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  #461  
Old Posted Sep 3, 2015, 8:28 PM
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Câmara analisa projeto para extinguir central de emissão de alvarás do GDF



Texto prevê exoneração de chefe da Casa Civil se prazos forem estendidos Crise impediu avanço, diz subsecretário da CAP; equipes foram reforçadas.


A Câmara Legislativa do Distrito Federal analisa desde o fim de agosto um projeto de lei que prevê a extinção da Central de Aprovação de Projetos (CAP), criada em janeiro para agilizar a emissão de alvarás, e devolve essa atribuição às administrações regionais. O PL 596/2015 também prevê que 5% dos cargos comissionados de todo o GDF sejam para engenheiros e arquitetos, com a função de analisar as licenças de construção.

Autor da proposta, o deputado Bispo Renato Andrade (PR) afirma que a central criada dentro da Secretaria de Habitação não cumpre o papel esperado. "Se não funcionava nas administrações, hoje funciona pior ainda com essa central unificada. Queremos retornar aos moldes antigos, mas também contratar pessoal da área técnica para fazer essas análises", diz.

O subsecretário da CAP, Alberto de Faria, discorda do deputado e diz que a efetividade do órgão depende de investimentos que estavam retidos em função da crise. Até 24 de agosto, a central tinha aprovado 310 projetos e analisado "mais de 1,8 mil", segundo Faria. O número corresponde a menos da metade dos 4,3 mil projetos que aguardavam manifestação no início do ano.

"A CAP foi criada para que a gente pudesse ter julgamentos uniformes. A agilidade ficou na dependência de uma estruturação física mais forte, que foi limitada pela crise orçamentária. Isso impactou na estrutura física e nos recursos humanos", diz o subsecretário.

Centralização

O projeto em análise na Câmara vai além e propõe medidas mais "enérgicas" caso os prazos continuem a se arrastar. O governador seria obrigado a demitir o chefe da Casa Civil, sob pena de incorrer em "crime de responsabilidade". Segundo o autor do texto, o órgão é responsável pela "governança" e por isso deve responder pelos entraves burocráticos.

"Na crise em que Brasília está hoje, se já tivessem liberado mais alvarás e cartas de habite-se, só em Taguatinga você teria mais de R$ 100 milhões adicionais em circulação. À medida em que você libera os documentos, mais gente compra, mais gente constrói, a cadeia produtiva volta a girar", diz Andrade.

Para ele, a intenção do GDF de centralizar as tarefas para evitar a corrupção na liberação de alvarás não surtiu o efeito esperado. "A mente do governador tem que ser para transformar Brasília em uma grande empresa, com várias pessoas ajudando a administrar. O medo da corrupção pode existir, mas se contratar por mérito, até por concurso, garante-se o zelo pela coisa pública."

Código de Obras

Em entrevista ao G1, Alberto de Faria adiantou que um novo Código de Obras do DF está "em fase de conclusão" e deve ser enviado à Câmara até o fim deste mês. O texto simplifica a emissão de alvarás de construção e prevê apenas uma "análise geral e urbanística" dos aspectos externos da obra.

"Hoje, são analisadas as dimensões dos ambientes internos, o tamanho das janelas e dos degraus, a altura da casa, a posição da caixa d'água. Com o projeto, serão vistos apenas o afastamento da área pública, a quantidade de vagas para estacionamento e a atividade prevista para aquele lote", declarou Faria.

Segundo ele, os outros aspectos da construção serão verificados "por amostragem" e ficarão sob a tutela do responsável técnico da obra. A fiscalização "de fato" só será feita quando a obra já estiver pronta, antes da concessão da carta de habite-se. O subsecretário não quis estimar qual será a redução média no tempo de emissão dos documentos.

Mudança semelhante foi anunciada para os alvarás de funcionamento de empresas, que também são alvo de reclamação por causa da burocracia. Um projeto a ser enviado pelo Executivo à Câmara promete reduzir o tempo de espera de nove meses para cinco dias. A estimativa vale para estabelecimentos de "baixo risco", que não usam caldeiras, inflamáveis ou outros materiais de manipulação controlada.

Em abril, a Justiça do DF suspendeu um decreto que flexibilizava as regras de construção e determinou a revisão de todas as cartas de habite-se expedidas de março de 2014 a abril de 2015 em seis regiões: Ceilândia, Águas Claras, Samambaia, Gama, Candangolândia e Guará. Faria diz não temer que o caso se repita porque, ao contrário do decreto anterior, as regras "seguirão os parâmetros ambientais vigentes".

Foto: CLDF/Reprodução

Projeto de lei em tramitação na Câmara Legislativa que extingue a Central de Aprovação de Projetos (CAP) do GDF



Reestruturação

No fim de agosto, o GDF anunciou uma "nova fase" na CAP com a contratação de mais 25 técnicos administrativos, mais que triplicando a equipe de 12 pessoas, e a previsão de chegada de mais 30 analistas entre engenheiros e arquitetos. A análise de 1.847 projetos de "menor complexidade" – a maior parte, residenciais – foi devolvida às administrações regionais, enquanto os projetos médios e complexos seguem com a CAP.

A solicitação e o acompanhamento dos processos de alvará poderão ser feitos pela internet a partir do dia 15, segundo Alberto de Faria. O governo também estuda oferecer cursos sobre a legislação local para engenheiros formados e estudantes da área.

"Muitas vezes, esses projetos têm um grau de cumprimento de legislações bastante complexas e dispersas. Querem construir algo que a legislação não permite", afirma.

Na tentativa de esclarecer as regras de construção e ocupação do solo no DF, o ex-governador Agnelo Queiroz enviou à Câmara Legislativa o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). Os textos não foram votados, acabaram retirados da Câmara, e o governador Rodrigo Rollemberg, que prometeu retomar as discussões, já adiou o envio das novas versões para 2016.











http://g1.globo.com/distrito-federal...as-do-gdf.html
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  #462  
Old Posted Sep 3, 2015, 8:38 PM
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Demorou, inventaram uma grande estrutura que fracassou no seu objetivo.
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  #463  
Old Posted Sep 4, 2015, 11:15 PM
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  #464  
Old Posted Sep 8, 2015, 11:04 AM
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Setor produtivo cobra liberação de alvarás que podem movimentar R$ 1 bilhão



Pressão do setor produtivo faz o Governo do Distrito Federal encaminhar mais da metade dos processos de emissão de licenças para as administrações regionais. Apenas a liberação de 20 empreendimentos deve gerar a cifra bilionária


Diante das cobranças do setor produtivo por mais agilidade na emissão de alvarás, o governo delegou às administrações regionais a aprovação de 60% de todos os processos em tramitação no Executivo local. A liberação de documentos para obras em residências unifamiliares voltará a ser feita por esses órgãos, mas a autorização para grandes empreendimentos ou para construções de comércios e indústrias continua na Central de Aprovação de Projetos, vinculada à Secretaria de Gestão do Território e Habitação. A remessa da documentação às administrações regionais começou. A meta do GDF é destravar cerca de 20 empreendimentos, que podem movimentar quase R$ 1 bilhão na cidade.

Neste ano, o governo recebeu cerca de 5 mil processos para a liberação de imóveis e empreendimentos. Até agora, 382 foram aprovados. Apesar das reclamações de empresários, o Buriti alega que boa parte do atraso é de responsabilidade do próprio interessado. No total, 1.947 pedidos foram devolvidos, pois não atendiam às exigências legais, como previsão de ventilação no subsolo ou de indicação de calçada. A Secretaria de Gestão do Território lançará uma cartilha de orientações para tentar reduzir o número de ações que caem em exigências.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil, Adalberto Valadão Júnior, defende a redução da burocracia e o aumento do pessoal responsável pela análise de projetos. Mas lembra que iniciativas isoladas não vão resolver o problema. “A descentralização foi uma boa medida, mas é preciso muito mais para destravar a economia e acelerar a liberação de alvarás”, comenta. O setor produtivo queria que um número maior de processos fosse enviado às administrações regionais. Para os empresários, além das obras de residências unifamiliares, esses órgãos deveriam analisar também todos os projetos de construções de até 3 mil metros quadrados.

“A gente entende que projetos menores, pela baixa complexidade, podem ser aprovados nas administrações. Isso diminui a demanda na Central de Aprovação de Projetos e acelera a análise dos demais”, argumenta Adalberto Júnior. “Mas o GDF tem de investir mais em pessoal. Faltam funcionários para apreciar os pedidos. Além disso, é preciso avançar na padronização da interpretação de leis. Perde-se muito tempo discutindo como aplicar a legislação atual”, acrescenta o vice-presidente do Sinduscon.

Projeto de lei

O subsecretário da Central de Aprovação de Projetos, Alberto de Faria, afirma que a revisão do Código de Obras, em debate dentro do governo, atenderá à reivindicação do setor produtivo. “Concluímos a minuta do projeto de lei. Faremos audiência pública e vamos enviar o texto para a Câmara em outubro. Esperamos encontrar apoio para a aprovação dessa importante lei para o Distrito Federal”, comenta.

Alberto confirma que teve início a devolução de projetos para as administrações regionais. “A gente identificou que essa mudança era necessária, há uma força de trabalho nas administrações que poderá suprir as deficiências de pessoal na Central de Aprovação de Projetos. Os projetos de baixa complexidade, como construção de casas, instalação de tapumes de obras ou engenhos publicitários, são volumosos em número e afetam diretamente a vida das pessoas mais distantes dos centros”, comenta o subsecretário. Outra medida adotada pelo governo para tentar acelerar a liberação foi a formação de um grupo de trabalho para simplificar as exigências dos relatórios de impacto de trânsito.

O vice-governador do DF, Renato Santana, acredita que a decisão do governo de devolver processos às administrações regionais aquecerá a economia. Segundo ele, técnicos que trabalham na análise de projetos farão visitas in loco a obras de grande complexidade para ver de perto as necessidades do setor produtivo. “Quanto mais forte a administração estiver, mais forte estará o governo. Se você não dá instrumentos para o administrador responder quando é demandado, a crítica vai para o governo. E ficou claro para a gente que centralizar tudo não funciona”, comenta Santana.











http://www.correiobraziliense.com.br...1-bilhao.shtml
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  #465  
Old Posted Sep 8, 2015, 7:28 PM
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Apenas 10% do total parado nas mãos do GDF que poderia fazer caixa com isso, mas eles não disseram que não tem dinheiro no caixa. Então porque não libera e faça-se o caixa de 10 bilhões e paga até lote no céu.
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  #466  
Old Posted Sep 11, 2015, 11:24 PM
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Fiquei sabendo que Brasília também vai ganhar um complexo mixed-use da mesma construtora, leia-se os donos da FRIBOI... Acredito que seja em Aguas Claras ou Taguatinga...

Complexo multiuso terá investimento de R$ 550 mi
Obra reúne salas comerciais, lajes corporativas, hotel executivo, centro de convenções e shopping center


Com investimento de R$ 550 milhões, a Consciente Construtora e Incorporadora e a JFG Incorporações lançam no mês de outubro, em Goiânia, o Nexus Shopping & Business. O empreendimento, localizado na avenida D, esquina com a Avenida 85, no Setor Marista, reunirá três torres que vão abrigar salas comerciais, lajes corporativas, hotel executivo, centro de convenções modulável, ambos ancorados em um shopping center.

As obras serão iniciadas no próximo ano, com previsão de entrega para 2020. São mais de 136 mil metros quadrados de área construída (veja quadro). O projeto é resultado de três anos de estudos mercadológicos, que identificaram a demanda potencial da capital por mais conectividade para os negócios.

(...)

Área construída total: 136.851 m²

■ Salas comerciais: 392 salas distribuídas de 35 a 66 m²

■ Lajes corporativas: 27 com até 545 m² cada

■ Área Bruta Locável do Shopping: 9.803 m² comportando mais de 140 lojas

■ Suítes/hotel: 192 unidades hoteleiras

■ Capacidade Centro de Convenções: mais de 1100 pessoas

■ Número de elevadores: 27

■ Vagas de garagem -1738

■ Empregos diretos e indiretos gerados: 3000

■ Estimativa de circulação diária de pessoas: 9 mil

(...)

Fonte:
http://www.opopular.com.br/editorias...meros-1.942696
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  #467  
Old Posted Sep 12, 2015, 12:43 AM
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Bem que poderia ser ao lado do CA de Taguatinga. ..
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  #468  
Old Posted Sep 13, 2015, 9:44 PM
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Vamos aguardar maiores informações, somente sei que consta o lançamento na pagina da empresa para em breve.
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  #469  
Old Posted Sep 16, 2015, 12:37 AM
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Supervenda

A João Fortes Engenharia e o Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário venderam em apenas um dia, em Brasília, 43 unidades, totalizando um Valor Geral de Vendas de cerca de R$ 20 milhões. Esse foi o resultado do "Super Chance", no último sábado (12), no Noroeste. Foram oferecidas condições especiais na compra de unidades de sete empreendimentos. Mais de 200 clientes estiveram no evento e foi a primeira vez que uma incorporadora levou para Brasília um evento com esse formato. Até o final do mês as incorporadoras irão manter as condições especiais.

Fonte: http://www.dci.com.br/opiniao/govern...-id495734.html
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  #470  
Old Posted Sep 18, 2015, 11:50 AM
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Burocracia e alto preço dos terrenos tornam a construção civil ainda mais cara no DF

Em meio a crise que o Distrito Federal e o país atravessam, esse problemas, que são crônicos, tomam uma dimensão ainda maior


Em meio à crise que já levou a pelo menos 10 mil demissões e empacou centenas de projetos este ano, empresários da construção civil engrossam as queixas em relação aos custos indiretos do setor em Brasília.

A margem de lucro - que no auge do mercado, ou seja, cinco anos atrás, se alargou e enriqueceu uma leva de construtores e aventureiros - nunca esteve tão espremida. Nem os cortes de despesas e o enxugamento do quadro de pessoal têm aliviado o caixa das empresas.

Historicamente, erguer prédios residenciais e comerciais em Brasília é mais caro e dá mais trabalho na comparação com a realidade de outros centros urbanos. Não à toa, adiar investimentos anda sendo a decisão predominante entre pequenos e grandes empresários que atuam na capital.

Terrenos

A difícil caça por terrenos está no topo da lista de desafios próprios de quem constrói no Distrito Federal. A escassez de terra disponível - ou que ao menos não esteja nas mãos dos poucos homens que primeiro fizeram fortuna na cidade - fabrica cifras completamente destoantes da média nacional.

No Noroeste, por exemplo, o bairro que só agora começa a nascer, o preço dos terrenos vendidos pela Terracap (Agência de Desenvolvimento do DF) chegou a bater o equivalente a 55% do valor total do projeto. Em áreas nobres do Rio de Janeiro, para se ter ideia da discrepância, essa proporção gira em torno de 20%.

Algumas das explicações para a inflação dos terrenos estão na elevada renda per capita e no apetite dos investidores brasilienses por imóveis. Utilizando-se de contas consideradas frágeis pelo mercado, grupos de pessoas físicas, não raramente, desbancaram construtoras em licitações da Terracap ao oferecerem altos valores pelas terras, puxando para cima os preços mínimos nas próximas concorrências.

Reajustes

Quando o mercado estava de vento em polpa, os sindicatos que representam a mão de obra da construção civil - cientes dos generosos lucros dos patrões à época - conquistaram reajustes de até três vezes a inflação do período. Os aumentos passaram a pressionar de maneira bastante significativa o balanço das construtoras, respondendo, em boa parte, pelas recentes demissões.

O chamado custo da burocracia também pesa nos cálculos de quem encara o mercado brasiliense. Enquanto no eixo Rio-São Paulo um projeto, quando muito, leva cerca de oito meses para ser aprovado, os trâmites nos órgãos competentes em Brasília podem durar assustadores três anos.

Os atrasos nas entregas dos empreendimentos já são tão frequentes no DF que os contratos costumam trazer uma cláusula em que as construtoras ficam obrigadas a pagarem aos compradores todo mês, geralmente, 0,5% do valor do imóvel até que a ocupação seja autorizada.

A insegurança jurídica provocada por contradições na legislação vigente e por mudanças de regras durante a elaboração dos projetos também influenciam nos gastos finais de um empreendimento.

Tombamento

Não bastassem todas essas observações, o tombamento de Brasília tende a onerar ainda mais os construtores. Isso porque levantar um prédio essencialmente horizontal, como é o caso das edificações de seis andares no Plano Piloto, incluindo as do Noroeste, custa mais do que as construções verticais, uma vez que precisam, por exemplo, de mais elevadores e “colunas hidráulicas”.

“Esses pontos específicos de Brasília ajudam a compor o preço final do metro quadrado”, comenta o diretor de economia e estatística do Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF), Luiz Felipe Vargas. De acordo com a última medição do Índice FipeZap, o DF tem o terceiro maior valor médio de metro quadrado do país, atrás apenas do registrado no Rio de Janeiro e em São Paulo.

O CUB (Custo Unitário Básico), indicador oficial da construção civil, medido pelos sindicatos regionais com base em uma lei federal, não apresenta tanta diferença entre uma capital e outra. “Os custos indiretos, que não são contemplados pelo CUB, são mesmo o principal problema em Brasília”, diz Vargas.










http://fatoonline.com.br/conteudo/91...a&p=de&i=1&v=0
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  #471  
Old Posted Sep 18, 2015, 2:38 PM
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Em alguns casos o tombamento não interfere, ainda mais burlando a lei, instalando residências em área comercial, quer seja via kitinetes quer via residenciais com serviços.
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  #472  
Old Posted Sep 18, 2015, 3:36 PM
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Mais um bairro para a Cidade Ocidental/GO, novidades em breve.


Fonte:http://pt.slideshare.net/arqlouiz/po...-2014-completo
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  #473  
Old Posted Sep 20, 2015, 4:02 AM
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Duas novidades que irão desembarcar em Brasília....


Prédio para Day Hospital - venda ou locação!
Na cidade de Águas Claras - DF.
Área construída total: ~18.000m2.
Área privativa total: ~9.700m2.

Esse outro é mais misterioso, somente sei que será em Brasília...





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  #474  
Old Posted Sep 20, 2015, 12:07 PM
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Esse segundo projeto tem uma cara de que será no Setor de Autarquias Norte
Ia ficar top
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  #475  
Old Posted Sep 20, 2015, 10:48 PM
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Setor de Autarquias não é, pois tem mais de 18 andares. E se reparar no canto do render, aparece outro prédio.
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  #476  
Old Posted Sep 21, 2015, 11:26 PM
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Será que esse projeto aqui sai do papel, pela cara ou é Taguatinga, Aguas Claras, Ceilândia, Samambaia ou até o Gama....


Estudo de Viabilidade Econômica - Complexo de negócios e saúde - Brasília/DF


Estudo de Viabilidade Econômica - Complexo Multiuso - Valparaiso de Goiás/GO

Last edited by pesquisadorbrazil; Sep 22, 2015 at 5:42 PM.
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  #477  
Old Posted Sep 22, 2015, 9:54 AM
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As dificuldades de construir ou reformar um imóvel em Brasília

Os brasilienses precisam de muita paciência e jogo de cintura para não ter mais dor de cabeça do que o esperado

Foto: Joel Rodrigues/ObritoNews/Fato Online

A mão de obra, quando disponível, é cara, pouco qualificada e não raramente picareta


Na hora de reformar ou construir, os brasilienses precisam de muita paciência e jogo de cintura para não ter mais dor de cabeça do que o esperado. A mão de obra, quando disponível, é cara, pouco qualificada e não raramente picareta.

Na Brasília da maior renda per capita do país, o batalhão de pedreiros, mestres de obras, pintores, marceneiros e eletricistas, por exemplo, inflacionam os serviços, cobram adiantado e não teimam em entregar o prometido no prazo combinado.

Como a mão de obra no setor da construção é cada vez mais escassa e, em tese, os brasilienses têm mais poder de compra, os operários autônomos costumam se sobressair na relação com os clientes. A começar pela fase do orçamento.

Orçamento
Não à toa um mesmo projeto realizado em Brasília e na vizinha Goiânia custa, em média, 30% mais na Capital Federal, segundo estimativa do diretor de materiais, tecnologia e produtividade do Sinduscon-DF (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal), Dionyzio Klavdianos. A diferença se explica basicamente pelo custo da mão de obra.

Apesar da atual crise econômica, as lojas de materiais de construção em Brasília têm conseguido manter o volume de vendas: sinal de que, embora em ritmo menos acelerado, as obras particulares – e os problemas decorrentes delas – não pararam. A consolidação de áreas como o Noroeste e os Jardins Mangueiral ajudou a manter a demanda.

O bancário Daniel Matos, 31 anos, mudou-se este ano com a mulher e precisou deixar a nova casa pronta para ser habitada. Como quase todo mundo que vira refém de um mestre de obras, ele desenrola uma ladainha de murmurações quando se recorda dos longos e difíceis dias de batucada no imóvel.

“O camarada me pedia dinheiro toda semana e, mesmo com os pagamentos, me deixava na mão. Perto do fim da obra, soube que ele se mandou para o Tocantins”, conta. A substituição do responsável pelos serviços fez, claro, Daniel gastar mais. O trabalho, previsto para ser concluído em três meses, acabou durando o dobro do tempo.

O pintor também resolveu testar os ânimos de Daniel logo no início da vida de casado do contratante. O autônomo combinou o que faria, recebeu adiantado parte da grana e sumiu sem dar explicações por duas semanas. “É muito complicado. A maioria pega o dinheiro e começa a enrolar”, diz o bancário, que não recorreu a uma empresa especializada porque queria economizar.

Empresa

Para o engenheiro Dionyzio Klavdianos, do Sinduscon-DF, ainda que não seja garantia de obra sem perrengue, fugir dos autônomos minimiza “todo tipo de risco”. “Por que na hora de fazer um tratamento médico, as pessoas procuram o melhor profissional e para construir ou reformar o raciocínio não é o mesmo?”, provoca ele.

A resposta para o questionamento de Dionyzio está no bolso: pelo menos em uma comparação inicial, contratar uma empresa certamente custa mais do que convocar o mestre de obras indicado por um amigo ou um parente. A carga tributária responde por boa parte da discrepância. “Mas aí entra a velha história do barato que pode sair caro. Com o funcionário informal, não adianta muito você reclamar e dizer que combinou. Já a empresa tem de assumir os riscos com o cliente”, defende o diretor do sindicato.

O servidor público Fagner Fagundes, 33, concluiu há três meses a reforma do apartamento onde mora atualmente com a mulher. Para comprar o material e recrutar os profissionais, seguiu o instinto da maioria das pessoas e preferiu não acionar uma empresa do ramo. “Em geral, o trabalho foi bem feito. Mas eu não sabia que o problema estaria no pós-obra”, lamenta.

O pedreiro prometeu a Fagner encerrar sua participação na obra em, no máximo, 50 dias. Erros no projeto da arquiteta, somados a uma clara enrolação no serviço, acabou estendendo esse prazo por mais 20 dias. Depois que a turma recebeu o pagamento e desapareceu, o contratante percebeu que havia falhas graves no acabamento, incluindo pinturas malfeitas, parede torta, gesso desnivelado e rachaduras das mais diversas. “Há coisas que você só vê depois mesmo. E aí, em muitos casos, já é tarde”, afirma ele, que gastou pelo menos 20% a mais do que imaginava.

Mesmo que o serviço seja realizado por profissionais autônomos, especialistas em direito do consumidor recomendam a elaboração de um contrato. Só assim os clientes que se sentirem lesados poderão optar por buscar seus direitos.

Foto: Orlando Brito/ObritoNews/Fato Online

Reformar ou contruir: um sonho que pode virar pesadelo





http://fatoonline.com.br/conteudo/93...a&p=de&i=1&v=0
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  #478  
Old Posted Sep 22, 2015, 10:02 AM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Será que esse projeto aqui sai do papel, pela cara ou é Taguatinga, Aguas Claras, Ceilândia, Samambaia ou até o Gama....


Estudo de Viabilidade Econômica - Complexo de negócios e saúde


Estudo de Viabilidade Econômica - Complexo Multiuso
Pelo tamanho do terreno, gera uma duvida tremenda sobre a localização
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  #479  
Old Posted Sep 22, 2015, 4:39 PM
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Uai mas ai tem 2 projetos diferentes, nem os terrenos são os mesmos.
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  #480  
Old Posted Sep 22, 2015, 5:41 PM
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Uai mas ai tem 2 projetos diferentes, nem os terrenos são os mesmos.
Um é em Brasília e outro no Valparaiso....
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