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Old Posted Apr 8, 2012, 3:35 PM
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PMs usam rede social para comemorar a sensação de insegurança no DF


Escondidos no anonimato da internet, alguns policiais militares usam as redes sociais para tripudiar sobre a insegurança sentida pela população brasiliense. O Correio teve acesso a uma comunidade restrita da Polícia Militar do DF e se deparou com mensagens que comemoram os altos índices de violência. Há, inclusive, um manual para como se portar durante a Operação Tartaruga, deflagrada por alguns grupos de servidores em 15 de fevereiro.

Entre as dicas, um usuário recomenda até que o rádio dos carros da PM seja pouco utilizado para comunicação, evitando, assim, que os superiores saibam sobre o andamento do movimento. Os manifestantes reivindicam aumentar o salário de oficiais e de praças. A PMDF é a mais bem paga do país.

Outros usuários têm comemorado a sensação de insegurança sentida na capital federal. “Tirando a família papa myke (PM), eu quero é que o paisano (civil) se exploda!”, postou um deles. Outra mensagem debocha do homicídio ocorrido na noite de sexta-feira, na 413 Norte. “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento.”

O Correio apurou que, em resposta à Operação Tartaruga, a PM ordenou medidas para dar mais sensação de segurança à população. Pelo menos quatro batalhões determinaram que os deslocamentos de veículos ocorram com as luzes da sirene acesas. “A ordem serve só para melhorar a imagem, mas nada adianta. Continuamos parados, sem abordar ninguém”, disse um soldado.

Pelo menos 22 praças, lotados em Ceilândia, em Samambaia, no Recanto das Emas e no Gama, serão transferidos de unidade na próxima segunda-feira. A medida seria uma represália ao movimento.












http://www.correiobraziliense.com.br...ca-no-df.shtml
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Old Posted Apr 8, 2012, 3:47 PM
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Old Posted Apr 9, 2012, 5:19 PM
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PMs usam rede social para comemorar a sensação de insegurança no DF


Escondidos no anonimato da internet, alguns policiais militares usam as redes sociais para tripudiar sobre a insegurança sentida pela população brasiliense. O Correio teve acesso a uma comunidade restrita da Polícia Militar do DF e se deparou com mensagens que comemoram os altos índices de violência. Há, inclusive, um manual para como se portar durante a Operação Tartaruga, deflagrada por alguns grupos de servidores em 15 de fevereiro.

Entre as dicas, um usuário recomenda até que o rádio dos carros da PM seja pouco utilizado para comunicação, evitando, assim, que os superiores saibam sobre o andamento do movimento. Os manifestantes reivindicam aumentar o salário de oficiais e de praças. A PMDF é a mais bem paga do país.

Outros usuários têm comemorado a sensação de insegurança sentida na capital federal. “Tirando a família papa myke (PM), eu quero é que o paisano (civil) se exploda!”, postou um deles. Outra mensagem debocha do homicídio ocorrido na noite de sexta-feira, na 413 Norte. “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento.”

O Correio apurou que, em resposta à Operação Tartaruga, a PM ordenou medidas para dar mais sensação de segurança à população. Pelo menos quatro batalhões determinaram que os deslocamentos de veículos ocorram com as luzes da sirene acesas. “A ordem serve só para melhorar a imagem, mas nada adianta. Continuamos parados, sem abordar ninguém”, disse um soldado.

Pelo menos 22 praças, lotados em Ceilândia, em Samambaia, no Recanto das Emas e no Gama, serão transferidos de unidade na próxima segunda-feira. A medida seria uma represália ao movimento.












http://www.correiobraziliense.com.br...ca-no-df.shtml
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Comemoração de violência na web será investigada, diz PMDF


Policiais militares realizam Operação Tartaruga desde o dia 15 de fevereiro Segundo corregedor Niño, casos comprovados de omissão serão punidos.


O corregedor-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Francisco Carlos da Silva Niño, afirmou nesta segunda-feira (9), em entrevista à rádio CBN, que o uso de redes sociais por supostos policiais para “comemorar” o aumento dos casos de violência no DF desde o início da Operação Tartaruga na corporação, em 15 de fevereiro, está sob investigação.

Em uma das mensagens, supostamente postada por um PM em uma comunidade restrita, um internauta comemorava a morte de um jovem de 31 anos durante um assalto em lanchonete na 413 Norte, na última sexta-feira (7).

“Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”, dizia o texto, revelado em reportagem do jornal Correio Braziliense desde domingo (8).

Segundo Niño, caso seja comprovado que as mensagens foram postadas por policiais, os responsáveis estarão sujeitos a sanções administrativas e até a expulsão da corporação. O corregedor disse que a polícia tem como rastrear os autores das mensagens.

Niño disse que o rastreamento de redes sociais já foi feito pela PM em outro caso, que acabou com a punição de policiais que usaram a web para criticar comandantes da corporação. Ele não informou qual foi a punição aplicada nesse caso.

Dados preliminares da Secretaria de Segurança Pública indicam que durante o feriado de Páscoa foram registrados 11 homicídios no DF.

Houve também um latrocínio; 13 roubos com restrição de liberdade e 17 tentativas de homicídio.

Operação Tartaruga

Os policiais militares do DF realizam Operação Tartaruga desde o dia 15 de fevereiro.

Oficiais e praças da PM e dos bombeiros reivindicam a isonomia de salários com outros setores da segurança pública do DF; política de promoções independentemente de oferta de vaga e tratamento igual entre ativos e inativos.

O bombeiro e o policial militar em início de carreira hoje recebem R$ 4,5 mil brutos, com auxílio-alimentação incluso, informa o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (AFOF), Sérgio Souza.

Policiais e bombeiros militares em formação, que ainda não atuam nas ruas, recebem cerca de R$ 3,5 mil por mês.

Para o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, os efeitos do movimento dos policiais e bombeiros militares já é percebido.

“Temos observado que há realmente uma movimentação de alguns policiais no sentido de deixar de atender ocorrências dentro do prazo que se espera”, disse.

Avelar afirmou que há comandantes de batalhões que estão sendo omissos em cobrar trabalho de seus subordinados.

"A gente observa é que existem comandantes de batalhões que estão vendo que os seus comandados não estão cumprindo as determinações de fazer um policiamento nas ruas de maneira ostensiva, de maneira intensificada, com abordagens. A gente precisa que, nestes casos, providências sejam tomadas.”

O corregedor-geral da PM informou que também haverá punição se for comprovado um caso concreto resultante da Operação Tartaruga. “Havendo um caso concreto que mostre que houve omissão, o comandante de uma unidade pode ser afastado sumariamente da função.”








http://g1.globo.com/distrito-federal...-diz-pmdf.html
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  #904  
Old Posted Apr 10, 2012, 11:13 AM
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Nova regulamentação determina que DF crie bicicletários em todo o estado




Legislação determina que locais como bancos, escolas, hospitais e shoppings deverão ter vagas para estacionar as magrelas



Uma nova regulamentação pretende ampliar a criação de bicicletários em todo o Distrito Federal. Publicada ontem no Diário Oficial do DF, a Lei nº 4.800, de autoria do deputado distrital Rôney Nemer (PMDB), obriga vários estabelecimentos da capital a se adequarem à legislação em até dois anos. Estações de metrô, escolas públicas e privadas, clínicas, hospitais, órgãos públicos, supermercados e shoppings centers são alguns dos estabelecimentos que deverão seguir a regra. Com a aprovação da normativa, haverá o aumento do número de espaços destinados ao estacionamento de bicicletas. Além disso, o suporte para o descanso do meio de transporte ganhará nova estrutura para que os ciclistas tenham mais segurança na hora de guardar os veículos nas vagas.

Embora haja um prazo para a normatização, a determinação não prevê qual será a punição para os estabelecimentos que não respeitarem a legislação. “O governo é que estabelecerá a penalidade para quem não se adequar. E vamos cobrar do governo a aplicabilidade da lei”, declarou Nemer. Para o presidente da organização não governamental Rodas da Paz, Uirá Lourenço, a lei provoca incertezas: “Ela soma-se a outras nove e mais a Lei Orgânica. Há um número farto de leis, mas pouquíssimas ações”.











http://www.correiobraziliense.com.br...o-estado.shtml
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  #905  
Old Posted Apr 10, 2012, 3:47 PM
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Que estado?
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Old Posted Apr 10, 2012, 5:58 PM
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Quase metade da população do DF está acima do peso, segundo pesquisa


No que diz respeito a cuidados com a saúde, o brasiliense só não é exemplo porque está levemente acima da média nacional no item sobrepeso. Enquanto a proporção de pessoas acima do peso em todo país chegou 48,5, no Distrito Federal alcançou a marca de 49%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) divulgados hoje.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o fato de os brasilienses terem ultrapassado a média nacional se deve a faixa etária da população brasiliense. "O DF tem a população mais idosa do país e isso refletiu na maior concentração de obesos se comparado ao ano passado", explicou. Existe um aumento de cerca de 6% a cada diferença etária de dez anos, ou seja, quanto mais velha uma população maior a probabilidade de ser mais gorda.

Apesar do índice, o brasiliense pratica mais atividade física no seu tempo livre que o brasileiro padrão. E é neste número que o ministro aposta para que os cidadãos da capital consigam chegar ao peso ideal. "A cidade já começa a reverter a situação de sobrepeso com a ampliação de espaços físicos públicos que convidam as pessaos a praticarem esportes", disse.

Além de serem mais ativos, os brasilienses também dão exemplo entre os que comem mais hortaliças e frutas e entrem os que bebem menos bebida alcoólica em excesso. Enquanto a média nacional de pessoas que ingeriram em uma mesma ocasião quatro ou mais doses de uma bebida para mulheres ou cinco ou mais doses para homens é de 17%, a média candanga é de 15%.












http://www.correiobraziliense.com.br...pesquisa.shtml
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  #907  
Old Posted Apr 10, 2012, 5:59 PM
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Eu faço parte dos nem lá nem cá
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  #908  
Old Posted Apr 11, 2012, 5:37 PM
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Termina operação tartaruga



Com a garantia de aumento nas gratificações, policiais voltam às ruas


Após 55 dias de “Operação Tartaruga”, o governo do Distrito Federal e representantes dos oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) chegaram a um acordo.

Em reunião no Palácio do Buriti na noite de ontem (10), o secretário de Administração Pública, Walmir Lacerda, de Governo, Paulo Tadeu e o novo comandante-geral da PMDF, coronel Suamy Santana, se reuniram com líderes de movimentos e associações de policiais e se comprometeram a atender a pauta de reivindicações dos PMs e Bombeiros da capital. Satisfeitos, os policiais garantiram que o atendimento a população será normalizado.

Iniciada no dia 26 de fevereiro, em assembleia na Praça do Relógio de Taguatinga, a chamada “Operação Tartaruga” afetou o atendimento de ocorrências criminais. Por serem legalmente impedidos de fazer greves, alguns PMs da capital retardaram o tempo que levavam para se dirigir as ocorrências acionadas pelo 190.

A ação se refletiu no aumento da criminalidade. Só no feriado da Semana Santa, foram registrados 11 homicídios, 13 roubos com restrição de liberdade (sequestro relâmpago), 17 tentativas de homicídios e um latrocínio. Frente a crise, na segunda-feira (9), o governador Agnelo Queiroz anunciou a troca de comando da corporação.

Mesmo sem assumir oficialmente o cargo, o coronel Suamy Santana decretou medidas para encerrar o que chamou de movimentos de insatisfação dentro da PM. “Os policiais estão se queixando de uma política de desigualdade em relação a remuneração dos policiais civis, que sempre existiu em Brasília”, disse.

Em razão da premissa do GDF de não oferecer aumentos salariais a nenhuma categoria do governo, devido as limitações orçamentárias da Lei de Responsabilidade Fiscal, a solução encontrada pela PM foi uma readequação de comissões e gratificações já existentes na folha de pagamento da corporação. “O que vamos fazer no primeiro momento é tirar ganhos da alta cúpula da polícia e redistribuir esse montante aos 32 chefes de batalhões do Distrito Federal”, afirmou Santana. Na prática, a atitude equipara os ganhos dos chefes de batalhões aos dos delegados da Polícia Civil. “A gratificação dos chefes de batalhão vai subir dos atuais R$ 2.350,17, para R$3.128,07”, informou o coronel.

Também nesta terça-feira, a SSP anunciou a criação do programa Ação pela Vida, que será lançado no dia 19 de março. A nova política de segurança vai dividir o DF em quatro regiões: Leste, Oeste, Sul e Metropolitana.

Em cada uma delas, um comandante responsável, superior aos comandantes dos batalhões das áreas vai monitorar o trabalho dos quartéis. A partir desse controle e dos dados de criminalidade recebidos pela Polícia Civil, serão definidas ações específicas para cada região administrativa. “Vamos instituir um plano de meritocracia para a polícia. Batalhões e policiais que cumprirem metas pré-definidas receberão gratificações”, disse ainda Santana.














http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=164305
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  #909  
Old Posted Apr 12, 2012, 1:00 AM
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GDF decide doar as bicicletas do programa


O Governo do Distrito Federal tomou mais uma decisão acerca das bicicletas do programa “Caminho da Escola – Bicicleta Escolar”. Foi publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (11) um decreto onde fica decidido que haverá a doação das bicicletas e capacetes do programa para os alunos da rede pública de ensino, ou seja, os estudantes serão, a partir de agora, donos dos equipamentos.

Segundo a Secretaria de Educação, a mudança no programa ocorreu devido à baixa adesão dos alunos. “Acreditamos que esse novo formato do programa terá mais adesão porque houve resistência dos pais dos alunos em assumir um bem público. Muitos ficaram com medo de furto e isso contribuiu para que não fosse efetivo”, explicou o subsecretário de desenvolvimento educacional da secretaria, Márcio Eduardo de Moura Aquino. Antes as bicicletas foram disponibilizadas no regime de comodato, o que siginifica que ao final do Ensino Médio os alunos teriam que devolvê-las às escolas.

Cerca de 400 alunos se inscreveram no programa quando do seu lançamento. Ao todo, são 300 bicicletas a serem distribuídas e as primeiras escolas a serem contempladas são as mesmas de quando o Caminho da Escola foi anunciado em agosto do ano passado. “Para se ter uma ideia, apenas oito alunos chegaram a receber as bicicletas”, disse Márcio. As escolas são a Centro de Ensino Médio 804 e 111.

Os alunos aprovam, mas alguns ainda não acreditam que a distribuição vá funcionar. “Eu preferiria vir de bicicleta porque sou sedentário e economizaria o dinheiro do ônibus. Achei chato eles recolherem as bicicletas, tinha gente contando com isso”, opina o estudante Albert Soares da Silva, 17 anos.

Para Lucas da Silva, 17 anos, o programa não terá futuro. “Não acredito que vá funcionar. Se não funcionou da primeira vez, como vai ser agora?”, questiona. Outro estudante acredita que essa é apenas uma forma de arrecadação de fundos. “Eles distribuíram, mas depois pegaram de volta. Isso é errado. Eles querem arrecadar dinheiro. Essa verba podia ser usada pra investir em outra coisa, em colocar um ônibus pros alunos, por exemplo. E ainda geraria emprego”, fala Lucas Barbosa, 17 anos.

A Secretaria de Educação informou que, após o estabelecimento dos critérios de doação e regulamentação do secretário, as bicicletas serão doadas. “A expectativa é que comecemos a partir da semana que vem”, garante Márcio. Em contrapartida, os alunos beneficiados deverão se manter matriculados nas escolas.

O subsecretário afirmou que o objetivo do programa é diminuir o abandono e a evasão escolar. “O Recanto das Emas foi a cidade escolhida para receber primeiro o programa porque tem a maior malha cicloviária e um alto índice de evasão”, explica.

A aluna Thuany Gomes, 18 anos, discorda do subscretário quando o assunto é ciclovia. “Não tem lógica um programa desse aqui. Quase não tem onde andar com a bicicleta, além de ser muito perigoso”, contesta a estudante do Centro de Ensino Médio 804.

Depois do Recanto das Emas a próxima cidade a receber o “Caminho da Escola” será o Paranoá, que é o bairro com o maior índice de abandono escolar, segundo a secretaria. “Este ainda é um projeto piloto e estamos avaliando se vamos alcançar os nossos objetivos. A partir disso, vamos traçar novos planos e ver quais outras cidades irão participar”, disse Márcio.

Com a mudança a secretaria espera maior adesão do programa. “Por mais que pensássemos nas conseqüências, nós só pudemos avaliar na realidade. Na primeira fase nós não atingimos nem 5% do objeto contratual e precisamos rever algumas questões pedagógicas. Esperamos que a mudança traga maior participação dos alunos”.

Para participar do programa os alunos inscritos tiveram que passar por treinamentos com o Departamento de Trânsito de Brasília (Detran-DF) para ter noções de como ser um ciclista consciente e ter noções de trânsito. Eles receberam ainda aulas de como conservar o equipamento.


Histórico

No ano passado, o Governo do Distrito Federal anunciou a distribuição de bicicletas para 300 alunos da rede pública de ensino. Na época, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou de um ato simbólico onde entregava os equipamentos para alunos da rede pública. Mas os estudantes que participaram do evento tiveram que devolvê-las após a cerimônia.

Na época a secretaria de educação informou que o momento de entrega foi apenas um evento solene antes de os alunos receberem os equipamentos e que todos eles foram comunicados sobre o que iria ocorrer.













http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398592
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  #910  
Old Posted Apr 12, 2012, 2:02 PM
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Empreendimento da MRV em Taguatinga tem alvará cassado por irregularidade





As obras do empreendimento residencial Top Life, na QI 24 de Taguatinga Norte, deverão ser paralisadas em breve, o que deixa os futuros moradores preocupados. O alvará de construção que permitia a continuidade das obras de seis torres, com 20 andares cada uma, foi anulado. De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) não foi finalizado, como determina um termo de compromisso entre o órgão e a construtora. Esse relatório é essencial para garantir o tráfego de veículos e estacionamento adequados para cerca de cinco mil moradores previstos para o empreendimento na conclusão das obras.

A anulação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de segunda-feira. De acordo com o texto, o processo de licenciamento foi iniciado em 2010, já com a obrigatoriedade de apresentar o RIT, emitido pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). A construtora responsável, a MRV Engenharia, teria entrado com o processo no órgão, no entanto, ele nunca foi finalizado.

Segundo o administrador de Taguatinga, Carlos Jales, a administração entende a burocracia e a morosidade de certos procedimentos no serviço público e, por isso, permite que o alvará de construção seja emitido antes de finalizado o Relatório de Impacto de Tráfego e Sistema Viário. Porém, para que isso seja feito, é necessário que a construtora assine junto à administração um termo de compromisso.

Nele, a empreiteira assume a responsabilidade de, num prazo de 90 dias, juntar o RIT aos autos do processo de licenciamento para a obra. “A gente pediu a anulação porque verificamos que eles não deram andamento no processo do RIT dentro do Detran. E ali tem um grande impacto já no período da construção. Queremos prevenir o que poderá acontecer no futuro”, esclarece o administrador. Ele reforça que a administração não é contrária aos empreendimentos na cidade, tanto que seria a única administração a conceder esse prazo para que a construção se inicie e, então, a situação seja regularizada junto ao Detran.

Problemas

O prazo concedido permite que a obra tenha continuidade enquanto são feitos os estudos também nos órgãos ambientais, por exemplo. São esses estudos que mostram que tipo de impacto o empreendimento terá para o meio ambiente, para a vizinhança e, no caso, para o tráfego de veículos no local. Esse último foi denunciado pelos próprios moradores vizinhos que começaram a ter dificuldades com o intenso trânsito de caminhões na região, necessários para abastecer o empreendimento.

“O empreendimento vai gerar recursos, emprego e benefícios. Mas precisamos nos preocupar com uma coisa: o que isso vai significar para o impacto de trânsito? Onde irão os carros das 1.750 unidades? Se tiver que fazer alguma adaptação, a construtora já vai fazer. Não tem que jogar a culpa no Estado, não é o Estado que precisa resolver esse problema”, argumenta o administrador. A região em questão era de destinação industrial e teve o seu uso mudado para residencial no último Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT), aprovado em 2009.

No total, o Top Life Taguatinga abriga 12 torres de 20 andares, seis no residencial Long Beach e outras seis no Miami Beach. A construção atinge os lotes de 1 a 27, porém, foi anulado somente o alvará dos lotes de 1 a 13. A administração ainda está analisando o processo e não pôde informar o que seria feito a respeito dos outros lotes.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398618
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Empreendimento da MRV em Taguatinga tem alvará cassado por irregularidade





As obras do empreendimento residencial Top Life, na QI 24 de Taguatinga Norte, deverão ser paralisadas em breve, o que deixa os futuros moradores preocupados. O alvará de construção que permitia a continuidade das obras de seis torres, com 20 andares cada uma, foi anulado. De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, o Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) não foi finalizado, como determina um termo de compromisso entre o órgão e a construtora. Esse relatório é essencial para garantir o tráfego de veículos e estacionamento adequados para cerca de cinco mil moradores previstos para o empreendimento na conclusão das obras.

A anulação foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de segunda-feira. De acordo com o texto, o processo de licenciamento foi iniciado em 2010, já com a obrigatoriedade de apresentar o RIT, emitido pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). A construtora responsável, a MRV Engenharia, teria entrado com o processo no órgão, no entanto, ele nunca foi finalizado.

Segundo o administrador de Taguatinga, Carlos Jales, a administração entende a burocracia e a morosidade de certos procedimentos no serviço público e, por isso, permite que o alvará de construção seja emitido antes de finalizado o Relatório de Impacto de Tráfego e Sistema Viário. Porém, para que isso seja feito, é necessário que a construtora assine junto à administração um termo de compromisso.

Nele, a empreiteira assume a responsabilidade de, num prazo de 90 dias, juntar o RIT aos autos do processo de licenciamento para a obra. “A gente pediu a anulação porque verificamos que eles não deram andamento no processo do RIT dentro do Detran. E ali tem um grande impacto já no período da construção. Queremos prevenir o que poderá acontecer no futuro”, esclarece o administrador. Ele reforça que a administração não é contrária aos empreendimentos na cidade, tanto que seria a única administração a conceder esse prazo para que a construção se inicie e, então, a situação seja regularizada junto ao Detran.

Problemas

O prazo concedido permite que a obra tenha continuidade enquanto são feitos os estudos também nos órgãos ambientais, por exemplo. São esses estudos que mostram que tipo de impacto o empreendimento terá para o meio ambiente, para a vizinhança e, no caso, para o tráfego de veículos no local. Esse último foi denunciado pelos próprios moradores vizinhos que começaram a ter dificuldades com o intenso trânsito de caminhões na região, necessários para abastecer o empreendimento.

“O empreendimento vai gerar recursos, emprego e benefícios. Mas precisamos nos preocupar com uma coisa: o que isso vai significar para o impacto de trânsito? Onde irão os carros das 1.750 unidades? Se tiver que fazer alguma adaptação, a construtora já vai fazer. Não tem que jogar a culpa no Estado, não é o Estado que precisa resolver esse problema”, argumenta o administrador. A região em questão era de destinação industrial e teve o seu uso mudado para residencial no último Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF (PDOT), aprovado em 2009.

No total, o Top Life Taguatinga abriga 12 torres de 20 andares, seis no residencial Long Beach e outras seis no Miami Beach. A construção atinge os lotes de 1 a 27, porém, foi anulado somente o alvará dos lotes de 1 a 13. A administração ainda está analisando o processo e não pôde informar o que seria feito a respeito dos outros lotes.

http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398618
Mas é um palhaço mesmo, quer dizer o estado muda a destinação do terreno, vende o mesmo, e quem tem que resolver o problema é a construtora?

Quem tinha que fazer esses RITs eram as administrações e o GDF que tem a cara de pau de mudar os PDLs para ganhar mais dinheiro e depois que o predios começam a ser contruidos vem com esse papo de a construtora tem de resolver??

E se o RIT mostrar que o imóvel é inviavel? E se o RIT indicar que deveriam ser feitas modficações em varias vias? E ai? Quem vai pagar o pato?

Cabe ao governo fazer o planejamento das cidades e é dele a responsabilidade sobre a elaboração e modificações nos PDLs.

Essa obra vai evidentemente sobre-carregar o local e deveria ter sido visto pelo estado a conveniencia da modificação da destinação. E agora? Vai ficar um esqueleto gigante inacabado ou vai virar um inferno o transito? E eu contei 12 torres não seis....
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Termina operação tartaruga



Com a garantia de aumento nas gratificações, policiais voltam às ruas


Após 55 dias de “Operação Tartaruga”, o governo do Distrito Federal e representantes dos oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) chegaram a um acordo.

Em reunião no Palácio do Buriti na noite de ontem (10), o secretário de Administração Pública, Walmir Lacerda, de Governo, Paulo Tadeu e o novo comandante-geral da PMDF, coronel Suamy Santana, se reuniram com líderes de movimentos e associações de policiais e se comprometeram a atender a pauta de reivindicações dos PMs e Bombeiros da capital. Satisfeitos, os policiais garantiram que o atendimento a população será normalizado.

Iniciada no dia 26 de fevereiro, em assembleia na Praça do Relógio de Taguatinga, a chamada “Operação Tartaruga” afetou o atendimento de ocorrências criminais. Por serem legalmente impedidos de fazer greves, alguns PMs da capital retardaram o tempo que levavam para se dirigir as ocorrências acionadas pelo 190.

A ação se refletiu no aumento da criminalidade. Só no feriado da Semana Santa, foram registrados 11 homicídios, 13 roubos com restrição de liberdade (sequestro relâmpago), 17 tentativas de homicídios e um latrocínio. Frente a crise, na segunda-feira (9), o governador Agnelo Queiroz anunciou a troca de comando da corporação.

Mesmo sem assumir oficialmente o cargo, o coronel Suamy Santana decretou medidas para encerrar o que chamou de movimentos de insatisfação dentro da PM. “Os policiais estão se queixando de uma política de desigualdade em relação a remuneração dos policiais civis, que sempre existiu em Brasília”, disse.

Em razão da premissa do GDF de não oferecer aumentos salariais a nenhuma categoria do governo, devido as limitações orçamentárias da Lei de Responsabilidade Fiscal, a solução encontrada pela PM foi uma readequação de comissões e gratificações já existentes na folha de pagamento da corporação. “O que vamos fazer no primeiro momento é tirar ganhos da alta cúpula da polícia e redistribuir esse montante aos 32 chefes de batalhões do Distrito Federal”, afirmou Santana. Na prática, a atitude equipara os ganhos dos chefes de batalhões aos dos delegados da Polícia Civil. “A gratificação dos chefes de batalhão vai subir dos atuais R$ 2.350,17, para R$3.128,07”, informou o coronel.

Também nesta terça-feira, a SSP anunciou a criação do programa Ação pela Vida, que será lançado no dia 19 de março. A nova política de segurança vai dividir o DF em quatro regiões: Leste, Oeste, Sul e Metropolitana.

Em cada uma delas, um comandante responsável, superior aos comandantes dos batalhões das áreas vai monitorar o trabalho dos quartéis. A partir desse controle e dos dados de criminalidade recebidos pela Polícia Civil, serão definidas ações específicas para cada região administrativa. “Vamos instituir um plano de meritocracia para a polícia. Batalhões e policiais que cumprirem metas pré-definidas receberão gratificações”, disse ainda Santana.

http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=164305
PMs contrariam lideranças e resistem em suspender Operação Tartaruga

Os policiais militares do Distrito Federal decidiram manter a Operação Tartaruga. Em assembleia realizada nesta manhã de quinta-feira (12/4), em frente ao Palácio do Buriti, os cerca quatro mil praças e oficiais presentes votaram pela continuação do protesto, que consiste em atrasar o atendimento de ocorrências. Apesar de as lideranças de associações sugerirem o fim da mobilização por pelo menos 20 dias, a maioria dos PMs pretende fazer corpo mole durante o trabalho.

No discurso dos presidentes das entidades, os membros da corporação devem buscar a redução dos índices de criminalidade. O objetivo, segundo eles, é "ter moral para negociar com o governo". Porém, ao Correio, dezenas de policiais que acompanhavam a assembleia avisaram que não vão seguir o entendimento das chefias de associações. A próxima assembleia está marcada para o próximo dia 11.

O vice-presidente da Associação dos Praças (Aspra), a maior do DF, Manoel Sansão Barbosa, ressaltou que cada policial será responsável por seus atos. De acordo com ele, apresentar uma boa produtividade nos próximos dias será fundamental para que a categoria tenha suas reinvidicações atendidas pelo governo.

http://www.correiobraziliense.com.br...artaruga.shtml
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Old Posted Apr 13, 2012, 1:08 AM
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Defeito em leito de UTI pode ter causado a morte de 13 pacientes no HRSM



Um dos leitos do Hospital Regional de Santa Maria estaria com defeito e teria causado a morte de 13 pessoas, segundo uma reportagem reproduzida pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira (12). Na matéria um funcionário denuncia que todos os pacientes que passaram pelo leito 19 da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital apresentaram dificuldade na recuperação. Segundo a secretaria de saúde, cinco pessoas que estiveram internadas neste leito vieram à óbito.


Na denúncia, o funcionário alega que os pacientes internados estariam recebendo ar comprimido ao invés de oxigênio e que o defeito estaria na instalação da tubulação do leito, que estaria invertida. De acordo com a reportagem, a troca da tubulação só foi confirmada pelo hospital após seis meses da inauguração da UTI, que ocorreu em julho do ano passado. O leito foi interditado.

O diretor administrativo do hospital, Ivan Rodrigues, que confirmou que os pacientes estariam recebendo ar comprimido foi exonerado nesta quinta-feira (12). A secretaria de saúde informou ainda que o ex-diretor responde um processo administrativo.














http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=398794
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  #914  
Old Posted Apr 13, 2012, 1:10 AM
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Erro de principiantes, todas as famílias tem que entrar na justiça e reivindicar todo os seus direitos, tem que processar mesmo!!!!
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Old Posted Apr 13, 2012, 2:29 PM
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Promotores do DF são relacionados a Cachoeira em grampos da polícia


Pelo áudio, membros do MP passavam informações confidenciais ao GDF Três pessoas citadas nas gravações da PF deixaram o governo do DF.

Dois promotores do Ministério Público do Distrito Federal aparecem nas escutas telefônicas da Polícia Federal, realizadas pela Operação Monte Carlo, que investiga o contraventor Carlos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás.
Pelos grampos, os promotores passariam informações confidenciais ao governo do DF. O contato seria com Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo Queiroz. As conversas que citam os promotores são entre Marcelão, Marcello de Oliveira Lopes, ex-funcionário da Casa Militar, e Dadá, Idalberto Matias, assessor de Carlos Cachoeira.
Dadá: Eu estive anteontem no Ministério Público falando com o Wilton, com o Libânio.
Ele tá querendo falar com o Cláudio, cara. Já ligou várias vezes, mas o Cláudio não atende e tal.
Marcelão: Ah é, quem?
Dadá: O Wilton.
Marcelão: O Wilton, é? Falar o que com o Cláudio?
Dadá: Quer dar uns toques lá pra ele do governo, dos troços que ‘apareceu’ lá e tal, tal...
Tem um negócio de governo que os caras estão vacilando, tão vacilando, entendeu?
Marcelão: Beleza, se quiser, ele vai lá direto. Tu consegue levar ele direto? Sem fazer aquele esquema?
Dadá: Quem? Levar lá o Cláudio? Nosso amigo?
Marcelão: É, é.
Dadá: Levo, pô, a gente vai lá, entra lá de manhã, que não tem ninguém. Dez horas da manhã, entra pela garagem lá e fala com ele.
Os promotores citados são Wilton Queiroz de Lima e Libânio Alves Rodrigues. Libânio não foi encontrado pela equipe de reportagem para comentar a gravação.
Lima admitiu já ter recebido Dadá diversas vezes. Segundo o promotor, Idalberto Matias era fonte para outras investigações do Ministério Público.
Marcello Lopes, ex-assessor de Agnelo Queiroz, disse que o nome dele está sendo usado para atingir o governador. O advogado de Lopes, Jorge Amarante, informou que a relação do seu cliente com Carlinhos Cachoeira não envolvia negócios com o governo.
Cláudio Monteiro nega envolvimento com o grupo de Cachoeira. Depois de deixar o governo, ele disponibilizou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. Disse que pretende processar a PF e as pessoas que o citaram nas gravações.
Exonerados
Desde o início do escândalo envolvendo o contraventor Carlos Cachoeira, três pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal foram exoneradas por terem os nomes citados nas escutas telefônicas da Polícia Federal.
Além de Cláudio Monteiro, ex- chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz, e Marcello de Oliveira, ex-assessor na Casa Militar, nesta quinta-feira (12), João Carlos Feitoza, o Zunga, deixou a Fundação de Amparo ao Preso.
Zunga seria, segundo a polícia, o contato entre o governador Agnelo e o bicheiro Carlos Cachoeira.
Dadá: O Zunga me ligou aqui, está querendo falar com você, que o chefe dele lá, o “01”, o Magrão, tá querendo..não falou o que que é. Disse que tá ligando e você não está atendendo. Mas falei: Qual é o assunto? Aí ele falou que é o Magrão. Magrão que eu entendi deve ser o “01”, né não? Quer falar com você.
Cachoeira: Vou falar com ele.
“01” ou Magrão, segundo a Polícia Federal, seria o governador Agnelo Queiroz. Na quarta-feira (11), o governador falou que nunca havia estado com o empresário Carlinhos Cachoeira. Nesta quinta-feira (12), porém, o porta-voz do GDF afirmou que Agnelo se encontrou com Cachoeira em “2009 ou 2010”.
Outras conversas gravadas pela PF mostram que Zunga já tinha contatos com o grupo de Cachoeira. Em abril de 2011, ele passa para Rosalvo Simprini Cruz, homem que seria responsável pela movimentação financeira das máquinas caça-níqueis, dados para depósito bancário.
Zunga: Precisava ver contigo, cara. Se dá pra gente fazer aquela parada amanhã mais cedo, pela manhã, até meio-dia mais ou menos.
Rosalvo: Ainda vou ter que correr atrás amanhã, Zunga.
Zunga: Pois é, cara. Eu vou viajar uma hora mais ou menos.
Rosalvo: É, não sei. Vai depender do recebimento. Pode falar o número da conta.
Em nome de quem?
Zunga: João Carlos Feitoza.

João Carlos Feitoza, o Zunga, não foi encontrado para comentar as gravações.











http://g1.globo.com/distrito-federal...a-policia.html
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  #916  
Old Posted Apr 13, 2012, 6:48 PM
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Ameaça de atentado esvazia turmas da UnB



Universidade diz ter monitorado ameaças na internet. Muitas aulas foram suspensas nesta sexta-feira. Alunos relatam preocupação




A preocupação se justifica: há três semanas, a Polícia Federal prendeu dois homens que mantinham um site extremista na internet e anunciaram um ataque armado à universidade



O clima de pânico tomou conta na Universidade de Brasília nesta sexta-feira. A UnB diz ter descoberto, nas redes sociais, ameaças de que o campus principal da entidade sofreria um atentado. Os detalhes da história ainda não estão claros. As autoridades policiais foram informadas e iniciaram uma varredura nesta madrugada, mas até agora nada foi encontrado.

Embora a universidade tenha pedido que a rotina fosse mantida normalmente, professores de alguns cursos, como Ciências Sociais e Comunicação, dispensaram os alunos. As polícias Civil, Militar e Federal enviaram agentes para o campus e policiais à paisana circulam pela universidade.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) divulgou um comunicado recomendando aos alunos que não compareçam às aulas. Nas redes sociais, estudantes relatam nervosismo com a falta de informações. "Não vou pra Unb hoje nem a pau, se professor for dar aula que tome bala sozinho!", disse um eles. "Fui liberada da aula hoje na UnB. Muita gente apavorada, incluindo eu", relatou outro.

A preocupação se justifica: há três semanas, a Polícia Federal prendeu dois homens que mantinham um site extremista na internet e anunciaram um ataque armado à universidade. A dupla prometia realizar um atentado na UnB. Mesmo depois da prisão dos rapazes, as ameaças virtuais continuaram na página que eles mantinham na rede.











http://exame.abril.com.br/economia/b...-turmas-da-unb
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Old Posted Apr 14, 2012, 2:27 PM
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Brasilienses são os que mais apostam nas loterias da Caixa Econômica




Em média, o morador da capital da República gasta R$ 128,17 por ano para tentar ficar rico com os prêmios da Caixa. Até o fim do ano, a instituição pretende implantar um sistema on-line de jogos e atrair o público das classes A e B do DF


Os brasilienses são os que mais apostam nas loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). Cada morador do Distrito Federal gastou no ano passado, em média, R$ 128,17 fazendo a tradicional fezinha. Embora tenham tido a maior despesa individual com a sorte, a contribuição dos jogadores locais para a arrecadação das loterias chegou, em 2011, a R$ 329,44 milhões, o que deixou à capital da República na nona posição no ranking nacional. Em contrapartida, os paulistas apostaram bem menos — R$ 78,34, em média, por ano —, mas contribuíram com R$ 3,23 bilhões para os prêmios lotéricos.

O superintendente nacional de Loterias da CEF, Gilson Braga, explicou que o fato de o brasiliense ter a maior renda per capita do país influencia diretamente os gastos com as apostas. Entre os jogos mais procurados pelos moradores do DF estão a Mega-Sena, a Lotofácil e a Quina, respectivamente. Segundo Braga, a Caixa pretende incrementar a arrecadação local a partir do segundo semestre, quando oferecerá a possibilidade de o brasiliense jogar pela internet. Atualmente, apenas clientes do banco podem apostar na Mega-Sena por meio virtual.













http://www.correiobraziliense.com.br...conomica.shtml
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Old Posted Apr 15, 2012, 3:30 PM
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DF já desmatou 67% da sua vegetação original


Desde o começo da construção da nova capital federal, o cerrado do DF encolheu de 581 mil hectares para 189 mil, uma diminuição de quase setenta porcento. O estudo feito pela UNESCO em parceria com o Ministério do Meio Ambiente mostra que por ano perdemos 166 parques da cidade de cerrado. Se a devastação continuar nesse ritmo, em 30 anos a vegetação retorcida local terá desaparecido.

Não é nem necessário dizer que isso não era o esperado pelo plano urbanístico de Lúcio Costa, que pensou em uma Brasília como uma cidade parque, com a vegetação se harmonizando com o espaço urbano. Atualmente o que se vê é o concreto ocupando todos os lugares.

Ceilândia e Águas Claras são as cidades que mais preocupam. A última, segundo o levantamento, não respeita a quantidade mínima de vegetação preservada, inclusive apenas um dos três parques que deveriam ter sido implantados na cidade estão em funcionamento.




O fator principal da devastação é o aumento da população. O índice de densidade populacional, que analisa o número de habitantes em relação ao território disponível, no DF é o maior do país, muito a frente do Rio de Janeiro, segundo colocado. No DF são 444 habitantes por km² enquanto a média nacional é de 22 moradores por km².







http://www.alo.com.br/noticias/ultim...Noticia=164747
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Old Posted Apr 16, 2012, 2:21 AM
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Brasília é espelho da diversidade cultural


O entrevistado da AGÊNCIA BRASÍLIA nesta semana é o secretário de Cultura Hamilton Pereira. Ele explica por que o Governo do Distrito Federal escolheu a literatura como tema do aniversário de 52 anos de Brasília e como a capital está se tornando um reflexo das diferentes identidades culturais do país


Brasília comemora, no próximo sábado, 52 anos de fundação e, desta vez, o grande evento promovido pelo Governo do Distrito Federal para festejar o aniversário da capital do país é a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Trata-se de um evento gratuito, promovido na Esplanada dos Ministérios, e que traz à cidade grandes nomes do pensamento crítico e da literatura brasileira, como Ziraldo e Leonardo Boff, e também estrangeiros, como o paquistanês Tariq Ali e o nigeriano Wole Soyinka, ganhador do prêmio Nobel de Literatura.

A Bienal começou neste sábado (14) e segue até a próxima segunda-feira (23), Dia Mundial do Livro. Ela não será apenas um evento pioneiro na cidade, mas marca também a meta definida pelo GDF de, até 2014, fazer do Distrito Federal território livre do analfabetismo, por meio do programa DF Alfabetizado. Para explicar como essa política transversal, que integra diversas áreas do governo, tornou-se o principal evento nos 52 anos de Brasília, a AGÊNCIA BRASÍLIA entrevista esta semana o secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

Qual vai ser o grande palco de comemoração do aniversário de 52 anos de Brasília?

Eu diria que nos fizemos uma opção de governo. No ano passado, fizemos a festa popular em torno da reivindicação de sediarmos na capital do país a abertura da Copa do Mundo. Nossa mensagem foi: a Copa começa aqui. Este ano fizemos uma escolha de girar em cima de uma espinha dorsal: a 1ª Bienal do Livro e da Leitura. Ao longo de sua campanha, o governador Agnelo Queiroz assumiu com a sociedade um conjunto de compromissos, entre eles o de converter Brasília na capital do livro e da leitura. Ele alargou esse objetivo fixando a meta de que, até o final do mandato, vamos declarar livre do analfabetismo a Capital da República Federativa do Brasil, a sexta economia do mundo.

Como a Bienal se insere nesse contexto?

Quem combate o analfabetismo tem que oferecer a sustentação para consolidar esse objetivo. Não basta que as pessoas saibam assinar nomes: é preciso que elas adquiram o hábito da leitura. E não apenas no suporte antigo do livro impresso, mas buscando as diferentes formas de leitura. Então, Brasília iniciou ontem as festividades do seu aniversário na Esplanada dos Ministérios, com uma iniciativa que é inédita na cidade: a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Trabalhamos com o livro nas suas diversas formas, lembrando que ele é símbolo do esforço da humanidade de produzir e reproduzir suas sensibilidades culturais, sua relação com a natureza e com a sociedade. O livro encarna, materializa isso.

Mas a Bienal não ficará restrita aos livros...

Não. Ela se articula com outras linguagens, como o circo, o teatro, a dança, a música. Vamos ter as atividades ao longo desta semana e, no fim da semana, de 20 a 22, nós vamos dar um peso maior, com palcos abertos aos artistas da cidade, em primeiro lugar. Ao longo dessa última semana, uma comissão examinou as propostas de mais de 200 grupos artísticos brasilienses que se credenciaram para participar do chamamento público feito pela Secretaria de Cultura. Nós extraímos desse conjunto algo em torno de 75 grupos culturais e artistas que convidamos, vindos de outros lugares do Brasil. Temos mantido o nosso compromisso republicano com a economia da cultura no Distrito Federal e com os talentos que Brasília produz para que a gente possa abrir espaços para que esses artistas expressem sua criatividade e talento nas diversas linguagens.

Para quem ainda não visitou a Bienal, como está a estrutura?

Temos palcos para a juventude, a música gospel, as culturas populares e para grandes espetáculos de música, em que nós vamos trazer o Capital Inicial, que é um produto de Brasília e daquilo que se pôde absorver das outras experiências estéticas nessa linguagem do rock, além de um artista convidado, que é o Caetano Veloso. E por que o Caetano? Porque estamos trabalhando com músicos que também escrevem. Ou seja, para trabalhar essa interseção entre a palavra cantada, escrita, falada. Esse é o espírito dessa festividade. Oferecemos uma festa popular em torno dessas possibilidades fantásticas que o livro traz consigo e, ao mesmo tempo, chamando para o diálogo com as diferentes linguagens estéticas.

O aniversário de Brasília será, então, um dos pontos altos da política de incentivo ao livro e à leitura, e de fim do analfabetismo?

Eu diria que é importante para a gente alcançar esse objetivo. Não podemos trabalhar com o pensamento, a reflexão, o debate e deixar de lado o lúdico, o prazeroso. Queremos associar essas duas dimensões, porque elas são essenciais. Não podemos nos aproximar do livro como se fosse uma obrigação. Queremos nos aproximar do livro com prazer. Por isso, estamos homenageando, dentro da Bienal do Livro e da Leitura, a figura do Ziraldo, que é absolutamente exemplar de inteligência, criatividade e humor brasileiro. Uma pessoa que desempenha há décadas um serviço inestimável para aproximar as crianças e a juventude da leitura, por meio do texto e do desenho, porque ele acabou se convertendo ao longo da vida num mestre nestas duas artes. Ao mesmo tempo, vamos homenagear o primeiro prêmio Nobel negro da história desse prêmio, que é o nigeriano, Wole Soyinka.

Por que essa homenagem?

Porque nós, da capital da República, estamos restabelecendo tardiamente os laços entre a cultura brasileira e as culturas africanas, que são partes fundamentais da nossa matriz, da nossa formação, das nossas identidades culturais. Brasília chega tarde a esse debate. O Brasil começou a tratar disso no governo Lula, a partir de 2003. Nós perdemos quase dez anos fora da sintonia daquilo que o país passou a viver, quando nós, num certo sentido, redescobrimos nosso compromisso com o continente Africano. Esse é um outro foco da Bienal: trazemos como convidados nossos intelectuais vizinhos, dos países da América Latina. São escritores que vêm do México, da Nicarágua, de Cuba, do Peru, do Equador, do Chile. Estamos trabalhando no sentido de estabelecer a sintonia de Brasília com essa dinâmica que o país está vivendo há quase dez anos.

Que é conhecer seu passado e sua historia.

Conhecer o passado, a história, os seus vínculos com as culturas africana e latino-americana, sem deixar de perceber que nós temos a vocação conosco desde o nascimento. Brasília é uma cidade universalista. Então, nós trazemos também norte-americanos, europeus, asiáticos, indianos para que a gente devolva para a capital do país sua vocação cosmopolita.

E a entrada vai ser gratuita?

Essa é uma Bienal pública, o que reforça uma característica marcante do nosso governo: recuperar o papel do Estado como indutor dos processos culturais. Então, ninguém paga para entrar. A Bienal estará funcionando com entrada gratuita, as pessoas podem entrar, participar do debate, comprar livros e conversar com autores, que estarão, ao longo desses dias, à disposição dos cidadãos e cidadãs de Brasília. Será seguramente um momento de festa para a cidade.

O senhor também participará da Bienal, como mediador da mesa Fé, fanatismo e conflitos políticos no mundo atual, do Seminário Krisis, em um debate entre o teólogo Leonardo Boff e o escritor Tariq Ali, um ativista contra guerras. Será no dia 18 de abril. O que o senhor pensa sobre esses conflitos?

Esse tema está na programação da Bienal porque ele faz parte da agenda do mundo contemporâneo. Vamos abrir portas para uma oxigenação da cidade a partir dos debates sobre os grandes desafios pra o mundo. Essa temática ganhou relevância com muita força a partir de 11 de setembro e, muitas vezes, é recortada por clichês preconceituosos contra o mundo muçulmano a partir da brutalidade do atentado.

Ainda dentro dessa política de valorização de Brasília, há pouco tempo houve uma visita técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Quais os desafios de proteger um patrimônio com essa dimensão?

Brasília é o único patrimônio tombado que foi construído no século XX. É a maior área entre aquelas que a Unesco reconhece como Patrimônio Mundial. Temos, no entanto, contradições importantes, porque essa é uma cidade viva e não engessada. Em 50 anos convertemos isso aqui numa metrópole. Brasília está cercada por uma população de 2,5 milhões de habitantes. Isso nos faz a terceira ou quarta metrópole do país, em um tempo recorde. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador levaram séculos para alcançar a população que Brasília atingiu em 50 anos. Isso é muito desafiador. E Brasília é um polo de atração. É uma cidade planejada, com um certo contorno que precisa ser protegido, e com a qual nós precisamos aprender a conviver. Brasília não é apenas um monumento. Ela tem de ser tratada não como um mero destino turístico, mas como um destino turístico onde vivem e exercitam seus direitos cidadãos e cidadãs. Pessoas que estão aqui para construir suas vidas.

E como o senhor avalia a visita da Unesco?

Os consultores da Unesco tiveram acesso a todas as informações que desejaram e vão preparar um relatório. O governador, antes mesmo dessa visita, decretou 2012 como o Ano da Preservação e Valorização do Patrimônio. Isso nos ajuda institucionalmente a buscar recursos para que a gente reforme, reconstrua e preserve edificações. Por exemplo, estamos a meio caminho de um projeto que recupera um dos ícones da capital, do ponto de vista afetivo e também arquitetônico, que é o Cine Brasília. Nós realizamos a primeira etapa da reforma do Cine Brasília – a impermeabilização – e agora vamos, nos próximos dias, homologar a licitação para a segunda etapa dessa reforma, para que possamos devolver à cidade, ainda este ano, o Cine Brasília, que é um palácio do cinema na cidade, uma referência cultural muito importante. É a casa do Festival de Cinema, que completa 45 anos agora e é o mais antigo festival de cinema brasileiro do país. Ao recebermos a visita da Unesco, estamos conscientes, primeiro, da necessidade de preservação da nossa cidade. Segundo, do enorme desafio que isso significa. Em terceiro, que esse governo tem o compromisso de qualificar cada vez mais a arquitetura e o urbanismo de Brasília, para que ela continue merecendo a admiração que despertou no mundo.

O senhor lembrou esta semana, durante a abertura da exposição Mundo em Movimento: saberes tradicionais e novas tecnologias, no Memorial dos Povos Indígenas, que existe um compromisso firmado pelo governador Agnelo Queiroz de transformar Brasília em um reflexo da diversidade cultural do país. Seria uma forma de resgatar o orgulho do brasiliense pela sua cidade e de todo o Brasil por sua capital. Como a política de cultura para essa gestão prevê fazer isso?

Eu digo sempre que nós estamos vivendo, no governo Agnelo Queiroz, uma etapa de reconstrução institucional, de credibilidade e também física dos espaços. Reconstrução das políticas – entre elas a das políticas públicas de cultura. A exposição Mundo em Movimento traz para a população de Brasília a rica diversidade cultural que as populações indígenas ofereceram e oferecem para o país ao longo desses 500 anos de história conflitiva – nós não ignoramos isso. Em vários momentos esses 500 anos de história da relação entre a sociedade europeia colonizadora e as sociedades indígenas foram marcados por extermínio físico de populações e, em muitas outras ocasiões, por aquilo que nós podemos chamar de etnocídio. Quer dizer, essa submissão das culturas, da diversidade cultural das populações indígenas.

Ao comentar a importância de espaços de valorização da nossa identidade cultural, o senhor também lembrou uma data triste para todos os brasileiros, nao apenas os brasilienses: o dia 20 de abril de 1997, quando o índio pataxó Galdino foi assassinado.

O que eu disse na abertura da exposição eu quero repetir aqui. Há 15 anos eu era o secretário de Cultura quando ocorreu o assassinato feroz do índio Galdino, num ponto de ônibus da Asa Sul. Um índio que veio passar o Dia do Índio na capital da República teve o corpo incendiado por jovens de classe média do Plano Piloto. Nós nos vimos em uma situação em que a Funai [Fundação Nacional do Índio], na ocasião, não tinha um lugar onde velar o corpo. Quando eu fui demandado, disse que tínhamos uma casa, um Memorial dos Povos Indígenas, que estava fechado à época. Pois abrimos, para que fosse velado o corpo. Essas coisas nós não podemos esquecer, porque nós lidamos com duas palavras que podem resumir o que é cultura: memória e invenção. Com essas duas palavras a gente trabalha todo o universo da construção das relações culturais.

É por esse momento que o Distrito Federal está passando?

Essa etapa de reconstrução que nós estamos vivendo passa pela recuperação de espaços físicos. No próximo dia 20 de abril, o governador Agnelo Queiroz vai devolver à população do Distrito Federal o Catetinho, que era onde Juscelino Kubitscheck repousava quando vinha a Brasília na época da construção da capital. Temos essa recuperação viva que vimos na última semana no Memorial dos Povos Indígenas, com uma magnífica exposição para oferecer à cidade e àqueles que nos visitam como turistas. Ainda este ano vamos devolver o Panteão da Pátria, ali na Praça dos Três Poderes. Queremos devolver a sala do Cine Brasília recuperada e, quem sabe, no ano que vem, começarmos a terceira etapa que é a de ampliação do espaço nos fundos do Cine Brasília, previsto no projeto original, para adequarmos aquele espaço ao seu melhor desempenho. Ao mesmo tempo, trabalhar nessas duas dimensões – a fixação e a reconstrução permanente da memória – e sermos fieis àquilo que é tão caro para nós, que vivemos em Brasília, que é a invenção. Brasília é a cidade inventada por Lúcio Costa e traz isso como sua marca. A tarefa da Secretaria de Cultura é trabalhar, tanto no sentido de estimular na sociedade a criatividade dos artistas, o talento dos músicos, dos literatos, arquitetos, etc., como também restabelecer os procedimentos democráticos e republicamos que entraram em colapso no governo anterior.

O que é preciso para esse restabelecimento?

Nós precisamos – e vai levar tempo – de que essas instituições, que foram levadas a pique, sejam reconstruídas e reconhecidas pela população, de forma que a gente reerga a autoestima dos cidadãos da capital da República. Para que sintam orgulho de viver nesse lugar, que tem a invenção mais delirante do país e que foi materializada pelas mãos dos candangos, com a capacidade de realização do nosso povo mais pobre, mais desvalido. Muitos nordestinos que desceram, ao longo dos anos, para construírem, tijolo por tijolo, esta cidade. Brasília é essa síntese da capacidade criativa e de realização do povo brasileiro.















http://www.agenciabrasilia.df.gov.br...D_CHAVE=166963
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Sacolas de plástico com dias contatos

Lei que proíbe uso deve ser regulamentada no próximo mês de maio

As sacolas plásticas nos supermercados do Distrito Federal poderão ser extintas em breve. Assim como em 17 das 27 capitais do Brasil que já aprovaram leis que proíbem ou que regulam o uso das sacolas, no DF a Lei Distrital 4765 de autoria do deputado Cristiano Araújo (PTB) já foi sancionada em 22 de fevereiro. Agora a medida aguarda regulamentação do Poder Executivo.


Estebelicimento terão prazos de 12 meses, a partir da regulamentação, para se adequarem

A atual determinação revoga a Lei 4.218, de 8 de outubro de 2008 que teria de começar a valer em outubro de 2011, o que não ocorreu. De acordo com a atual proposta, os estabelecimentos possuem um prazo de 12 meses, a partir da regulamentação, para a substituição das embalagens de plástico. O mesmo período é o estipulado para as medidas de adaptação.

Em um ano, os estabelecimentos que não cumprirem o acordo ficarão sujeitos a advertência e notificação para regularização no prazo de trinta dias não prorrogáveis. Em caso de descumprimento da advertência, será aplicada multa no valor de R$ 1 mil, além da apreensão dos sacos e sacolas. A penalidade poderá ser aplicada em dobro caso haja reincidência do estabelecimento e, além disso, o estabelecimento fica sujeito à interdição.

Segundo o deputado Cristiano Araújo, a lei trata a questão ambiental pelo viés da sustentabilidade. O parlamentar explicou que a substituição das sacolas plásticas é um ato de preservação do meio ambiente, tendo em vista a demora de até 400 anos para o material se degradar no solo. “Um dos temas que está em discussão é a sustentabilidade. Algumas ONGs preocupadas com a questão do meio ambiente elogiaram a iniciativa e todas as pessoas que se interessam pelo tema gostam do projeto”, apontou.

O subsecretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, Carlos Eduardo Valadares, explicou que o maior benefício do fim das sacolas plásticas é para o meio ambiente. Segundo ele, outro ponto positivo é a economia do consumo do petróleo, já que as sacolas são produzidas com matéria prima não renovável. “Existe o prazo de adaptação da lei. Alguns supermercados poderão fornecer sacola de papel ou cobrar pelas biodegradáveis, que demoram menos tempo para se decompor. As alternativas ainda serão debatidas para escolher a melhor opção”, apontou.

Segundo a pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB), Izabel Zaneti, o uso exagerado de sacolas forma uma camada plástica no solo, já que o plástico, dependendo da composição, demora até centenas de anos para se degradar no solo. “Isso acaba prejudicando os lençóis freáticos, o material entope bueiros, sem falar dos animais que 'engolem' as sacolas nos rios e córregos do país. As biodegradáveis se degradam mais facilmente no solo, podendo demorar de cinco a dez anos, o que é bem diferente”, comentou.

Para a dona de casa Aparecida dos Santos, 53 anos, a medida demorou a vir. Segundo ela, que sempre utiliza sacolas ecobags, há anos o plástico prejudica o meio ambiente e já deveria ter sido extinto. “Se todos tivessem consciência, o meio ambiente poderia estar bem melhor. Eu, por exemplo, só uso a sacola ecológica para as compras, independente do local”, afirmou.












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