, o MP gastou 524 800 reais em locação sem que as seções estivessem, de fato, ocupando o espaço.



Os gestores responsáveis pelo acordo à época explicam que o período foi o mínimo possível para tornar o imóvel ideal para a ocupação. Nesse tempo, ocorreram obras de adequação por parte da incorporadora, como a instalação de ar-condicionado, piso e forro dentro das especificidades determinadas pelo MP. “Costumamos dar um prazo de carência quando há algum tipo de ajuste a ser feito. Nesse caso, negociamos fazer as adaptações e cobrá-las em forma de aluguel”, diz o diretor da imobiliária Paulo Octávio, Carlos Alberto Vilanova, segundo o qual as notas de despesas seriam mais ou menos equivalentes ao valor dos aluguéis pagos sem o uso efetivo das salas.



Também nesse período, o MP contratou uma empresa para instalar o cabeamento lógico, a rede estabilizada e as divisórias no espaço. A iniciativa foi feita por meio de concorrência pública no formato de pregão eletrônico, que escolhe o prestador a partir do menor preço. Entre a publicação do edital e o desfecho da licitação para o início das adequações houve um intervalo de sessenta dias. “É claro que o ideal seria fazer tudo de imediato, ocupar o local quanto antes, mas esse foi o mínimo de tempo necessário para conseguirmos vencer a burocracia”, diz a chefe do Departamento de Arquitetura e Engenharia do MP, Regina Fonteles. Ela explica que a escolha do local levou em conta aspectos como a distância até a sede, a área disponível e a segurança.



Diretor-geral do MP à época do contrato, o promotor de Justiça Libanio Alves Rodrigues admite que mesmo os órgãos de controle às vezes se tornam vítimas do que eles próprios têm como objetivo combater, o desperdício atrelado a entraves burocráticos. Questionado se haveria algum tipo de saia-justa em ser inquilino de um empresário que é réu em ações de improbidade movidas pelo próprio MP, Rodrigues foi taxativo: “O mesmo Ministério Público que aluga salas da incorporadora Paulo Octávio pediu a prisão do empresário. Não há constrangimento”.

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  #4218  
Old Posted Mar 29, 2015, 12:47 AM
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Não tem constrangimento? Desde quando o MPDFT pode pagar por algo que não usa? Cadê o zelo pelo dinheiro público.
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  #4219  
Old Posted Mar 30, 2015, 10:35 AM
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Obras vão além do limite previsto

Lotes destinados à habitação unifamiliar devem chegar a, no máximo, três pavimentos

Foto: Elio Rizzo



A lei não deixa dúvidas: nos lotes destinados à habitação unifamiliar, no Guará, as edificações devem chegar a, no máximo, três pavimentos. Ainda assim, alguns moradores da região teimam em infringir a regra. Por meio de uma denúncia, o JBr. flagrou uma construção irregular na QE 44 do Guará II. A casa, ainda em obra, já está com o quarto andar praticamente concluído. O proprietário não foi encontrado, mas, segundo vizinhos, ele ergue a residência sem qualquer intervenção do poder público.

“Fiquei me questionando se ele conseguiu o Habite-se porque quero construir um terceiro andar na minha e até agora não tive a permissão. É demorado, não vem de uma hora para outra. E, pela própria localização, acredito que ele não tenha”, afirma C.A., 50 anos, morador da quadra, que prefere não se identificar. De acordo com ele, a obra atrapalha a visão dos outros vizinhos. “Quem construiu sua casa como manda a regra é prejudicado por essa obra que, claramente, destoa de todo o resto”, critica.

E a construção da QE 44 não é a única irregular da região. Nas quadras próximas, como a 42, 40 e 38, o JBr. flagrou outras que ultrapassam o limite de pavimentos. Além disso, no Guará I, na QI/QE 07, também existem edificações que desobedecem o Plano Diretor Local do Guará, instituído em 2006, por meio da Lei Complementar 733. “Imagino que quando as pessoas fazem algo assim é porque falta ação do poder público porque eu, cidadã de bem, que procuro fazer as coisas como manda a lei, não consigo o Habite-se para uma casa dessa altura”, opina V.V., 39 anos, que também prefere preservar sua identidade.

De acordo com o Plano Diretor da região, os lotes destinados à habitação unifamiliar da QE 44 têm dimensão de 128m2 . Na expansão da quadra, as edificações destinadas ao uso habitacional não devem atingir mais de dois pavimentos. A norma só muda para as chamadas Áreas Especiais, nas quais é possível a construção de edificações que atinjam seis pavimentos ou mais, explica a Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (Segeth).

Amparo legal

Procurado, o então administrador do Guará, José Edberto da Silva, afirmou que a administração está ciente do cenário na região. Contudo, ainda não possui levantamento preciso de quantas casas estão irregulares na cidade. Ele argumentou que aguarda, assim como outros gestores das administrações, aprovação da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos) para ter amparo legal antes de agir contra o mau uso dos lotes.

Saiba mais

De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), muitas são as consequências danosas da ocupação desordenada do solo. São efeitos de natureza social, econômica, sobre a infraestrutura instalada, ambiental e paisagística.

A Colônia Agrícola 26 de Setembro (entre Brazlândia e Taguatinga) foi, no início, área pública. Com a ação de grileiros, existem os parcelamentos em lotes cada vez menores. Segundo a Agefis, a situação do assentamento é irregular, e as construções não têm alvará.

Nos bairros Morro da Cruz e Vitória, em São Sebãstião, moradores podem ter suas casas derrubadas e, caso tenham construído em área de proteção ambiental, podem ser presos por crime ambiental ou parcelamento de terras públicas, segundo a Agefis.

Agefis garante que vai verificar obras

A responsabilidade pela preservação da ocupação ordenada no Guará, segundo o administrador à época questionado José Edberto da Silva, depende da consciência da população também. “Os moradores devem ajudar o poder público a controlar isso. Depois de erguidas, não há como chegar e mandar simplesmente destruir a casa deles. É uma situação diferente da do Sol Nascente”, respondeu, sem esclarecer, com precisão, quais são as distinções entre os dois casos.

Já a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) esclareceu que trabalha, neste momento, com foco nas construções irregulares recentes, aquelas que ainda estão em construção. Por isso, a Agência garantiu que vai averiguar o quanto antes a situação na QE 44. “Vamos agir como temos agido em todo o DF. No caso das casas irregulares mais antigas, vamos notificar os residentes. Essa é a primeira atitude a ser tomada”, esclareceu a diretora do órgão, Bruna Pinheiro.

Segundo a autarquia, para evitar que outras pessoas cometam a infração, um levantamento é realizado no Guará. O objetivo é mapear as construções irregulares e começar a notificar os moradores. “Depois de pronto, vamos estudar caso a caso”, destacou Bruna.

Após saber que José Edberto da Silva pediu para deixar o cargo de administrador do Guará, o JBr. entrou em contato com a assessoria de imprensa do órgão para tentar falar com o atual, o vice-governador Renato Santana. Como resposta, houve a justificativa de que o gestor não estaria inteirado do assunto, pois assumiu o cargo provisoriamente.











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  #4220  
Old Posted Mar 30, 2015, 3:36 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Obras vão além do limite previsto

Lotes destinados à habitação unifamiliar devem chegar a, no máximo, três pavimentos

Foto: Elio Rizzo

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Amparo legal

Procurado, o então administrador do Guará, José Edberto da Silva, afirmou que a administração está ciente do cenário na região. Contudo, ainda não possui levantamento preciso de quantas casas estão irregulares na cidade. Ele argumentou que aguarda, assim como outros gestores das administrações, aprovação da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos) para ter amparo legal antes de agir contra o mau uso dos lotes.

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http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...mite-previsto/



É difícil saber quem é mais cara de pau, o cidadão que constrói esse monstro ai, ou o administrador dizendo que precisa da aprovação da LUOS para agir....

Ta na cara que aquilo ali não é uma "residencia" e sim um bloco de apartamentos descarado. Como pode a Administração e a AGEFIS não verem um treco desse tamanho? Serio que precisa alguém ir lá denunciar?

E o que tem a ver a provação da LUOS? As normas atuais já proíbem essa monstruosidade, portanto já tem amplo amparo legal para derrubar essas aberrações. Só o fato de não ter permissão para construir, já é legalmente motivo para embargar a obra.
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